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ORLICKAS, Elizenda. Modelos de Gestão: das Teorias da Administração à Gestão Estratégica. Curitiba:
Editora IBPEX, 2010.
Nesta Rota de Aprendizagem destacamos a importância para seus estudos de alguns temas
diretamente relacionados ao contexto estudado nesta disciplina. Os temas sugeridos
abrangem o conteúdo programático da sua disciplina nesta fase, e lhe proporcionarão maior
fixação de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo
adotado pelo Grupo Uninter. É importante ressaltar que os conteúdos abaixo apresentados
foram abordados pelos professores em suas aulas, por isso a dica é: veja e reveja as aulas
quantas vezes forem necessárias. Esse é apenas um material complementar! Além do livro,
os vídeos e os slides das aulas compõem o referencial teórico que irá embasar o seu
aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possível. Bons estudos!
Administração científica
- Uma teoria administrativa é um conjunto de proposições que busca nortear princípios que
possam orientar os administradores na gestão de suas organizações e para o cumprimento
de seus objetivos e metas. A teoria científica foi o primeiro estudo científico sobre a
administração. Somente a partir desse estudo é que a administração foi reconhecida como
área de conhecimento.
- A Teoria Científica da Administração surgiu a partir dos estudos Frederick W. Taylor, por
volta de 1895. Em sua teoria, o enfoque era a racionalização do trabalho no nível
operacional.
- A teoria da burocrática
- Teoria Clássica
- O principal pensador desse movimento, no entanto, foi o francês Jules Henry Fayol.
- No caso da teoria clássica, a ênfase estava nos princípios gerais da administração, nas
funções do administrador e na organização formalizada e departamentalizada.
- A abordagem da teoria das relações humanas entendia que a organização mais satisfatória
seria também a mais eficiente. Ela sugeria que os trabalhadores não ficariam satisfeitos
numa organização fria, formal, racional, que apenas satisfizesse as suas necessidades
econômicas. A principal ênfase desta teoria são as pessoas.
- Teoria Estruturalista
- Criada por volta de 1940, a Teoria Estruturalista recebeu a influência dos trabalhos de
Taylor e Fayol, bem como da psicologia, da sociologia, da escola de relações humanas e da
teoria da burocracia, procurando eliminar eventuais distorções e limitações. Tinha como
característica o entendimento de que a visão do todo é mais importante do que a soma das
partes. As principais ênfases da Teoria Estruturalista: organização formal e informal,
estrutura, ambiente.
- Teoria neoclássica
- Além de sua ênfase na estruturação prática, os também centravam seus estudos nos
objetivos e nos resultados, pois, para esses pensadores, as organizações existiam para atingir
objetivos e conquistar resultados, na busca da eficiência, e era com essa ênfase que a
organização deveria ser dimensionada, estruturada e orientada.
CAPÍTULO 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES: EVOLUÇÃO E TIPOLOGIAS
- Podemos concluir, então, que os administradores são os profissionais mais adequados para
gerir as organizações, já que apresentam uma visão mais abrangente das questões
organizacionais, devido à sua formação mais generalista.
- Toda a organização pode ser formal e informal. A organização formal nos remete ao
modelo de organização apontada pelo modelo de gestão que determina a divisão de
trabalho, controle, poder, regras e regulamentos e remuneração.
- A organização informal, é aquela que estimula a criatividade e o relacionamento entre as
pessoas que fazem parte de toda a estrutura, dando ênfase à motivação. Aquela que
estimula a criatividade e o relacionamento entre as pessoas que fazem parte de toda a
estrutura, dando ênfase à motivação.
- Para estudarmos os conceitos de organização formal e informal, precisamos relembrar que
a teoria estruturalista estuda o relacionamento entre a teoria clássica (que se concentra na
organização formal) e a teoria das relações humanas (que tem como objeto de estudo a
organização informal), buscando o equilíbrio entre as duas, a formal e a informal.
- A organização formal nos remete ao modelo de organização apontada pelo modelo de
gestão que determina a divisão de trabalho, controle, poder, regras e regulamentos e
remuneração. A organização informal, por sua vez, é aquela que estimula a criatividade e o
relacionamento entre as pessoas que fazem parte de toda a estrutura, dando ênfase à
motivação.
- Uma das tipologias mais conhecidas é de Etzioni (1967), que organizou seus estudos
dispondo as organizações com base no uso dos tipos de controle aplicados aos
colaboradores. Classificou as organizações:
- Organização linear: é a estrutura organizacional mais simples e antiga que existe. Tem
como base a Autoridade Linear que, por sua vez, obedece ao princípio da Unidade de
Comando, centralizado num único profissional superior, que tem controle absoluto, sobre os
seus subordinados.
- Organização linha staff: realizam serviços especializados em consultoria técnica, por meio
de sugestões, orientações e controles.
- A visão organizacional
- Ainda persiste muita dificuldade nas organizações em escrever suas declarações de missão
e de visão. É importante que as suas diferenças e semelhanças sejam esclarecidas e
compreendidas. Precisa conter onde a empresa está, onde quer chegar e como chegar.
- A visualização do futuro deve acontecer em duas partes: a fixação de metas de longo prazo
e a definição de qual será a nova realidade organizacional quando as metas forem
alcançadas. Enquanto a finalidade básica deve ser vista como o motivo de existência de uma
empresa e deve permanecer sempre presente na mente de seus dirigentes, a meta, por sua
vez, é algo que precisa ser buscado constantemente: depois de alcançada, novas metas
devem ser estimadas e buscadas, assim como a visão de futuro, que somente auxilia as
empresas antes de se efetivar. Portanto, é preciso sempre estabelecer uma nova visão de
futuro, de instituir o “fazer acontecer” e compreender toda a ousadia que isso implica.
1) Bens de consumo: As que lidam com bens como alimentos, produtos de higiene
pessoal, vestuário e moda.
2) Fabricantes de bens de produção: empresas com a quais o consumidor geralmente
não tem contato direto. Produzem máquinas e equipamentos industriais.
3) Empresas prestadoras de serviços: tiveram e ainda continuam tendo um grande
crescimento nas duas últimas décadas. São as que mais oferecem empregos formais.
CAPÍTULO 3 – MODERNAS TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS
- No passado, os produtos tinham maior tempo de duração, pois não havia a rápida mudança
de modelos, estilos, mercados, ideias e informações que temos hoje. Com essa nova
realidade surgiram novas técnicas administrativas. Entre elas, merecem destaque a
reengenharia, o empowerment, o benchmarking, a learning organization e a administração
participativa.
- Criado por Chris Argyris, professor em Harvard, o conceito de learning organization refere-
se ao contexto organizacional no qual existe a cultura de que se deve investir continuamente
no aprendizado, mediante metodologias que agreguem diferenciais, identificados pela
capacidade de inovação constante. Sobre aprendizagem contínua, complete as lacunas no
texto abaixo, de acordo com uma das propostas apresentadas, e em seguida assinale a
alternativa correspondente.
- Segundo Peter Senge, em seu livro A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização
de aprendizagem (2004), esse conceito era uma das técnicas mais promissoras de
potencialização do Capital humano das organizações e trazia em seu significado que uma
nova cultura valoriza e promove a aprendizagem contínua, sendo influenciada pela cultura
organizacional, pelo estilo de liderança e pela administração participativa.
- Senge, que coloca o enfoque sistêmico como sua base, defende que o significado do
conceito perderia o efeito caso a estrutura da empresa não refletisse também sob uma visão
sistêmica do negócio. Senge mostra que, para atender às demandas contemporâneas, cinco
disciplinas devem ser desenvolvidas nas organizações e pelos indivíduos: o domínio pessoal,
a concretização dos modelos mentais enraizados, a definição de um objetivo comum, o
aprendizado, além do raciocínio sistêmico, que seria a quinta e mais importante disciplina,
pois é a responsável pela integração de todas as demais, unindo-as em um conjunto
coerente com a teoria e a prática.
1. Domínio pessoal: É considerada por alguns autores como a base espiritual das
organizações aprendizes. As pessoas devem estar abertas a aprender. As pessoas
devem sempre se questionar: “Por que não fazer de outra forma?”. Permite refletir e
testar outras hipóteses.
2. Modelos mentais: as pessoas devem fazer reflexões contínuas da sua visão de
mundo, para verificar como moldar atos e decisões.
3. Visão partilhada: as pessoas precisam ter ou desenvolver um sentido de identidade
comum. Abertura das informações da empresa para todos os colaboradores.
Sentimento de coletividade.
4. Aprendizagem em equipe: as pessoas precisam aprender a ouvir. Os conhecimentos
de cada pessoa são transformados em conhecimentos organizacionais.
5. Raciocínio sistêmico: é a quinta e mais respeitável das disciplinas. As pessoas
precisam aprender e compreender a integração dinâmica entre as partes e o todo.
Permite a eficácia na mudança dos sistemas. Compatibiliza-se com a técnica do mundo
natural e econômico.
CAPÍTULO 4 - O MODELO DE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
- A partir dos anos de 1990 que o modelo de gestão por competência passou a considerado
um tema em real desenvolvimento, principalmente pelo famoso artigo A competência
essencial da corporação, publicado por Prahalad e Hamel (1998).
- O termo competências nos remete aos estudos de Levy-Leboyer, que o define como sendo
”repertórios de comportamentos que algumas pessoas dominam melhor que outras, o que
as faz mais eficaz em uma determinada situação”.
4.2 – As competências
- Competências individuais
- O círculo da competência
- Competência: agir agregando valor;
- Saber: conceitos;
- Saber fazer: conhecer a tarefa; e
- Saber agir: com base em experiências anteriores.
- Implantação do modelo
- Quando as organizações trabalham com a gestão por competências, encontram uma opção
diferenciada de tornar suas equipes mais estimuladas aos desafios, voltadas para as metas e
para o alcance dos resultados. Esse tipo de gestão possibilita, também, que as organizações
se fortaleçam e agreguem valor, conquistando alto desempenho e diferencial no mercado.
- O que temos visto nas organizações e em pesquisas realizadas com gestores é que existe
uma enorme distância sobre o que deveria se configurar como as funções dos gestores e o
papel que efetivamente é exercido por eles no dia a dia. Sobre as funções gerenciais:
permeiam atividades de planejamento, organização, direção e controle do trabalho do
grupo.
- A responsabilidade de um gerente é fazer com que o projeto que está sob sua
responsabilidade cumpra o propósito pelo qual ele foi construído. A responsabilidade
primária de um gerente é o alcance de resultados desejados e planejados de seu processo
ou negócio, aliado à missão de seu projeto, negócio ou departamento.
- A gestão diferenciada só se dá por meio da obtenção de novos conhecimentos que
estimulem o raciocínio e a curiosidade dos indivíduos, fazendo-os distinguir novas
perspectivas da realidade organizacional da qual fazem parte.
1) Cognitivo o foco cognitivo defende a teoria de que podemos aprender com base
nos conhecimentos já existentes, aliando as definições de objetivos, as
formulações de políticas, as ideias sistematizadas e estruturadas, os
processos e as técnicas, bem como os comportamentos organizacionais,
necessitando apenas de oportunidade para aplicá-los.
2) Analítico o foco que nos propõe a estudar o potencial das técnicas administrativas
e gerir com criatividade a solução dos problemas, agregando a proposta
de diagnosticá-los por meio da sua divisão em partes distintas, identificar
as variáveis e reagrupá-los novamente, na tentativa de descobrir novas
soluções mediante as relações de causa e efeito.
3)Comportamental esse foco consiste em adquirir maneiras mais consistentes e diferentes
de inteirarmos com os objetivos de eficiência e eficácia e de nos
integrarmos com os demais indivíduos. Por exemplo, formas alternativas
de se comunicar e de lidar com o poder e com a autoridade.
4) Ação O foco que significa interagir objetivos, valores e conhecimentos de
forma efetiva na organização, transformando os conhecimentos em
ações, aprendendo sobre suas funções gerenciais, sobre os escopos e
sobre a condição operacional da organização.
- Somente pelo ato do exercício da gerência é que se pode garantir que os objetivos serão
atingidos da forma como foram planejados, o que, por sua vez, exigirá diversas
competências.
- Cada uma das competências elencadas abaixo possui indicadores comportamentais, que
são comportamentos específicos que podem ser observados e que auxiliam na percepção da
aplicação da competência que podem contribuir para a gestão assertiva.
Flexibilidade - Procurar entender o ponto de vista Ter “jogo de cintura” para ajustar-
do outro, mostrando-se aberto ao se às circunstâncias do momento e
novo. aproveitar as oportunidades.
- A visão de senso comum presume que se uma pessoa possui competências gerais,
independentemente de estas serem ou não alinhadas aos indicadores da sua função, pode
se tornar um bom gestor.
- Não se deixe enganar: o mito de que basta o bom senso para se atuar em funções
gerenciais renega a condição central do gerente. O bom senso, mesmo aliado a experiências,
não é suficiente nem mesmo para o exercício da administração básica, devido às grandes
demandas de mercado.
- Assim, observe que a competência é um fator importante e protagonista do processo, e
pode proporcionar maior garantia na qualidade da tomada de decisão, bem como ocasionar
a implantação de um projeto mais eficiente. Daí a importância da gestão por competências.
5.6 – Empregabilidade
- O termo empregar significa o “ato de dar emprego”, “fazer uso de”, servir-se de”, “ocupar”.
É equivalente à condição de dar emprego.
-Como profissionais, devemos enxergar os problemas como oportunidades e entender que
mudanças podem significar muito para o nosso crescimento, pois estaremos nos
transformando para atuar com foco no estímulo à criatividade, à renovação ao crescimento,
tendo todo tempo necessário para atendermos às nossas próprias necessidades e solucionar
nossos problemas.
- O processo decisório organizacional, que antes era concentrado no alto escalão, agora
conta com a participação de colaboradores. As gestões centralizadas passaram por
mudanças acentuadas, e as informações, antes tratadas como restritas e confidenciais,
passaram a ter divulgação ampla no ambiente organizacional, tornando-se acessíveis a todos
os envolvidos.
- Toda organização, nos dias de hoje, para poder gerir com eficácia, precisa trabalhar com o
conjunto: resultado e estratégias. O papel da administração nesse contexto: exerce o papel
de formadora de normas e funções que irão nortear os elementos envolvidos para que se
obtenha um resultado eficaz e o retorno financeiro esperado.
- Baseada principalmente na sociologia e na psicologia, a administração inclui-se na
elaboração de premissas ou normas, cuja aplicabilidade visa contribuir na gestão plena de
uma organização, considerando as suas inúmeras variáveis envolvidas, como por exemplo,
os ganhos econômicos, as aplicações das habilidades e das competências. Administrar: é um
conjunto de ações que visam à criação e à elaboração de planejamentos, análises, pareceres
e relatórios, nos quais estão presentes os conhecimentos inerentes às técnicas de
administração.
- Drucker afirma que cada um dos princípios de administração podem ser definidos e
estudados separadamente, porém, dentro da organização, deverão ser executados de forma
conjunta e dentro de uma sinergia, na qual prevaleça o comprometimento de todos os
envolvidos durante todos os processos administrativos.
- A Análise Swot é uma das ferramentas que podem contribuir para a efetivação do
diagnóstico que permite à organização atuar de forma estratégica. A sigla refere-se a termos
do inglês.
1) Strengths pontos fortes.
2) Weaknesses pontos fracos.
3) Opportunities oportunidades.
4) Threats ameaças e riscos .
- A Análise Swot é uma das ferramentas que podem contribuir para a efetivação do
diagnóstico que permite à organização atuar de forma estratégica.
- Para que uma organização possa atuar de forma estratégica, é preciso que o primeiro passo
aconteça sem demora, ou seja, que ela efetue um diagnóstico para entender onde está
posicionada em relação ao mercado e que caminhos pretende percorrer. Algumas
ferramentas podem contribuir para a efetivação desse diagnóstico, entre elas, a análise
SWOT. Sobre a análise SWOT:
- Planejamento
administração financeira.
administração da produção.
gestão de pessoas.
administração logística.
administração de marketing.
- Administração Financeira
- Administração de produção
- Gestão de pessoas
- Administração logística.
- “O administrador responsável por esta área deve gerir, também, as atividades de recepção,
estocagem, manipulação e expedição dos produtos comercializados pela empresa, visando
assegurar o abastecimento das unidades responsáveis e/ou clientes internos e externos. Ao
supervisionar a armazenagem, o administrador preserva a integridade e a segurança dos
produtos, organizando a disposição das mercadorias estocadas, facilitando, assim, sua
identificação, localização e manuseio, por linha ou por produto, de acordo com as políticas
da empresa”.
- Administração de marketing
- O termo Market significa “mercado” e a terminação do inglês ing foi agregada para indicar
contínua mudança que incide nos hábitos, nas necessidades e nos desejos dos
consumidores. Daí podemos inferir que o marketing surgiu para atender aos estudos das
necessidades de mercado.
- A área de Recursos Humanos precisa fazer, com relação às pessoas, o mesmo que o
marketing faz com relação ao mercado consumidor: antecipar tendências e ser proativa.
7.8 – Endomarketing
- O trabalho da área de Recursos Humanos nunca acabará, já que a sua principal missão é a
busca constante de inovação na gestão do capital intelectual da empresa.
- Destacamos aqui um ponto que é relevante, mas, muitas vezes, esquecido durante a
implantação do modelo de consultoria interna de Recursos Humanos: cada gerente de linha
ou liderança, ao tornar-se gestor de seus talentos, deverá ser capacitado para tal.
- Atitudes éticas devem fazer parte das nossas ações em todos os nossos projetos, pessoais e
profissionais, pois seu conceito e seus princípios devem ser internalizados por cada um de
nós.
- A responsabilidade social é a manifestação consciente das mudanças que são tomadas por
uma sociedade, pois reconhece uma nova importância nos valores organizacionais: a ética, a
cidadania e as questões sociais. A palavra responsabilidade decorre do latim “respondere,
que significa “capacidade de assegurar e responder firmemente”.
- É por meio do balanço social que o consumidor identifica como a empresa executa suas
ações sociais, como exerce a sua gestão em relação aos seus colaboradores e qual é o seu
comportamento perante a comunidade.
- Afinal, clientes mais exigentes preferem comprar produtos e serviços de empresas que,
além de qualidade e preço competitivos, têm forte atuação social e ética.