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ABSTRACT
This study seeks a didactic and pedagogical alternative in relation to the development of
musical experiences, delineating on the basic concepts for the theme of music in education.
The proposed objective here is to define the concepts of music education, the stimulus for
expression and awareness by educating through music through its presence in everyday
school life, as well as its importance in the individual's socialization process, using music as
an important tool I support the educational process. Through musicalizacion this research
aims to show the teacher the aid opportunities you will find in the process engine and
rhythmic development, the development of auditory function progressively conquered in
working with music in early childhood education, encouraging habits, encouraging motor
development, sensory and social, from the specification of the concepts of musicalizar,
identify and receive relevant methods that show the importance of music in early childhood
education and conceptualize the means for musicalization.
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
CONCLUSÃO................................................................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................18
INTRODUÇÃO
Tendo a música como uma das mais antigas e valiosas formas da expressão da
humanidade, o educador poderá utilizar-se deste aspecto para trabalhar com a música no
cotidiano escolar como ferramenta facilitadora da aprendizagem do aluno em todas as áreas
do desenvolvimento.
É dever da escola produzir meios, métodos e recursos para o desenvolvimento e
aprimoramento do ser humano como um todo, envolvendo aspectos relacionados à
inteligência, corpo físico e afetividade. Sendo assim, o ensino da música favorece a educação
e a aprendizagem dos sentimentos, da sensibilidade, da emoção.
As brincadeiras musicais infantis estão presentes na manifestação de criatividade
onde, simultaneamente proporcionam o exercício físico, mental e emocional, então por que
não utilizá-la como ferramenta de ensino?
Assim, este estudo procura salientar a importância da música no processo de ensino-
aprendizagem, sua aplicação e seus benefícios quanto ao desenvolvimento do indivíduo. Pois
a música, seja em qualquer intensidade, está presente na vida das pessoas, despertando
emoções e sentimentos a partir da percepção de peculiar de cada indivíduo.
Este tema traz uma importante ressalva no que diz à utilização da música no cotidiano
escolar, como forma de ferramenta de aprendizagem, pois a música traz a possibilidade de
levar o indivíduo a um mundo prazeroso e satisfatório para a mente e para o corpo, facilitando
a aprendizagem e a socialização deste.
Observando o processo de ensino de maneira global, crescente e permanente, que
exige da classe docente um constante aperfeiçoamento, a busca de novidades, variações na
prática pedagógica.
Há que se desenvolverem atividades que contribuam com o desenvolvimento das
habilidades e do pensamento crítico do educando como práticas ligadas à criatividade através
da música e da dança, utilizando-a como uma fonte de transformação para a prática
pedagógica contínua de forma mais interessante para o aluno.
Trabalhando com a música em seu cotidiano escolar, o professor terá possibilidade de
sensibilizar os alunos para o mundo dos sons, o que pode possibilitar à criança a descoberta de
suas próprias habilidades, desenvolvendo, além disso, a atenção e a concentração.
A música quando bem trabalhada é capaz de desenvolver o raciocínio, a criatividade e
outras aptidões e desta maneira deve ser bem aproveitada em sala de aula, como ferramenta
de ensino mesmo.
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Na educação a música torna-se uma das ferramentas mais importantes, já que desperta
sensações e emoções, trabalhando-se assim não só a parte emocional, psicológica mas a
coordenação, o ritmo, etc.
O educador pode, através da música, criar situações de aprendizagem que levem os
alunos a conhecerem as diversas culturas, regras de convivência, etc.
É importante lembrar, porém, que a música não substitui os outros elementos da
aprendizagem, mas funciona como um instrumento fundamental auxiliando a motricidade e a
sensibilidade através do ritmo e do som e também pode atingir as emoções através das
melodias.
Há que se lembrar, contudo, da importância fundamental do professor no processo
educacional, pois é através dele que o conhecimento, a possibilidade do desenvolvimento
influencia a criança, cabe a ele reconhecer-se como sujeito mediador da cultura dentro do
processo educativo levando em conta a importância do aprendizado das artes no
desenvolvimento e formação do aluno como indivíduos produtores e reprodutores de cultura.
Enfim, a música é um elemento facilitador da aprendizagem, assim deve ser
incentivada e incluída sua utilização na sala de aula.
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Os alunos são capazes de utilizar as diferentes linguagens verbais, Musical,
matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação
(BRASIL, 1998, p.7).
Desta forma, o trabalho didático com música poderá contribuir para o despertar da
criatividade e tornar o aprendizado mais prazeroso e divertido.
O educador precisa estar em constante reflexão e aprendizado para adquirir novos e
variados conhecimentos, para utilizá-los como material a partir do que possui: a criatividade.
Sendo assim, poderá agir sobre a criança no aspecto afetivo e emocional, no que diz
respeito à formação de sua personalidade, seguindo seu próprio curso, a partir de seus desejos
e ações, pois quando a criança brinca, está fazendo arte, criando os alicerces de sua
personalidade.
Tendo a música como atividade lúdica na prática pedagógica, o educador, como um
mediador do processo ensino-aprendizagem pode levar a criança a grandes descobertas, a
autonomia, ao crescimento e desenvolvimento cognitivo, construção de julgamentos éticos e
morais, aprendendo a fazer escolhas.
A utilização da educação musical como uma proposta de socialização objetiva levar a
criança a experimentar situações com as quais futuramente poderá encontrar ao longo de sua
vida.
As músicas encantam falando de animais com ações reais e imaginárias, de fenômenos
da natureza, de emoções e de uma infinidade de assuntos comuns à criança.
Quando associadas a movimentos corporais coordenados, agradam às crianças e são
uma excelente estratégia que o educador pode usar para o desenvolvimento de seu trabalho
(YOGI, 2003).
Segundo Souza (2004) um dos objetivos da presença da música na educação é o
“aprender a ouvir”, porque toda atividade musical deve levar a uma escuta perceptiva e
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subsequentemente o “aprender praticar”, pois a criança que aprende a ouvir na pré-escola
poderá estar mais preparada para aprender nas séries futuras.
Diante de suas palavras os ganhos que a prática musical nesta fase proporciona, seja
pela expressão das emoções, pela sensibilidade, pela disciplina ou pelo desenvolvimento do
raciocínio, são valiosíssimos, e são para a vida toda.
A música é uma linguagem que, se compreendida desde cedo, ajuda o ser humano a
expressar com mais facilidade suas emoções, sentimentos e criatividade.
O trabalho com a música no cotidiano escolar tem por finalidade a contribuição na
formação e desenvolvimento da personalidade do aluno, pela aplicação da cultura e da
evolução da sensibilidade musical.
De acordo com Freitas (2009) a música como alternativa didática desperta o interesse
do aluno que, muitas vezes sem perceber, se envolve totalmente no processo, uma vez que o
conjunto de palavras contida no texto da música é aproveitável em diferentes temas como
ponto de partida no processo ensino-aprendizagem.
Sendo assim, a integração entre os vários aspectos da musicalidade trazem caráter
significativo à linguagem musical, proporcionando ao ser humano varias formas de expressão.
A musicalização na educação infantil se torna uma motivação, um jeito diferente do ensinar
em que é possível colher bons frutos no processo educativo.
Como indica Tame (1984, p. 149):
Prazer estético: neste ponto incluem-se tanto o ponto de vista do criador como do
contemplador onde a estética está em demonstrar a sua cultura, a sua criação para as
outras culturas;
Divertimento: é uma função que está presente em todas as sociedades, tanto no que
diz respeito ao simples entretenimento (apenas tocar ou cantar) como na combinação
com outras funções que pretendem comunicar-se.
Comunicação: estando a música moldada nos termos da cultura a que está inserida,
ela transmite emoção ou algo parecido àqueles que entendem seu idioma;
Reação física: a música é capaz de extrair resposta física através de seu uso na
sociedade humana, embora estas respostas podem ser moldadas por convenções
culturais;
Validação das Instituições Sociais e dos rituais religiosos: uma função bem
parecida com a de participação na conformidade às normas sociais; usada em
situações sociais e religiosas exprime os objetivos de cada uma. Os sistemas religiosos
são validados, como no folclore, através de mitos e lendas e também em canções que
exprimem preceitos religiosos;
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Contribuição para a continuidade e estabilidade da cultura: como a música permite
a expressão emocional, ela fornece um prazer estético, diverte, comunica, extrai
respostas físicas, conduz às conformidades das normas sociais e também contribui
para a continuidade e estabilidade da cultura. Neste sentido, proporciona oportunidade
de expressão emocional, diversão, comunicação na extensão encontrada na música.
Assim, a música é um sentido, uma atividade de expressão de valores, um caminho
por onde o coração de uma cultura é exposto sem muito daqueles mecanismos
protetores que cercam outras atividades culturais que dividem suas funções com a
música. A música é um veículo de transmissão da história e continuidade da cultura;
Para Hummes é claro que nem todas as músicas são apresentadas desta forma,
certamente todas as sociedades têm ocasiões marcadas por músicas que atraem seus membros
e os recorda de sua unidade.
Cada sociedade se identifica com seus costumes e suas próprias composições, sendo
assim suas crenças, formas de expressão e de como a musicalização é passada para as novas
gerações.
Para Souza (2004) como ser social, os alunos não são iguais, constroem-se nas
vivências e nas experiências sociais em diferentes lugares, em casa, na igreja, nos bairros, nas
escolas e são construídos como sujeitos diferentes e diferenciados, em seu tempo-espaço.
A partir desta concepção do autor, o educador convive com alunos singulares e
heterogêneos no que diz respeito à sociedade e à cultura, convivendo com as transformações
da sociedade que globaliza as pessoas e os lugares, organizando sua representação sobre si e
sobre o mundo e integrando através das relações sociais do cotidiano os diferentes e diversos
espaços e meios de socialização.
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Os alunos estabelecem relações sociais em toda a parte, da mesma forma que têm
acesso aos diferentes meios de comunicação, por meio de produtos ou objetos da mídia
entrelaçados com estes meios de comunicação que não se caracterizam especificamente
pedagógico: televisão, rádio, cinema, revistas e computador.
Para Bréscia (2003) a música esta presente em todos os espaços sociais e culturais,
sendo assim os indivíduos podem elaborar suas representações, formando sua identidade
como sujeitos socioculturais em suas diferentes condições, onde a música, particularmente
muito contribui.
A autora diz que escolhendo seu estilo de música o individuo exprime sua cultura,
seus sentimentos, manifestados em seu modo de vestir, de comportar, no corpo, na linguagem,
nos gestos, revelando assim sua identidade, pois através da expressão musical, daí a
necessidade da escola construir uma educação musical que não negue, mas leve em conta e
ressignifique o saber do senso comum dos alunos diante das realidades aparentes do espaço
social e se realize de forma condizente com o tempo e o espaço da cultura representada pelo
educando, auxiliando na construção de seu ser.
Figueiredo (2007) confirma que a música pode ser usada para propostas não musicais:
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que favoreçam o acesso e ampliação dos conhecimentos da realidade social e cultural.
(BRASIL, 1998. p. 3)
Ao entrar na escola, a criança inicia uma adaptação a regras diferentes daquelas a que
estava habituada no ambiente familiar. Na escola ela tem que se ajustar às regras impostas
pela instituição e pelos professores.
Assim, cabe aos educadores ter consciência de sua ação pedagógica, um conhecimento
seguro do desenvolvimento infantil para dosar as atividades, ser criativo e sensível ao
desenvolvimento da criança, atuando de forma responsável e positiva sobre a mesma.
Este professor tem um papel fundamental na educação, pois estabelecerá bases para as
construções que serão elaboradas ao longo da vida escolar. Portanto, é necessário que este
profissional saiba articular todas as áreas do processo ensino-aprendizagem e a música não
pode estar fora dessa integração.
As músicas inseridas no cotidiano escolar levam a atingir objetivos como a
contribuição do desenvolvimento global da criança, despertar o gosto pela música, treinar a
habilidade e favorecer a dicção através da articulação das palavras. As atividades com música
poderão ser aproveitadas em todas as aulas.
Pode-se explorar uma canção de várias maneiras: cantadas em grupo, em forma de
jogral, com expressão corporal, danças e atividades rítmicas.
Neste período, as músicas encantam falando de animais com ações reais e imaginárias,
de fenômenos da natureza, de emoções e de uma infinidade de assuntos comuns à criança.
Quando associadas a movimentos corporais coordenados, agradam às crianças e são
uma excelente estratégia que o educador poderá usar para o desenvolvimento de seu trabalho,
uma vez que a criança sente prazer ao ouvir o educador cantarolar de improviso uma melodia
conhecida, com a letra adaptada ao trabalho realizado.(YOGI, 2003).
Para a educação musical na educação infantil, o próprio corpo da criança é o ponto de
partida, sendo sua voz um precioso instrumento que tem dentro de si. Sendo levada a praticar,
reconhecer e descobrir o ritmo e o som de maneira livre e organizada, a partir de movimentos
corporais e depois fora deles (sons ambientais, sons da natureza, instrumentais, eletrônicos,
etc.).
A música tem um importante papel ao longo do ano todo, pois começa no período de
adaptação à escolinha, no incentivo aos hábitos de rotina, nas datas comemorativas e
principalmente nas músicas que exprimem exemplos de normas ou regras de conduta.
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4 AS ATIVIDADES MUSICAIS NO COTIDIANO ESCOLAR
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As “brincadeiras de roda” são atividades recreativas que envolvem o corpo, o som, o
ritmo e o movimento, voltados especialmente para as crianças. Apesar de passadas de geração
para geração, tornam-se um ótimo recurso pedagógico para o professor.
Este tipo de brincadeira leva a criança a uma identificação com sua cultura, levando-a
perceber sua existência no ambiente e o ambiente que a cerca, ou seja, ela existe e os colegas
também. Forma-se assim a noção do “nós”.
A formação circular chama a atenção auditiva e visual. Elas podem agir em pé,
sentadas no chão, nas cadeiras, etc. Neste momento a criança manifesta suas alegrias,
virtudes, medos, frustrações, desejos e angústias. Sentimentos como inveja, mentira e
agressividade aparecem de formas permissíveis.
Com as brincadeiras de roda há um fortalecimento das relações humanas como
amizade, companheirismo, troca de carinho e afeto, sentimentos que acompanham uma
pessoa durante toda a sua vida. Por ser uma atividade que exige ser realizada em grupo,
ensina à criança a importância do bom relacionamento com os colegas, respeitando o espaço e
vez de cada um.
As cantigas utilizadas neste tipo de atividade são recheadas de rimas, repetições e
trocadilhos, o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos animais,
usando fatos imaginários, que compararam a realidade humana com a realidade daquela
espécie, prendendo a atenção da criança na música, o que estimula sua atenção e memória.
Nas brincadeiras de roda se desenvolvem variações coreográficas e de movimentação,
incentivo a expor emoções, assim como propõem o contato corporal e a troca de afetos,
ocorrendo de forma natural e prazerosa dentro da segurança e dos limites da própria
brincadeira.
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CONCLUSÃO
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onde o educador comprometido com a educação e com o desenvolvimento do educando deve
reconhecer que a educação musical, de modo informal como formal, prepara a criança para a
sociedade e para as regras que esta sociedade imporá a ela futuramente.
A educação musical precisa estimular a criatividade, ensinar a comunicação efetiva,
promover situações de avaliação crítica do mundo que nos envolve e questionar valores
referentes à disciplina e ao compromisso. É preciso buscar uma educação musical que
considere a atualidade e suas características, as possibilidades culturais, que possam sair da
experiência vivida pelo indivíduo no seu cotidiano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HUMMES, Julia Maria. Por que é importante o ensino de música. Revista da ABEM –
Associação Brasileira de Educação Musical, Porto Alegre, v. 11, n. 8, p.17-24, 16 jul. 2004.
Semanal.
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