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dos fatos, que se ju lgava atingível por interm édio dos docum entos, cuja
natureza estava longe de ser irrelevante. Para trazer à luz o acontecido, o
historiador, livre de qualquer envolvimento com seu objeto de estudo e senhor
de métodos de crítica textual precisa, deveria valer-se de fontes marcadas
p ela objetiv id ad e, n eu tralid ad e, fid ed ign id ad e, cred ib ilid ad e, além de
suficientem ente distanciadas de seu próprio tempo* Estabeleceu-se uma
hierarquia qualitativa dos documentos para a qual o especialista deveria estar
aten to . N esse co n tex to , os jo rn a is p areciam p ou co ad eq u ad o s para a
recuperação do passado, uma vez que essas "enciclopédias do cotidiano"
continham registros fragm entários do presente, realizados sob o influxo de
interesses, compromissos e paixões* Em vez permitirem captar o ocorrido,
dele forneciam imagens parciais, distorcidas e subjetivas*
A crítica a essa concepção, realizada jã na década de 1930 pela chamada
E sc o la d os A nnales , n ão im p lico u o r e c o n h e c im e n to im e d ia to d as
potencialidades da imprensa, que continuou relegada a uma espécie de limbo*
Percorrer o caminho que vai da desconsideração à centralidade dos periódicos
na produção do saber histórico im plica acompanhar, ainda que de forma
bastante sucinta, a renovação dos temas, as problem áticas e os procedim entos
m etodológicos da disciplina*
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Fontes históricas
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Fonteí hí&tóricas
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Fontes históricas
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Fonte? históricas
não era arbitraria, antes apontava para a relativam ente pequena segm entação
de mercado. Entretanto, o pesquisador deve estar atento para as armadilhas
que ela pode encerrar, pois tal caracterização, por si só, pouco colabora para
q u e se p erceb am d iferen ças e n u an ces ex isten tes entre as rev istas em
circulação nas prim eiras décadas do século passado. Ainda que grande parte
se autodenom inasse "d e varied ades", é possível distinguir a intenção de
atingir públicos diversificados. Eram revistas de variedades, m as ao m esmo
tem po femininas, masculinas, infantis, esportivas, pedagógicas e educacionais,
h u m o rística s, d ed icad as ao rád io, teatro e cin em a, étn ica s, relig io sas,
científicas, literárias, voltadas para os interesses do com ércio, lavoura ou
indústria, sem esquecer o mundo do trabalho, que seguia cam inhos próprios,
fora do âm bito do mercado.
Essa verdadeira explosão do m undo dos impressos periódicos tem sido
objeto de reflexão específica, No caso das revistas, conta-se com a alentada
pesquisa de Ana Luiza M artins, que enfrentou o desafio de conceituar esse
gênero de im presso, esclarecer suas condições de produção, m apear o seu
processo de difusão e inquirir acerca da natureza da am plíssim a gama de
sem anários e m ensãrios que circularam pela cidade de São Paulo entre 1 8 9 0
1922. Estudos dessa natureza, que exigem larga pesquisa, dom ínio de ampla
bibliografia e rigor conceituai são fundam entais não só pelos dados que
inventariam e organizam, mas pelo muito que sugerem e ensinam acerca dos
procedim entos teórico-m etodológicos adotados no tratam ento das fontes,34
À m edida que se avança no século xx, a especialização aumenta. Para
períodos m ais recentes, vale destacar o livro de Maria Celeste Mira, O leitor e
a banca de jornal, que traz um histórico da trajetória do im presso revista no
p a ís , m as c e n tra o fo co n o s an os 1960. A o b ra d is c u te , de fo rm a
circunstanciada, as origens e o contexto no qual ocorreram os principais
lançam entos editorias (Cláudia, Nova, Quatro Rodas, Placar, Playboy, Realidade,
Veja, Contigo , Caras , p or exem p lo) e en fa tiz a o d iá lo g o com m od elos
estrangeiros, além de inform ar, sem pre que possível, as tão perseguidas
tiragens. A analise da segm entação mais contem porânea do m ercado de
revistas, e sua relação com a construção de identidades a partir do consumo,
é das m ais instigantes. Indicação clara de que o interesse pelas revistas
extrapola o círculo dos especialistas está no fato de a Editora A bril comemorar
o seu cinqüentenário com o lançam ento de um a publicação, vendida em
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Fôntei hi&íórtcas
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esp ecífica constru íd a a p artir da an álise do p róp rio corp o d ocu m ental
selecionado, das funções auto-atribuídas, em articulação constante com a
sociedade, o tem po e o espaço no qual a fonte se insere.69 Em outras palavras,
as diferenças na apresentação física e estruturação do conteúdo não se esgotam
em sí m esm as, an tes ap on tam p ara ou tras, relacio n ad as aos sen tid o s
assum idos pelos periódicos no m om ento de sua circulação.
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Fontes históricas
publicidad e às prop ostas, ou seja, divulgá-las e torn á-las conh ecid as,75 A
im prensa teve p ap el relev an te em m om entos p o lítico s d ecisiv os, com o a
Independência, a A bdicação de D, Pedro i, a Abolição e a República,
Insultos impressos, de Isabel Lustosa, é um exem plo significativo de
pesquisa d ed icad a à im prensa m ilitante que p roliferou às vésperas da
Independência e por cujas páginas esgrim iam -se d iferen tes projetos de
futuro. Ao percorrer as polêmicas sustentadas por jornais cariocas como O
Amigo do Rei e da Nação, O Bem da Ordem, O Constitucional, O Espelho, A
Malagueta, O Papagaio, A Sentinela da Uberdade à Beira âo Mar da Praia Grande,
O Revérbero Constitucional Fluminense, nomes que muitas vezes já estampavam
uma d eclaração de p rin cíp ios, a autora p recisou os recu rsos retóricos,
satíricos e de linguagem m obilizados pelos redatores na tentativa de fazer
valer seu ponto de vista, ou melhor, do grupo social a que se ligavam;
Imprensa Ilustrada
O advento da ilustração foi essencial para o im pulso e a diversificação
do im presso periódico, ainda m ais em um país onde o rarefeito público
leitor, que incluía um m odesto contingente fem inino, avançava lentam ente
" entre os anônim os leitores de folhetins e os assíduos freqüentadores de
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Fontes histéuitas
Imprensa e lucros
A partir da segunda m etade do século xix, o Império desfrutou de relativa
tranqüilidade política e da prosperidade econôm ica advinda com o café. O
mundo urbano expandia-se, os trilhos das ferrovias rasgaram as regiões mais
prósperas, a navegação a vapor acelerava as trocas, as atividades com erciais e
os serviços com eçavam a se diversificar, contexto que a um só tempo favorecia
e dem andava a circulação da informação. Aliás, seus m ecanism os de difusão
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Fontes históricas
visualm ente aprim orada/ capaz de atender aos anseios da crescente classe
m édia urbana e dos novos grupos letrados*
A estruturação e distribuição interna do con teúdo alteraram-se. A o lado
das reportagens, entrevistas e inquéritos, adensavam-se as seções dedicadas
a assuntos policiais, esportes, lazer, vida social e cultural, crítica literária*
Os novos m étodos fotoquím icos perm itiram que a ilustração se incorporasse
definitivam ente aos diários, o que, de acordo com H erm an Lim a, "trouxe
para o jornalism o um a nota leve, espirituosa e atraente, a quebrar a monotonia
das grandes folhas onde a m atéria im pressa se estendia, em artigos de fundo,
crônicas, sueltos e noticiários, em colunas maciças de texto" -87
A fatura dos matutinos com eçou a exigir gam a variada de competências, #
fruto da divisão do trabalho e da especialização: repórteres, desenhistas,
fotógrafos, articulistas, redatores, críticos, revisores, além dos operários
encarregados da im pressão propriam ente dita* Esses artífices da im agem e
d a p a la v ra e n c o n tra v a m n a im p re n s a a tr a e n te s o p o r tu n id a d e s de
profissionalização, conform e já destacado.
Contudo, a m udança de maior monta, e que de certa forma abarca as
*
dem ais, resid iu na form a de ab ord ar a notícia, expressa no declínio da
doutrinação em prol da informação. Consagrava-se a idéia de que o jornal
cumpre a nobre função de inform ar ao leitor o que se passou, respeitando
rigorosam ente a "verdade dos fatos". M udança sem volta, em que pese o
percurso atribulado do jornal-em presa e os limites do seu grau efetivo de
m ercantilizaçao diante de entraves de caráter político, socioeconôm ico e
cultural. As transformações introduzidas a partir dos anos 1950, que se pode
considerar inauguradas com a reform a do Jornal do Brasil, conform aram , em
larga m edida, a prática jornalística hoje vigente, processo que tem recebido
particular atenção nos trabalhos da pesquisadora Alzira A breu.88
Em síntese, os aspectos até agora destacados enfatizaram a forma como
os impressos chegaram às mãos dos leitores, sua aparência física (formato,
tip o de p a p el, q u a lid a d e da im p re ssã o , cap a, p re se n ç a / a u sê n c ia de
ilustrações), a estruturação e divisão do conteúdo, as relações que manteve
(ou nao) com o mercado, a publicidade, o público a que visava atingir, os
o b jetiv o s propostos* C on d ições m a teria is e técn icas em si d otad as de
historicidade, m as que se engatam a contextos socioculturais específicos,
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que devem perm itir localizar a íonte escolhida numa série, uma vez que
esta não se constitui em um objeto único e isolado. N outros term os, o
conteúdo em si não pode ser dissociado do lugar ocupado pela publicação
na história da imprensa, tarefa prim eira e passo essencial das pesquisas
com fontes periódicas*
O conteúdo e os idealizadores
A d iscu ssão em torno do estatu to do que se p u b lica na im prensa
periódica jã foi - e continua sendo - objeto de acirrad as polêm icas* Há
objetividade e neutralidade? É possível distinguir notícia e interpretação?
Vejam -se as respostas do jornalista Danton Jobim e da escritora francesa
M arguerite Duras;
Os exem plos alertam para o risco de se adentrar num debate que, apesar
de em polgante, pouco colabora para o trabalho efetivo do historiador com
suas fontes. Pode-se adm itir, à luz do percurso epistem ológico da disciplina
e sem im plicar a interposição de qualquer limite ou óbice ao uso de jornais e
revistas, que a im prensa periódica seleciona, ordena, estrutura e narra, de
uma determinada form a, aquilo que se elegeu com o digno de chegar até o
público* O historiador, de sua parte, dispõe de ferram entas provenientes da
análise do discurso que problem atizam a identificação im ediata e linear entre
a narração do acontecim ento e o próprio acontecim ento, questão, aliás, que
está longe de ser exclusiva do texto da imprensa.
Fontes históricas
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Sugestões práticas
A variedade da fonte imprensa é enorme e as suas possibilidades de
pesquisa são am plas e variadas. Assim, nao é viável sugerir um procedimento
m etodológico ou m esm o técnicas de pesquisa que deem conta de tantas
possibilidades- Entretanto, vale destacar alguns pontos m uito gerais para
quem deseja iniciar uma pesquisa nesse campo. Afinal, por onde se começa?
Hã acervos d e periódicos espalhados por todo o país. Universidades,
m useus, In stitu tos H istóricos, centros de docum entação, instituições de
pesquisa, bibliotecas e arquivos públicos ou privados, além das próprias
em presas jo rn alísticas, abrigam coleções significativas de periódicos. A
Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro), que possui vastíssima coleção, organizou
em 1994 o seu Catálogo de Periódicos Brasileiros Microfilmado$/ de grande valia
para os pesquisadores. Assim , o prim eiro passo é localizar a fonte numa
das in stitu ições de pesqu isa e averiguar as condições oferecidas para
consulta. Há m esmo a possibilidade de se adquirir os microfilmes. A internet
pode ser uma aliada importante nessa fase de busca.
Mas vale o alerta: nem sempre os exem plares estão organizados ou
microfilmados à espera do pesquisador. Pode-se enfrentar situações longe
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fontes históricas
Notas
2 Jo sé H o n ó rio R o d rig u es, T eoria da H istó ria do B rasil: in tro d u çã o m e to d o ló g ica , 3 , ed. rev., S ã o
P au lo, C o m p an h ia E d itora N acio n al, 1% 8, p p. 198-200 (1. ed., 1949) e N elso n W ern eck Sod ré, O
qu e se d ev e 1er p ara co n h ecer o B rasil, 5. ed . rev., R io d e Jan eiro, B ertran d , 1976, pp, 3 2 1-3 (L ed.,
1 9 4 5 ), lis ta m o b ra s s o b re a s te m á tic a s m e n c io n a d a s .
1 A p rim eira g eração é a d os fu n d ad o res, M arc B lo ch e L u cien F eb v re, resp o n sáv eis p elo lan çam en to
da revista Annales d'histoire économique et sociale (1929). E m 1956, co m a m orte d e Febvre, Fern an d
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História dos, nos « por meio dos goriódkos
B r a u d e l to r n o u -s e o d ir e to r e fe tiv o d o s A nnales e o c u p o u lu g a r d o s m a is d e s ta c a d o s na
h isto rio g ra fia e n o sistem a u n iv e rsitá rio fra n cê s até su a a p o sen ta d o ria em 1972, te n d o ao s e u la d o
n o m es co m o E rn e st L a b ro u sse e E m m a n u e l L e R o y L ad urie, A terceira g e ra çã o co m p o e -se d e
am p la p lêia d e d e h isto ria d o re s, e n tre os q u a is F ra n ço is Fu ret, G e o rg e s D u b y , Ja c q u e s L e G off,
Ja cq u e s R ev el, M ich èle P e rro t, M o n a O z o u f e P ierre N ora. A resp eito , v er: P e te r B u rk e, A esco la
d o s Annates (1929-1989), S a o P a u lo , U n esp , 1991. P ara um a a n álise m a is a ten ta à s n u a n ces dos
Annates, ver, en tre o u tro s: G u y B o u rd é e H e rv é M a rtin , As e sc o la s h istó rica s, L isb o a , P u b lica çõ es
E u ro p a-A m é rica, 1983; F ra n ço is D osse, A H istó ria em m igalh as: d o s Annales à N ova H istó ria, São
P a u lo / C a m p in a s, E n saio / U n icatn p , 1992; Jo s é C a rlo s R eis, E sco la d o s Annates: a in o v a çã o em
H istó ria, R io d e Ja n eiro , P az e T erra , 2000.
4 Jacq u es L e G o ff e P ierre N ora, H istória: n o v o s p roblem as. R io d e Ja n eiro , F ran cisco A lv es, 1978,
V. 1, p p. 11-2. O s o u tro s v o lu m e s d a o b ra tin h a m co m o s u b títu lo n o v a s a b o rd a g e n s e n o v o s
o b je to s , Ü r íg ín a lm e n te p u b lic a d a e m 1 9 7 4 , so b o títu lo Faire Vhistoíre. O u tr a o b ra c o le tiv a
fu n d a m en ta l. História Nova, so b a re sp o n sa b ilid a d e d e Ja cq u es L e G o ff e co m a co la b o ra çã o d e
R o g er C h a r tier e Ja cq u e s R ev el, fo i p u b licad a em 1978. H á tra d u çã o b ra sile ira da 2a e d içã o , lan çad a
p ela M a rtin s F o n tes em 1990, na q u a l foram su p rim id o s os artig os d e m en o r ex ten sã o , co n fo rm e
e x p licita L e G o ff n o p refácio .
8 R o g er C h a rtier, H istó ria cu ltu ral: en tre p rá tic a s e rep resen ta çõ es, L isb o a , D ifel, 1990; N ilm a L in o
G o m es e L ilia M . S ch w arcz, A n tro p o lo g ia e H istó ria: d eb ate em reg ião d e fro n teira, B elo H o riz o n te ,
A u tê n tica , 2000.
]0 F ran cisco J. C . F alcon, "H istó ria C u ltu ra l - d os a n tig o s aos n o v o s p ro b lem a s", em R ach el S o ih e t
(org.), A rrabald es: cad ern o s d e H istória, N iterói, P rogram a d e P ós-G rad u ação em H istória, 1996,
p p . 6 -2 1 ,
11 A n toin e Prost, 'Social e cu ltural in d isso ciav elm en te", em Jean -Pierre Rioux e Jean -Fran çois SirmelH,
P a ra u m a h is tó r ia c u ltu r a l, L is b o a , E s ta m p a , 1 9 9 8 , p. 130,
12 R en é R em o n d , " O reto m o do p o lítico ", em A gn es C hau v eau em P h ilip p e Tétart, Q uestões p ara a
h istó ria d o p re sen te, B a u ru , E d u sc, 1999, p. 53. A o b ra , c u ja e d içã o fra n ce sa é d e 1992, reú n e
im p o rtan tes co n trib u içõ es a ce rca d os p ro b le m a s teó rico -m e to d o ló g ico s qu e e n v o lv em o estu d o
do im e d ia to ,
13 R en é R ém o n d (org.), P o r u m a h istó ria p o lític a , R io d e Ja n eiro , ufrj/ fgv , 1996, p . 36. A I a ed ição
fr a n c e s a d a ta d e 1 9 8 8 .
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Fontes históricas
14 V er os artig o s d e P h ilip p e U rfalin o , " A h istó ria da p o lítica c u ltu r a l", e S e rg e B ersteín , "A cu ltu ra
p o l í t i c a " , e m J e a n - P i e r r e R io u x e J e a n - F r a n ç o ís S i r i n e l l i , o p . c it ., p p . 2 9 3 - 3 0 5 e 3 4 9 - 6 3 ,
resp ectiv a m en te. P rim eira ed içã o fran cesa d e 1997,
1+1 A re sp eito d e Jean G lén isso n e a relev ân cia d e su a p a ssa g em p elo país, co n su lta r Jo s é G era ld o
V in c i d e M o ra e s e Jo sé M areio R ego, "D e p o im e n to d e E m ilia V io tti d a C o s ta ", em C o n v e rsa s com
h isto ria d o re s brasileiro s, S ã o P au lo, E d itora 34, 2 0 0 2 , pp, 72-3,
18 E sses a sp e cto s foram sa lie n ta d o s p o r A lzira A lv es d e A b reu , "In tro d u ç ã o ", em A lz ira A lv es d e
A b reu (org.), A im p ren sa em tra n siçã o ; o jo rn a lism o b ra sile iro nos a n o s 50, R io d e Ja n eiro , fgv,
1996, p. 8.
19 A n a M aria d e A lm eid a C a m a rg o , " A im p ren sa p e rió d ica co m o fo n te p ara a H istó ria do B ra s il",
em E u ríp id e s S im õ es d e P au la (org,), A n a is d o v S im p ó sio N a cio n a l d o s P ro fesso res U n iv ersitá rio s
d e H istó ria, S ã o P au lo, S e ção G ráfica da fflch/usp, 1971, v, n, pp, 225-39, C ita çã o n a p, 226.
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História efos, nos « por meio dos periódicos
d ire ito s; e stu d o s re cen tes em H istó ria S o cia l d o tra b a lh o , C a m p in a s, U n ica m p , 1 9 9 9 ; R H ard m an ,
F o o t, N e m p á tria , n em p atrão !, 3 . ed , rev . a m p L , S ã o P a u lo , U n esp , 2 0 0 2 ; M a rc e lo B a d a ró M a tto s,
N o v o s e v elh o s sin d ica lism o s; R io d e Ja n eiro (1 9 5 5 -1 9 8 $ ), R io d e Ja n e iro , V ício d e L eitu ra , 1 9 9 8 ; R
T e ix eira d a S ilv a , O p erário s se m p a trò e s: os tra b a lh a d o re s d a cid a d e d e S a n to s n o en treg u e rra s,
C am p in as, U n ica m p , 2 00 3 ; B árb a ra W ein stem , (R E )fo rm a çã o da cla sse tra b a lh a d o ra n o B rasil (1920-
1964), São P au lo , C ortez, 2000* P ara co letâ n ea s c o m e x certo s d a im p ren sa, v er E. C a ro n e , M o v im en to
o p erá rio n o B rasil (1877-1 9 4 4 ), São F a u lo , D ifel, 1 9 7 9 ; P. S é rg io P in h e iro e M . H all, A cla sse o p erária
n o B rasil - 1889-1 9 3 0 , S a o P au lo , A lfa -O m eg a , 1979, v. 1 , 0 v o lu m e 2 saiu p e la B ra silie n se em
1981. R e g istre -se ta m b ém a ed içã o fa c-sím ile d o jo rn a l d a C o n fed e ra çã o O p erá ria B ra sileira , A voz
(to trabalhador (19Ü8-1915)* S ã o P au lo, Im p ren sa O ficia l/ S ecreta ria d e C u ltu ra do E sta d o , 1985. Para
u m b a la n ç o s o b re o te m a v er; C lá u d io H . M , B a ta lh a , " A h isto rio g ra fia da c la s s e o p e rá ria n o
B ra sil; tr a je tó ria e te n d ê n c ia s ", e m M a rc o s C é s a r F re ita s (o rg .), H is to r io g r a fia b ra s ile ira em
p e rsp e c tiv a , S a o P a u lo , C o n tex to , 1998, p p. 145-58, O s estu d o s s o b re escra v id ã o , q u e m a n tiv era m
in ten so d iá lo g o co m a kistory from belcao, ig u a lm e n te v a le ra m -se d a im p ren sa n a a b o rd a g e m do
seu o bjeto .
30 A resp eito , v e r; M aria S te lla B re scía n i, "H is tó ria e h isto rio g ra fia d a s cid a d es; u m p e rc u rs o ", em
M a rco s C ésar F re ira s (o rg .), op, cih , p p. 237-58.
32 V ale d esta ca r, c o m o estu d o em b lem á tico , o d e N ico la u S e v ce n k o , O rfeu e x tá tic o n a m etró p o le:
São P au lo , so cie d a d e e cu ltu ra n o s frem e n te s a n o s 20, S a o P au lo, C o m p a n h ia d a s L etra s, 1992.
N o s lim ites d e sse tex to , n ã o é p o s s ív e l a rro la r to d a s a s p o ssib ilid ad es d e p esq u isa , m a s v a le le m b ra r
a im p o rtâ n cia d a tra je tó ria d a im p ren sa n e g ra , q u e m e re c e u u m e stu d o c irc u n sta n c ia d o em M iriam
F errara, Im p ren sa n eg ra em São P a u lo (1 9 1 5 -1 9 6 3 ), T e se (D o u to ra d o em A n tro p o lo g ia ), S ã o P au lo ,
fflch / usp , 198 6 . M en cio n e-se, a in d a , a e d içã o fa c-sím ile d o jo rn a l d irig id o p o r A b d ia s N a scim en to ,
Q u ilo m b o (Sao P a u lo , E d itora 34, 2 0 0 3 ), qu e c irc u lo u en tre d ez em b ro d e 1948 e ju lh o d e 1950.
3,3 M aria C eleste M ira, O leito r e a b a n ca d e re v ista s: a seg m e n ta çã o da cu ltu ra n o sécu lo xx, Sao
P au lo , O lh o d fÁ g u a / F a p e sp , 2 001 ; A R ev ista n o B ra sil, São P au lo, A b ril C u ltu ra l, 2 0 0 0 . Ig u alm en te
d e cu n h o g era l, ain d a qu e re sp o n d e n d o a p ro b le m á tic a s m ais p ró x im a s d o jo rn a lism o , é o tra b a lh o
d e M arília S c a lz o , Jo rn a lism o d e rev ista , S ã o P a u lo , C o n tex to , 2003.
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Fontes históricas
37 M a reia P a d ilh a L o tito , A cid ad e co m o esp etá cu lo : p u b licid a d e e vida u rb a n a n a São P a u lo dos
a n o s 20, S a o P a u lo , A n n a b lu m e , 2 0 0 L Ver a in d a : D en ise B e rn u z z i S a n t'A n n a , "P ro p a g a n d a e
história: antigos p roblem as, novas q u estõ e s", em P rojeto H istória, n.14, Sao Paulo, puc, 1997; M aria
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sa tisfa z e r a to d o tip o d e d em a n d a s qu e lh e s faziam a g ra n d e im p ren sa , a s re v ista s m u n d a n a s, os
d irig e n te s e m a n d a tá rio s p o lítico s da o lig a rq u ia e q u e a ssu m ia m a form a d e crítica s, ro d a p és,
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fil
F O N T E S O R A IS
Os historiadores e a fonte
Definições e história
A H istória oral é um a m etodologia de pesquisa e de constituição de
fontes para o estudo da história contem porânea surgida em m eados do século
xx, após a invenção do gravador a fita* Ela consiste na realização de entrevistas
g ra v a d a s co m in d iv íd u o s qu e p a rtic ip a ra m d e, ou te ste m u n h a ra m ,
acontecim entos e conjunturas do passado e do presente. Tais entrevistas são
produzidas no contexto de projetos de pesquisa, que determ inam quantas e
quais pessoas entrevistar, o que e com o perguntar, bem como que destino
será dado ao material produzido.