Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RIBEIRÃO PRETO / SP
2016
SIMONE MARIA SECCO MOREIRA
RIBEIRÃO PRETO - SP
2016
Catalogação-na-Publicação
Biblioteca FATECE
Assinatura:
Dedicatória
RESUMO
This study seeks to elucidate the various factors involved in the act of literacy, noting
that for such action, the teacher should be aware of the various stages through which
pass the students, social and emotional factors, among others, based on the
knowledge of stages experienced by the child. Through literature search for a data
collection where you can look for ways to improve teaching practice and the quality of
the education system, this research is intended to assist the teaching on the question
of literacy difficulties looking for ways to solve them, but point ways. Through some
practical observations also want to know the reality of the student with difficulties. For
search of this goal, it is necessary to talk about the history of literacy in Brazil and its
consequences, analyzing some theses to reach the current situation. However, it is
noteworthy that in order to reach satisfactory results, the professional education,
must not only know the history of literacy, as well as the chances of education,
developed from the study of psychogenesis of written language to literacy stage, in
which the child begins to build writing. Thus, this research from the literature search
and observation in practice, seeks to emphasize that as important as knowing the
operation of the writing system is able to engage with a responsible pedagogical
practice that can meet the needs of the educational system.
1 A HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO.......................................................................13
3 LETRAMENTO........................................................................................................29
CONCLUSÃO.............................................................................................................32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................34
10
INTRODUÇÃO
Enfim, a busca dos meios para alfabetizar de uma forma correta, tendo como
principal alvo o aluno, de forma responsável e comprometida com a educação.
13
1 A HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
Ensinar é um ato coletivo, haja vista que é possível ensinar várias pessoas,
seja numa aula, palestra, conferência, etc. O sujeito que ensina procura transmitir
seus conhecimentos para seus ouvintes.
O ato de ensinar consiste em transmitir algo que o educador julga relevante,
dando informações importantes, para que o educando aprenda algo que deseja
transmitir.
Diferentemente do ato coletivo do ensinar, o aprender é um ato individual –
cada um aprende segundo seu próprio metabolismo intelectual. A aprendizagem não
se processa paralelamente ao ensino. (BESSA, 2010)
Aprender é criar algo semelhante àquilo que foi ensinado, dependendo da
iniciativa individual de quem aprende (CAGLIARI, 1998)
A aprendizagem é o tema central na atividade do professor, uma ação que
leva o indivíduo à mudança de comportamento, entendendo comportamento em seu
sentido mais amplo, exemplificando: se uma criança que, ao entrar na classe de
alfabetização, não lê e, ao final do ano está lendo, apresenta uma modificação.
Porém, a aprendizagem não deve ser vista apenas como aquilo que o
educando demonstra ter adquirido através da avaliação. Aprendizagem é um
fenômeno do dia-a-dia, que ocorre desde o início da vida. (FALCÃO, apud
LIMA.2008)
19
Como elucida Kramer (2010), o estudo deve estar focado no problema básico
da aprendizagem para que haja sucesso na prática de alfabetização, apesar de
algumas limitações ocasionalmente encontradas pelo caminho.
A partir das varias teorias desenvolvidas, formadas ao longo dos anos sob a
visão de distintos estudiosos, Bessa (2010) destaca, dentre outras:
apropriação de códigos. Com isso, rompe-se a idéia de que o aluno tem o papel
somente de aprender, e o educador que somente ensina, e também se acaba com a
idéia de que o único espaço onde ocorre a aprendizagem é a sala de aula. (MOURA,
1999)
Os estudos de Emília Ferreiro, segundo Bessa (2010), não requerem uma
metodologia de ensino-aprendizagem para as classses de alfabetização, mas busca,
da mesma forma que Piaget, compreender de que forma se dá o conhecimento da
criança sobre os processos da leitura e da escrita. Como prepulsora dos estudos
sobre a psicogênese da lingua escrita, investigou de que maneira as crianças
constroem hipóteses linguisticas sobre o sistema de escrita.
A partir das observações ligadas às pesquisas de Emilia Ferreiro é possível
observar que a aprendizagem da escrita dissocia-se da aprendizagem da fala e que
o caminho utilizado pela criança para a compreensão dos símbolos linguisticos
passa pelas associações entre os fonemas e grafemas de cada conjunto de
linguagem. Desta forma o construtivismo é apontado como suporte teórico
privilegiado para a explicação do processo de escrita, uma vez que para escrever é
necessário a realização de constantes interações com o entorno e com os códigos
linguísticos que representam o que se deseja denominar. (BESSA, 2010)
Conforme Colello (2003), a aprendizagem se desenvolve em uma relação
interativa entre o sujeito e o meio em que vive, tendo então que ser considerado
todos os aspectos do seu cotidiano, respeitar e auxiliá-lo da melhor forma possível,
adaptando o conteúdo a ser trabalhado de acordo com a sua realidade. Assim, há
que se valorizar os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem para que se
possa fazer um trabalho direcionado e totalmente real ao sujeito.
Confirmando a importância da psicogênese para a construção da escrita e a
prática pedagógica do educador, pode-se dizer que:
métodos apresentados das partes para o todo, o mesmo não ocorre com as
crianças. Portanto, essa é a única forma para que o adulto (professor), possa
compreender como ocorre o processo de construção da escrita pela criança e assim,
supere os costumes tradicionais de ensino. O importante é a modificação nessa
concepção sobre a escrita para que se entenda que alfabetização acontece em um
processo conceitual.
As crianças, desde muito cedo, procuram compreender todas as informações
que recebem, tanto através de textos de outras pessoas, ou ao participar de atos
sociais que envolvem leitura e escrita, pois essa informação antecede o início da
instrução escolar. A criança consegue interpretar e produzir escritas muito antes de
conseguir ler e escrever convencionalmente, pois criam situações experimentais
onde ela busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico.
Ferreiro (apud Bessa, 2010), orienta que para se evitar erros frequentes,
ligados ao processo de ensino de crianças em classes de alfabetização, o educador
precisa conhecer as teorias psicológicas, as práticas pedagógicas e das
metodologias voltadas à compreensão da maneira com que a criança lida com o seu
próprio processo de desenvolvimento quanto à escrita.
Desta forma, Bessa (2010, p.92), destaca os pensamentos de Emília Ferreiro:
[...] a questão da alfabetização gira em torno da representação que a
criança faz do mundo, ou seja, de que maneira cada criança “lê” o
mundo e o traduz em imagens e palavras. Somente a partir dessa
representação, ou melhor, da compreensão pelos professores sobre
o modo como cada criança “lê” o mundo, é que se pode
compreender a forma como cada criança evolui no sentido da
construção do seu conhecimento sobre a leitura e a escrita.
3 LETRAMENTO
De acordo com FREIRE (1989, p.58), “o ato de estudar, enquanto ato curioso
do sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres
humanos, como seres sociais históricos, seres fazedores, transformadores, que não
apenas sabem, mas sabem que sabem.”
• Utilizar textos significativos, pois é mais interessante interagir com a escrita que
possui um sentido, constitui um desafio e dá prazer.
• Utilizar a leitura e a escrita como forma de interação, por exemplo, para informar,
convencer, solicitar ou emocionar.
CONCLUSÃO
Para que o professor seja bem sucedido na sua tarefa de ensinar, é preciso,
portanto, ajustar-se às expectativas sociais (as que dizem respeito aos objetivos da
escola) e à realidade pessoal da criança.
Cada criança tem o seu momento, suas dificuldades e cabe ao educador ter
um conhecimento sobre as fases pelas quais a criança passa até chegar ao
conhecimento da escrita e leitura, e dar suporte durante este processo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS