Livros que vão te ajudar

a ler e estudar melhor

Aula 36
Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68
 Muito bem, Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda a nossa aula de número 36. Hoje
eu separei aqui uma pequena pilha de livros, você não consegue vê mas vou te mostrar isso para
você, temos alguns aqui, temos mais outros aqui.

Nós estamos na nossa 36ª semana de aula consecutiva, faltando aí dezesseis semanas para fechar
um ano de aula toda semana. Estou muito feliz com isso dentro da nossa escola aqui, as últimas
aulas têm sido para todo mundo e elas ficam gravadas só lá dentro da escola pros alunos, tá?

E eu decidi trazer uma porção de livros aqui para a gente falar, livros que vão te ajudar a ler
melhor, livros que vão te ajudar a estudar melhor, livros que vão te dar estratégias para
aprender, vão te mostrar o caminho, vão te mostrar o que fazer, vão te dá esses espaços iniciais
que talvez você não tenha encontrado em outro lugar, ou encontrou e precisa rever, precisa
corrigir, quer dá aquela melhorada, aprimorada na sua maneira de estudar e como a gente
nunca fez, eu nunca fiz uma aula sobre isso aqui, trazendo essa série de livros para indicar, mais
ou menos um mapa, um caminho para algum tipo de estudo, no caso de hoje o estudo sobre o
estudo ou o estudo sobre a leitura.

Eu achei que valia a gente começar trazer essa aula pela primeira vez e conforme o tempo for
passando nas próximas semanas quem sabe a gente não faça aulas sobres outros assuntos, né?

Livros para você estudar filosofia, livros para estudar história, livros para estudar… bom, seja lá o
assunto que a gente estiver em mente. Então, espero que você goste e que eu possa te ajudar
ai, tentar te dar um mapa inicial de estudos do estudo, do estudo da leitura.

Queria dizer que é muito interessante, importante ,alguns desses livros a gente já tem aula sobre
eles, tá? Dentro da nossa escola, alguns nós já temos leituras guiadas e em breve, bom, eu
pretendo em um futuro próximo de 2021, não sei se esse ano nós vamos dar conta de fazer
sobre todos eles mas completar aí, aulas sobre todos esses livros e leituras guiadas sobre eles.

Então, a ideia é o seguinte, deixa eu tentar te explicar como é que vai funcionar, eu vou tentar
pegar o mapa desses livros, mostrando qual é melhor você ler primeiro e porquê. E mais ou
menos o que tem dentro dele, a ideia não é te dá uma aula sobre esses livros, o que seria
impossível, a gente teria que ficar aqui algumas boas 10 horas pelo menos.

Então, a ideia é só te dá esse mapa geral e a partir daí, você com essas sugestões pode trilhar o
seu próprio caminho, tá? Então, não se prenda em uma determinada ordem que eu determine
aqui, talvez você possa fazer um pouco diferente.

Eu vou falar a partir da minha experiência, então, são todos livros que eu li do começo ao fim,
vários deles eu li do começo ao fim mais de duas ou três vezes, então, são livros que eu conheço
muito bem já, que eu já estou bem familiarizado, certo?

Deixa eu começar com essa coleção aqui do professor Pierluigi Piazzi que acredito ser o melhor
começo para quem é muito iniciante, para quem não tem a menor ideia de onde começar, se
você nunca parou para estudar a leitura, nunca parou para estudar o processo de aprendizado.

Esses três livrinhos são: Aprendendo inteligência, que é o primeiro, o segundo dele é este
vermelhinho aqui: Estimulando inteligência e o terceiro é esse aqui: Ensinando inteligência, se eu
não me engano a capa de todos eles está desse jeito aqui agora, essas são capas de versões
antigas, tá?

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Porque eu acho que isso é um bom começo, esses livros do professor Pierluigi Piazzi, porque ele
vai dá uma base, quem é aluno da passagem desde o ano passado já participou do clube do livro
do ano passado e o primeiro livro que a gente leu no nosso clube do livro foi esse livrinho aqui,
Aprendendo Inteligência, nesse livrinho o Pierluigi Piazzi explica os conceitos mais básicos que
têm sobre o estudo, sobre como o nosso cérebro funciona, de que jeito é melhor você estudar.

Eu gosto muito de algo que ele fala, você vai perceber, a gente vai perceber, eu espero poder
deixar isso claro ao longo dessa aula, que é uma unanimidade entre esses escritores, entre esses
autores, entre esses professores que a gente estude pouco mas que estude todos os dias, que
você leie pouco mas que leie todos os dias, então, é uma unanimidade entre eles que não tem
essa pressa de ter que ler muito rápido ou ter que ler muitos livros, inclusive em vários desses
livros você vai vê que eles falam olha: leie pouco, estude pouco.

Aqui no próprio Aprendendo Inteligência, o professor Pierluigi Piazzi começa dizendo isso: "Você
tem que estudar pouco." Tem um capítulo que se chama: COMO ESTUDAR? Que deixa claro:
Estude pouco, nele falam: ‘Estudo não é questão de quantidade mas de qualidade, você não
deve estudar mais, deve estudar melhor.’

Nesse livro, o professor Pierluigi Piazzi ensina algumas coisas bem básicas, como por exemplo: ir
a aula não significa aprender alguma coisa, ele fala: você vai na aula e você ganha uma
informação mas o que você tem que fazer é chegar em casa depois da aula e estudar a aula,
resumindo, aula dada é aula estudada e é assim que você aprende.

Você não aprende na aula, você aprende sentado na cadeira no seu quarto sozinho. A aula é só
um lugar para você adquirir informações, esse é o jeito que o Pierluigi pensa e é um jeito que
funciona muito.

Quando eu era mais novo, no colegio, meu colegio a vida toda os professores a maioria deles
falavam o seguinte olha, não estuda no dia da prova, estuda todo o dia a matéria que você teve
no dia e quando chegar na hora da prova vai ser fácil, você não vai ter um monte de coisa para
você se matar de estudar e só colocar na cabeca na hora da prova e depois ir embora.

O Pierluigi bate muito nessa tecla de que os estudantes hoje, ele faleceu em 2015, então, você
pensa, ele não escreveu esse livro hoje mas é muito atual isso. Os estudantes, eles só vão estudar
um negócio, memorizam ali para ir na prova, fazer a prova e acabou, aquilo tudo some, esquece.

Falam a verdade, o que você lembra do colégio, se você já saiu do colégio, de química, de
geografia, de matemática, será que você lembra a fórmula de bhaskara? Nem lembro direito. Eu
fiz engenharia química e não lembro a fórmula de bhaskara. Então, você está vendo como é o
negócio.

Esse livro é muito bom para isso,Aprendendo Inteligência, e ai o Estimulando Inteligência e o

Ensinando Inteligência, eu gosto muito de ter lido eles para mim foi muito bom ter lido eles
depois, porque apesar deles repetirem muitas coisas nesses dois livros, e é realmente… há uma
repetição, o aprendizado é repetição.

Então, quando ele repete, só que com uma visão um pouco diferente, com o jeito um pouco
mais aprofundado nesses dois livros, você talvez pegue coisas que talvez você deixou passar.

Sabe? Eu sempre… sempre que me perguntam sobre quando eu devo rever um livro, será que
eu devo reler os livros, veja, se você lê um livro, terminou ele e ficou com a sensação de que está
faltando, parece que esse livro tem mais a me oferecer do que eu realmente aprendi com ele.

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 Então, é porque talvez vale a pena sim, você reler esse livro.

Nesse caso, desta trilogia do Professor Pierluigi Piazzi, temos um quarto livro que ele não está
aqui porque é de concurseiro mas como ele foge, não foge tanto mas um pouquinho do assunto
e eu não trouxe ele aqui, mas nessa trilogia como ele repete um pouco os principais assuntos,
você acaba relembrando e guardando melhor na memória.

Eu gosto muito da comparação que ele faz do nosso cérebro, ensinando como a memória
funciona, que a nossa memória, vai guardar na memória de longo prazo as causas, as
informações na hora que a gente dorme e que a gente precisa entender quando você está aqui
você está aqui agora, vendo esse vídeo.

Você está aqui agora vendo esse, você está pegando algumas informações. Mas amanhã mesmo
você já esqueceu várias delas, seu cérebro vai selecionar algumas, as que forem mais importantes
dentro dos critérios de seleção da sua memória. Então, o professor Pierluigi explica um pouco de
como isso funciona, dá uma clareza melhor pra gente.

Eu achei bem legal quando levei esse livro para o nosso clube do livro no ano passado e recebi
várias mensagens do pessoal, dos alunos, dizendo caramba eu não acredito que eu não li esse
livro antes, o Aprender inteligência, e alguns deles compraram os outros dois falaram cara
porque é que ninguém me deu esses livros antes, porque eu não li isso daqui a muitos anos atrás.
Esses são três livros que dão realmente essa sensação, essa informação é tão valiosa, tão boa que
eu podia ter aprendido isso antes.

Infelizmente, a maioria de nós não aprendeu mesmo, por isso eu recomendo a você começar por
esses três. Fiquei um tempo nesses três mas tudo bem, acho que a gente vai dar conta de ver um
pouquinho por cima todos os livros, quero retornar para a gente não esquecer. Que você saia
daqui hoje, anota todos esses nomes, veja, você pode olhar um pouquinho, procurar alguma
resenha sobre eles, alguns resumos se você quiser.

Mas você tem esse mapa é um pequeno mapa, não é um mapa tão grande, tão amplo, mas é um
mapinha inicial. E aí você vai ver que você vai organizar as peças depois que você leu a maioria
desses livros. Vai, você vai perceber que o assunto é estudo, o assunto leitura, ele vai assentar
com muito mais clareza lendo a sua cabeça.

Você vai entender melhor o que funciona, o que é que não funciona, quais são os passos, por
onde começar, onde que acaba e que eu devo entrar na prática. Você vai perceber que depois
de ler esses livros você ganha esse pequeno mapa do tesouro do estudo e da leitura. Então,
espero que você aproveite dessa forma.

A Ester falou aqui olha: eu tive acesso ao conteúdo do primeiro vídeo no primeiro ano do ensino
médio e consegui entender a diferença entre ser aluno vs ser estudante. Minha vida intelectual
fora e dentro do colégio mudou, é excelente, é excelente mesmo o pessoal realmente muda tá,
muda isso é uma coisa interessante inclusive que a Ester falou.

Hoje me perguntaram é, alguma coisa sobre porque o investimento nas escolas do Brasil
aumenta mas o QI diminui, a uma pesquisa que comprova que o que aí dá a população diminui
de 1930 para cá mesmo com o alto investimento nas escolas do Brasil. Veja que há uma
diferença, assim como a diferença entre ser estudante e ser aluno. Há uma diferença entre ser
escolarizado e ser educado.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 A ideia aqui com esses livros é que você monte um mapinha para a sua educação, não só para
sua escolarização. Você vai perceber o que é a educação
conforme você for lendo esse livro ou
deixar esse tema em aberto a gente pode voltar a falar dele em uma outra aula
mas você vai perceber principalmente nesse próximo livro que eu vou te falar.

Vocês já devem estar cansados de ouvir falar desse livro aqui que é ‘A vida intelectual’, inclusive
vários dos nossos novos alunos ganharam esse livro aqui, em casa. A vida intelectual foi um livro
muito marcante em minha vida, já perdi a conta de quantas vezes eu li esse livro de cabo a rabo.
Peguei informação, coloquei em outros lugares.

Ele está bem amassado, você vê que a capa já quase que dobra aqui de tanto que eu mexi nesse
negócio. A gente tem a leitura guiada desse livro aqui disponível gratuitamente para quem tiver
no YouTube, então, depois eles podem conferir. O livro A vida intelectual, ele vai te dar uma
introdução muito boa do que é uma vida de estudos.

Ele vai falar sobre a vocação intelectual, o Sertillanges se refere aos intelectuais, ele escreve esse
livro para os intelectuais ou para aqueles que pensam ter uma vocação intelectual e ele preenche
esse livro com todas as informações básicas que você precisa para iniciar uma vida de estudos.

Você vai ver que chances são provavelmente você nunca viu algum professor do Colégio falar
sobre o ato de estudar e da forma como o Sertillanges fala. Eu pelo menos nunca vi ninguém, a
não ser o Olavo de Carvalho, inclusive faz o prefácio decidi falar sobre o ato de estudar dessa
forma. É muito bom para quem quer construir uma base de leitura.

Eu recomendo ler depois,porque eu falei para você ler o Pierluigi, porque eu pretendia lhe dar
muito mais essa sensação de olha eu devia ter visto isso antes, porque é isso daqui constrói os
alicerces que eles são bem importantes para o aproveitamento do meu estudo. Já na vida
intelectual você vai perceber que há uma base, não só para o aproveitamento do seu estudo mas
para a organização de todo o seu plano de estudo pelo resto da sua vida.

Toda vez que você for organizar um plano de estudos, olha eu vou lá agora entrei na
universidade e estou aqui fazendo sei lá, direito e tem aqui esses livros recomendados, eu estou
vendo a grade curricular do meu curso e eu vou ter que organizar de uma certa maneira. Aqui
neste livro A vida intelectual você tem um parâmetro inicial de como construir essa linha de
estudos desse tema específico, juntando outros temas.

Ele é um livro que abre muito sua cabeça, ele vai expandir bastante sua consciência sobre o
assunto estudar, sobre o assunto vida intelectual. O Sertillanges fala que desde as virtudes, para
que serve a educação, o que você tem que buscar, qual é o fim, qual é o fim da educação, onde
você quer chegar.

Até as coisas práticas como funciona a leitura, como você deve ler livros, em que ordem é melhor
ler, como funciona a memória, de que jeito que você memoriza as coisas, como que você deve
anotar o livro, que tipo de anotação existe, como fazer essas anotações fora do livro. Então você
vai perceber que ele dá realmente esse mapinha ou um mini mapa dentro do nosso grande
mapa inicial de vida de estudos, de vida intelectual.

Eu já vi algumas pessoas dizerem olha: achei um pouco difícil a leitura desse livro. Eu confesso
para você: este livro não é tão complicado assim, mas você pode encontrar uma certa dificuldade
inicial se você não tiver acostumado a ler bastante.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Então eu recomendo que se você está iniciando, pegue o livro vá lá depois leia ele primeiro,
confira os vídeos que eu tenho das leituras guiadas, você vai vê que eles são divididos por
capítulos. Leia aquelas partes e depois vá lá no vídeo, assista o vídeo que você pode ter algum
esclarecimento ali dentro de coisas que talvez não tenha entendido, certo? Então, tem esse
apoio aí pra você que precisa. Beleza?

Os próximos dois livros aqui... Na verdade vou pegar um outro aqui, para quem é aluno da
passagem, vocês têm uma aula completa sobre esse livro que eu vou mostrar agora. Não se
esqueçam de conferir lá dentro do nosso bloco de aulas ao vivo tem um novo módulo que eu
coloquei lá hoje, que são módulos de livros, então, lá você vai encontrar a aula sobre este livro
aqui Como estudar e como aprender do Emílio Mira y López.

Pessoal, você que está assistindo esse vídeo, olha o tamanho desse livro, sério e não dá para
você falar que ele é um livro comprido não viu? Tem 86 páginas de conteúdo, a última página de
conteúdo é a página 86, tem menos de 86 né? Porque tem umas páginas com foto e coisa tal.

Esse livro do Emílio Mira y López. Ele é incrível, super objetivo, muito curto, muito preciso no que
ele quer dizer, esclarecedora pra caramba. Ele vai esclarecer várias coisinhas que ficam, depois
de você ler os livros por exemplondo Pierluigi Piazzi e do Sertillanges, ficam algumas dúvidas,
algumas coisas em aberto na sua cabeça, não são todas elas que são solucionadas com um livro
de 90 páginas.

Mas é impressionante como ele liga certos pontos e é muito bom a maneira como ele elenca
atividades para você fazer, como ele explica o processo de aprender, por exemplo tem um
momento de aprender e estudar são coisas diferentes. E ele que explica claramente com palavras
muito claras o que cada um deles. Ele explica várias coisas sobre como funciona a memória,
porque a gente esquece. Esse livro é muito bom, muito bom mesmo.

Eu gosto muito dele porque eu fiquei surpreendido pelo poder que ele tem de ensino, pela
didática do Emílio Mira y López aqui dentro desse livro cara, é sensacional. Confiram esse livro
muito pequeno vale a pena você ler.

Os próximos dois livros aqui que eu vou indicar para você construir esse mapa que a gente está
construindo aqui. São dois que olha, eles não são sequencia mas eles se relacionam muito bem.
O primeiro é este livro ‘O trabalho intelectual’. E o segundo é este outro ‘Conselhos sobre o
trabalho intelectual’.

O trabalho intelectual do Jean Guitton é outro que está super gasto aqui, li muito esse livro
gostei bastante. Acho que ele é um bom complemento para o livro A vida intelectual. Então a
gente pode fazer o seguinte: vamos deixar esse pequenininho de Emílio Mira y López aqui e a
gente séria… É uma boa ideia também você ler esses três em sequencia também, tá?

A vida intelectual, O trabalho intelectual e Conselhos sobre o trabalho intelectual.

No trabalho intelectual o Jean Guitton apesar de falar de coisas muito parecidas com o que fala
Sertillanges, ele traz uma visão um pouquinho , não diria diferente. Não é que ele diverge do
Sertillanges porque não é o que se acontece até se utiliza o que se fala no livro A vida
intelectual.

Mas ele vai para o outro, vai para o outro caminho um pouquinho mais prático, um pouquinho
diferente e que dá um complemento muito bom para A vida intelectual. Esse livro O trabalho
intelectual é bem legal mesmo, ele esclarece algumas coisas no começo do livro e ele termina
contando assim como A vida intelectual termina falando sobre a escrita. Este livro também fala
bastante sobre a escrita, esse livro também fala para ler pouco, ele também fala para tomar
cuidado com a quantidade de livros que você lê.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Então eu recomendo demais. Ele fala bem sobre as fichas de anotações que você
tem que fazer. Outro bom livro pra você ler na sequência dá A vida intelectual. E aí como
complemento Conselhos sobre o trabalho intelectual, mais um francês então são três franceses
diferentes que escrevem esses três livros e que tem vários de franceses aqui.

Os franceses nesse período aqui fizeram um trabalho muito bom mesmo, olha sabe que eu morei
três anos na França e vou te falar, o pessoal lá estuda mesmo, os caras leem pra caramba pelo
menos no lugar que eu estudei. E olha que eu fiz Engenharia Química e agente pensa que quem
faz engenharia não lê tanto, não gosta de literatura, de língua ou idioma, dessas coisas aí. Mas é
impressionante como as pessoas estudavam lá. Então não é de se espantar que nós temos vários
livros falando sobre o estudo, escrito por franceses.

Então esse livro ‘Conselhos sobre o trabalho intelectual’. Ele é quase como se fosse uma
continuação do livro O trabalho intelectual. Não é porque não foi mesmo o cara que escreveu,
então, não é uma continuação, mas a gente percebe que tem uma relação muito próxima entre
esses dois livros.

Esse é o livro que você tem que ler em seguida, quer dizer lê em seguida não, estou te dando
sugestões. Depois você estuda e faça como você acha que te convém melhor. Também não dá
para declarar que é assim que tem que ser certo. Bom, deixa por esses pra cá, deixa eu pegar
um outro montinho pra gente não se proíbe.

Inclusive quero saber se está a fazer sentido se você tem dúvida manda nos comentários que eu
vou olhando, vou respondendo se tiver dúvidas, certo? Vamos lá, esse é outro livro aqui, acredito
que quem está aqui, os alunos com certeza já leram no Clube do Livro do Ano passado também
tinha esse livro.

Cara esse é o grande manual clássico aí acredito que o manual mais, diria completo sobre como
você deve ler um livro. Esse livro aqui, você vai ter que ler e reler pro resto da sua vida aí, se
você quiser ficar bom mesmo é leitura. Ele é um livro sensacional, você vai vê que eu estou com
dois marca páginas aqui nesse livro, eu até amassei a capa dele aqui que deixei todo torto
dentro da mala no dia que eu fui mudar de casa.

Esse livro, ele realmente é imprescindível, não tem palavra melhor para dizer do que: Você
precisa ler este livro. O Louis Riboulet foi um dos grandes estudiosos do processo de
aprendizado, ele foi um filósofo da educação a gente pode dizer assim e é impressionante a
clareza que esse livro dá. Ele é um livro técnico, ele vai te ensinar o passo a passo, olha como
você tem que fazer para ler um livro mesmo, exemplo, passo número 1 esse aqui, passo número
2 esse aqui, passa número 3… Ele vai te dar, destrinchar exatamente o que fazer. É aqui que
difere os quatro níveis de leitura que eu já falei em várias aulas aí do nosso curso.

Já falei muitas lives sobre esses quatro níveis de leitura. Utilizo todos eles, todos cara
impressionante, porque bom são os níveis de leitura. É claro que se você chega no quarto nível
você utiliza os outros.

O próprio Adler deixa isso bem claro né, ele fala olha o nível 1 para você passar por nível 2, você
tem que completar o primeiro, para você passar para o nível 3 você tem que completar o
segundo, para você passar para o quarto você tem que saber fazer o terceiro, então, ele mostra
exatamente como é a leitura no seu nível mais elementar que é aquela que a gente deveria
aprender na escola que infelizmente os números mostram a gente não aprende, para você que
não viu e não me viu ainda falam sobre os números de um livrinho que não está aqui, ele está ali
em cima da mesa ali atrás onde o falso Zamboni mostra pesquisas da Unaf, pesquisas da Unesco,
pesquisas do Pisa e ele mostra lá olha o Brasil tem 12% só de leitores competentes, dos
profissionais de educação só 16% não são analfabetos funcionais.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 É impressionante o número, é um número assustador. Então ele olha os números ali dessas
pesquisas você procura aí na ANAF, Instituto pró livro, depois ele pode olhar essas pesquisas.
Riboulet fala: Primeiro nível é o nível da leitura elementar, você entende um texto no seu nível
mais simples ou sentido mais básico que tem. O segundo nível é uma leitura intencional é uma
espécie de leitura que você faz antes de mergulhar de fato no livro e entrar nos no entendimento
mais profundo da obra. No terceiro nível, a leitura analítica é realmente esse aprofundamento
dentro do livro, é destrinchar todos os detalhes e entender cada argumento do autor.

E por fim o quarto nível é algo que inclusive você pode fazer se você for ler tudo seguiu falando,
o que você vai fazer um quarto nível de leitura, que é a leitura tópica é outro nome dado à leitura
comparativa que é você pegar um monte de livros, você pegar vários livros sobre o assunto e a
partir das opiniões e dos argumentos de todos esses autores, você forma a suas próprias
opiniões, você cria seus próprios argumentos, você chega a suas conclusões, analisando tudo
isso.

Então é isso que a gente faz em todos esses livros, a partir do momento que você leu alguns
deles ou todos eles você percebe uma comparação entre todos eles e você chega a algum lugar.
Daqui sai bastante do que a gente já aprendeu ao longo do último ano de 2020, lendo na nossa
escola sobre leitura, por exemplo.

É dessa junção de todos esses livros de cada um dos detalhes que está dentro deles, então, esse
livro fornece um manual muito bom completo do que é a leitura. Além disso, ele vai te falar olha:
é assim que você lê filosofia, é assim que você lê história, é assim que você lê matemática, ele te
dá várias sugestões de leitura para cada um dos tópicos e no final ele dá uma lista, olha quais são
os livros que ele acha que você deve ler. Antes de morrer por ele. Não é assim que ele fala. Mas
é uma lista dos melhores livros que ele acha que você deve ler.

Então, é bem interessante conhecer a filosofia Riboulet como ele enxerga a leitura. Depois que
você ler esse livro você junta com os outros você vai perceber que talvez você chegue a algum
lugar um pouco diferente do que desse conjunto de regras específicas do Riboulet mais um lugar
que se utiliza de muitas delas, é mais ou menos isso que eu faço na minha leitura hoje e é assim
que eu gosto de trazer, de ensinar leitura para o pessoal que chega até as nossas aulas certo?

Aproveitando, então, para quem já é aluno e faz tempo, já sabe que tem os meus três
professores preferidos aí do quesito leitura: o primeiro é o Sertillanges da vida intelectual, o
segundo, e não em ordem, mas são os três. O segundo é o Riboulet com meninos e o terceiro
cadê. E o grande Hugo de São Vitor que escreveu este livro de Didascálicon, esse livro aqui é
outro livro muito bom mesmo de Didascálicon, bom é o livro que o Hugo de São Vítor escreve.

Olha que interessante, Hugo de São Vítor é um cara que vive lá um ano mil né. Sertillanges é um
cara que vive no ano 1800 e pouco, melhor entre o século 19 e o século 20. E o Riboulet escreve
se eu não me engano, ele escreveu este livro em 1940, então, a gente está vendo três caras de
um período um pouco diferente Riboulet estar mais próximo dos Sertillanges mas Hugo de São
Vitor tá lá atrás na Idade Média.

Lá no ensino clássico onde todas as estruturas do ensino eram diferentes. Hoje o ensino está
cada vez mais longe, do que a gente vê na escola que está cada vez mais longe desse ensino
clássico que o Hugo de São Vitor conhecia.

Aquilo onde Riboulet e Sertillanges vai aprender várias coisas sobre esse ensino clássico, Riboulet
com o sobre a arte de ler e você vai entender sobre como Hugo de São Vitor enxerga a leitura, é
muito interessante porque o verbo ler para o Hugo de São Vítor não se refere somente ao ato de
ler um livro ou ao ato de ler um artigo mas ele fala também ele enxerga também como o ato de
ler a natureza, o ato de ler mundo, de entender e de compreender tudo isso.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Nesse livro aqui no Didascalicon a gente entende os conceitos básicos ali e algumas distinções
bem legais que o Hugo de São Vítor faz no começo. E a gente também vai pegar o que ele
pensa sobre leitura. Vale lembrar que eu não tenho um livro aqui porque esse não é um livro tem
um opúsculo do Hugo de São Vitor que complementa esse livro aqui que se chama Opúsculo
sobre o modo de aprender e de meditar. Tá na internet, você acha ele gratuitamente no site que
se chama cristianism.org.

O Hugor de São Vitor que era dado o Mosteiro de São Vitor, então, ele é católico e você vai
encontrar nesse site esse opúsculo sobre o modo de aprender de meditar que complementa essa
leitura perfeitamente. Muito bom mesmo, inclusive para quem quiser tem um opúsculo só sobre
meditação, é bem legal também, mas esse livro com um opúsculo sobre o modo de aprender e
de meditar já é sensacional.

Beleza, Didascalicon de Hugo de São Vítor, eu não sei se você tá achando muito livro, se tem
muita coisa própria pode mandar. Dois livros que olha eu trouxe aqui pra recomendar, eles não
são, diria que eles são secundários, se você quiser vou deixar como se deixar eles aqui como uma
leitura opcional, os únicos que talvez eu coloque como leitura opcional dessa lista que eu trouxe
pra você.

Um deles é ‘A arte de pensar’ de outro francês, Ernest Dimnet. Esse livro aqui é bem interessante
onde ele fala sobre o ato de pensar. Por incrível que pareça é impressionante quando depois de
ler esse livro você vai vê, é impressionante como a gente repara que a gente pensa muito pouco
hoje em dia, que as pessoas pensam muito pouco e sempre ouviu o ditado olha PENSE DUAS
VEZES ANTES DE FALAR, pense duas vezes antes de fazer.

Hoje parece que é o oposto, ninguém pensa nada, só fala e só faz quando você lê esse livro aqui,
se você ler, você vai vê como ele fala "Olha a gente perde muito a chance de pensar, não
exercita mais nosso pensamento a gente está deixando passar umas coisas importantes." Muito
bom esse livro Sobre a arte de pensar do Ernest Dimnet. Gosto bastante, é uma leitura opcional
tá. Ele vai trazer um pouco menos de conteúdo do que os outros na minha opinião, mas vale a
pena.

E o outro livro, bem pequenininho, de um outro francês É a organização do trabalho intelectual

do Paul Chavigny. Então essa é a organização do trabalho intelectual. Ele é bem menor, bem
pequenininho. Ele não é tão necessário em várias partes que já estão bem fora de data. Ele fala
sobre escrever naquelas máquinas de escrever. Ele fala sobre você arquivar as coisas de uma
forma diferente já não arquiva mais hoje.

Então, ele fala sobre o cenógrafo. Ele tem algumas coisas que já não serve. Então, metade do
livro talvez já não sirva tanto. Tem esse comecinho que tem várias indicações interessantes mas
acaba que não é tão necessário se você não achar que precisa ou que não encontra esse livro
para comprar, fica aí como uma leitura opcional mas é um bom livrinho também.

É um livro que eu gostei de ler mas que para quem tem menos tempo aí e quer ler os outros;
olha leia os outros primeiro, se sobrar tempo você vai lá e ler esse dai. Certo?

Tem um outro aqui que também vou deixar, só mais esse, como leitura opcional este livrinho do
C.S. Lewis é muito legal, acho que está bem longe da cama vocês não estão vendo aí a capa dos
livros , que chama Como cultivar uma vida de leitura. Esse livro aqui, ele reúne vários escritos do
C.S. Lewis sobre leitura. Nós temos uma aula da passagem, só sobre esse livro, inclusive uma aula
onde eu te mostro sete atividades para você fazer que vão te ajudar a ler melhor, muito legais as
atividades, eu tiro quase todas elas desse livro.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Confira a aula, se você é aluno e confira a aula desse livro porque ela é muito legal mesmo. Mas,
esse livro é sensacional, deixa eu ler um trecho só para você ver como é legal o que ele fala.

Ele fala o seguinte olha: "Exigimos janelas, a literatura é uma série de janelas ou mesmo de
portas, uma das coisas que sentimos depois de ler uma grande obra é eu sair ou a partir de outro
ponto de vista, eu entrei, perfurei a concha de alguma outra mona, descobri como é dentro dela.
Por conseguinte, a boa leitura ainda que em essência não seja uma atividade afetiva, moral ou
intelectual tem alguma coisa em comum com essas três possibilidades."

No amor, nós escapamos do nosso próprio ser para entrar em outro, na esfera moral, cada ato
de justiça ou caridade envolve nos colocarmos no lugar da outra pessoa e assim transcender a
nossa própria particularidade competitivo. Ao conseguirmos entender qualquer coisa, rejeitamos
os fatos como são para nós e aceitamos os fatos como realmente são.

O impulso primário de cada um é manter e engrandecer a si mesmo. O impulso secundário é sair

do ser, corrigir seu provincianismo e curar sua solidão. Estamos fazendo isso no amor, na virtude,
na busca pelo conhecimento e na recepção das artes. Obviamente, esse processo pode ser
descrito como um engrandecimento ou como uma aniquilação temporária do ser. Mas isso é um
antigo paradoxo.

Quem perder a sua vida salvá-la a. Queremos ver com outros olhos, imaginar com outras
imaginações, sentir com outros corações e com os nossos próprios também.

Nós nos tornamos. Ao ler os livros esses outros eus, nós entramos na imaginação deles. Ainda
que lhes falte o completo realismo de conteúdo. Não apenas, nem principalmente entramos nos
tornamos assim esses outros erros para ver como são, mas para ver o que eles vêem, ocupar por
um momento o assento deles no Grande Teatro, usar seus óculos e se livrar de quaisquer
percepções, alegrias, terrores, maravilhas ou diversões que esses óculos revelem.

A literatura proporciona uma ampla possibilidades, a pessoa que está contente em ser apenas
ela mesma e portanto menos que um eu, está em uma prisão. Ao ler a grande literatura, eu me
torno mil homens e mesmo assim continuo a ser eu mesmo.

Sensacional, né? Acho esse trecho de uma grandeza tão poderosa, é o que me fez gostar tanto
desse livrinho, fora que ele vai dar várias dicas, sugestões de exercícios para fazer de como ler
melhor. Bem legal mesmo, fica como leitura opcional, apesar de ser um bom livro.

Estamos chegando aqui nos livros derradeiros aqui, nos últimos cinco livros. Só para a gente
entender aqui, onde eu vou chegar, tá?

Dentro da leitura, a gente pode ver alguns aspectos aí vamos tentar classificar de uma forma
mais superficial agora. Existe um lado leitor intelectual com meu lado cognitivo como se a minha
capacidade de aprender, de entender as informações. Basicamente, os livros que a gente falou
aqui abrangem esse lado intelectual, como funciona a memória, como consigo entender o livro,
quais são as etapas de uma leitura que traz essa parte.

A gente tem um outro lado que é um lado que foi o que vi no comentário. Olha, eu sinto muito
sono, fico muito cansado, não consigo mais ler. Dentro desses livros todos que eu citei, você vai
encontrar alguns pontos que falam sobre a atenção, sobre o foco também. Mas há dois livros
aqui que são maravilhosos para essa dificuldade, essa preguiça que a gente tem de vencer, de
conseguir aplicar um esforço no ato de ler e conseguir entender um livro.

E são esses dois livros aqui: A educação da vontade e O trabalho intelectual da boa vontade.
Dois livros que são sequência do Jules Payot, outro francês que a gente está pegando aqui e que
são imprescindíveis, também diria livros que você precisa ler, olha no mínimo você precisa ler A
educação da vontade. Se você não quiser ler, O trabalho intelectual e a vontade. Mas esses dois
livros vão abordar principalmente o assunto preguiça, como o que eu faço para educar a minha
vontade.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Sabe quando você fala assim, olha cara eu até quero ler Elton mas eu procrastinar demais. Eu
pego, pego o livro mas desisto logo no começo ou olho os livros e me enrolo. Eu não consigo
começar, tenho preguiça, bom, tudo isso é fraqueza de vontade. Você não tem força de vontade
o suficiente. É isso, é uma educação mesmo da sua vontade.

Esse assunto o Jules Payot aborda, é muito bom você ler esses livros. Ele mostra, olha, veja bem a
preguiça não é uma coisa que ela vem, você vence e acabou não. Ela é uma força contínua que
sempre estará ali, e você vai ter que sempre vencê-la com esforço contínuo. E ele vai mostrar,
olha: o nome que você vai dar para esse monte de coisa que você fala, é a maioria dessas causas
são preguiça.

E quando você dá o nome certo, para mim foi isso, quando a gente começa a dar o nome certo as
causas, a gente consegue agir melhor em cima delas, a gente entende melhor o que a coisa
realmente significa e aí a gente melhora a nossa capacidade de agir para corrigir, para melhorar,
para aprimorar aquilo ali.

Quando eu fico dando nome errado, e não sei muito bem, falta clareza, eu não sei muito bem
como agir em frente naquele negócio. Então, Jules Payot dava vários nomes para as causas e nos
ajuda muito com essa ideia da vontade, ele explica como fazer, dá sugestões, mostra o caminho. É
um livro para você ler e reler, se não entender da primeira vez, ler de novo, algumas partes talvez
seja um pouco mais complicado, você vai lá e reler.

Alguns trechos, você pode falar assim olha: AAA não sei, não concordo muito bem com isso, olha
você tem que entender também que esse cara estava lá em 1880 e pouco, entre o século 19 e
século 20, então algumas coisas, olha, estão dentro da cultura dele daquele tempo, pode ser um
pouco diferente mesmo. Mas vale muito a pena esses dois livros aqui.

Eles vão abordar esses outros lados da nossa dificuldade de nos mantermos ali na leitura, e essa
dificuldade acontece por vários motivos. Um dos motivos é uma coisa que eu tenho falado
constantemente no Instagram é que nós hoje temos uma cultura digital, você está me assistindo
aqui pela internet, e a gente está sendo educado desde pequeno, especialmente as crianças de
hoje no mundo digital. Tem uma pesquisa lá que mostra que crianças de 3 a 5 anos passam mais
de 4 horas por dia no celular ou no tablet, com algum dispositivo eletrônico.

Então, a gente tá sofrendo realmente uma perda de capacidade da nossa atenção, eu consigo
ficar menos tempo focado, está realmente acontecendo. Tem um livro que se chama: Trabalho
focado do Cal Newport, não está aqui porque não aborda o assunto estudo, até a borda mas não
entra dentro desses que eu queria trazer.

Nesse livro Cal Newport falam para todas as principais habilidades, as mais difíceis que você vai
ter desenvolver na sua vida, você precisa primeiro ter a capacidade de ter um foco profundo, uma
atenção profunda e a gente tem perdido essa capacidade.

E aí eu trago um outro livro que falam sobre leitura e que vem trazer esse olhar para o mundo
digital, para a gente entender o que que vem acontecendo, porque o mundo digital, porque que
o ambiente digital tem tirado a nossa capacidade de manter o foco e tem diminuído a nossa
vontade de pegar um livro, de parar e sentar nessa atividade que é bem mais monótona que é
abrir um livro e ler, do que você ir lá no Instagram e ter um monte de distrações na sua cara, de
você entrar no Youtube e ter muitas opções na sua frente, do que você pegar uma tela do celular,
de um computador encher de cores, encher de estímulos que ativam o seu cérebro de uma forma
diferente.

Então, este livro que também recomendo demais você tem que incluir na sua leitura é O cérebro
no mundo digital, inclusive é o nosso livro do mês daqui do nosso Clube do livro da passagem,
nós vamos ter a nossa aula sobre esse livro no dia 25, você que é aluno. E nós vamos ter nosso
encontro ao vivo no próximo sábado, então, é nesse sábado. E a gente vai conversar sobre esse
livro aqui.

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 O cérebro no mundo digital, da Maryanne Wolf é um livro que vai explicar primeiro ela começa
explicando o processo da leitura, ela vai mostrar todo o processo cognitivo da leitura com uma
figura de linguagem ali que ela usa para nos ajudar a entender de forma mais fácil.

A gente vai entender porque a leitura é tão importante, porque ela desenvolve tanto a nossa
inteligência, você vai ver que é uma coisa que eu sempre falei não só o conteúdo do livro me
deixa mais inteligente mas o próprio ato de ler, porque o próprio ato de ler é um ato cognitivo
bem complexo, ele usa várias partes do cérebro, usa os dois hemisférios, quatro lobos em cada
hemisfério e utiliza todas as cinco camadas do cérebro, então, é um ato complexo e que
acontece muito rápido inclusive.

Para pensar, quando você lê qualquer coisa é um processo muito rápido de você entender,
pegar um monte de símbolos que são as letras ali, juntar todos eles, transformar em palavra que
virá aí realmente uma imagem dentro da sua cabeça, juntar todas essas imagens e entender o
que aquela frase está dizendo. Juntar uma frase na outra, entender todo um parágrafo, conectar
todas as ideias e entender um capítulo e um livro inteiro.

Olha a complexidade desse processo e ele acontece muito rápido dentro da nossa cabeça, esse
livro aqui vai explicar, olha como funciona o processo de leitura e porque que a gente no digital
está sofrendo algumas consequências daí da perda da nossa capacidade de ler um livro, de
manter uma atenção contínua, de manter um esforço contínuo para ler uma página branca com
tanto de escrito preto que nos traz esse monte de estímulo que o nosso cérebro dá.

A Maryanne Wolf veja bem, nem ela e nem eu é contra o uso da tecnologia, até porque eu estou
dando uma aula pela internet né mas ela vai mostrar olha parcimônia, ela tenta trazer no final do
livro como que a gente pode unir essas ideias, como que agente pode uniro mundo analogico
né, como a gente pode unir o mundo dos livros físicos com este novo mundo, com essa nova
realidade do digital, como a gente pode tirar o melhor das duas áreas.

Então, não tem nada de negacionismo aqui, abolição da tecnologia, nada haver. Ela só vai
mostrar olha vamos tentar arrumar, unir essas duas coisas e tirar o melhor das duas para a gente
poder usar a nosso favor, é bem legal o livro, muito bom mesmo.

E ai bom, estava dizendo olha a gente está fazendo uma distinção bem basicona aqui, superficial
para caramba. Temos este aspecto intelectual né da leitura, na memória, das anotações, esse
aspecto do entendimento, da compreensão.

Temos esse aspecto da vontade, da procrastinação, de conseguir continuar um livro, de não

sentir sono, de deixar a leitura interessante, de gostar de ler e temos um aspecto que nem é
separado na verdade, que é a linguagem, a nossa imaginação, a leitura ela é tão boa porque ela
é uma ótima ferramenta para desenvolver dentro de nós a linguagem e consequentemente a
imaginação, ou a imaginação e consequentemente a linguagem, não é que as coisas têm uma
ordem.

Mas veja, olha que interessante, tem um artigo que recentemente, um artigo lá em inglês, nem
lembro o nome e John Harrison, ele fala que o ser humano tem esse negócio, único nosso, que é
a linguagem. Que o bebe desenvolve lá, desde quando está na barriga da mãe, ele falam o feto
ele diferencia entre todos os outros sons, a voz humana, então desde antes de nascer você já
começa a desenvolver linguagem.

Linguagem e imaginação estão extremamente relacionadas, e esse livro aqui A imaginação

educada, que temos uma leitura guiada aqui para você que precisa. Esse livrinho A

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 imaginação educada é uma união de seis palestras que deu a uma emissora de rádio canadense
que ele reuniu nesse livro, que é uma sequência de seis palestras, que é uma sequência também
de argumentos que vai falar sobre Como educar a minha imaginação, olhando para a literatura,
como a literatura influencia no meu processo de linguagem, na minha capacidade de dominar a
linguagem, como isso me ajude a enriquecer a minha imaginação e esse processo me ajuda cara,
a melhorar a minha vida.

Basicamente, ele fala o seguinte : “você vê o mundo como ele é, então, a realidade aqui e a
gente que é ser humano, a gente tem um negócio diferente dos outros animais, a gente
consegue imaginar um negócio diferente desse que existe. Olha o mundo é mais ou menos
assim, eu queria que fosse um pouquinho diferente, então, nós temos essa arma que é a
imaginação.”

Eu consigo usar a imaginação para me dar poder,com as minhas ações, transformar, usar das
coisas que eu vejo e que eu interajo no mundo e transformar elas para tentar chegar mais
próximo de como gostaria que fosse a minha vida. Neste livro A imaginação Educada vai mostrar
o porque a literatura faz isso, como que a gente faz, é um livro muito bom, cara.

Pequenininho também, olha, bem curtinho, muito bom e que vai clarear pra gente essa ideia de
como a leitura se relaciona com a construção das imagens dentro da minha cabeça e como isso
se relaciona com a minha resolução dos problemas da minha vida, com o meu ato de enxergar as
oportunidades que aparecem para mim e saber aproveitá-las da melhor maneira. Muito bom o
livros, muito bom mesmo.

E aí nós fechamos essa, nem sei mais quantos livros foram aqui tá? A gente fecha essa sequência
de livros que eu trouxe aqui para você, com um livro um pouquinho mais complexo, um
pouquinho mais difícil de ler mas que vale a pena, tá? Talvez você não entenda muito do que
tem aqui dentro, talvez você não entenda tudo se você for muito iniciante vale a pena deixar
deixar esse livro por último, por isso que eu deixei ele por ultimo aqui.

Eu falei para vocês: a gente tem algumas aulas falando sobre o que ele fala nesse livro, que é o
livro Aristóteles em nova perspectiva: a teoria dos quatro discursos, do Olavo de Carvalho.

Nesse livro do Aristóteles em uma nova perspectiva, o Olavo vai falar da teoria dele dos quatro
discursos, é muito bom mesmo, é um pouco mais difícil de entender do que os outros livros que
eu trouxe aqui mas é muito bom entender essa teoria dos quatro discursos.

Nós já falamos dela nas nossas aulas da passagem, nas aulas sobre auto educação, falamos sobre
ela e também em uma aulinha específica que eu usei nesse livro aqui para a gente poder
entender melhor essa teoria dos quatro discursos. Tem mais coisas que eu quero gravar sobre o
que tem aqui dentro, inclusive, mas é um livro muito interessante vale a pena você conferir.

Ele traz uma nova percepção aí, usando os quartos discurso que apresenta Aristóteles pegando
essa ideia de unidade de conhecimento e que vai completar, vai trazer uma riqueza um
pouquinho mais profunda dentro do seu estudo da sequência de livros que a gente trouxe aqui,
nessa aula de hoje.

Com esses livros que eu trouxe para você, qual é a ideia que eu quero te ajudar a fazer aí, né? É
esse mapinha de estudos inicial, é um mapinha de como aprender, como aprender, como
estudar, claro que a gente trata isso aqui nas nossas aulas, mas para você ter uma sequência,
uma série de livros, uma listinha de livros pra isso, tá aqui.

Achei que faltava uma aula desse tipo, quero saber inclusive quem está aqui no ao vivo ainda.
Quem está com dúvida pode mandar agora, espero que tenha te ajudado, espero que você
tenha saído com algumas ideias.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM

 Eu dou essas indicações porque são livros que me enriqueceram muito, são livros que eu
terminei e falei: "Caramba, fiquei um pouco mais inteligente depois desse livro e acredito que
eles podem fazer isso com você também, então, vá da forma que achar melhor, organize essas
leituras como você encontrar melhor, vá testando não tenha medo de pegar um livro com medo
dele ser muito difícil, muito complexo ou muito cansativo, teste."

Eu tentei falar em uma ordem que eu acredito que seja uma boa ordem de ler mas é claro não é
a única ordem que existe, você vai poder encontrar outras ordens aí, outra sequência dentro de
todos esses livros que eu apresentei, mas foi mais ou menos nessa ordem que eu li.

Depois de ler algumas vezes quase todos esses livros aqui eu cheguei a essa conclusão que essa
parece ser a melhor ordem aí para quem está começando, certo?

Ester falou o seguinte: "O mundo digital afeta muito o nosso imaginário, sinto muito desconforto
nos dias que eu leio menos e gasto mais tempo nas redes sociais, até o humor e o sentido do dia
são mudados. "

Sabe porque inclusive? Isso é comprovado, tem muitas pesquisas aí é só você por no google aí
que você vai ver, as telas elas elevam as nossas dependências dela, e elas elevam a nossa
adrenalina e o nosso cortisol, esses hormônios de luta, cortisol é hormônio do estresse, então,
elas realmente fazem isso.

Eu lembro quando eu era mais novo, meus 16 anos, meu pai ficava pé da vida quando eu ficava
muito tempo jogando videogame, eu gostava muito, ele ficava pé da vida porque eu ficava bravo
depois de jogar, e ele falava que era por causa do videogame e eu falava tá louco cara, tá
viajando, tem dessa não, eu ficava mais chato ainda depois de jogar, e era realmente isso que
acontecia, tem nesse livro, O cérebro no mundo digital, inclusive, que ela fala sobre isso.

Mas vale a pena você procurar, por isso que você fica um pouco mais estressado no final, quem
trabalha no computador o dia inteiro, o cara está lá no escritório e o cara sai de um dia de
trabalho mais exausto assim, mais cabisbaixo assim, mais estressado, tem muito haver com isso
tá? Bom, eu acho que é isso então, agradeço a sua presença.

Gleison Ribeiro Santos - gleison@ribeirolaw.com.br - CPF: 932.020.671-68 A PASSAGEM