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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE BELO JARDIM


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL
PERÍODO: 2021.2
PROFESSOR: JULIANA CHAGAS RODRIGUES

ALYSSON COSTA PEREIRA

ELIAS VITOR DA SILVA

FELIPE MUNIZ GARCEZ

JAMERSON CARLOS DOS SANTOS

TRABALHO COLETIVO 1 - ESTATUTO DAS CIDADES

Belo Jardim – PE

2022
O estatuto da cidade serve para regulamentar os artigos 182 e 183 da
constituição federal, que trata de um conjunto de normas que visa assegurar o bem
coletivo e a segurança do meio ambiente. Diminuindo impactos ambientais gerados
pelo crescimento urbano, que cresce não somente no quesito de população, mas
também de infraestrutura, esse avanço causa grandes mudanças no meio social,
por isso a lei também assegura para que essas alterações não infrinjam os direitos
básicos de cada cidadão. Portanto não é só questão de educação no que diz
respeito ao cuidado com o meio ambiente, mas também é uma questão de lei, a qual
deve ser respeitada e seguida por órgãos corporativos e políticos. A cobrança de
impostos para manutenção pública também é proposta na seção 3, que é um dever
de todo cidadão, cuja o mesmo tenha uma moradia cadastrada em seu nome.

Sancionada no dia 10 de julho de 2001, pelo presidente da República


Brasileira foi distribuída em 5 capítulos, Diretrizes Gerais, Instrumentos da Política
Urbana, Plano Diretor, Gestão Democrática da Cidade, Disposições Gerais. Nela foi
estabelecida políticas urbanas que são responsáveis pelo pleno funcionamento das
atividades sociais e econômicas, este conjunto possui 19 diretrizes, é mencionada
no capítulo 1 Art.2, levando em conta que as diretrizes estão inter-relacionadas,
estas não podem ultrapassar os limites umas das outras, vamos classificá-las em 3
áreas que se beneficiaram com a implantação das mesmas, a área econômica, área
social e ambiental.

Na área econômica destacamos as seguintes diretrizes:

II. Gestão democrática por meio da participação da população.

III. Cooperação entre os governos.

IV. Planejamento do desenvolvimento das cidades.

VII. Integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais.

VIII. Adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão


urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental.

XIII. Audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos


processos de implantação de empreendimentos ou atividades.
Na área Social destacamos as seguintes diretrizes:

I. Garantia do direito a cidades sustentáveis.

V. Oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos


adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais.

IX. Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de


urbanização.

XIV. Regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de


baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização.

XV. Simplificação da legislação de parcelamento.

XIX. garantia de condições condignas de acessibilidade, utilização e conforto nas


dependências internas das edificações urbanas.

XVIII. tratamento prioritário às obras e edificações de infraestrutura de energia,


telecomunicações, abastecimento de água e saneamento.

X. Adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira e dos


gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano.

Na área Ambiental destacamos as seguintes diretrizes:

VI. Ordenação e controle do uso do solo.

XII. Proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído,

XVII. Estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas edificações urbanas.

Afim de cumprir com objetivo de ordenar o desenvolvimento social e urbano,


faz-se o uso de instrumentos de política urbana tais como:

I. Planos nacionais, regionais e estaduais para o desenvolvimento econômico e


social e da ordenação do território;

II. Planejamento de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;

III. Planejamento municipal, com ênfase em:

● Plano diretor;
● Zoneamento ambiental;
● Partilha do solo, uso e aplicação;
● Plano plurianual;
● Diretrizes e gestão orçamentária;
● Plano de desenvolvimento econômico social com programas e projetos
setoriais;

IV. Institutos tributários e financeiros como:

● IPTU (imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana);


● Contribuição de melhorias;
● Incentivos e benefícios fiscais e financeiros;

V. Institutos jurídicos e políticos:

● Desapropriação;
● Servidão administrativa;
● Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
● [...]

O estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) consiste em um processo que


concede as licenças e/ou autorizações necessárias para a realização de
empreendimentos ou atividades, públicas ou privadas, em área urbana. O estudo
visa fazer um balanço entre os pontos positivos e negativos do empreendimento ou
atividade, referente ao bem estar da população residente nas proximidades. O EIV
deve tratar, no mínimo, sobre os seguintes quesitos: adensamento populacional,
equipamentos urbanos e comunitários, uso e ocupação do solo, valorização
imobiliária, geração de tráfego e demanda por transporte público, ventilação e
iluminação, paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

A lei nº 10257, de 10 de julho de 2001, cunhada de Estatuto das cidades, foi


criada para regulamentar os artigos 182 e 183 da constituição federal, referentes à
política de desenvolvimento urbano e da função social da propriedade. Esse estatuto
acaba direcionando o desenvolvimento econômico, social e urbano, estabelecendo
normas, garantindo o bem coletivo, a segurança e o bem-estar dos cidadãos, tendo
como base também o equilíbrio ambiental.

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