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Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: IHGB. Histórico. https://www.ihgb.org.br/ihgb/historico.html. Acesso em: 28 maio 2019.
A boa parte dos fundadores do IHGB fazia oposição ao regime imperial, criticando principalme
D o contexto histórico de emergência do IHGB foi marcado pela pacificação política, econômic
E apesar das contribuições do imperador D. Pedro II, o IHGB não construiu vínculos com o Es
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMINHA, Pero Vaz. A Carta. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000292.pdf. Acesso em: 28 maio 2019.
B Caminha ao escrever sobre as indígenas é movido por uma lógica cristã, representando assim
Você acertou!
Comentário: Além de Caminha, outros cronistas de origens variadas como Jean de Léry e Hans Sta
faz parte da geração que manteve os primeiros contatos com os nativos, representando assim “[...] o
europeu desconhecia” (livro-base, p. 29). Com representações de “[...] caráter moralizante” (livro-ba
universo cultural nativo, mas sim inseri-lo num eixo ideológico cristão e católico.
C Caminha apresenta em seu texto uma preocupação em entender a realidade cultural e social d
D A nudez, apesar de despertar a atenção de Caminha, ganha uma posição secundária, já que se
E Caminha reconhece a superioridade racial dos indígenas frente aos portugueses ao descrevê-l
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba:
InterSaberes, 2018. p. 69. (grifo do autor).
D a história era entendida pelo IHGB como uma série de experiências passadas que poderiam o
Você acertou!
Comentário: Conforme aponta o elemento-base, os historiadores do IHGB vão manter vínculos com
dois citados. Além disso, conforme o livro-base “O instituto, então, colocava-se a serviço do Esta
(livro-base, p. 69), o que deixa claro a prioridade política desses historiadores. Eles também valori
bagagem fundamental para o homem de Estado” (livro-base, p. 69). A centralidade da pesquisa do
guerras locais. “Para os intelectuais vinculados ao instituto, o conhecimento histórico tinha uma funç
da política. Esse conhecimento, portanto, era considerado uma bagagem fundamental para o homem
a prudência e a sabedoria necessárias tanto para evitar antigos erros quanto para repetir acertos do
repertório de experiências passadas que podia indicar como fazer as coisas no presente e no futuro (G
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde,
C considerou o indígena como mais uma etnia digna de cidadania, junto com escravos africano
D defendeu etnias do interior e condenou etnias do litoral, respeitando, contudo, suas particular
“Não é possível, portanto, ser historiador sem tomar o conhecimento histórico como
problema. Se ele é a construção de um sujeito, não se pode praticá-lo surda e
cegamente."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, J. C. História e Teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006. p.
98.
Considerando a citação de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia
brasileira: uma breve história da história no Brasil referentes à produção
historiográfica brasileira relacione corretamente os seguintes elementos às suas
respectivas características:
( ) Sua vida e obra retratam o Brasil em fins do século XIX, ou seja, os dilemas de um
liberal abolicionista num contexto conservador.
( ) Abordou em sua produção a natureza brasileira objetivando reforçar o caráter
colonial da terra e o domínio real português.
( ) Sua historiografia influenciou diversos pesquisadores futuros como Celso Furtado,
Florestan Fernandes, Henrique Cardoso.
A 2–3–1
B 2–1–3
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é:– 2 – 1 – 3. Segundo o livro-base: “[1] Pero Magalhães de G
posições, das cidades da costa nacional e revelava os interesses do Estado de Dom Manuel I, além d
base, p. 33). [2] Joaquim Nabuco: “Nabuco viveu exatamente o dilema de um intelectual compr
americana. Os liberais brasileiros jamais viram realizar plenamente seu programa e sua doutrina de li
107). [3] Caio Prado Júnior: “a publicação de A formação do Brasil contemporâneo marcou o início
se, nas décadas de 1950 e 1960 a principal referência de inúmeros pesquisadores ” (livro-base, p. 173
C 1–2–3
D 1–3–2
E 3–2–1
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde, Rio de
A o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros model
B a busca do IHGB pelos monumentos nacionais reforçava a perspectiva de história ligada tam
Você acertou!
Comentário: O IHGB nasceu buscando se adequar aos padrões da metodologia histórica ligada à
científico (livro-base, p. 67). Nesse sentido, o documento escrito e registros arqueológicos serão cons
base, p. 68). O IHGB tinha função de “[...] narrar o processo civilizador na formação nacional do Br
67), reduzindo as demais culturas e etnias.
E O cientificismo do IHGB eximia-se de qualquer perspectiva que estivesse ligada a uma escal
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUROVITZ, Hélio. Euclides da Cunha em tempos de Lula e Bolsonaro. Época, 27 jun. 2019
<https://epoca.globo.com/euclides-da-cunha-em-tempos-de-lula-bolsonaro-23766946>. Acesso em: 30 jun. 2019.
B Euclides da Cunha entendia a violência do Estado como necessária para manter longe os líde
D a atualidade da obra de Cunha permanece por causa do entendimento do Brasil como um paí
E A partir da obra de Euclides da Cunha é possível notar sérios problemas que afligem o Brasil
políticos.
Você acertou!
Comentário: O elemento-base reforça a ideia de que atualmente o Brasil é um país marcado pela t
Canudos o líder do arraial Antônio Conselheiro, e pela violência vertical do Estado. Cunha,
injustiça praticada pelo exército e pelo Estado republicano” (livro-base, p. 116). Como o própri
elementos geográficos e naturais, englobando a realidade política brasileira. Além disso, Cunha criti
Exército da República e do progresso, que levaram a própria barbárie ao sertão” (livro-base, p. 11
categoria que pode ser utilizada para interpretar a realidade brasileira atual, não sendo exclusiva de
política atual. No caso de Cunha, a oposição era entre monarquia e república e litoral/sertão. Sobre i
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MEMÓRIAS REVELADAS. Institucional. http://www.memoriasreveladas.gov.br/index.php/institucional. Acesso em 18 jun.
2019.
A O Brasil caminha a passos lentos no que se refere à condenação dos culpados por crimes dur
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base, “[...] O Estado brasileiro tem uma tímida política de memória,
justiça para os culpados [...]” (livro-base, p. 261). Diferente do Brasil, Argentina e Chile já avançaram
de Estado (livro-base, p. 261). Além disso, no Brasil o “[...] não reconhecimento pelas Forças Armad
p. 261), pesa negativamente na balança da memória e da reparação. Atualmente, predomina no am
segmentos da sociedade civil que compuseram o regime militar, entre industriais, latifundiários e até
apresenta como tímida a política de memória e reparação histórica das vítimas da ditadura. Sobre isso
B Países vizinhos ao Brasil, como Argentina e Chile, também apresentam uma política tímida d
C As Forças Armadas do Brasil cooperam incansavelmente com a sociedade civil para sanar dí
E O Brasil tem uma louvável política de reparação histórica às vítimas da ditadura, especialme
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, Lucas de Oliveira. Conceito de alteridade. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-
B O choque cultural ocorrido com a chegada dos europeus a América representou o primeiro p
diferentes povos.
C Existia uma preocupação dos primeiros cronistas em entender o “outro”, representando-o sem
“eu”, no caso, a cultura europeia.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba:
C Crônicas e romances do período colonial não são fontes históricas nem são consideradas prod
E O conhecimento histórico brasileiro abriga uma série de documentos, variando de acordo com
história.
Você acertou!
Comentário: A citação considera uma gama de fontes como conhecimento histórico brasileiro,
conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados,
atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função
portanto, a necessária seletividade e a inevitável parcialidade de escolhas, caminhos e abordagens,
desafio, porém, como já mencionamos, gratificante, na medida em que nos coloca — professores, es
com uma grande riqueza de concepções, métodos e abordagens, que mostram a pluralidade de interpr
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MEMÓRIAS REVELADAS. Institucional. http://www.memoriasreveladas.gov.br/index.php/institucional. Acesso em 18 jun.
2019.
A O Brasil caminha a passos lentos no que se refere à condenação dos culpados por crimes dur
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base, “[...] O Estado brasileiro tem uma tímida política de memória,
justiça para os culpados [...]” (livro-base, p. 261). Diferente do Brasil, Argentina e Chile já avançaram
de Estado (livro-base, p. 261). Além disso, no Brasil o “[...] não reconhecimento pelas Forças Armad
p. 261), pesa negativamente na balança da memória e da reparação. Atualmente, predomina no am
segmentos da sociedade civil que compuseram o regime militar, entre industriais, latifundiários e até
apresenta como tímida a política de memória e reparação histórica das vítimas da ditadura. Sobre isso
B Países vizinhos ao Brasil, como Argentina e Chile, também apresentam uma política tímida d
C As Forças Armadas do Brasil cooperam incansavelmente com a sociedade civil para sanar dí
E O Brasil tem uma louvável política de reparação histórica às vítimas da ditadura, especialme
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAIA, S. K.; ZAMORA, M. H. O Brasil e a lógica racial: do branqueamento à produção de subjetividade do racismo.
Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, p. 265-286, maio/ago., 2018. p. 278.
A defendia a segregação entre as raças para evitar a mestiçagem e os cruzamentos que poderiam
C foi influenciado por uma corrente romântica da histórica, desvinculada de qualquer embasam
E ao defender a mistura das raças valorizava os elementos negros e indígenas, considerados sup
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMINHA, Pero Vaz. A Carta. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000292.pdf. Acesso em: 28 maio 2019.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Historiografia
brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre os primeiros documentos
históricos do período colonial, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
A Os cronistas do século XVI eram apenas portugueses que desembarcaram na costa litorânea d
B Caminha ao escrever sobre as indígenas é movido por uma lógica cristã, representando assim
Você acertou!
Comentário: Além de Caminha, outros cronistas de origens variadas como Jean de Léry e Hans Sta
faz parte da geração que manteve os primeiros contatos com os nativos, representando assim “[...] o
europeu desconhecia” (livro-base, p. 29). Com representações de “[...] caráter moralizante” (livro-ba
universo cultural nativo, mas sim inseri-lo num eixo ideológico cristão e católico.
C Caminha apresenta em seu texto uma preocupação em entender a realidade cultural e social d
D A nudez, apesar de despertar a atenção de Caminha, ganha uma posição secundária, já que se
E Caminha reconhece a superioridade racial dos indígenas frente aos portugueses ao descrevê-l
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba:
C Crônicas e romances do período colonial não são fontes históricas nem são consideradas prod
E O conhecimento histórico brasileiro abriga uma série de documentos, variando de acordo com
história.
Você acertou!
Comentário: A citação considera uma gama de fontes como conhecimento histórico brasileiro,
conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados,
atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função
portanto, a necessária seletividade e a inevitável parcialidade de escolhas, caminhos e abordagens,
desafio, porém, como já mencionamos, gratificante, na medida em que nos coloca — professores, es
com uma grande riqueza de concepções, métodos e abordagens, que mostram a pluralidade de interpr
“Em Casa Grande & Senzala, o recurso à perversão sexual como fator de estabilidade
da estrutura social tem como objetivo explicar a aproximação entre senhores e
escravos, brancos e negros, dois grupos divididos por profundas diferenças sociais e
culturais.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARCUSI, A. A. Mestiçagem e perversão sexual em Gilberto Freyre e Arthur de Gobineau. Estudos Históricos, Rio de
A tem uma abordagem culturalista, inovando ao estudar relações entre senhores e escravos incl
Você acertou!
Comentário: Conforme o elemento-base, Freyre reconhece que a relação entre senhores e escravos
sexual, na qual muitos brancos relacionavam-se com negras e escravas surgindo daí mulatos e m
aproximava esses grupos sociais, distanciados pela realidade econômica e de trabalho. O elemen
particular, já que aborda a sexualidade. A obra de Freyre, conforme aponta o livro-base “[...] é in
(livro-base, p. 160).
B entende o mundo colonial marcado pela presença de brancos e negros, dois polos extremos s
E defende a lógica cristã que permeou a colonização enfatizando seu poder de evitar a perversã
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba:
InterSaberes, 2018. p. 69. (grifo do autor).
D a história era entendida pelo IHGB como uma série de experiências passadas que poderiam o
Você acertou!
Comentário: Conforme aponta o elemento-base, os historiadores do IHGB vão manter vínculos com
dois citados. Além disso, conforme o livro-base “O instituto, então, colocava-se a serviço do Esta
(livro-base, p. 69), o que deixa claro a prioridade política desses historiadores. Eles também valori
bagagem fundamental para o homem de Estado” (livro-base, p. 69). A centralidade da pesquisa do
guerras locais. “Para os intelectuais vinculados ao instituto, o conhecimento histórico tinha uma funç
da política. Esse conhecimento, portanto, era considerado uma bagagem fundamental para o homem
a prudência e a sabedoria necessárias tanto para evitar antigos erros quanto para repetir acertos do
repertório de experiências passadas que podia indicar como fazer as coisas no presente e no futuro (G
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: IHGB. Histórico. https://www.ihgb.org.br/ihgb/historico.html. Acesso em: 28 maio 2019.
A boa parte dos fundadores do IHGB fazia oposição ao regime imperial, criticando principalme
D o contexto histórico de emergência do IHGB foi marcado pela pacificação política, econômic
E apesar das contribuições do imperador D. Pedro II, o IHGB não construiu vínculos com o Es
“Essa interação entre o ‘eu’, interior e particular a cada um, e o ‘outro’, o além de mim,
é o que denominamos de alteridade. Esse conceito parte do pressuposto de que todo
indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu contexto social, isto é, o
mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, Lucas de Oliveira. Conceito de alteridade. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-
alteridade.html. Acesso em: 28 maio 2019.
B O choque cultural ocorrido com a chegada dos europeus a América representou o primeiro p
diferentes povos.
C Existia uma preocupação dos primeiros cronistas em entender o “outro”, representando-o sem
“eu”, no caso, a cultura europeia.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde, Rio de
A o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros model
B a busca do IHGB pelos monumentos nacionais reforçava a perspectiva de história ligada tam
Você acertou!
Comentário: O IHGB nasceu buscando se adequar aos padrões da metodologia histórica ligada à
científico (livro-base, p. 67). Nesse sentido, o documento escrito e registros arqueológicos serão cons
base, p. 68). O IHGB tinha função de “[...] narrar o processo civilizador na formação nacional do Br
67), reduzindo as demais culturas e etnias.
E O cientificismo do IHGB eximia-se de qualquer perspectiva que estivesse ligada a uma escal
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. Rio de Janeiro: J. Leite & Cia, 1925. p. 35.
A interpreta a natureza brasileira como um elemento divino e relaciona os nativos com os prim
C conduz uma leitura que reforça a beleza da natureza e a humanidade do indígena, retirando d
E Induz os leitores de sua obra a relacionarem a natureza brasileira com o inferno e o nativo co
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde,
Manguinhos, v. 13, n. 2, p. 271-292, abr./jun., 2006. p. 282.
C considerou o indígena como mais uma etnia digna de cidadania, junto com escravos africano
D defendeu etnias do interior e condenou etnias do litoral, respeitando, contudo, suas particular
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde, Rio de
A o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros model
B a busca do IHGB pelos monumentos nacionais reforçava a perspectiva de história ligada tam
Você acertou!
Comentário: O IHGB nasceu buscando se adequar aos padrões da metodologia histórica ligada à
científico (livro-base, p. 67). Nesse sentido, o documento escrito e registros arqueológicos serão cons
base, p. 68). O IHGB tinha função de “[...] narrar o processo civilizador na formação nacional do Br
67), reduzindo as demais culturas e etnias.
E O cientificismo do IHGB eximia-se de qualquer perspectiva que estivesse ligada a uma escal
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. Rio de Janeiro: J. Leite & Cia, 1925. p. 35.
A interpreta a natureza brasileira como um elemento divino e relaciona os nativos com os prim
C conduz uma leitura que reforça a beleza da natureza e a humanidade do indígena, retirando d
E Induz os leitores de sua obra a relacionarem a natureza brasileira com o inferno e o nativo co
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAIA, S. K.; ZAMORA, M. H. O Brasil e a lógica racial: do branqueamento à produção de subjetividade do racismo.
Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, p. 265-286, maio/ago., 2018. p. 278.
A defendia a segregação entre as raças para evitar a mestiçagem e os cruzamentos que poderiam
C foi influenciado por uma corrente romântica da histórica, desvinculada de qualquer embasam
D discordava da ciência do século XIX, já que propunha um modelo democrático de organizaçã
E ao defender a mistura das raças valorizava os elementos negros e indígenas, considerados sup
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMINHA, Pero Vaz. A Carta. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000292.pdf. Acesso em: 28 maio 2019.
A Os cronistas do século XVI eram apenas portugueses que desembarcaram na costa litorânea d
B Caminha ao escrever sobre as indígenas é movido por uma lógica cristã, representando assim
Você acertou!
Comentário: Além de Caminha, outros cronistas de origens variadas como Jean de Léry e Hans Sta
faz parte da geração que manteve os primeiros contatos com os nativos, representando assim “[...] o
europeu desconhecia” (livro-base, p. 29). Com representações de “[...] caráter moralizante” (livro-ba
universo cultural nativo, mas sim inseri-lo num eixo ideológico cristão e católico.
C Caminha apresenta em seu texto uma preocupação em entender a realidade cultural e social d
D A nudez, apesar de despertar a atenção de Caminha, ganha uma posição secundária, já que se
E Caminha reconhece a superioridade racial dos indígenas frente aos portugueses ao descrevê-l
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba:
InterSaberes, 2018. p. 14.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Historiografia
brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o contexto da produção
do conhecimento histórico brasileiro, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
C Crônicas e romances do período colonial não são fontes históricas nem são consideradas prod
E O conhecimento histórico brasileiro abriga uma série de documentos, variando de acordo com
história.
Você acertou!
Comentário: A citação considera uma gama de fontes como conhecimento histórico brasileiro,
conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados,
atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função
portanto, a necessária seletividade e a inevitável parcialidade de escolhas, caminhos e abordagens,
desafio, porém, como já mencionamos, gratificante, na medida em que nos coloca — professores, es
com uma grande riqueza de concepções, métodos e abordagens, que mostram a pluralidade de interpr
“A teoria da história tem por objetivo analisar o que sempre foi a base do pensamento
histórico em sua versão científica e que, sem a explicitação e a explicação por ela
oferecidas, nunca passaria de pressupostos e de fundamentos implícitos.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: UnB, 2001. p. 14.
A 1–2–3–1–2
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é: 1 – 2 – 3 – 1 – 2. Segundo o livro-base: [1] Sérgio Buarque de H
p. 162). Sua obra trata do “[...] homem cordial, a própria síntese do comportamento nacional,
[2] Fernand Braudel: “[...] Em 1937, ele se tornou professor da École Pratique des Hautes Études
historiadores “[...] precisariam buscar apreender a realidade histórica como um todo [...] o
interdisciplinaridade” (livro-base, p. 193). [3] Afonso Taunay: escreveu a obra “[...] entre 1939-194
volumes” (livro-base, p. 198).
B 1–3–2–1–3
C 2–1–3–1–1
D 2–1–3–3–2
E 3–2–1–2–1
“Na década de 1920 o debate sobre a criação de universidades não se restringia mais
a questões estritamente políticas (grau de controle estatal) como no passado, mas ao
conceito de universidade e suas funções na sociedade. As funções definidas foram as
de abrigar a ciência, os cientistas e promover a pesquisa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARTINS, A. C. P. Ensino superior no Brasil: da descoberta aos dias atuais. Acta Cirúrgica Brasileira, São Paulo, v. 17,
A O Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (IHGB) pode ser considerado um modelo univer
XIX.
B D. Pedro II foi responsável por implantar no país um projeto de consolidação da pesquisa cie
no século XIX.
D Sérgio Buarque de Holanda foi um grande crítico ao primeiro modelo universitário implantad
descuidava do método científico de pesquisa.
E Surgidas por volta de 1930, as primeiras universidades representaram um marco na produção
representam a especialização da pesquisa histórica.
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base, O IHGB “[...] não se apropriou do modelo universitário que se
um modelo europeu do século XVIII. Além disso, D. Pedro II reforçou o modelo das academias do
competição; eram, na realidade, espaços de eleitos e escolhidos com base em relações sociais que a
acordo com o livro-base, com o surgimento das universidades no Brasil, rompeu-se “[...] o ecletismo
sua maioria, bacharéis de Direito, médicos [...]” (livro-base, p. 185). Holanda “[...] saudou a criaçã
que disciplinava os futuros historiadores na perseverança e inquirição metódica (livro-base, p. 185)
surgiram por volta de 1930 para romper com “[...] a tradição bacharelesca do homem de letras [...] e
“Martius deixa claro que seu trabalho não se resume a um mero estudo etnográfico
sobre povos exóticos, mas se reveste de séria importância para o futuro de um
nascente império. Mescla de naturalista, etnógrafo e historiador (e, desta forma,
autorizado profeta), ele pensa que a população autóctone faz parte de uma raça que
desaparecerá.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ODA, A. M. Da enfermidade chamada banzo: excertos de Sigaud e de von Martius (1844). Revista Latinoamericana de
Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 11, n. 4, p. 762-778, dez., 2008. p. 767.
A Sua perspectiva científica desvincula-se das matrizes europeias, sendo von Martius um pesqu
B Von Martius, estudioso de caráter multidisciplinar, priorizava o estudo das três principais raç
Você acertou!
COMENTÁRIO: De acordo com o livro-base, von Martius acreditava que “[...] a história do Brasil
raças que formavam a população brasileira” (livro-base, p. 71). O elemento-base da questão aponta
naturalista, etnógrafo e historiador, não se restringindo à botânica. Além disso, ele “[...] compartilhav
71), vinculando-se ao cientificismo europeu. Von Martius também fez incursões pelo interior do B
português e não o indígena como alavanca da civilização brasileira (livro-base, p. 72).
C As proposições de von Martius apresentam limitações práticas, já que suas pesquisas ficaram
“Em Casa Grande & Senzala, o recurso à perversão sexual como fator de estabilidade
da estrutura social tem como objetivo explicar a aproximação entre senhores e
escravos, brancos e negros, dois grupos divididos por profundas diferenças sociais e
culturais.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARCUSI, A. A. Mestiçagem e perversão sexual em Gilberto Freyre e Arthur de Gobineau. Estudos Históricos, Rio de
A tem uma abordagem culturalista, inovando ao estudar relações entre senhores e escravos incl
Você acertou!
Comentário: Conforme o elemento-base, Freyre reconhece que a relação entre senhores e escravos
sexual, na qual muitos brancos relacionavam-se com negras e escravas surgindo daí mulatos e m
aproximava esses grupos sociais, distanciados pela realidade econômica e de trabalho. O elemen
particular, já que aborda a sexualidade. A obra de Freyre, conforme aponta o livro-base “[...] é in
(livro-base, p. 160).
B entende o mundo colonial marcado pela presença de brancos e negros, dois polos extremos s
E defende a lógica cristã que permeou a colonização enfatizando seu poder de evitar a perversã