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Modelo de Auto-Avaliação
ABRIL - 2008
ÍNDICE
PARTE I - INTRODUÇÃO
B. Leitura e Literacias
O projecto de Rede de Bibliotecas Escolares, iniciado em 1996 com a publicação do relatório Lançar a rede, conta no momento presente com
cerca de 1800 escolas integradas, sendo este um número sempre em evolução. É reconhecido o investimento que tem suportado esse
crescimento – investimento a nível central, das autarquias e das próprias escolas – e é necessário assegurar que esse investimento continuará a
ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito central: o de que a biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o
sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.
Mas para que este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem no ambiente escolar. Vários estudos
internacionais têm identificado os factores que se podem considerar decisivos para o sucesso da missão que tanto o Manifesto da Unesco/ IFLA
como a declaração da IASL apontam para a biblioteca escolar: entre esses factores destacam-se os níveis de colaboração entre o/a professor/a
coordenador/a da biblioteca escolar e os restantes professores na identificação de recursos e no desenvolvimento de actividades conjuntas
orientadas para o sucesso do aluno; a acessibilidade e a qualidade dos serviços prestados; a adequação da colecção e dos recursos
tecnológicos. Esses estudos mostram ainda, de forma inequívoca, que as Bibliotecas Escolares podem contribuir positivamente para o ensino e
a aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e os resultados escolares dos
alunos.
É neste contexto que surge a presente proposta para a auto-avaliação das bibliotecas escolares integradas na RBE. Torna-se de facto relevante
objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para as
aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que cada escola
conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca Escolar vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem
como o grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. Esta análise, sendo igualmente um princípio de boa
gestão e um instrumento indispensável num plano de desenvolvimento, permite contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE,
permite determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados, permite identificar práticas
que têm sucesso e que deverão continuar e permite identificar pontos fracos que importa melhorar. A avaliação da biblioteca deve ainda ser
incorporada no processo de auto-avaliação da própria escola e deve articular-se com os objectivos do projecto educativo de escola.
O modelo de auto-avaliação escolhido resultou de uma análise efectuada sobre outros modelos já existentes e sobre a realidade da escola
portuguesa. Sendo útil registar e confrontar as práticas que já se vêm realizando noutros sistemas de ensino, procurou-se encontrar, para o
nosso caso, uma formulação que cumprisse os objectivos essenciais que se pretendem alcançar: desenvolver uma abordagem essencialmente
qualitativa, orientada para uma análise dos processos e dos resultados e numa perspectiva formativa, permitindo identificar as necessidades e os
pontos fracos com vista a melhorá-los.
Neste contexto, torna-se igualmente importante clarificar alguns conceitos e sublinhar algumas ideias-chave que presidem à construção e
perspectivas de aplicação deste modelo:
• Um conceito fundamental que se associa à avaliação, na forma como ela é aqui entendida, é a noção de valor. O valor não é algo
intrínseco às coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefícios que se retira delas: se é importante a existência de uma BE
agradável e bem apetrechada a esse facto deve estar associada uma utilização consequente nos vários domínios que caracterizam a
missão da BE, capaz de produzir resultados que contribuam de forma efectiva para os objectivos da escola em que se insere.
• Pretende-se avaliar a qualidade e eficácia da BE e não o desempenho individual do/a coordenador/a ou elementos da equipa da
biblioteca, devendo a auto-avaliação ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma
melhoria contínua da BE. Neste sentido, a escola deverá encarar este processo como uma necessidade própria e não como algo que lhe
é imposto do exterior, pois de facto todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas. Espera-se que o processo de auto-avaliação
mobilize toda a escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE.
• Na sua condição de modelo, este documento aponta para uma utilização flexível, com adaptação à realidade de cada escola e de cada
BE. Isto significa que podem ser feitos ajustes, por exemplo, em função da tipologia de escola e de outras circunstâncias que exerçam
uma forte influência nos modos de organização e/ou funcionamento da BE.
B. Leitura e Literacias
Cada domínio/subdomínio é apresentado num quadro que inclui um conjunto de indicadores temáticos (primeira coluna) que se concretizam
em diversos factores críticos de sucesso. Os indicadores apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada domínio e permitem a
aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE. Os factores críticos de sucesso pretendem
ser exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador. A listagem (não exaustiva) permite compreender
melhor as formas de concretização do indicador, tendo simultaneamente um valor informativo/formativo e constituindo um guia orientador para a
recolha de evidências. Para cada indicador são igualmente apontados possíveis instrumentos para a recolha de evidências que irão suportar a
• materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de trabalho, planificações para sessões na BE, documentos de apoio ao
trabalho na BE, material de promoção, etc.);
• trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades da BE, em trabalho colaborativo, etc.);
• instrumentos especificamente construídos para recolher informação no âmbito da avaliação da BE (registos de observação, questionários,
entrevistas, etc.).
Em relação aos instrumentos especificamente construídos no âmbito da auto-avaliação da BE, incluem-se no modelo documentos para esse fim,
no sentido de se criar alguma uniformidade em termos da informação que vai ser recolhida nas escolas. De qualquer forma, esses instrumentos
são susceptíveis de ser adequados à realidade de cada BE, nomeadamente em função da sua tipologia, podendo introduzir-se as alterações que
• Mantenha o questionário/ficha de observação com uma dimensão realista. Não queira abarcar todos os aspectos de que se possa
lembrar mas sim aqueles que são verdadeiramente significativos para o domínio avaliado.
• Procure abranger a diversidade de alunos da escola: os vários níveis de escolaridade, as várias origens/nacionalidades; rapazes e
raparigas; alunos com necessidades educativas, etc.
• Procure abranger a diversidade de professores da escola, aplicando os questionários aos diferentes departamentos, nos domínios/sub-
domínios em que se justifique; a professores mais antigos na escola e a professores recém-chegados, etc.
• Procure recolher dados em diferentes momentos do ano lectivo, para poder verificar se existe alguma evidência de progresso.
• No caso das observações, estas podem efectuar-se também noutros locais, para além do próprio espaço da BE, onde se realizem
actividades relacionadas com a biblioteca.
A avaliação realizada vai articular-se, em cada domínio/subdomínio, com os perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da BE,
face à área analisada. Note-se que, na maioria dos casos, esse desempenho não depende da acção isolada da própria BE, estando envolvidos
outros actores, como o Conselho Executivo e os professores de sala de aula, pelo que a avaliação da BE acaba, de facto, por envolver e implicar
toda a Escola. Neste sentido, as acções para a melhoria devem constituir um compromisso da escola, na sua globalidade, já que um melhor
desempenho da BE irá beneficiar o trabalho de todos, professores e alunos.
Na caracterização dos perfis de desempenho optou-se por uma escala de quatro níveis que caracterizam o tipo de desempenho da BE em
relação a cada domínio/subdomínio. Considerou-se que esta escala será a que melhor corresponde aos propósitos da auto-avaliação: fomentar
a reflexão construtiva e contribuir para a procura da melhoria, através da identificação de estratégias que permitam atingir o nível seguinte.
Os descritores apresentados retratam o tipo de performance da BE em cada um dos níveis. Pretende-se, com esses descritores, ajudar a
identificar a situação em que a BE se encontra e a verificar onde é necessário actuar para melhorar de nível. No contexto da auto-avaliação, para
que a BE se situe num determinado nível deverá corresponder, no mínimo, aos descritores apresentados numa relação de 4/5, 5/6; 6/7, etc.,
de acordo com o número de itens que os perfis de desempenho apresentarem.
Nível Descrição
4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho
desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto
bastante positivo.
3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio
mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
2. Seleccionar o domínio: a escola/a biblioteca escolar deverá seleccionar, no mínimo, um dos domínios (A, B, C ou D) para a
realização da auto-avaliação.
Essa escolha poderá ser orientada por factores de natureza diversa. Por exemplo, a escola/a BE poderá querer avaliar um domínio
em que tem feito um investimento mais intenso, no sentido de procurar aferir, de forma mais sistemática e objectiva, os resultados
efectivos do trabalho desenvolvido ou, pelo contrário, perante uma fraqueza já percepcionada, desenvolver o processo de auto-
avaliação nessa área com vista a uma identificação mais clara dos aspectos que necessitam de melhoramento.
Pretende-se também que ao fim de três anos todos os domínios tenham sido avaliados, estando nesse momento a BE e a Escola na
posse de dados que cobrem todas as áreas de intervenção. Haverá então condições mais fiáveis para analisar os percursos de
desenvolvimento trilhados, estimulando igualmente o benchmarking.
3. Recolher evidências: o domínio escolhido será depois objecto de uma análise que terá como instrumentos auxiliares os elementos
assinalados para a recolha das evidências e/ou outros que sejam considerados relevantes em cada caso específico. Convém prever
eventuais dificuldades que possam surgir neste campo, nomeadamente a necessidade de implementar alguns procedimentos
regulares que auxiliem o processo de auto-avaliação, como a necessidade de realizar determinado tipo de registos.
4. Identificar perfil de desempenho: os resultados da análise efectuada serão depois confrontados com os perfis de desempenho
apresentados para cada um dos domínios, no sentido de verificar em que nível se situará a biblioteca escolar. Dever-se-á ter aqui em
conta a observação registada em 3.3, isto, é, considera-se que a BE se situa num determinado nível de desempenho se cumprir, pelo
menos, 4 em 5, 5 em 6, 6 em 7, de acordo com o número de descritores apresentados para caracterizar cada um dos níveis.
Apresentam-se a seguir os documentos referentes aos quatro domínios para avaliação, seguidos dos respectivos quadros com os perfis de
desempenho e os quadros-síntese onde deverá ser registado o resultado da avaliação efectuada.
Acções para
Indicadores Factores Críticos de Sucesso Recolha de Evidências
melhoria/Exemplos
A.1.1. Cooperação da BE A BE colabora com os Planificações dos Promover a participação
com os órgãos pedagógicos Departamentos Departamentos periódica da BE nas
de gestão intermédia da Curriculares/Grupos Disciplinares Curriculares/Grupos reuniões de planificação
escola/agrupamento. no sentido de conhecer os Disciplinares dos diferentes órgãos
diferentes currículos e programas pedagógicos da
Planificações dos Conselhos de
de estudo e de se integrar nas Escola/Agrupamento.
Docentes/Ano/Núcleo
suas planificações.
Organizar acções informais
Projectos Curriculares das
A BE colabora com os Conselhos de formação sobre a BE
Turmas
de Docentes/Ano/Núcleo e/ou junto dos docentes.
Turma com o objectivo de Registos de reuniões/contactos
Melhorar a comunicação
conhecer os diferentes projectos
entre a BE e os órgãos
curriculares das turmas e de se
pedagógicos da
envolver no planeamento das
Escola/Agrupamento no
respectivas actividades,
sentido de facilitar a
estratégias e recursos.
actualização e adequação
A utilização da BE é rentabilizada dos recursos às
pelos docentes no âmbito da necessidades.
actividade lectiva.
Apresentar aos docentes
sugestões de trabalho
conjunto em torno do
tratamento de diferentes
unidades de ensino ou
temas.
Promover a integração de
novos docentes no
trabalho da BE.
A.1.2. Parceria da BE com os A BE programa com os docentes Planificações das Áreas de Promover reuniões da BE
docentes responsáveis pelas responsáveis o apoio às Áreas de Projecto, da Formação Cívica e com os docentes
A.1.3. Articulação da BE com A BE trabalha com os Serviços de Planificações dos SAE Promover reuniões da BE
os docentes responsáveis Apoio Educativo (SAE), com o com os docentes
Registos de reuniões/contactos
pelos Apoios Educativos. intuito de apoiar os Planos de responsáveis pelos SAE.
trabalho dos docentes de Questionário aos professores
Organizar acções informais
Educação Especial e dos (QP1)
de formação sobre a BE
responsáveis por outros Apoios
junto dos docentes.
Educativos ou Estratégias de
Recuperação de alunos. Melhorar a comunicação
entre a BE e os docentes
A utilização da BE é rentabilizada
no sentido de facilitar a
pelos docentes em actividades de
actualização e adequação
Apoio Educativo.
dos recursos às suas
necessidades.
Apresentar aos docentes
sugestões de trabalho
A BE desenvolve um trabalho sistemático de cooperação com todos os órgãos pedagógicos de gestão intermédia da
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escola/agrupamento: Departamentos/Grupos disciplinares; Conselhos de Docentes/de Ano ou de Turma..
Excelente A BE colabora activamente com todos os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares: Áreas de
Projecto; Estudo Acompanhado/Apoio ao Estudo e Formação Cívica.
A BE assegura uma importante actividade de suporte junto dos docentes responsáveis pelos Apoios Educativos.
A BE está plenamente integrada, através da disponibilização permanente de espaços, recursos e actividades, no Plano de
Ocupação dos Tempos Escolares.
A BE apoia eficazmente a maioria dos docentes (80% ou mais) na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu
espaço ou tendo por base os seus recursos.
A ocupação e utilização de recursos da BE são fortemente rentabilizadas pelos docentes no âmbito da actividade lectiva.
A BE produz e difunde uma série de bons materiais de apoio para as diferentes actividades.
A BE articula com alguma regularidade com diversos órgãos pedagógicos de gestão intermédia da escola/agrupamento, com
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destaque dos Departamentos/Conselhos de Docentes.
Bom A BE apoia os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares, sobretudo ao nível das Áreas de Projecto.
A BE apoia com alguma consistência os docentes responsáveis pelos Apoios Educativos.
A BE integra o Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares, dando resposta sempre que solicitada às necessidades da
escola para actividades de substituição na biblioteca.
A BE colabora com uma parte significativa dos docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu
espaço.
A ocupação e utilização de recursos da BE são bem rentabilizadas pelos docentes no âmbito da actividade lectiva.
A BE produz e difunde alguns materiais de apoio para as diferentes actividades.
A BE coopera com alguns Departamentos ou participa nos Conselhos de Docentes/de Ano mas os reflexos deste trabalho nas
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práticas estão ainda aquém do pretendido numa parte das turmas
Satisfatório A BE apoia os docentes responsáveis pelas novas áreas curriculares não disciplinares.
A.2.1. Organização de O Plano de Trabalho da BE inclui Plano de Actividades da BE Organizar com os Directores
actividades de formação actividades de formação de de Turma um calendário de
Observação de utilização da
de utilizadores. utilizadores com turmas/grupos/ sessões de formação de
BE (O1)
alunos e docentes no sentido de utilizadores com as respectivas
promover o valor da BE na escola, Materiais de apoio produzidos turmas.
motivar para a sua utilização, e editados
Produzir e partilhar materiais
esclarecer sobre as formas como
para a formação com outras
está organizada e ensinar a utilizar
escolas e bibliotecas.
os diferentes serviços.
Alunos e professores desenvolvem
competências para o uso da
biblioteca, revelando um maior nível
de autonomia na utilização da BE
após as sessões de formação de
utilizadores.
A BE produz materiais informativos
e/ou lúdicos de apoio à formação
dos utilizadores.
A.2.2. Promoção do A BE procede, em ligação com os Plano de Actividades da BE Introduzir uma política na
ensino em contexto de órgãos pedagógicos da Escola/ Agrupamento
Projecto Educativo e Curricular
competências de Escola/Agrupamento, ao orientada para o ensino
da Escola/Agrupamento
informação. levantamento nos currículos das sistemático e em contexto
competências de informação Projectos Curriculares das curricular de competências de
inerentes a cada disciplina/área Turmas informação.
curricular e nível de estudo, com
Registos de reuniões/ Planear antecipadamente com
vista à definição de um currículo de
contactos. os professores o trabalho de
competências transversais
pesquisa a realizar na BE.
adequado a cada ano de Materiais de apoio produzidos
escolaridade. e editados Incentivar a formação dos
docentes e das equipas das
A.2.3. Promoção das TIC Os projectos escolares da iniciativa Plano de Actividades da BE Reforçar a articulação da BE
e da Internet como da BE ou apoiados por ela, incluem com as Áreas de Projecto e
Projectos Curriculares das
ferramentas de acesso, actividades de consulta e produção outras áreas de carácter
A.2.4. Impacto da BE nas Os alunos utilizam, de acordo com Observação de utilização da Introduzir uma política na
competências o seu nível de escolaridade, BE (O1) Escola / Agrupamento
tecnológicas e de linguagens, suportes, modalidades orientada para o ensino
Trabalhos escolares dos
informação dos alunos. de recepção e de produção de sistemático e em contexto
alunos (T1)
informação e formas de curricular de competências
comunicação variados, entre os Estatísticas de utilização da BE tecnológicas e de informação.
quais se destaca o uso de
Questionário aos professores Incentivar a formação dos
ferramentas e media digitais.
(QP1) docentes e das equipas das
Os alunos incorporam no seu BE na área das TIC e da
trabalho, de acordo com o nível de Questionário aos alunos (QA1) literacia da informação.
escolaridade que frequentam, as Análise diacrónica das Adoptar um modelo de
diferentes fases do processo de avaliações dos alunos
pesquisa uniforme para toda a
A.2.5. Impacto da BE no Os alunos aplicam modalidades de Observação de utilização da Envolver os alunos na vida da
desenvolvimento de trabalho diversificadas (individual, a BE (O1) BE, criando um grupo de
valores e atitudes pares ou em grupo) e realizam monitores ou “amigos” da
Questionário aos professores
indispensáveis à formação tarefas diferenciadas, de acordo biblioteca
(QP1)
da cidadania e à com a estruturação espacial e
Valorizar o papel dos
aprendizagem ao longo da funcional da BE. Questionário aos alunos (QA1)
procedimentos e atitudes nos
vida.
Os alunos estabelecem entre si um Regimento da BE processos de aprendizagem.
ambiente de confiança e de
Mobilizar a escola para a
A BE organiza sistematicamente actividades de formação de utilizadores com todas as turmas da escola, tendo em atenção as
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necessidades detectadas.
Excelente A BE fomenta de forma intensiva e generalizada o ensino em contexto das competências de informação.
A BE promove activamente o uso das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e
como recurso de aprendizagem.
A BE tem um grande impacto nas competências tecnológicas e de informação dos alunos: a maioria (80% ou mais) sabe utilizar com
proficiência fontes de informação e estratégias de pesquisa diversificadas e detém excelentes competências tecnológicas, de acordo
com o seu nível de escolaridade.
A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento, visível em mais de 79% dos alunos, de um leque de valores e de atitudes
indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
A BE organiza actividades de formação de utilizadores, com algumas turmas em função de necessidades detectadas.
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A BE articula com os docentes responsáveis pelas Áreas de Projecto e/ou Estudo Acompanhado, a integração do ensino de
Bom competências de informação nestes domínios e apoia o trabalho escolar em algumas Áreas disciplinares em que é solicitada.
A BE apoia com relativa eficiência a utilização das TIC e da Internet, quer como ferramentas de acesso à informação e recurso para
a aprendizagem, quer como instrumentos de produção e comunicação de informação trabalhada.
A BE tem um impacto considerável nas competências tecnológicas e de informação dos alunos: uma boa parte (60-79%) sabe
utilizar com proficiência, fontes de informação e estratégias de pesquisa diversificadas e detém boas competências tecnológicas, de
acordo com o seu nível de escolaridade.
A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento (visível em 60-79% dos alunos) de um leque de valores e de atitudes
indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
A BE organiza no início de cada ano lectivo uma visita à biblioteca com as turmas de início de ciclo, no sentido de sensibilizar e
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formar os alunos para a sua utilização.
Satisfatório A BE realiza pontualmente, em ligação com algumas actividades disciplinares e projectos curriculares que solicitam o seu apoio, o
ensino em contexto de competências de informação.
A BE procura contribuir, complementando os trabalhos realizados em sala, para a utilização das TIC e da Internet como ferramentas
de acesso à informação e recurso para a aprendizagem, e tenta responder, de acordo com as suas limitações, em termos de apoio à
A.2.
Desenvolvimento
da Literacia da
informação
A BE desenvolve um trabalho de promoção da leitura apenas com algumas das turmas da escola.
2
A BE desenvolve estratégias e actividades em articulação com 45% a 59% dos docentes e com o exterior.
Satisfatório
A BE cria alguns contextos de leitura e de produção/ comunicação da informação, com recurso a suportes tradicionais.
A BE desenvolve um trabalho com algum impacto no crescimento do gosto pela leitura e no desenvolvimento de competências
associadas à leitura. 45% a 59% dos alunos usa a biblioteca escolar em contextos de leitura e revela progressão nas
competências de leitura, de acordo com o seu ano de escolaridade.
A BE fomenta fortemente a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos,
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proporcionando um horário de funcionamento contínuo e alargado e a abertura nos períodos de interrupção lectiva.
Excelente A BE dinamiza um amplo conjunto de actividades livres, de carácter lúdico e cultural, que correspondem aos interesses e
necessidades dos alunos.
A BE promove a utilização autónoma e voluntária da biblioteca como espaço de lazer e livre fruição dos recursos, praticando um
horário contínuo e alargado e a abertura nos períodos de interrupção lectiva.
A BE estimula e apoia fortemente a iniciativa e intervenção livre dos alunos.
A BE está implicada nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), conciliando-as com a utilização livre da BE.
A BE contribui para a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos, praticando um
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horário contínuo e coincidente com a permanência dos alunos na escola.
Bom A BE dinamiza actividades livres, de carácter lúdico e cultural, que correspondem aos interesses e necessidades dos alunos.
A BE facilita a utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos, permitindo o acesso
durante a hora de almoço e todo o período de permanência de alunos na escola.
A BE proporciona as condições necessárias para a iniciativa e intervenção livre dos alunos.
A BE apoia as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), conciliando-as com a utilização livre da BE.
A BE contribui para desenvolvimento de alguns métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos, praticando um horário
2
contínuo, embora com limitações pontuais.
Satisfatório A BE dinamiza algumas actividades livres, de carácter lúdico e cultural.
A BE assegura à hora de almoço a utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos,
embora com limitações pontuais.
A BE proporciona pontualmente apoio a iniciativas dos alunos.
A BE dá algum apoio, quando solicitado, a Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC).
1
A BE pouco contribui para a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos alunos.
Fraco
(a precisar de
C.2.
Projectos e Parcerias
A BE está contemplada no funcionamento global da escola/ agrupamento que a integra na formulação e desenvolvimento da sua
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visão/ missão, princípios e objectivos estratégicos e operacionais.
Excelente O Conselho Executivo reconhece o valor da (s) BE (s), garantindo as condições em termos de recursos humanos com qualidade e de
verba para o seu bom funcionamento.
A BE assume-se e é entendida por todos como uma plataforma ao serviço da escola. O/A professor/a coordenador/a integra o
Conselho Pedagógico. Os órgãos de gestão estabelecem estratégias visando a articulação entre a BE e os vários departamentos e
com os diversos órgãos de planificação.
A BE está aberta em contínuo e num horário alargado.
A BE articula muito bem objectivos e actividades e partilha documentação com outras bibliotecas/escolas no agrupamento.
A BE responde muito bem às necessidades da escola e dos utilizadores. Faculta recursos e equipamentos e acompanhamento e
formação aos utilizadores, assumindo-se como pólo cultural e pilar do funcionamento da escola. Regista níveis de acesso
correspondentes a 80% ou mais do número total de utilizadores.
A BE implementa um sistema de avaliação sistemático que controla o processo de funcionamento, identificando pontos fracos e
fortes e fomentando a melhoria da qualidade, através da análise e divulgação dos resultados e posterior programação.
A BE está contemplada no funcionamento global da escola/ agrupamento que a integra, na formulação e desenvolvimento da sua
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visão/ missão, princípios e objectivos estratégicos e operacionais.
Bom O Conselho Executivo reconhece o valor da (s) BE (s), garantindo algumas condições em termos de recursos humanos com
qualidade e de verba para o seu funcionamento.
O/A professor/a coordenador/a integra o Conselho Pedagógico e articula com os departamentos/órgãos de planificação. A BE é
valorizada pela escola/agrupamento que a integra na política educativa, no seu programa educativo e no seu funcionamento.
A BE está aberta em contínuo e acompanha as necessidades de ocupação dos tempos escolares.
A BE articula objectivos e actividades e partilha documentação com outras bibliotecas/escolas no agrupamento.
A BE responde às necessidades da escola e acompanha os utilizadores no seu acesso. Regista níveis de acesso entre 60% e 79%
do número total de utilizadores.
A BE implementa um sistema de avaliação e de melhoria contínuo, planificando e orientando a sua acção com base nos dados
obtidos no processo de avaliação.
A escola/ agrupamento define políticas, elabora projectos e presta o serviço educativo sem valorizar o papel da BE.
1
A BE não dispõe de um orçamento anual.
Fraco
(a precisar de O/A Coordenador/a/equipa trabalham isoladamente, tendo dificuldade em interagir com os órgãos de decisão e de planificação
desenvolvimento pedagógica.
urgente) A BE possibilita o acesso dos utilizadores num horário com limitações.
A BE não articula objectivos e actividades nem partilha documentação com outras bibliotecas/escolas no agrupamento.
A BE faculta condições de acesso muito reduzidas. Regista níveis de acesso correspondentes a menos de 45% do número total de
utilizadores. A equipa acompanha e forma os utilizadores de forma muito deficitária.
A BE não realiza actividades de avaliação.
Indicadores
Factores Críticos de Sucesso Recolha de Evidências Acções para melhoria/Exemplos
D.2.1. Liderança do/a
O/a professor/a coordenador/a: Autoavaliação do/a professor/a Realizar reuniões de
professor/a coordenador/a.
coordenador/a (CK1) departamento e de conselho
- É um membro activo da
de docentes, com o objectivo
comunidade educativa, Questionário aos professores
de definir a missão e os
mobilizando a equipa e a escola/ (QP3)
objectivos que se espera que a
agrupamento para o cumprimento
BE cumpra.
dos objectivos da BE e para a sua
integração na escola. Precisar esses objectivos,
integrando-os no conjunto de
- Define e distribui funções e cria
objectivos definidos pela
boas relações interpessoais com a
escola, contidos no Projecto
equipa e um ambiente de trabalho
Educativo e curricular de
propício ao bom funcionamento da
Escola e no Plano Anual de
BE.
Actividades.
- Participa nos órgãos de decisão
Reforçar a acção da BE no
pedagógica e nos momentos de
apoio ao funcionamento da
planificação de actividades,
escola e às actividades de
sugerindo recursos e
ensino/aprendizagem.
inventariando possibilidades de
trabalho com a BE. Desenhar e planificar,
conjunta e articuladamente
- Recorre à planificação
com os docentes, projectos/
estratégica e operacional, de
actividades inerentes ao
acordo com os objectivos definidos
cumprimento dos diferentes
e as problemáticas identificadas.
domínios implicados no
- Operacionaliza um programa de funcionamento da BE.
formação para as literacias e
Identificar e partilhar sucessos
articula com os docentes
e insuficiências e
contribuindo para as
problemáticas, partilhando-as
aprendizagens dos alunos e para
com o Conselho Executivo e
o sucesso escolar.
com a escola.
- Inclui as bibliotecas das escolas
O/A professor/a coordenador/a possui formação aprofundada e exerce uma gestão muito boa e uma liderança forte, mobilizando a
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equipa e a restante comunidade educativa para o valor e para o trabalho com a BE.
Excelente A equipa é, no que respeita às qualificações e número dos seus elementos, muito adequada às necessidades da BE. Tem as suas
atribuições muito bem definidas e responde muito bem às necessidades da escola e às solicitações dos utilizadores.
A BE apresenta muito boas condições de espaço e de equipamento, garantindo uma utilização individual e em grupo.
O mobiliário adequa-se em cor e altura à faixa etária dos alunos e existe em quantidade adequada, proporcionando muito boas
condições de acesso e uso da documentação.
A BE disponibiliza um bom nível de equipamento tecnológico (hardware e software) que responde muito bem às necessidades da
escola/ agrupamento.
O/A professor/a coordenador/a possui formação e exerce uma gestão boa, procurando mobilizar a equipa e a restante comunidade
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educativa para o valor e para o trabalho com a BE.
Bom A equipa é, no que respeita ao número e às qualificações dos seus elementos, adequada às funções da BE. Tem as suas
atribuições bem definidas e responde bem às necessidades da escola e às solicitações dos utilizadores.
O mobiliário adequa-se em quantidade às necessidades funcionais da BE e em cor e altura à faixa etária dos alunos.
A BE apresenta boas condições de espaço e o mobiliário e o equipamento adequam-se bem ao trabalho da BE.
Os equipamentos tecnológicos (hardware e software) respondem às necessidades da escola/ agrupamento e estão actualizados.
O/A professor/a coordenador/a tem experiência mas pouca formação na área e exerce as funções de gestão (da equipa e do
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funcionamento da BE) de forma satisfatória.
Satisfatório A equipa é, no que respeita ao número dos seus elementos e às qualificações dos seus elementos, razoavelmente adequada às
funções da BE, tendo algumas limitações face às necessidades da escola.
O mobiliário responde razoavelmente às necessidades, mas precisa ser aumentado em número e diversidade para garantir novos
desafios da BE e as necessidades da população escolar.
A BE responde satisfatoriamente em termos de condições de espaço e de equipamentos, embora os registos de ocupação exijam
melhoria destas condições para garantir o funcionamento da BE.
Os equipamentos tecnológicos (hardware e software) respondem às necessidades da escola/ agrupamento, mas carecem
actualização.
Existe uma política documental definida para a escola/agrupamento e o desenvolvimento da colecção realiza-se sempre tendo em
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conta os princípios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção.
Excelente A colecção responde muito bem às necessidades de informação da escola/ agrupamento e é equilibrada no que se refere aos
suportes (impresso e não impresso) e às diferentes áreas (recreativa e relacionada com o currículo).
A colecção é muito usada pelos professores. 80% ou mais recorre à colecção no desenvolvimento da sua actividade docente e 80%
ou mais do número total de alunos recorre à colecção para ler, para se recrear ou para satisfazer necessidades de informação.
O catálogo está totalmente informatizado e inclui recursos online, também devidamente organizados.
Existe uma rede partilhada de documentação entre as várias bibliotecas no agrupamento, com outras bibliotecas a nível local e com a
Biblioteca Municipal.
A BE desenvolve uma política permanente de difusão da informação em aspectos relacionados com o currículo e de divulgação de
iniciativas.
Existe uma política documental definida para a escola/agrupamento e o desenvolvimento da colecção realiza-se geralmente tendo em
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conta os princípios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção.
Bom A colecção responde bem às necessidades de informação da escola/ agrupamento e é equilibrada no que se refere aos suportes
(impresso e não impresso) e às diferentes áreas (recreativa e relacionada com o currículo).
A colecção é usada pelos professores. 60% a 79% dos docentes recorre à colecção no desenvolvimento da sua actividade e 60% a
79% do número total de alunos recorre à colecção para ler, para se recrear ou para satisfazer necessidades de informação.
O catálogo está totalmente informatizado e inclui recursos online.
Existe uma rede partilhada de documentação entre as várias bibliotecas no agrupamento, com outras bibliotecas a nível local e com a
Biblioteca Municipal.
A BE desenvolve uma política de difusão da informação com alguma regularidade, em aspectos relacionados com o currículo e de
divulgação de iniciativas.
Não está definida uma política documental para a escola/agrupamento. Não existe um documento que defina e formalize o
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desenvolvimento da colecção.
Fraco A colecção não responde às necessidades de informação da escola/agrupamento e não é equilibrada no que se refere aos suportes
(a precisar de (impresso e não impresso) e às diferentes áreas (recreativa e relacionada com o currículo).
desenvolvimento
urgente) A colecção é muito pouco usada ou não é usada pelos professores e um número muito reduzido de alunos recorre à colecção para
ler, para se recrear ou para satisfazer necessidades de informação. Menos de 45% dos docentes recorre à colecção no
desenvolvimento da sua actividade e um número inferior a 45% do número total de alunos recorre à colecção.
O catálogo não está informatizado, ou está muito parcialmente.
A BE não partilha documentação com outras escolas no agrupamento ou a nível local.
A BE não desenvolve uma política de difusão da informação.
D.2.
Condições
humanas e
materiais para a
prestação dos
serviços
D.3. Gestão da
colecção
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