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Mauá
2016
FACULDADE ALDEIA DE CARAPICUIBA
SANDRA APARECIDA ACACIO CUNHA
Mauá
2016
2
FACULDADE ALDEIA DE CARAPICUIBA
SANDRA APARECIDA ACACIO CUNHA
APROVADA EM ______/______/______
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Prof. COORDENADOR
_______________________________________
Prof. MS
SUPLENTE
3
AGRADECIMENTOS
À Deus, pelo dom da vida e por ter me ungido todos os dias dessa
caminhada. Aos meus pais, que lutaram junto comigo para que este sonho se torna
realidade. Ao meu marido, por ter compreendido minhas ausências.Aos meus
amigos, pelas orações e pensamentos positivos para que eu pudesse alcançar meus
objetivos.
Dedico este trabalho com muito amor, à minha família, e as minhas amigas.
4
“ Ainda que cada nota tem seu tom, somente juntas fazem uma Música ”
André Mansur
5
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho de conclusão de curso primeiramente a Deus que
iluminou meus caminhos e não me fez desistir do meu sonho, ao meu marido que
me apóia em tudo na minha vida, se não fosse por ele não teria conseguido concluir
este curso, ao meu filho que soube superar minha ausência com alegria e sabedoria.
6
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo analisar a literatura especializada
contidas em livros, revistas e sites, verificando qual a contribuição a aprendizagem
musical para a educação infantil e foi possível constatar que a música pode se um
instrumento de auxilio no trabalho pedagógico.
Ao respeitar o desenvolvimento da criança, reconhecendo-a com agente de
sua aprendizagem, o trabalho com músicas estimula a imaginação, criatividade,
favorecem o exercício da cooperação.
7
ABSTRACT
This study aimed to analyze the literature contained in books, magazines and
websites, checking what contribution learning music for children's education and it
was established that music can be an instrument of aid in pedagogical work.
By respecting the child's development, recognizing it with their learning agent,
working with music stimulates the imagination, creativity, favoring the exercise of
cooperation.
8
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 11
1. OBJETIVOS..................................................................................................................................... 13
1.3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................................... 13
1.4 PROBLEMA................................................................................................................................ 14
CONCLUSÃO....................................................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS........................................................................................................ 45
10
INTRODUÇÃO
“É difícil encontrar alguém que não se relacione com a música [...]: escutando,
cantando, dançando, tocando um instrumento, em diferentes momentos e por
diversas razões. [...] Surpreendemo-nos cantando aquela canção que parece ter
“cola” e que não sai da nossa cabeça e não resistimos a, pelo menos, mexer os
pés, reagindo a um ritmo envolvente [...]”. (Brito, 2003, p31)
Para tanto, não é mero acaso que a música é empregada nos diversos
campos da atuação humana. Ela está presente em filmes, anúncios públicos,
telejornais, desenhos animados, programas eletrônicos e novelas, dentre outros. E
nos mais variados eventos, do baile de carnaval ao velório. A música está nas ruas,
praças, lojas, repartições públicas e privadas, supermercados, academias, escolas,
aeroportos, bares, lanchonetes, restaurantes, consultórios médicos, igrejas, etc.
11
aprendizagem musical para a educação e o objetivo específico foram identificar
algumas das publicações relacionadas à música.
12
1. OBJETIVOS
1.1 OBJETIVO GERAL
A partir deste objetivo veremos o que foi, o que está sendo e pode ser feito
através da música com seus métodos e práticas dentro de uma multidisciplinaridade
a serem discutidos. Nos tempos de hoje é necessário a construção de uma
identidade musicalizada para manutenção e aprimoramento da nossa cultura.
1.3 JUSTIFICATIVA
13
1.4 PROBLEMA
14
CAPÍTULO I - MÚSICA: ASPECTOS CONCEITUAIS
Brito (2003, p.26) a música tem sido interpretada como “[...] melodia, ritmo,
harmonia, [...] itens que estão muito presentes na produção musical dentre outras
possibilidades de organização do material sonoro”.
15
forma, músicas de outras culturas e estilos uma vez que cada um contém sua
própria expressão musical. É de extrema importância uma pesquisa referente ao
contexto em que a criança se encontra e utiliza-lo como ponto inicial para
desenvolvimento deste método e assim encorajar atividades relacionadas com a
descoberta e com a criação de novas formas de expressão através da música.
16
a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais
elaborados”.
17
ou imitar o que ouviram. Também podem fazer um passeio pelo pátio da escola para
descobrir novos sons, ou aproveitar um passeio fora da escola e descobrir sons
característicos de cada lugar.
[...] “O ensino de música deve ser, desde o começo, uma força viva. [...] a
criança, muito antes de dominar as regras gramaticais, utiliza palavras com
fluência e formula frases já com entonação. A linguagem é, para ela, uma
coisa viva e, não, regras no papel. Deve-se educar o ouvido para que sejam
sentidas, perfeitamente, modulações e combinações sonoras diversas.
Deve-se deixar o aluno perceber a harmonia com seu próprio ouvido, antes
de se deparar com o ensino da mesma. O conhecimento das regras não
deve ser o objeto e, sim, uma necessidade a ser atendida em tempo
devido”. [...]. PAZ, 2000 p.16 e 17).
18
Educação Infantil significa o trabalho com linguagem musical, exploração dos
sons, resgate cultural, repertório musical da infância, conhecimentos esses que não
necessitam formação específica (musical) do educador.
Seu fim não é o de criar artistas, nem teóricos de música senão cultivar o
gosto pela mesma [...]. Todo mundo tem capacidade para receber
ensinamentos, pois sendo capaz de emitir esses sons para falar, pode emiti-
los também para cantar; assim como tem ouvidos para escutar palavras e
sons, também as terão para a música. Tudo é uma questão de educação e
método." (VILLA LOBOS, H. Presença de Villa-Lobos. 2ª. ed., Rio de
Janeiro: Museu Villa-Lobos, 1972, v.2, p. 85)
19
CAPÍTULO II - A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
20
Figura 3 - Sons intrauterinos
21
conhecidos, usaram da arte, onde a música está inserida, como forma de protesto, o
que resultou no exílio de muitos. Vemos então a influência que a música tem no ser
humano, tanto para melhoria de sua saúde, comportamento e conscientização
quanto para sua decadência.
O estudo publicado no jornal ofthe American Heart Association, foi feito com
24 participantes, sendo 12 cantores experientes e 12 pessoas que não
possuíam quaisquer treinamentos musicais. Além disso, todas as pessoas
tinham idades, etnias e educações parecidas, uma vez que a diferenciação
desses fatores poderia gerar respostas diferentes.
22
Estes fatos apontam sobre a necessidade de trabalhar a música desde os
primeiros dias de vida, principalmente na educação, levando em conta que a
educação se dá não somente no âmbito escolar, mas em todos os ambientes em
que a criança está inserida.
23
processo ensino-aprendizagem. Utilizando seus vários níveis de alcance desde a
socialização até o gosto musical da criança.
A música vem ainda colaborar para a formação do individuo como todo. Por
meio da música, a criança penetrará num mundo letrado e lúdico. Observa-se seu
valor como eficaz instrumento, o qual deverá ser trabalhado e estimulado
provocando no educando possibilidades de criar, aprender e expor suas
potencialidades.
24
“2 anos, a criança é capaz de cantar versos soltos, fragmentos de canções,
geralmente fora do tom. Reconhece algumas melodias e cantores. Gosta de
movimentos rítmicos em rede, cadeira de balanço, etc.;
25
harmonia. Percebe o fraseado musical. Lê, interpreta e responde a fórmulas
rítmicas;
Entretanto, deve ser utilizada de forma contextualizada, desde que não perca
o trabalho da música com fins em si mesma. Esta deve facilitar o processo ensino-
aprendizagem, e também favorecer a criança ensinando-a a apreciar o valor de uma
peça musical, despertando então o gosto pela música e a aquisição de novos
conhecimentos, tornando-se assim um respeitável instrumento didático.
26
incentivo à criatividade, concentração e memória pela imitação de sons criados
pelos colegas; a utilização de brinquedos de diferentes texturas, formas e tamanhos
que produzam sons diferentes: estímulos auditivos, visuais e motores por meio de
canções interpretadas com gestos; movimentos rítmicos, explorando todo o
esquema corporal e acompanhamento das músicas com palmas ou percutindo
algum objeto ao pulso da melodia; trabalho da percepção da pulsação com
movimentos corporais com os braços, mãos, pernas, pés, cabeça e tronco.
Não importa o ambiente que a criança esteja exposta, ela deverá ser
estimulada a prestar atenção aos sons que com certeza estão acontecendo e
quando possível identifica-los, relacionando-os e nomeando-os.
27
Marcação de ritmo onde quatro batidas no tambor a cada compasso são para
correr, quando bater duas vezes para andar; noções de pulsação e
andamento (rápido/lento) – cantando uma música, dançando e batucando nos
instrumentos no andamento solicitado.
Uma das questões a ser abordada com as crianças é: o que vem a ser a
música? Conforme A música é a linguagem que organiza som e silêncio, este deve
ser o primeiro conceito para elas sobre música. Som é tudo o que soa e tem
movimento, estamos cercados por estas expressões o tempo todo.
28
“No princípio, podemos supor, era o silêncio. Havia silêncio porque não
havia movimento e, portanto, nenhuma vibração podia agitar o ar – um
fenômeno de fundamental importância na produção do som. A criação do
mundo, seja qual for a forma que ocorreu, deve ter sido acompanhada de
movimento e, portanto, de som”. (O. KARAY APUD BRITO, 2008, p.17 e
18).
Paz (2000, p.14) aponta que todos os indivíduos são capazes de aprender os
ensinamentos da música, “pois sendo capaz de emitir [...] sons para falar, pode
emiti-los também para cantar; assim como tem ouvidos para escutar palavras e
sons, também os terão para a música. Tudo é uma questão de educação e método”.
29
1990, p.21). Então o conhecimento adquirido na linguagem musical segue o ser
humano ao longo da vida.
30
batida do coração, numa banda, num motor, no piscar de olhos, em muitas
brincadeiras e em quase todos os trabalhos manuais.
Borges (2003, p.115) informa que “se a música for utilizada apenas com o
objetivo de ensinar conceitos matemáticos, reforçar hábitos de higiene,
cumprimentar ou despedir de visitantes ou anunciar o momento do lanche ou da
história, se estará desvirtuando a sua função primeira”. Isso porque, segundo Rosa
(1990),
31
Recomenda-se que para crianças que estão na educação infantil que os
conteúdos relacionados ao fazer música devem ser trabalhados em situações
lúdicas, como já mencionado, fazendo parte do contexto global das atividades, pois
quando as crianças se encontram em um ambiente afetivo no qual o professor está
atento a suas necessidades, falando, cantando e brincando com e para elas,
adquirem a capacidade de atenção, tornando-se capazes de ouvir sons do meio.
Podem aprender com facilidade as músicas mesmo que sua reprodução não seja
perfeita.
33
[...] “é preciso insistir quando à necessidade de se recuperar sua verdadeira
função. Isto só será possível na medida em que o professor for também
sensível à expressão musical. Não que precise ser um especialista em
música, ou saber tocar, necessariamente, algum instrumento. Porém,
deverá estar consciente de que, em contato com a música, a criança
poderá; manter em harmonia a relação entre o sentir e o pensar; proteger a
sua audição, para que não se atrofie diante do aumento de ruídos e da
desqualificação sonora do mundo moderno; habituar-se a isolar um ruído ou
som para dar-lhe sentido, especificidade ou perceber a beleza que lhe é
própria”. (Borges 2003, p.115)
34
constituem as diversas maneiras de adquiri conhecimento, ou seja, são a
operações mentais que usamos para aprender, para racionar. A simples
atividade de cantar uma música proporciona à criança o treinamento de uma
série de aptidões importantes. ” (ROSA, 1990, p.21).
35
CAPÍTULO III - DESENVOLVIMENTO MUSICAL
Nos dias atuais vem crescendo o interessa por muitos pesquisadores quanto
a utilização da música em diversas áreas. Estes estudos vêm apresentando
resultados positivos com efeitos significativos para o desenvolvimento musical. Estes
efeitos têm sido discutidos de forma profissional e consistente em muitos países
europeus, nos Estados Unidos e no Canadá. Contudo em certos contextos como no
Brasil, as políticas educacionais públicas ainda não reconhecem as positivas
contribuições que os trabalhos realizados com música trazem para o processo do
desenvolvimento infantil. Pesquisas como a de Anvari e colegas em 2002 publicada
na revista Journal of Experimental Child Psyhcology volume 83 (pag. 111-120)
levantam questionamentos que direcionam à importância da música e como ela
influência o desenvolvimento; formas de estimulação desse desenvolvimento, fases
mais propícias para o início dessa atividade para a criança. Ainda acrescenta que,
Ilari (2003) relata a importância da música no primeiro ano de vida, tendo que,
nesse período a criança está em fase de grande desenvolvimento do cérebro e da
inteligência musical. A música, devido a suas características inerentes, colabora
também para o desenvolvimento de habilidades sociais, musicais e aquelas
relacionadas aos aspectos emocionais.
38
3.2 A MÚSICA E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E EMOCIONAL DA CRIANÇA
39
uma série de jogadas de xadrez, são utilizadas conexões que permitem à criança
adquiri certas habilidades específicas (ILARI 2003).
Pederiva e Tristão (2006) citam estudos de Straliotto (2001) que dizem que a
inteligência pode ser desenvolvida por meio da audição, pois cada código sonoro
representaria um espaço ativado no cérebro, com a finalidade de reter a informação.
O autor fala que os neurônios, que recebem as informações codificadas, após serem
ativados pelos códigos musicais, ficariam “abertos” para receberem conhecimento
de outros órgãos dos sentidos. E que a ativação dos neurônios seria ampliada à
medida que novos conhecimentos vão se somando por meio dos cinco órgãos do
40
sentido. O autor destaca que, maior será o conhecimento sonoro da pessoa quanto
mais sons diferentes ela ouvir, por estar utilizando uma área cerebral maior para
reter aquelas informações.
41
TABELA JANELA E OPORTUNIDADES
Períodos
Tipo de
Hemisféri de Desenvolvimento
Inteligênci Como estimular
o Abertura Cerebral/cognitivo
a
Janela
Aperfeiçoamento da
Dos 5 aos
coordenação motora;
Espacial Direito 10 anos de Melodias.
Percepção do corpo no
idade.
espaço.
Do
Conexões que
Linguística nascimento Musicais.
Esquerdo transformam sons em
ou verbal aos 10 anos
palavras com sentido.
de idade.
A partir dos 3 anos, as
Do áreas do cérebro que
nascimento dominam a coordenação Jogos musicais,
Musical Direito
aos 10 anos motora são muito identificação de sons.
de idade. sensíveis e já permitem a
execução musical.
Brincadeiras que
estimulam o tato, paladar
O cérebro desenvolve a e o olfato, mímica,
Do
Cinestésica capacidade de associação interpretação de
Esquerdo nascimento
corporal entre a visualização e o movimentos, jogos e
aos 6 anos.
ato de agarrar o objeto. atividades motoras
diversas com ou sem
objetos.
As conexões entre os Brincadeiras
circuitos do sistema demonstrações de afeto e
Do
límbico aumentam e se de limites, estímulo às
Interpessoa Lobo nascimento
tornam bastantes descobertas pessoais e
l e intrapes frontal à
sensíveis aos estímulos também ao
puberdade.
provocados por outros compartilhamento de
seres. objetos e ideias.
Do Estimular a percepção do
A conexão de circuitos
Lado nascimento ar, da água, da
Naturalista cerebrais transforma os
direito aos 14 temperatura através de
sons em sensações.
anos. jogos.
Desenhos,
A cognição é desenvolvida
representações, jogos,
Do através das ações da
Lobos atividades musicais,
Lógica- nascimento criança com os objetos do
parietas resolução de problemas
matemática aos 10 mundo, e suas
esquerdos simples em diversas
anos. expectativas em relação
áreas e estimulem o
aos mesmos.
raciocínio lógico.
42
3.6 A MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Wolfe (2002) relata que música e falas são fundamentais similares, já que
utilizam o material sonoro, que são recebidos e analisados no mesmo órgão. Porém,
muitos fatores acústicos, apesar desta semelhança, são utilizados de diferentes
modos. Para Wolfe (2002) a codificação da informação percorre diferentes caminhos
e isto se dá porque a fala possui de modo frequente, um significado denotativo, o
que não acontece usualmente no caso de música, e que tanto os códigos musicais,
quanto o código da fala, que possuem diferentes elementos, podem percorrer
diferentes caminhos, possuir diferentes valores, e interpretado de diferentes modos
(citado por PEDERIVA e TRISTÃO 2006).
43
CONCLUSÃO
44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
DAUER, Stella, Estudo mostra que variações musicais podem influenciar o corpo
humano, 2009. Disponível em https://br.answers.yahoo.com/question/. Acesso em
28/11/2016.
EVANS, David; WILLIANS Claudete. Som e Música. São Paulo, Ática, 1995.
45
JEANDOT, N. Explorando o universo da música. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1993.
46
ANEXO I - RELATIONS AMONG MUSICAL SKILLS, PHONOLOGICAL
PROCESSING, AND EARLY READING ABILITY IN PRESCHOOL CHILDREN.
Anvari, S., Trainor, L., Woodside, J., Levy, B. (2002). Relations among musical skills, phonological
processing, and early reading ability in preschool children. Journal of Experimental Child Psychology.
83, pag 111-130.
Abstract:
Key Findings:
47
Significance of the Findings:
This research suggests that early skill with music might enhance reading acquisition
as well as other linguistic skills. For children who struggle with reading skills, music
interventions may help deficiencies in auditory processing that potentially underlie
reading problems.
Methodology:
The aim of the study was to examine the relation between musical processing
and phonological awareness in a large sample of young children, as well as to
examine how these factors are related to reading development. One hundred four
and five year-old children were recruited from schools and daycare centers in the
Hamilton-Wentworth region of Canada. The children were administered a battery of
tests over the course of five sessions: music tasks that focused on rhythm, melody,
and chord processing; a set of phonemic awareness tasks known to predict reading
success; and a standardized measure of early reading development (WRAT 3). First
explored were the relationships among the music variables and the relationships
among the phonological variables. Then, using ordered regression analyses, the
researchers examined whether musical variables predicted reading success, even
when the contribution from phonemic awareness had been taken into account. A final
analysis attempted to uncover some of the more general cognitive variables through
which music might influence reading development. Separate analyses were
performed in which digit span, vocabulary, and mathematical skill were separately
removed in the initial step of a hierarchical regression analysis to examine whether
music and/or phonemic awareness continued to predict reading.
Effects based on gender and racial/ethnic backgrounds are not included in this
analysis. Additionally, sampling procedures and demographics, including socio-
economic, and racial/ethnic background are not discussed; as a result, the findings of
this study may not generalize to all four and five year olds. Although the study cross-
referenced skills using many different evaluation methods, the researchers did not
indicate that they tested a control group and the identified correlation may be due to
48
other variables. Last, this study is limited in that it was unable to identify specific
cognitive variables that may have a role in the link between music perception and
reading skills.
The set of underlying skills associated with phonemic awareness and music
perception remains an important topic for future research. New studies could address
a larger and more diverse population to determine if there is variance in results
across these groups of children. Along with these questions, longitudinal research
will provide valuable information regarding whether more sophisticated music and
reading skills continue to maintain a relationship.
Tradução:
Anvari, S., Trainor, L., Woodside, J., Levy, B. (2002). Relações entre habilidades musicais,
processamento fonológico e capacidade de leitura precoce em crianças pré-escolares. Jornal de
Psicologia Infantil Experimental. 83 (2): 111-130.
Abstrato:
Este estudo examinou a relação entre a consciência fonológica, as habilidades de percepção musical
e as habilidades iniciais de leitura em uma população de 100 crianças de quatro e cinco anos. Os
resultados mostraram que as habilidades musicais se correlacionaram com a consciência fonológica
e o desenvolvimento da leitura. Análises de regressão hierárquica indicaram que as habilidades de
percepção musical contribuíram com uma variância única na previsão da capacidade de leitura,
mesmo após a variância devido à consciência fonológica e outras habilidades cognitivas (matemática,
intervalo de dígitos e vocabulário). O estudo fornece evidências de que a percepção musical utiliza
mecanismos auditivos relacionados à leitura que se sobrepõem apenas parcialmente àqueles
relacionados à consciência fonológica, sugerindo que tanto os mecanismos auditivos linguísticos
quanto os não linguísticos estão envolvidos na leitura.
Principais conclusões:
Neste estudo, a consciência fonêmica é mostrada para ter uma forte relação com a capacidade
musical. Tais achados sugerem que o processamento auditivo necessário para que a percepção
musical esteja relacionada ao processamento auditivo necessário para a consciência fonológica e, em
49
última instância, para a leitura. Além disso, a percepção da música é preditiva da habilidade de
leitura, mesmo quando a variância compartilhada com consciência fonológica é removida. Portanto, a
percepção da música parece estar tocando mecanismos auditivos relacionados à habilidade de leitura
que se sobrepõem apenas parcialmente com aqueles relacionados à consciência fonológica. A
memória auditiva, o vocabulário e a matemática não se mostram envolvidos na relação entre música
e leitura. Portanto, ainda não é compreendido (e está aberto a futuras questões de pesquisa) quais
habilidades de processamento estão associadas a cada uma, percepção musical, leitura e
consciência fonológica.
Esta pesquisa sugere que a habilidade precoce com a música pode melhorar a aquisição de leitura,
bem como outras habilidades linguísticas. Para as crianças que lutam com habilidades de leitura,
intervenções de música podem ajudar deficiências no processamento auditivo que potencialmente
subjazem problemas de leitura.
Metodologia:
O objetivo do estudo foi examinar a relação entre o processamento musical ea consciência fonológica
em uma grande amostra de crianças pequenas, bem como examinar como esses fatores estão
relacionados ao desenvolvimento da leitura. Cem crianças de quatro e cinco anos de idade foram
recrutadas em escolas e creches na região de Hamilton-Wentworth, no Canadá. As crianças foram
administradas uma bateria de testes ao longo de cinco sessões: tarefas de música que se
concentraram no ritmo, melodia e processamento de acordes; Um conjunto de tarefas de consciência
fonêmica conhecidas para prever o sucesso da leitura; E uma medida padronizada do
desenvolvimento da leitura precoce (WRAT 3). Foram exploradas pela primeira vez as relações entre
as variáveis musicais e as relações entre as variáveis fonológicas. Em seguida, usando análises de
regressão ordenada, os pesquisadores examinaram se as variáveis musicais previam o sucesso da
leitura, mesmo quando a contribuição da consciência fonêmica tinha sido levada em conta. Uma
análise final tentou descobrir algumas das variáveis cognitivas mais gerais pelas quais a música pode
influenciar o desenvolvimento da leitura. Realizaram-se análises separadas em que o intervalo de
dígitos, vocabulário e habilidade matemática foram removidos separadamente no passo inicial de
uma análise de regressão hierárquica para examinar se a música e / ou a consciência fonêmica
continuaram a prever a leitura.
Limitações da Pesquisa:
Os efeitos baseados em gênero e raça / etnia não são incluídos nesta análise. Além disso, não são
discutidos os procedimentos de amostragem e dados demográficos, incluindo os aspectos sócio-
económicos e raciais / étnicos; Como resultado, os resultados deste estudo podem não generalizar
para todos os quatro e cinco anos de idade. Embora o estudo cross-referenced habilidades usando
muitos métodos de avaliação diferentes, os pesquisadores não indicaram que eles testaram um grupo
controle ea correlação identificada pode ser devido a outras variáveis. Por fim, este estudo é limitado
50
pelo fato de ser incapaz de identificar variáveis cognitivas específicas que possam ter um papel na
relação entre percepção musical e habilidades de leitura.
Extraído http://www.artsedsearch.org/summaries/relations-among-musical-skills-
phonological-processing-and-early-reading-ability-in-preschool-children
51