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ATLAS DOS VIAJANTES NO BRASIL (HTTPS://VIAJANTES.BBM.USP.BR)

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200 LIVROS: POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
10/06/2021 (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2021/200-LIVROS-POVOS-INDIGENAS-NO-BRASIL/) / CURADORIA
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/AUTHOR/JOAO/)
/ 1 COMMENT (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2021/200-LIVROS-POVOS-
 (https://twitter.com/BBMUSP)
INDIGENAS-NO-BRASIL/#COMMENTS)

(https://www.hupso.com/share/) 
(https://www.facebook.com/bibliotecabrasilianamindlinusp/)
Durante muito tempo, parte da teoria social brasileira ignorou a presença e a importância dos povos
indígenas no Brasil. Sob a justificativa de que essas populações estariam fadadas ao 
desaparecimento, ou que elas já teriam deixado de existir devido a uma suposta evolução da
(https://www.linkedin.com/company/bbmusp)
humanidade – responsável por operar a chamada “integração” à sociedade nacional –, muitos
pensadores acabaram por considerar questões associadas aos modos indígenas de vida e a suas 
demandas políticas como menos urgentes.
(https://www.youtube.com/channel/UC4wTnSCEZxg9Q63uOj

Se por um lado estimativas historiográficas e arqueológicas apontam a existência de milhões de


 (https://www.instagram.com/bbmusp/)
indígenas na época em que os colonizadores europeus invadiram as terras brasileiras, com o passar
do tempo esses números foram diminuindo significativamente. Essa constatação demonstra um
problema que chama a atenção para pelo menos dois temas latentes em nossa história: a forma E D I TO R I A S
violenta como os contatos entre os brancos e os indígenas foram e continuam sendo travados e
também as disputas políticas que envolvem essas populações e suas demandas. 
200 livros para pensar o Brasil
(https://blog.bbm.usp.br/category/3x22/200-
Sobre as disputas políticas, é válido mencionar a promulgação, em 1988, de uma nova Constituição
livros-para-pensar-o-brasil/)
Federal, que pela primeira vez se propunha a encarar com mais sensibilidade temas como a
3×22 (https://blog.bbm.usp.br/category/3x22/)
demarcação de terras indígenas, a pluralidade étnica e a autodeterminação dos povos. A Carta foi
recebida com entusiasmo, pois significou avanços como o abandono dos projetos de integração e o Acervo
(https://blog.bbm.usp.br/category/acervo/)
reconhecimento das organizações sociais, costumes, línguas, crenças e tradições de povos indígenas.

Acontece
Os avanços possibilitados pela nova Constituição, no entanto, não foram suficientes para garantir o (https://blog.bbm.usp.br/category/acontece/)
direito à existência dessas populações. Só na última década pudemos assistir a um aumento
Arquivo
escandaloso de processos de grilagem, invasões garimpeiras, derrubadas de florestas, roubo de (https://blog.bbm.usp.br/category/arquivo/)
patrimônio imaterial e incêndios criminosos em terras indígenas já demarcadas pela União – isso para
Atlas dos viajantes no Brasil
citar apenas algumas das graves violações aos direitos indígenas. Tais violações, além de atualizarem (https://blog.bbm.usp.br/category/atlas-dos-
conflitos que existem desde o início da colonização, alertam para o fato de que os direitos indígenas viajantes-no-brasil/)
estão constantemente ameaçados e necessitam de uma mobilização frequente, que alie parceiros Biblioteca
indígenas e não indígenas. (https://blog.bbm.usp.br/category/biblioteca/)

Junto aos avanços e apesar dos conflitos violentos, essas populações ocupam cada vez mais espaços Biblioteca Digital
(https://blog.bbm.usp.br/category/bibliotecadigital/)
políticos, artísticos e de debates públicos, demonstrando uma imensa e duradoura luta de resistência.
Conservação & Preservação
Pensando sobre o tema, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin dedica uma seção de sua lista 200
(https://blog.bbm.usp.br/category/conservacao/)
livros para pensar o Brasil a obras que procuram discutir, sob diferentes óticas, algumas questões
Digitalização
relacionadas aos povos ameríndios no Brasil. 
(https://blog.bbm.usp.br/category/digitalizacao/)

Eventos
(https://blog.bbm.usp.br/category/eventos/)
A lista começa com a obra de Davi Kopenawa Yanomami em parceria com o antropólogo Bruce Albert, Notícias
(https://blog.bbm.usp.br/category/noticias/)
A queda do céu, a mais relevante aliança literária já firmada entre um xamã indígena e um antropólogo
não indígena. Depois, encontra-se o livro de Ailton Krenak, Ideias para adiar o fim do mundo, composto Preservação Digital
(https://blog.bbm.usp.br/category/preservacao-
por ensaios inspiradores em que o autor questiona, entre outros pontos, conceitos arraigados no
digital/)
pensamento euro-americano, como a ideia de uma humanidade singular capaz de abarcar todos os
uncategorized
povos do planeta. Mais adiante, aliando uma bela escrita literária com importantes descrições
(https://blog.bbm.usp.br/category/uncategorized/)
etnográficas, está a célebre obra de Claude Lévi-Strauss, Tristes Trópicos, um clássico tanto para
aqueles que desejam pensar o Brasil como para aqueles que procuram conhecer mais sobre os povos
indígenas do continente. Avançando um pouco mais, vemos aparecer A inconstância da alma POPULAR L AT E S T TA G S
selvagem, de Eduardo Viveiros de Castro, uma coleção de ensaios na qual o autor apresenta algumas
de suas principais ideias que marcaram a Antropologia, como por exemplo o conceito de TRATADO SOBRE A EMANCIPAÇÃO DA
perspectivismo ameríndio, que é capaz de oferecer outra imagem do pensamento indígena. Na MULHER – UMA FEMINISTA NO BRASIL DE
1868
sequência, está História dos Índios no Brasil, coletânea organizada por Manuela Carneiro da Cunha que (https://blog.bbm.usp.br/2015/tratado-
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/TRATADO-
sobre-
conta com textos de diversos antropólogos e historiadores dedicados à discussão das histórias de SOBRE-A-EMANCIPACAO-DA-MULHER-
a-
diferentes povos indígenas neste país. Ao final, o leitor encontra três obras de viajantes confrontados UMA-FEMINISTA-NO-BRASIL-DE-1868-2/)
emancipacao-
9 COMMENTS
com os povos indígenas no Brasil. As duas primeiras se passam durante o princípio da colonização: da-
Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden, e Viagem à Terra do Brasil, de Jean de Léry. Já o último, O mulher-
EDITORA DO AUTOR – QUATRO ESTREIAS
uma-
Selvagem, de Couto Magalhães, constitui-se como uma encomenda, a pedido do imperador D. Pedro II, E UMA PRÉ-ESTREIA
feminista-
que atribui às populações indígenas no Brasil o papel de inimigas, uma verdadeira barreira ao projeto (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/EDITORA-
(https://blog.bbm.usp.br/2015/editora-
no- DO-AUTOR-QUATRO-ESTREIAS-E-UMA-
civilizador. Esses trabalhos permitem entrever além de elementos etnográficos sobre os povos de do-
brasil-
PRE-ESTREIA/)
autor-
de-
língua Tupi, teorias europeias de séculos passados a respeito do local ocupado por esses povos no 5 COMMENTS
quatro-
1868-
pensamento da época.  estreias-
2/) SPIX, MARTIUS E O LEGADO HISTÓRICO-
e-uma-
Boa leitura! CIENTÍFICO-FICCIONAL DAS VIAGENS
pre-
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2019/SPIX-
(https://blog.bbm.usp.br/2019/spix-
estreia/)

MARTIUS-E-O-LEGADO-HISTORICO-
martius-
CIENTIFICO-FICCIONAL-DAS-VIAGENS/)
e-o-
4 COMMENTS
A queda do céu – palavras de um xamã Yanomami legado-
historico-
12 DE MARÇO – DIA DO BIBLIOTECÁRIO
cientifico-
por Davi Kopenawa Yanomami e Bruce Albert (HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2016/12DEMARCODIADOB
ficcional-
4 COMMENTS

(https://blog.bbm.usp.br/2016/12demarcodiadobibliotecario
das-
viagens/) BESTIÁRIO – PREGUIÇA
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/BESTIARIO-
PREGUICA/)
(https://blog.bbm.usp.br/2015/bestiario-
4 COMMENTS
preguica/)

CRUZ E SOUSA, O SIMBOLISMO À


MARGEM
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2021/CRUZ-
(https://blog.bbm.usp.br/2021/cruz-
E-SOUSA-O-SIMBOLISMO-A-MARGEM/)
e-
4 COMMENTS
sousa-
o-
UM RETORNO A HANS STADEN
simbolismo-
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2017/UM-
a-
RETORNO-A-HANS-STADEN/)
(https://blog.bbm.usp.br/2017/um-
margem/)
3 COMMENTS
retorno-
a-hans-
COLÔNIA CECÍLIA – UMA EXPERIÊNCIA
staden/)
ANARQUISTA NO BRASIL
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2015/COLONIA-
(https://blog.bbm.usp.br/2015/colonia-
CECILIA-UMA-EXPERIENCIA-
cecilia-
ANARQUISTA-NO-BRASIL/)
uma-
3 COMMENTS
experiencia-
anarquista-
CARICATURA DOS TEMPOS – AS
no-
CHARGES DE BELMONTE
brasil/)
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2016/CARICATURA-
(https://blog.bbm.usp.br/2016/caricatura-
DOS-TEMPOS-AS-CHARGES-DE-
dos-
BELMONTE/)
tempos-
3 COMMENTS
as-
charges-
ACONTECEU NA BBM: “RUMOS ATUAIS E
de-
FUTURO DA CONSERVAÇÃO NO BRASIL”
belmonte/)
(HTTPS://BLOG.BBM.USP.BR/2017/ACONTECEU-
(https://blog.bbm.usp.br/2017/aconteceu-
NA-BBM-RUMOS-ATUAIS-E-FUTURO-DA-
na-
CONSERVACAO-NO-BRASIL/)
bbm-
2 COMMENTS
rumos-
atuais-
e-
futuro-
( H T T P S : / /J O R N A L .U S P. B R / E D I TO R I A S / U N I V E
da-
E V E N TO S
conservacao-
( H T T P S : / /J O R N A L .U S P. B R / )
no-
brasil/)
Evento gratuito debate as contribuições da
ciência da informação na era digital
(https://jornal.usp.br/universidade/evento-
gratuito-debate-as-contribuicoes-da-ciencia-da-
informacao-na-era-digital/) 19/08/2022

A beleza e os desafios de ensinar e aprender


matemática são temas de evento on-line
Davi Kopenawa e Bruce Albert. A queda do céu – palavras de um xamã Yanomami. São Paulo:
(https://jornal.usp.br/universidade/a-beleza-e-
Companhia das Letras, 2015 os-desafios-de-ensinar-e-aprender-a-
matematica-sao-temas-de-evento-on-line/)
Davi Kopenawa Yanomami é uma das lideranças indígenas mais importantes, reconhecidas e
17/08/2022
premiadas no Brasil e no mundo. Nascido em 1956 em uma comunidade indígena relativamente
Webinar explica como alunos da USP podem
isolada na região norte da Amazônia – a atual Terra Indígena Yanomami –, teve desde a infância a vida
concorrer a uma bolsa startup
marcada pelas consequências violentas da ação dos brancos em seu território, principalmente aquelas (https://jornal.usp.br/universidade/webinar-
ligadas à atividade garimpeira e às epidemias. Bruce Albert, nascido no Marrocos em 1952, é doutor explica-como-alunos-da-usp-podem-concorrer-
em Antropologia pela Universidade de Paris X e defensor dos direitos indígenas, especialmente do a-uma-bolsa-startup/) 16/08/2022

povo Yanomami, com quem trabalha desde 1975. A parceria de vida e de trabalho entre o xamã Feira de Intercâmbio na USP tem dicas para
indígena e o etnólogo francês resultou em uma obra que já nasce clássica: A queda do céu – palavras quem sonha em estudar no exterior
(https://jornal.usp.br/universidade/feira-de-
de um xamã Yanomami.

intercambio-na-usp-tem-dicas-para-quem-
O livro, que ultrapassa as setecentas páginas, demorou mais de vinte anos para ser finalizado com a sonha-em-estudar-no-exterior/) 16/08/2022

grandeza impressionante das reflexões de Davi Kopenawa, traduzidas e comentadas por Bruce Albert. “USP Pensa Brasil” vai discutir questões
Os pensamentos do xamã a respeito da cosmologia Yanomami e também sobre o mundo dos brancos urgentes do País
(https://jornal.usp.br/institucional/usp-pensa-
revelam que a incessante busca por ouro e por outras riquezas arrasará não apenas a vida das
brasil-vai-discutir-questoes-urgentes-do-pais/)
populações indígenas, mas a de todos os habitantes do planeta. Contra esse terrível desfecho, que se 15/08/2022
dará por meio de um fato concreto, o desabamento do céu, Davi Kopenawa junta seus esforços, ao
lado de espíritos auxiliares, em uma solidária e árdua luta. A obra, definida por Albert como um “pacto
III SIMPÓSIO DE CURADORIA
etnográfico”, é também um aviso sobre a urgência em mudar radicalmente os modos de vida dos D I G I TA L – TO I 2 0 2 0
brancos. Nesse sentido, as sabedorias indígenas oferecem caminhos possíveis para escapar de uma
catástrofe há muito tempo já anunciada.

III SIMPÓSIO CURADORIA …

Ideias para adiar o fim do mundo


por Aílton Krenak

N U V E M D E TA G S

3x22
(https://blog.bbm.usp.br/tag/3x22/)
200 livros
(https://blog.bbm.usp.br/tag/200-

livros/)
Antena Paulista
Ailton Krenak. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
(https://blog.bbm.usp.br/tag/antena-paulista/)
antropologia
Ailton Krenak (1953)  é uma das maiores lideranças indígenas do Brasil. Escritor e poeta da etnia
(https://blog.bbm.usp.br/tag/antropologia/)
arte
indígena Krenak, Ailton é professor Honoris Causa da Universidade de Juiz de Fora e ficou conhecido
pelo papel fundamental durante a constituinte de 88 onde, , ao pintar seu rosto de jenipapo para (https://blog.bbm.usp.br/tag/arte/)
protestar contra o retrocesso dos direitos dos povos originários, protagonizou a cena mais marcante
artes plásticas
do evento.

(https://blog.bbm.usp.br/tag/artes-
Ideias para adiar o fim do mundo é a reunião de uma série de conferências e palestras que o autor
plasticas/)
BBM
participou nos últimos anos. Nelas, Ailton discorre com muita crítica sobre temas sensíveis do mundo
contemporâneo e questiona conceitos como sustentabilidade, o mundo ocidental e branco e a (https://blog.bbm.usp.br/tag/bbm/)

humanidade única que pensamos ser. O livro tornou-se rapidamente um sucesso de vendas, deu BBMDigital
projeção nacional a Ailton por marcar uma ruptura com o pensamento branco e ocidental e é, (https://blog.bbm.usp.br/tag/bbmdigital/)
atualmente, utilizado como literatura obrigatória em diversos cursos de sociologia e antropologia no bestiário
Brasil. Mais do que uma reunião de conferências, Ideias para adiar o fim do mundo é um livro (https://blog.bbm.usp.br/tag/bestiario/)
fundamental para entender o Brasil da perspectiva indígena, que por muito tempo foi silenciada pelo
Bibliotecas Digitais
homem branco.

(https://blog.bbm.usp.br/tag/bibliotecas-
Para saber mais: 
digitais/)
Bibliotecário
O mito do acampamento garimpeiro. Entrevista com Ailton Krenak. Boletim 3X22 – Pluralidades
Indígenas. Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (usp.br) (https://www.bbm.usp.br/pt-
(https://blog.bbm.usp.br/tag/bibliotecario/)
ciências sociais
br/3x22/boletim-3x22/quarta-edicao-do-boletim-3x22/)
(https://blog.bbm.usp.br/tag/ciencias-sociais/)
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
Conservação (https://blog.bbm.usp.br/tag/conservacao/)

Entrevista no programa Roda Viva. Roda Viva | Ailton Krenak | 19/04/2021 – YouTube Couro (https://blog.bbm.usp.br/tag/couro/)
crônica

(https://www.youtube.com/watch?v=BtpbCuPKTq4) (https://blog.bbm.usp.br/tag/cronica/)
Curadoria Digital
(https://blog.bbm.usp.br/tag/curadoria-digital/)

design gráfico
(https://blog.bbm.usp.br/tag/design-
Tristes Trópicos
grafico/)
Digitalização
por Claude Lévi-Strauss (https://blog.bbm.usp.br/tag/digitalizacao/)

Encadernação (https://blog.bbm.usp.br/tag/encadernacao/)

epidemias
(https://blog.bbm.usp.br/tag/epidemias/)
fotografia
(https://blog.bbm.usp.br/tag/fotografia/)
gravura
(https://blog.bbm.usp.br/tag/gravura/)

história
(https://blog.bbm.usp.br/tag/h
iconografia
(https://blog.bbm.usp.br/tag/iconogra
jornalismo
(https://blog.bbm.usp.br/tag/jornalismo/)
Laboratório Guita (https://blog.bbm.usp.br/tag/laboratorio-

guita/)
LinkedData

(https://blog.bbm.usp.br/tag/linkeddata/)

LinkedOpenData
Claude Lévi-Strauss. Tristes Trópicos. Paris: Librairie Plon, 1955. (1ª  Edição)
(https://blog.bbm.usp.br/tag/linkedopendata/)
Considerado o criador da antropologia estrutural, cujas implicações teóricas e práticas impactaram
imensamente as ciências humanas do século XX, Claude Lévi-Strauss foi um antropólogo, filósofo, literatura
advogado e professor francês integrante da missão universitária francesa, responsável por auxiliar a
estruturação da Universidade de São Paulo em meados da década de 1930. Nesta missão, o (https://blog.bbm.usp.br/tag/
antropólogo ocupou a cadeira de Sociologia na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
medicina (https://blog.bbm.usp.br/tag/medicina/)
instituição.
Open Access (https://blog.bbm.usp.br/tag/open-
Foi durante sua passagem pelo Brasil, ainda nos anos 30, que ocorreram as inspiradoras viagens
access/)
periódicos
etnológicas de Lévi-Strauss às regiões mais remotas e profundas de um Brasil central quase sem fim.
As viagens, marcadas pelo entusiasmo de um jovem que estava prestes a viver experiências análogas (https://blog.bbm.usp.br/tag/periodicos
às de seus escritores de cabeceira – os viajantes europeus do século XVI, como Jean de Léry –,
política
proporcionaram o encontro melancólico do antropólogo com diversas populações indígenas no país.
Tal encontro, além de ter transformado sua trajetória para sempre, daria origem, décadas depois, a (https://blog.bbm.usp.br/tag/politica/)
uma de suas mais célebres e belas obras, Tristes Trópicos.  PRCEU (https://blog.bbm.usp.br/tag/prceu/)

De difícil classificação, poderia-se dizer que o livro repousa nas fronteiras borradas dos escritos Preservação (https://blog.bbm.usp.br/tag/preservacao/)

etnográficos, dos diários de viagem, da literatura e também das autobiografias. Como o título já Preservação Digital
anuncia, o caráter triste da obra se deve à comovente constatação de que o tempo, aliado às (https://blog.bbm.usp.br/tag/preservacao-
intransigentes ações do capitalismo colonial, estaria atuando como um trator aniquilador das
digital/)
Projetos Digitais
diferenças entre aquelas populações e a sociedade nacional brasileira. O tempo, aliás, é o eixo
(https://blog.bbm.usp.br/tag/projetos-digitais/)
responsável por dar contorno às inquietações de Lévi-Strauss durante toda a extensão da obra. Este
foi o primeiro esforço do autor em elaborar reflexões sobre a temática, que o acompanhou por outros Redes de Bibliotecas
de seus escritos.Além de descrever os percalços do jovem pesquisador em uma aventura (https://blog.bbm.usp.br/tag/redes-
antropológica, Tristes Trópicos anuncia a angústia em relação ao futuro do país. Através das lentes de
de-bibliotecas/)
relatos
sua câmera Leica e de seus escritos em cadernos de campo, Lévi-Strauss registra um presente
(https://blog.bbm.usp.br/tag/relatos/)
Relatórios
vertiginoso, capaz de remeter ao passado e de fazer refletir sobre uma possibilidade de futuro que
(https://blog.bbm.usp.br/tag/relatorios/)
Restauro
jamais acontecerá.
(https://blog.bbm.usp.br/tag/restauro/)
SESC

(https://blog.bbm.usp.br/tag/sesc/)
teatro
A inconstância da alma selvagem (https://blog.bbm.usp.br/tag/teatro/)
transporte

por Eduardo Viveiros de Castro


viagens
(https://blog.bbm.usp.br/tag/transporte/)

(https://blog.bbm.usp.br/tag/viajant
P O STS A N T E R I O R E S

Selecionar o mês

CO M E N TÁ R I O S

Luiz Bandeira em Tratado Descritivo do Brasil


em 1587
(https://blog.bbm.usp.br/2021/tratado-
descritivo-do-brasil-em-1587/#comment-17252)

Marcus Bastos em 16 livros de Júlia Lopes


disponíveis na BBM Digital
(https://blog.bbm.usp.br/2020/16-livros-de-julia-
lopes-disponiveis-na-bbm-digital/#comment-
14031)

Curadoria em Um retorno a Hans Staden


(https://blog.bbm.usp.br/2017/um-retorno-a-
hans-staden/#comment-13859)

Vanessa Ramos-Velasquez
Eduardo Viveiros de Castro. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São
(http://www.vanessaramosvelasquez.me) em
Paulo: Cosac & Naify, 2002.
Um retorno a Hans Staden
Eduardo Viveiros de Castro é um antropólogo brasileiro internacionalmente reconhecido por sua (https://blog.bbm.usp.br/2017/um-retorno-a-
hans-staden/#comment-13793)
contribuição para os estudos de etnologia indígena, sobretudo a respeito das terras baixas sul-
Escola Feminista
americanas. Formado em Ciências Sociais pela PUC-RJ, é mestre e doutor pelo Museu Nacional
(http://escolafeministacom.wordpress.com) em
(UFRJ). Tendo desenvolvido trabalho de campo entre os Yawalapíti, povo indígena do Alto Xingu, e Cruz e Sousa, o simbolismo à margem
também junto aos Araweté, povo indígena tupi-guarani do estado do Pará, Viveiros de Castro é (https://blog.bbm.usp.br/2021/cruz-e-sousa-o-
professor adjunto do Museu Nacional (UFRJ), já tendo sido professor visitante nas Universidades de simbolismo-a-margem/#comment-13749)
Chicago, Manchester, Paris X na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales, entre outras
instituições de ensino. CALENDÁRIO
O livro A inconstância da alma selvagem reúne uma coletânea de textos do antropólogo, organizados
cronologicamente a partir da década de 1970 até o início dos anos 2000. O título faz referência a um agosto 2022
sermão de Antônio Vieira sobre a velocidade com que certas crenças e práticas cristãs são tomadas e M T W T F
abandonadas pelos indígenas a partir do contato com os brancos, daí a inconstância em relação ao
1 2 3 4 5
projeto catequizador. Quebrando as expectativas do pensamento colonizador religioso, Viveiros de
(https://blog.bbm
Castro demonstra que, ao contrário do que esperavam os religiosos, as práticas de vingança ocupam
um lugar muito mais duradouro e relevante no pensamento indígena do que a devoção a um único 8 9 10 11 12

Deus compartilhado por toda a humanidade na terra. O tema da vingança, inclusive, liga diretamente
15 16 17 18 19
seu trabalho a outra obra clássica das Ciências Sociais, A função social da guerra na sociedade
Tupinambá, de Florestan Fernandes.  É em A inconstância da alma selvagem que o etnólogo realiza 22 23 24 25 26

uma de suas mais importantes contribuições teóricas: a síntese comparativa sobre o perspectivismo 29 30 31  
amazônico, responsável por projetá-lo internacionalmente. Nas palavras de um de seus mestres,
Claude Lévi-Strauss, Eduardo Viveiros de Castro pode ser considerado “o fundador de uma nova escola « Jul    
(https://blog.bbm.usp.br/2022/07/)
na antropologia”.

História dos índios no Brasil


por Manuela Carneiro da Cunha

Manuela Carneiro da Cunha. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

Manuela Carneiro da Cunha nasceu em Portugal em 1943. Filha de pais húngaros, chegou ao Brasil
ainda na infância, quando tinha apenas 11 anos. Mudou-se para Paris na década de 1960. Na mesma
época, já formada em Matemática, a pesquisadora passou a frequentar os seminários de Claude Lévi-
Strauss. O etnólogo francês, interessado na possibilidade de traduzir para as linguagens matemáticas
os seus esquemas estruturalistas, viu em Carneiro da Cunha uma importante interlocução. Inspirada
por Lévi-Strauss, a autora realizou uma importante pesquisa etnográfica entre os Krahô, povo indígena
habitante do Brasil Central. Intitulado Os Mortos e os Outros, esse trabalho permanece fundamental
para a etnologia brasileira.

Militante política pelos direitos indígenas, publicou em 1992 o livro História dos Índios no Brasil. A obra
é fruto de um projeto iniciado em 1988, cujos objetivos eram realizar um balanço a respeito do
desenvolvimento teórico dos estudos de história indígena no país e também traçar novas direções
para as pesquisas que estariam por vir. O ano de 1988, vale lembrar, também era o ano do nascimento
de uma nova Constituição Federal, conhecida por seus avanços em diversas agendas progressistas,
inclusive a indígena. Manuela Carneiro da Cunha reuniu neste livro uma coletânea com pesquisas de
diferentes áreas das ciências humanas, que têm como ponto comum a abordagem do passado dos
povos indígenas no país. Já na apresentação do livro, é possível verificar críticas a algumas
armadilhas do pensamento colonialista brasileiro, como o suposto primitivismo indígena e a crença
evolucionista, responsável por localizar as populações indígenas em uma posição de atraso em
relação à sociedade nacional.

Duas viagens ao Brasil


por Hans Staden

Hans Staden. Warhaftige Historia und Beschreibung (…), 1557. Geralmente traduzido em português por
Duas viagens ao Brasil.

Em 1547, Hans Staden (1525 c. – 1576) partiu de sua terra natal, Hesse, no centro da Alemanha, com o
objetivo de visitar a Índia, mas acabou indo para a América do Sul. Após viagem comercial de poucos
meses para a costa nordeste do continente, o alemão integrou uma expedição espanhola com destino
à região do Rio da Prata. Uma série de naufrágios, contudo, o levou à Capitania de São Vicente, onde
serviu num forte em Bertioga até ser capturado por índios tupinambá, que o mantiveram nove meses
em cativeiro, sob ameaça de ser morto e comido em um ritual antropofágico. Staden conseguiu,
entretanto, ser resgatado por uma nau francesa e retornou à Alemanha em 1555, onde viveu o resto de
seus dias. 

Dois anos depois de seu retorno a Hesse, o viajante alemão publicou um livro, fartamente ilustrado,
que conta as aventuras de suas duas viagens ao Novo Mundo. Apesar de Staden ser um típico
representante da violenta expansão colonial europeia e estar envolto por preconceitos culturais e
religiosos de seu tempo sobre as populações nativas do continente, essa obra é um dos testemunhos
mais importantes sobre os povos tupi da costa sul-americana. O livro também pode ser lido como uma
empolgante narrativa de aventura. Embora forçada, a convivência de Staden entre os Tupinambá não
só o permitiu observar de muito perto o modo de vida de seus captores, mas também o fez partilhar de
muitas de suas práticas. Muito da riqueza do livro se deve a essa situação singular do mercenário
alemão.

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alemão) (https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/4570)

Tradução para o português a partir da versão original em alemão


(https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/4833)

Tradução para o português a partir da versão modernizada do alemão


(https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/6773)

História de uma viagem feita à terra do Brasil


por Jean de Léry

Jean de Léry. Histoire d’vn voyage faict en la terre du Bresil, 1578. Geralmente traduzido em português
por História de uma viagem feita à terra do Brasil

Jean de Léry (1536-1613) nasceu na França em uma família modesta. Aprendeu o ofício de sapateiro e
ainda jovem converteu-se ao calvinismo, o que o fez se deslocar até Genebra, na Suíça, em 1552, para
encontrar João Calvino. Cinco anos depois, em 1557, Calvino enviou Léry e mais treze calvinistas para
a França Antártica, colônia francesa que havia se instalado na Baía de Guanabara em 1555. Foi o
próprio Nicolas de Villegagnon,  comandante da colônia, quem escreveu a Calvino solicitando a ida de
missionários protestantes à jovem colônia. Logo após a chegada do grupo, contudo, Villegagnon, que
oscilava entre o catolicismo e o protestantismo, passou a perseguir o grupo calvinista, que a um certo
momento se refugiou entre os Tupinambá. Léry conviveu cerca de dois meses entre estes e no início
de 1558 conseguiu partir de volta à Europa. A França Antártica ruiria pouco depois, em 1560. Formado
ministro calvinista em Genebra, em 1572 Léry e outros protestantes foram cercados durante mais de
seis meses por católicos na cidade francesa de Sancerre, onde muitos calvinistas morreram de fome.
Léry, contudo, sobreviveu ao cerco e escreveu um livro sobre o evento (História memorável do cerco de
Sancerre, 1574). Ele prosseguiu sua atividade religiosa e morreu de peste em 1613.     

Embora tenha retornado do Brasil em 1558, Jean de Léry publicou seu relato sobre suas experiências,
História de uma viagem feita à terra do Brasil, apenas em 1578. Em certa medida, o relato do viajante
calvinista se contrapõe às obras do missionário católico André Thevet, que também esteve na França
Antártica e publicou suas experiências em dois livros: Singularidades da França Antártica (1557) e
Cosmografia universal (1575). O livro de Léry é notável sobretudo pela descrição que é feita da
sociedade e cultura tupinambá, mas também pela descrição da flora e fauna do Novo Mundo. Para
fazer seus leitores europeus conhecerem um mundo estranho, Léry se vale da analogia, pela qual ele
compara os costumes tupinambá aos costumes europeus, as frutas e animais da América às frutas e
animais da Europa etc. Na maioria das vezes, as analogias rebaixam os Tupinambá, que são vistos
como selvagens pagãos. Mas em certos momentos, Léry não esconde sua admiração por uma cultura
muito diferente da sua, que ele não deixa de exaltar e elogiar. A narrativa de Léry parece ter
influenciado o filósofo Michel de Montaigne a escrever seu famoso ensaio “Dos canibais” (1580). Já
no século XX, o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss saudaria a História de uma viagem feita à
terra do Brasil como uma das primeiras grandes etnografias sobre os povos indígenas das Américas.

O selvagem
por Couto de Magalhães

Couto Magalhães. O Selvagem. Rio de Janeiro, 1876

José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898) nasceu em Diamantina, Minas Gerais. Era filho de uma
abastada família de comerciantes de pedras preciosas. Teve formação militar no Rio de Janeiro e em
Londres, além de ter obtido diploma de direito em São Paulo. Couto de Magalhães foi uma importante
figura política no Segundo Reinado. Ao longo da década de 1860, governou sucessivamente as
províncias de Goiás, Pará, Mato Grosso e, já nos anos 1870, São Paulo. Também teve participação
destacada na Guerra do Paraguai (1864-1870). Em 1868, Magalhães fundou a Empresa de navegação
a vapor do Rio Araguaia. Mais tarde, em 1875, obteve do Império a concessão para explorar a linha de
ferro Minas and Rio Railway. Seus longos anos vivendo nas províncias do centro-oeste e norte do Brasil
atenderam a seu interesse pelo estudo dos povos e culturas indígenas, embora seu objetivo principal
fosse “civilizá-los”, ou “integrá-los” à sociedade branca. Entre os livros que publicou, destacam-se
Viagem ao rio Araguaia (1863), O selvagem (1876) e Ensaios de antropologia (1894).

O selvagem (1876) é certamente o livro mais célebre de Couto de Magalhães. Enquanto a literatura
indianista criava uma imagem de um índio idealizado, que muitas vezes sacrificava a própria vida para
salvar os brancos e sua civilização, o livro de Couto de Magalhães mostra a face política do Império
em relação aos povos originários que viviam no Brasil. O selvagem, aliás, foi uma encomenda do
imperador D. Pedro II. O livro é dividido em duas partes. A primeira é um curso de língua tupi viva ou
nheengatu e a segunda trata de “origens, costumes e região selvagem.” O objetivo do livro, contudo,
não era propriamente conhecer outra sociedade e cultura, mas acabar com ela, “integrando-a” à
civilização branca. As intenções do livro de Couto de Magalhães aparecem já na capa do livro. Entre
elas estão: “conquistar duas terças partes do nosso território” e “adquirir mais de um milhão de braços
aclimados e utilissimos”. Ou seja, enquanto ocupam uma terra cobiçada pelos brancos, o índio é
inimigo. Mas pode se tornar aliado ao se transformar em mão de obra barata e abundante para
finalidades que nada tinham a ver com seus valores culturais. Quase 150 anos depois, os índios que
vivem no Brasil ainda precisam enfrentar esse tipo de política, que quer invadir as terras que eles
ocupam há milhares de anos e transformá-los em “cidadãos” brasileiros; na verdade, em vítimas
potenciais de todo o tipo de violência: cultural, política, econômica, etc. O selvagem permite, assim,
tanto compreender como os povos indígenas eram vistos pela classe dirigente do Segundo Império
quanto perceber correlações entre o passado e o presente da questão indígena no Brasil. 

Link para edição na BBM Digital (https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/7476)

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11739)
PAULO EVALDO FENSTERSEIFER

Fantástico este projeto, parabéns aos idealizadores e organizadores.

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