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1- Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência

emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas


regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o
imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda
mais turbulentos sob o regime regencial.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras,
2003 (adaptado).

A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)
A. Disputas entre as tendências unitarista e federalista.
B. Tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional.
C. Dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina.
D. Extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos.
E. Reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática.

2- Constituição Política do Império do Brasil (de 25 de março de 1824)


Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado
privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro
Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência,
equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado).

A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da norma constitucional citada tinha


o objetivo de
A. Expandir os limites das fronteiras nacionais.
B. Assegurar o monopólio do comércio externo.
C. Legitimar o autoritarismo do aparelho estatal.
D. Evitar a reconquista pelas forças portuguesas.
E. Atender os interesses das oligarquias regionais.

3 - A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de
partida se pode localizar na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no
Brasil e a sede da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão
de papéis, tornando-se Portugal uma colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal
de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi revelada de forma
mais contundente através da:
A. Inconfidência Mineira, de 1789.
B. Revolução do Porto, de 1820
C. Revolução Pernambucana, de 1817.
D. Revolução Francesa, de 1789.
E. Revolução Praieira, de 1848.

4 - Os estados, entretanto, instalavam as oligarquias, de cujo perigo já nos advertia Saint-


Hilaire, e sob o disfarce do que se chamou “a política dos governadores”. Em círculos
concêntricos esse sistema vem cumular no próprio poder central que é o sol do nosso
sistema.
PRADO, P. Retrato do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972.

A crítica presente no texto remete ao acordo que fundamentou o regime republicano


brasileiro durante as três primeiras décadas do século XX e fortaleceu o(a)
A. Poder militar, enquanto fiador da ordem econômica.
B. Presidencialismo, com o objetivo de limitar o poder dos coronéis.
C. Domínio de grupos regionais sobre a ordem federativa.
D. Intervenção nos estados, autorizada pelas normas constitucionais.
E. Isonomia do governo federal no tratamento das disputas locais.

5- Considerando-se as características do Antigo Regime, é INCORRETO afirmar que:


A) a economia foi fortemente marcada pela atividade comercial, regida por concepções e
práticas denominadas Mercantilismo.
B) a expansão comercial associada à expansão marítima provocou forte migração e
consequente
despovoamento das cidades europeias.
C) a organização política predominante era fundamentada no Absolutismo monárquico e
se legitimou
pela teoria do Direito Divino dos Reis.
D) o processo de ocupação e colonização de territórios além-mar ajudou a expandir a
cultura e os valores
da Europa.

6- Assinale a alternativa correta em relação à Revolução Inglesa, conhecida também por


Revolução Gloriosa.
A. O Liberalismo inglês foi derrotado, e os burgueses, contrários a ele, foram chamados
a participar do governo.
B. Os ingleses, depois de muitas lutas, conseguiram fazer um Monarca se submeter a uma
Carta de Princípios elaborada pelo Parlamento.
C. O Absolutismo inglês, muito mais antigo e vigoroso que o francês, fortaleceu-se ainda
mais após a Revolução.
D. A glória da Revolução consistia em produzir um novo regime de forma pacífica, sem
mortes, quando os problemas sociais há muito já tinham sido resolvidos.
E. A industrialização depois da Revolução foi lenta e tardia.

7- iniciada em 1789, a Revolução Francesa tinha como um de seus principais objetivos a


abolição da sociedade de Antigo Regime, com o fim dos privilégios e das desigualdades
entre os diferentes grupos sociais. Pouco antes da Revolução, a sociedade francesa estava
dividida entre
A. Apoiadores de Napoleão e de Robespierre, importantes lideranças políticas
conservadoras que lutavam pela manutenção da monarquia francesa.
B. Burguesia e trabalhadores rurais e urbanos, já que o clero e a nobreza não tinham
participação significativa na política francesa no período pré-revolucionário.
C. Girondinos e Sans Culottes, grupos rivais que disputavam a hegemonia política e
representavam os diferentes interesses da burguesia na relação com o rei Luís
XVI.
D. Primeiro e Segundo Estados (clero e nobreza), que reuniam cerca de 3% da
população, e Terceiro Estado, que abrigava a burguesia, os trabalhadores urbanos
e rurais e pagava, sozinho, todas as taxas e os impostos diretos cobrados pela
monarquia.
E. Primeiro e Segundo Estados (clero e nobreza), que reuniam a minoria da
população, mas pagavam, sozinhos, todas as taxas e os impostos diretos que
financiavam os programas assistenciais que mantinham parte do Terceiro Estado.

8 - “Revoltas populares deixam na história e na consciência humana uma marca indelével,


mesmo quando fracassam ou são desonradas. Elas encarnam o momento, tão raro, em que
a fatalidade se insurge, e o povo toma a dianteira”
(Serge Hamili, Brasil Diplomatique. Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Elogio às revoluções. Edição 22,
05 de maio de 2009).

Foi nesse contexto, que a Revolução Francesa, como movimento social e político, abriu
caminho para uma sociedade moderna e acabou por influenciar diversos lugares no
mundo, com os seus ideais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”.
Além dessa influência, a Revolução Francesa deixou como legado direto
A. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
B. A criação da Organização das Nações Unidas (ONU).
C. A Declaração Universal dos Direitos do Homem.
D. O sufrágio universal a todos os cidadãos.
E. As doutrinas da Declaração de Independência Americana.

9 - A Segunda Revolução Industrial, no final do século XIX e início do século XX, nos
EUA, período em que a eletricidade passou gradativamente a fazer parte do cotidiano das
cidades e a alimentar os motores das fábricas, caracterizou-se pela administração
científica do trabalho e pela produção em série.
MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: reflexões na interface da psicodinâmica do
trabalho e a sociologia do trabalho. Psicologia e Sociedade, n. 1, abr. 2007.

De acordo com o texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um


novo espaço geoeconômico e uma revolução que está relacionada com a:

a) proliferação de pequenas e médias empresas, que se equiparam com as novas


tecnologias e aumentaram a produção, com aporte do grande capital.
b) técnica de produção fordista, que instituiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em
que cada trabalhador realizava apenas uma etapa do processo produtivo.
c) passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril,
concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno.
d) independência política das nações colonizadas, que permitiu igualdade nas relações
econômicas entre os países produtores de matérias-primas e os países industrializados.
e) constituição de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a
venda de sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria das condições de trabalho nas
fábricas.

10- Entre as tensões anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que contribuíram
para o desgaste das relações diplomáticas e para o início do conflito armado, é possível
citar:
A. O acirramento das disputas geoestratégicas entre Estados Unidos e União
Soviética.
B. O expansionismo territorial e político japonês no continente asiático e nas ilhas
do Oceano Pacífico.
C. Os esforços dos países capitalistas para conter o avanço do socialismo no Leste
europeu.
D. As disputas, entre as potências europeias, por áreas coloniais no continente
africano.
E. A incapacidade da Sociedade das Nações de coordenar as negociações entre os
países membros.

11- Considere as afirmações sobre a Revolução Russa de 1917 e seus desdobramentos.


I - Após a chamada “Revolução de Fevereiro”, de 1917, e a abdicação do czar Nicolau I
foi instaurado um regime parlamentar liberal, mais tarde removido pela Revolução
Bolchevique de outubro do mesmo ano.
II - Durante a guerra civil que se seguiu à Revolução, os Estados Unidos e as principais
potências europeias apoiaram a luta dos bolcheviques contra os chamados “brancos”
contra revolucionários.
III - Nos grandes expurgos da década de 1930, muitos dos “velhos bolcheviques”, antigos
revolucionários aliados de Lênin, foram removidos do poder e executados a mando de
Josef Stalin.
Quais estão corretas?
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas I e III.
E. I, II e III.

12-Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à coleta de frutas e vegetais,


garantindo sua subsistência, porque ainda não conheciam as práticas de agricultura e
pecuária. Uma vez esgotados os alimentos, viam-se obrigados a transferir o
acampamento para outro lugar.
HALL, P. P. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson, 2011 (adaptado).

O texto refere-se ao movimento migratório denominado

a) pendularismo.
b) nomadismo.
c) êxodo rural.
d) transumância.
e) sedentarismo.

13-A pré-história costuma ser dividida em três períodos, paleolítico, neolítico e idade
dos metais. São características do período paleolítico, EXCETO:

a) Os homens deste período eram nômades e viviam essencialmente de caça e coletas.


b) Uma descoberta essencial deste período foi a descoberta de como produzir fogo.
c) Usavam ossos e pedras para confeccionar ferramentas e armas para caça, cortar e
fazer suas vestes.
d) Neste período domesticaram animais, juntamente com mudanças climáticas que
aumentou a temperatura terrestre

14- A transição do Paleolítico Superior para o Neolítico (entre 10 000 a.C. e 7000 a.C.)
foi acompanhada por algumas mudanças básicas para a humanidade. Entre essas,
podemos citar:

a) o aparecimento da linguagem falada;


b) a domesticação dos animais e plantas, isto é o aparecimento da agricultura e do
pastoreio;
c) o aparecimento da magia e da arte;
d) o povoamento de amplas áreas antes não povoadas, como a Europa Central e
Ocidental;
e) o aparecimento de vários novos instrumentos, como a agulha de osso, os arpões, os
anzóis, a machadinha, a lança e a faca.

15-Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIll e XVIl a.C.) e nascido em Babel,
“Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do Império Babilônico
(correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente o mundo mesopotâmico,
unindo os semitas e os sumérios e levando a Babilônia ao máximo esplendor. O nome de
Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código jurídico tido como o mais
remoto já descoberto: O Código de Hamurabi. O legislador babilônico consolidou a
tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a todos os súditos.
V Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br Acesso em: 12 fev 2013 (adaptado)
Nesse contexto de organização da vida social, as leis contidas no Código citado tinham o
sentido de
A. Assegurar garantias individuais aos cidadãos livres.
B. Tipificar regras referentes aos atos dignos de punição.
C. Conceder benefícios de indulto aos prisioneiros de guerra.
D. Promover distribuição de terras aos desempregados urbanos.
E. Conferir prerrogativas políticas aos descendentes de estrangeiros.

16- O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do


planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em
pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos
templos construı́dos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turıś tica era, no passado, interpretado de forma
muito diferente, pois
A. Significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar
grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
B. Representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o
sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.
C. Significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós
sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.
D. Representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os
desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio
Egito.
E. Significava um peso para a população egı́pcia, que condenava o luxo faraônico e
a religião baseada em crenças e superstições.

17- Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros,


comerciantes, militares, missionários e exploradores seriam as principais fontes de
conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII. Essas representações
associavam o continente africano à barbárie e à devassidão num movimento de
contraposição às sociedades europeias. Nem mesmo o confronto com formações políticas
hegemônicas como Reino do Congo e Etiópia ou o contato com outros padrões
urbanísticos, estéticos e cosmológicos, puderam alterar de forma efetiva o imaginário
europeu acerca do continente.
(Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)
As representações a respeito dos africanos, citadas no texto,
(A) criaram modalidades distintas de escravidão para africanos oriundos de pequenas
comunidades e de sociedades constituídas em Estados.
(B) foram fundamentais para a legitimação da conquista europeia e da escravização dos
povos da África.
(C) restringiram a utilização do trabalho escravo africano às lavouras monocultoras e à
mineração na América.
(D) contribuíram para a formulação do pan-africanismo e para a libertação política das
colônias africanas no final do século XVIII.
(E) orientaram as ações dos jesuítas no sentido de condenar a escravidão dos africanos e
defender a sua catequização.

18- É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império à mais remota e
insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou
dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhes
seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.
Gazeta de Notícias, 7 set.1883.

As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde


os anos imediatamente posteriores ao de setembro de 1822. Essa comemoração está
diretamente relacionada com:
a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo
após 1822.
c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da
escravidão.
d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de
estrangeiros do país.
e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à
transferência da Corte para o Rio de Janeiro

19- No aniversário do primeiro decênio da Marcha sobre Roma, em outubro de 1932,


Mussolini irá inaugurar sua Via dell impero; a nova Via Sacra do Fascismo, ornada com
estátuas de César, Augusto, Trajano, servirá ao culto do antigo e à glória do Império
Romano e de espaço comemorativo do ufanismo italiano. Às sombras do passado recriado
ergue-se a nova Roma, que pode vangloriar-se e celebrar seus imperadores e homens
fortes; seus grandes poetas e apólogos como Horácio e Virgílio.

SILVA, G. História antiga e usos do passado um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo:
Annablume, 2007 (adaptado).

A retomada da Antiguidade clássica pela perspectiva do patrimônio cultural foi realizada


com o objetivo de

a) afirmar o ideário cristão para reconquistar a grandeza perdida.


b) utilizar os vestígios restaurados para justificar o regime político.
c) difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais.
d) refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política.
e) recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal.

20 - Sobre a relação entre senso comum e conhecimento científico, considere as


afirmativas a seguir.

I. A Sociologia, como representante do conhecimento científico, permite a


desnaturalização dos fenômenos sociais nas formas apresentadas pelo senso comum.

II. Enquanto o senso comum está submetido à experiência e às aparências, a validade do


conhecimento científico está submetida aos dados, metodologicamente conquistados.

III. O preconceito racial é um exemplo de senso comum, cabendo às ciências sociais


compreender seus mecanismos sociais de funcionamento.

IV. O senso comum é um elemento da cultura de uma sociedade e, portanto, não está
acessível para a análise do conhecimento científico.

Assinale a alternativa correta.

A. Somente as afirmativas I e II são corretas.

B. Somente as afirmativas I e IV são corretas.

C. Somente as afirmativas III e IV são corretas.

D. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

E. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

21 - Alguns historiadores e pensadores consideram que a filosofia tem data e local de


nascimento. Ela teria surgido nas colônias gregas da Ásia Menor no séc. VII a.C.
inaugurando assim o período chamado Pré-socrático. Dentre as características desse
primeiro período da filosofia grega destaca-se

A. Que a filosofia em sua origem defende a tese da verdade revelada baseada em


mistérios inacessíveis à razão humana.
B. Que a filosofia surge como cosmologia, compreensão racional da ordem cósmica
e como monismo, buscando um princípio único originário de todas as coisas.
C. A criação de modelos cosmogônicos e teogônicos capazes de oferecer uma
explicação racional para a origem e as mudanças que afetam o homem e seu
mundo.
D. Que a invenção da escrita, da moeda, da política e do calendário tornou-se
obstáculo para o desenvolvimento da capacidade de abstração do homem grego

22 - É comum se afirmar que Sócrates era um filósofo dado ao diálogo e que se encontrar
com ele para debater era sempre uma atividade de risco. Isso porque a forma dialogal
preferida desse pensador consistia em colocar em prática a sua Maiêutica, cuja primeira
parte era a Ironia. Essa Ironia Socrática deve ser interpretada como
A. Uma postura de deboche e desconsideração em relação ao saber popular da época.
B. Uma etapa do método socrático segundo o qual o saber dos filósofos pitagóricos
precisava ser ironizado para demonstrar sua fragilidade e inconsistência.
C. Um método criado por Sófocles e adotado por Sócrates para provar a existência
de seres superiores, também chamados deuses.
D. Uma prática discursiva criada pelos sofistas e adotada por Sócrates para defender
a importância da filosofia crítica.
E. Uma etapa do método socrático que consiste em utilizar-se de perguntas com o
objetivo de levar o interlocutor a reconhecer a impropriedade de seu saber e,
assim, torná-lo apto a construir um novo saber a partir das ideias inatas.

23-
Com base na afirmação e na imagem, pode-se compreender que o processo de
globalização:
I. Possibilita que se viva numa aldeia global.
II. Permite que as fronteiras desapareçam.
III. Inclui e une todos os povos.
IV. É benefício exclusivo de alguns.
Está correto o que se afirma em:

a-I e III
b-II e IV
c-I, II e IV
d-apenas I
e-apenas IV

24 - Rudyard Kipling (1865-1936), escritor indiano educado na Inglaterra, cunhou a


expressão que se tornaria célebre; segundo a qual, a missão civilizatória do homem
europeu seria o “fardo do homem branco”. No contexto do fenômeno do imperialismo
do século XIX, essa expressão de Kipling significaria:

a) proposta dos indianos que reivindicavam mais atenção da metrópole britânica aos
seus reclamos por desenvolvimento econômico e cultural.
b) o peso dos gastos econômicos e humanos que os europeus dependiam para
promover a colonização de regiões da Ásia e da África.
c)o custo histórico que a Inglaterra deveria arcar pelas perdas humanas e materiais
dos britânicos, ao colonizar as regiões do globo que explorou.
d)intenção dos europeus em implantar seu parque industrial nos países menos
desenvolvidos, com a finalidade de tirá-los da situação de atraso econômico e político.
e) dever dos europeus colonizar e impor sua civilização aos povos e etnias
consideradas inferiores e atrasadas.

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