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Petrópolis, RJ
2017
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
Petrópolis, RJ
2017
SUMÁRIO Páginas
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………........….04
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................................05
3. CONCLUSÃO………………………………………………………………...........……08
4. REFERÊNCIAS…………………………………………………………........…………09
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1. INTRODUÇÃO
No texto de Rafael Ruiz, sobre “Novas formas de abordar o ensino de Históra” pode-se
encontrar as diferentes concepções acerca de como deveria ser estudada e ensinada a História,
desde o método clássico, pensado por Tucídides, com a “História, mestra da vida”, passando
pela “História teleológica”, e a “História presente” até chegar ao que Hartog afirma ser o
modelo necessário para a atualidade, que seria uma História comparativa. Nesse sentido,
percebe-se também como a História pode buscar na Literatura apoio para que o ensino e
compreensão se tornem mais produtivos.
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2. DESENVOLVIMENTO
Rafael Ruiz dá seguimento ao texto questionando acerca do que haveria mudado nos
últimos anos para que esses modelos utilizados para entender e ensinar História se tornassem
não mais suficientes. Baseando-se, mais uma vez, em Hartog, ele expressa a hipótese de que o
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momento de transformação teria acontecido no ano de 1989 com a queda do Muro de Berlim.
Esse momento para a História seria o responsável, segundo o autor, por simbolizar a
impossibilidade de escrever a História sob o posto de vista do futuro e até mesmo o passado,
tornou-se “imprevisível ou mesmo opaco”. (HARTOG, 1996).
Não seria mais possível falar de um futuro, pois as teorias deterministas e positivas se
mostraram ilusórias; também não era mais possível ver um passado, porque, com a queda do
Muro de Berlim, viu-se que haviam diversos pontos de vista convergindo ao narrar esse
acontecimento. Nesse contexto, surge a dúvida sobre como, e qual, deveria ser o novo modelo.
Hartog afirma que a base para estudar e ensinar a História deve partir de dois princípios, são
eles: “edificar o próprio ponto de vista tão explicitamente quanto possível; e realizar sempre
uma abordagem comparativa” (RUIZ, 2009). Portanto, trata-se de ensinar não uma História
que já esteja pronta – “edificada” – mas dar aos educandos instrumentos que os possibilitem
construir seus próprios edifícios.
3. CONCLUSÃO
Após a leitura do texto de Rafael Ruiz, podemos perceber que os historiadores já tiveram
alguns tipos de modelos para explicar a História e que, à medida em que as transformações vão
acontecendo, também mudam a forma como se faz, estuda e ensina a História. Ao longo do
texto, vemos que os modelos anteriores sempre acabavam por não suprir as necessidades que
iam surgindo e, hoje, temos uma concepção bastante ampla acerca desse assunto. Sendo assim,
o método que hoje é o mais aceito é o comparativo e construído à partir de perguntas e pontos
de vista; também é usado como forma de apoio, o uso de obras literárias que permitem essa
comparação entre ficcional e o verídico.
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4. REFERÊNCIAS
RUIZ, Rafael. Novas formas de abordar o ensino de História. In: KARNAL, Leandro. História
na Sala de Aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Editora Contexto, 2004, p. 75-91.