Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
444
•
hh•
!I
, 1990
I ANO I NTERNACIONAL DA
ALFABET I ZAÇÃO
! 1: • . ; 1
.t ri
-
-•-:; • l• 3
• •
. • • 1:
,
INTRODUÇÃO
EM 1985, o
APELO LANÇADO NA 23! REUNIÃO DA CONFEREN-
tIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, Ci
ENCIA E CULTURA(UNESCO) ENCONTROU ECO NA ASSEMBLEIA GERAL DAS
NAÇÕES .UNIDAS QUE. ATRAVES DA RESOLUÇÃO42/104, PROCLAMOU 1990
,¡domo
1 0.ANOINTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO(A.I.A.), A
FIM DE
:
"
CONTRIBUIR PARA AUMENTAR A COMPREENSÃO DA OPINIÃO PUBLICA
:MN
DIAÇ. SOBRE OS DIVERSOS ASPECTOS DA ALFABETIZAÇÃO E OPORTUNIZAR
A INTEN S IFICAÇÃO DOS ESFORÇOS POR DIFUNDIR A ALFABETIZAÇAO f A
4
'OUCAÇÃO."*.
A COMISSAO
;
: H. •.RTAAC J . 1MD.Aki li .
01,)
, ..0,AN TR.1.NCEA 101. AN -A
1 , -1)
li • ,, , • ;, . , i .. .
5' 1, ''' 1 • f'
'4 5; •••# I ...dg5.i ' .,- • ! ' ,
5 — . ABFLAAEA 1 OTIÇA
'j
;g,f4 '534;
4.11
5 ç ;
; •
s' ; • '
'5
1,
5 • ,
I&
,5 -
.4 _
DOCUMENTO _BÁSICO
a
4
ESTE DOCUMENTO SE DIRIGE A TODOL OUL:
1
JOL4 - COMPÕEM OS QUADROS DO MíGISTERIO EM TODO O TERRI
1
1 •1; • i• "
;1
• • •••!:
I ft-1 • .
: 5• ; 3
11 ; j • , .14
1
1 ..1 ;4 4 . ,
i •
,...4 , ,4
1
j".i'l 3 3
r/ 3 ; .
l• ' •11,f, .''' 14 ::
:.• ; ' ' 3
,. • 1 •
4i:1'
A PERVERSIDADS DO CONTEXTO
, L1 •I
ti
l•
! :
" L3 • 3, s 35 •
DADOS DE UMA REALIDADE
Embora recbhileCi -
do cómo a'ultava economia do mundo e
cidental, o Brasil apresenta um triste cen'ario educacional, no
.
1988;
de 56,1 kg de trigo "per capite; em 1980, para 42,9 kg ,
em 1988)* *
-
Especificamente, no setor educacional, a ause.
ncia de
,pOlit.icas consistentes e articuladas, a falta de planejamento
_
organico, D aumento das areas de sombra na aplicaça
- o dos recur
a centralização das decisões e da
ges4ão provocar: am
— clientelismo e fisíologismo na distribuição
dos re
. cursos vinculadosa educaçao;
descontextualização e despOlitização do
ato pedago
, gico; ,
tis e das experiencias que cada um traz de seu meio.Não tem sen
!I
ido punir uma criança que precisa de mais tempo.
I, 7
A REPROVAÇA0 NAO ELIMINA AS CAUSAS DAS
DIFICULDADES QUE. SE
ERGUEM NO CAMINHO DA
APRENDIZAGEM:PELO CONTRARIO,EXACERBA-AS,
2° MITO
,illIPROMOVER TODOS OS ALUNOS TIRA O ESTIMULO DOS
MIS ESTUDIOSOS
E FAVORECE O DESINTERESSE DOS MENOS ESTUDIOSOS,"
-
NAO E VERDADE I Este preconceito estã vinculado ã nao
; funcionalidade do saber escolar,isto e, ao estimulo "estudar pa
32 MITO
y,A 'QUALIDADE DO ENSINO DIMINUI QUANDO TODOS OS ALUNOS SAO_PRO -
:MOVIDOS."
_
NAO E VERDADE 1 A pesquisa e a pratica tem comprovado
a baixa
qualidade do ensino se deve a outras causas:
. 4' MITO
ri
pr fi'
i QUANDO TODOS OS.ALUNOS SÃO PROMOVIDOS ,
ACONTECE QUE MUITOS PAS
SAM SEM SABER NADA,"
5' MITO
.p
'OS PAIS NÃO CONCORDAM QUE SEUS FILHOS PASSEM SEM SABER NADA, li
g
apesar
: das dificuldades, alcançaram progressos em outros aspectos, de-
, senvolveram-se empclonalmente, nas relaçães humanas, na aquisi-
NOS. PAI-
SES EM QUE SE ADOTAM CRITíRIOS FIXOS
E -
RÍGIDOS DE PROMOÇÃO, A MAIORIA DOS ALUNOS
OU NAO CONCLUI A EDUCAÇAO BASICA SEM REPE
TiR OU ABANDONARA ESCOLA.
7' MITO
.., - _.
E 1
MPOSSIVEL TRABALHAR COM TURMAS HETEROGENEAS, EM QUE ALGUNS
1SABEM LER E OUTROS, NAO "
-
NAO E VERDADE! Separar alunos "fortes" de "fracos" ,
"rãpidos" de "lentos', 'promovidos" de "c
:. t::, , "novatos "
-
de "antigos", formar enfim, "turmas homogeneas", tem permitido
8 MITO
.11
•
QUANDO TODOS OS ALUNOS SABEM QUE VA0 PASSAR, O PROFESSOR PER
-
DE A AUTORIDADE."
- -
NAO E VERDADE
A afirmação não revela a insegurança
de quem conStri-
yi a príipria autoridade no temor que desperta no
aluno 2 Tambem aqui as pesquisas e a pratica revelam que o res-
lcação dosrecursos.:
. „
.A aUsencia de acompanhamento, avaliação e pesquisa
H"impediu
! reorientaçao do ensino, no sentido de suas necessida -
.ou mesmo de objetivos proclamados).
Uma -política de educação de Jovens e adultos exige u
J li
Tal como na educaçio de crianças, no Ensino Regular,
a educação de jovens e de adultos é tambem marceie por mitos
12 MITO
DE SER ATENDIDO.
2 2 MITO
-
e no, a sua slgnorincit".
.
Tragicamente, os analfabetos sno margih-)lizados por-
ue no sabem ler; por outro lado, não podem aprender
a ler
'porque sio marginalizados.
32 MITO
11!
A_IUGAR DE :MULHER E EM CASA. MULHER — PIOR AINDA DEPOIS DA IDA
DE — NAO TEM DE INVENTAR DE ESTUDAR."
_
EDUCAR UM HOMEM E EDUCAR UM INDIViDUO,
EDUCAR UMA MULHER E EDUCAR UMA GERAÇA0
•
11, •ii
! • .:!
4 ,
PERSPECTIVAS
j
Graças ã mobilização e, organização da Sociedade Civil,
- 28 -
EFEIRIDO OS IESAFIOS
'
. ,
•
1 I. !, .r•
11
i;
iE t.Y.•
•
•
„r!..
ALFABETIZAÇÃO E CIDADANIA
1. )
Por determ inaçoes estruturais mais amplas
econtmic as
4In .0tima instância, mas também políticas, sociais e
culturais —,
.Algunssio excluídos, outros. conseguem'sobreviver e outros lo
-gram melhor íxito no processo de alfabetizaçio.
Assim, fio é possível discutir um projeto de
4. alfabetí-
aoe de educaçio,- sem discutir es interaç6-
es entre os proces-
svs.de.desestruturaço/estruturação económicos,po)ítico-jurídi
cose Culturais e os ,.proces.sos _educacionais.
Cabe. entio,.perguntar:,
[ I - Como desenvolver
essa. discussão, hoje, no Brasil ?
II - É possível uma alfabetização
de crianças„ jovens e
adultos, sem que o Brasil passe por
transformaçóes profundas nos
4flieis económico, político, social e cultural ?
111 - Como construir uma
alfabetização transformadora
que contribua para o exercício da
cidadania, aqui e agora ?
IV - É possível fazer avanços significativos na alfabe-
izaçao„, sem que o Brasil resolva
os impasses relacionados a pro
priedade da terra, ao trabalho, e ã distribuição de
bens .materi-
ais.e culturais ? Como ?
V - - Que projeto de
alfabetização devemos construir, se
queremos o fortalecimento da
sociedade civil e, portanto, a cida
dania de todos — crianças, jovens e adultos?
1 4 ALFABETIZAR E
dessas
, açOes, de modo a congregar esforços e otimizar recur-
sos.. Necessitamos de mais e melhor alfabetização.
III
- Como ampliar a jornada escolar garantifido a pena
néncia e continuidade dos alunos, bem como o trabalho em equipe
Ops:professores ?
lv
- Como equipar as escolas e outros espaços
imprescin
díveis para o trabalho da leitura/escrita ?
dos de sua família e de seu meio esto errados, porque falam des
e,