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PLANEJAMENTO URBANO
Nesta Rota de Aprendizagem destacamos a importância para seus estudos de alguns temas
diretamente relacionados ao contexto estudado nesta disciplina. Os temas sugeridos
abrangem o conteúdo programático da sua disciplina nesta fase, e lhe proporcionarão maior
fixação de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo
adotado pelo Grupo Uninter. É importante ressaltar que os conteúdos abaixo apresentados
foram abordados pelos professores em suas aulas, por isso a dica é: veja e reveja as aulas
quantas vezes forem necessárias. Esse é apenas um material complementar! Além do livro,
os vídeos e os slides das aulas compõem o referencial teórico que irá embasar o seu
aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possível.
Bons estudos!
Capítulo 1
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Para entendermos o planejamento urbano, é importante considerarmos que ele não
pode ser restrito a uma disciplina específica e o campo se abre para outros conhecimentos e
metodologias que abrangem aspectos da sociologia, da economia, da geografia, da
engenharia, do direito e da administração.
Capítulo 2
O Planejamento Urbano contém 06 (seis) DIMENSÕES que devem ser consideradas quando
da sua elaboração: a Ambiental, a Econômica, a Social, a Infraestrutural, a Gerencial e a
Territorial.
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O planejamento é fundamental para superar os desafios enfrentados pelas cidades que
constituem aglomerações urbanas, sendo um espaço privilegiado de negociação entre atores
sociais, confrontando e articulando interesses e alternativas para a sociedade. Deve assegurar
a ampla mobilização e participação de todos os interessados na discussão, na negociação e
na tomada de decisões.
Dentro da política pública da Seguridade Social, temos a assistência social cujo papel
é dar condições ao cidadão para que não precise dela e consiga se inserir na sociedade de
maneira produtiva e aproveitando os benefícios da vida coletiva.
Capítulo 3
O plano diretor é aprovado pela Câmara Municipal, sendo obrigatório nas cidades com
mais de vinte mil habitantes, de acordo com a lei 10.257, de 2001, conhecida como Estatuto
da Cidade, que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988. O Plano
Diretor é um instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
O Estatuto da cidade, no capítulo II, lança mão também dos instrumentos da política
urbana, dividindo –os em seis grupos. Os dois primeiros grupos são em escalas nacionais,
estaduais e metropolitanas de planos para desenvolvimento socioeconômico; o terceiro grupo
lista os instrumentos de planejamento municipal, como o plano diretor, o parcelamento, o uso
e a ocupação do solo, a gestão orçamentária participativa, etc. O quarto grupo são os institutos
financeiros e tributários, como o IPTU.
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As interferências na utilização ou ocupação de um determinado lote urbano produzem
impactos positivos e negativos sobre o seu entorno, podendo interferir diretamente na vida da
comunidade e na dinâmica urbana.
Um dos impactos negativos gerados pelo shopping center é o tráfego na cidade, que
envolve tantos os veículos particulares, como aumento de fluxo em determinadas vias, quanto
os ônibus e a consequente demanda por novas linhas ou aumento da frota. Como impactos
positivos podemos citar a criação de empregos e o benefício para a economia urbana.
Capítulo 4
As leis que regulamentam as atividades que podem ser exercidas nas cidades são
fundamentais para o planejamento urbano, já que um dos pilares do planejamento urbano é
estipular as diretrizes de ocupação do território, ou seja, como ele pode ser usado.
Em âmbito federal, a Lei 6766/79/1979 foi a primeira a trazer indicativos mais precisos
de como o território urbano deveria ser ocupado, com parâmetros urbanísticos como tamanho
mínimo do lote e testada (face que dá frente à via pública), faixas não edificáveis, bem como
regulamentação nas transações de compra e venda. Estados, Distrito Federal e municípios
podem ainda estabelecer regulamentações próprias, desde que não firam a lei federal.
São várias as definições contidas neste projeto, várias delas foram abordadas no
capítulo 4 do livro Planejamento Urbano. Podemos citar, entre elas as definições de: área
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urbana, área rural, gleba, loteamento, condomínio urbanístico, infraestrutura básica,
infraestrutura complementar e licença ambiental.
A ocupação do solo está ligada aos aspectos espaciais das edificações que ocupam a
cidade e, por isso, deve seguir parâmetros essenciais tais como: dimensão do plano horizontal
do lote; dimensão vertical; coeficiente de aproveitamento; recuos e taxa de ocupação, que
determina o porcentual da superfície do terreno que pode ser ocupado com área edificada.
Capítulo 5
Parte desses serviços precisa de edificações para a sua realização, é o caso do ensino
de primeiro grau, pois, além da parte pedagógica, é preciso que haja os edifícios que abriguem
o ensino: as escolas. Também há os postos de saúde, que abriga o atendimento emergencial
à população que precisam dos edifícios para funcionamento, ou ainda, há as atividades
esportivas, que precisam dos ginásios de esportes para serem realizadas.
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A princípio, a responsabilidade pelo saneamento básico cabe ao município por força da
lei, porém, há casos em que esse atendimento e gerenciamento são feitos de forma
compartilhada com outros municípios, visando a redução de custos. A esses tipos de serviços
compartilhados entre municípios denominamos de serviços públicos urbanos
supramunicipais.
Capítulo 6
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Vale salientar que o único SERVIÇO URBANO explicitamente citado no Estatuto da
Cidade é o transporte público. Assim, o gestor público e os órgãos responsáveis pelo
transporte devem pensar as redes de mobilidade e as possibilidades de deslocamento urbano
entre elas, buscando soluções para a melhoria da qualidade do transporte público para
incentivar o seu uso.
Algumas medidas concretas podem ser adotadas pelos planos diretores municipais
para minimizar esse problema, tais como, regular as parcelas informais da cidade, estimular
zoneamento mistos, melhorar a política habitacional e controlar a implantação de novos polos
geradores de trânsito.
Maio/2015
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