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FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

SILVIA VITALINO FERREIRA

MÚSICA NA SALA DE AULA COMO ISSO É POSSIVEL?


“LINGUAGEM MUSICAL”

MORRO AGUDO-SP
2022
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

SILVIA VITALINO FERREIRA

MÚSICA NA SALA DE AULA COMO ISSO É POSSIVEL?


“LINGUAGEM MUSICAL”

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em ARTE.

MORRO AGUDO
2022
MÚSICA NA SALA DE AULA COMO ISSO É POSSIVEL?
“LINGUAGEM MUSICAL”

Silvia Vitalino Ferreira1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO- Este estudo busca uma alternativa didático-pedagógica no que se refere ao desenvolvimento
das experiências musicais, delineando sobre os conceitos de base para a temática da música na
educação. O objetivo proposto aqui é o de definir os conceitos da musicalização, o estímulo à
manifestação e sensibilização do educando através da música através de sua presença no cotidiano
escolar, bem como sua importância no processo de socialização do indivíduo, utilizando a música como
importante ferramenta de apoio ao processo educativo. Através da musicalização esta pesquisa visa
mostrar ao educador as possibilidades de auxílio que encontrará no processo do desenvolvimento motor
e rítmico, no desenvolvimento das funções auditivas, conquistadas progressivamente no trabalho com a
música na educação infantil, estimulando hábitos, incentivando o desenvolvimento motor, sensorial e
social, a partir da especificação dos conceitos de musicalizar, identificar e acolher métodos pertinentes
que possam mostrar a importância da música na educação infantil e conceituar os meios para a
musicalização.

Palavras-chaves: Desenvolvimento. Musicalização. Socialização. Educação.

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silviavitalino@gmail.com
1 INTRODUÇÃO

Tendo a música como uma das mais antigas e valiosas formas da expressão da
humanidade, o educador poderá utilizar-se deste aspecto para trabalhar com a música
no cotidiano escolar como ferramenta facilitadora da aprendizagem do aluno em todas
as áreas do desenvolvimento.
É dever da escola produzir meios, métodos e recursos para o desenvolvimento e
aprimoramento do ser humano como um todo, envolvendo aspectos relacionados à
inteligência, corpo físico e afetividade. Sendo assim, o ensino da música favorece a
educação e a aprendizagem dos sentimentos, da sensibilidade, da emoção.
As brincadeiras musicais estão presentes na manifestação de criatividade onde,
simultaneamente proporcionam o exercício físico, mental e emocional, em todos os
momentos da vida. Então por que não utilizá-la como ferramenta de ensino?
Assim, este estudo procura salientar a importância da música no processo de
ensino-aprendizagem, sua aplicação e seus benefícios quanto ao desenvolvimento do
indivíduo. Pois a música, seja em qualquer intensidade, está presente na vida das
pessoas, despertando emoções e sentimentos a partir da percepção de peculiar de
cada indivíduo.
Este tema traz uma importante ressalva no que diz à utilização da música no
cotidiano escolar, como forma de ferramenta de aprendizagem, pois a música traz a
possibilidade de levar o indivíduo a um mundo prazeroso e satisfatório para a mente e
para o corpo, facilitando a aprendizagem e a socialização deste.
Observando o processo de ensino de maneira global, crescente e permanente,
que exige da classe docente um constante aperfeiçoamento, a busca de novidades,
variações na prática pedagógica.
Há que se desenvolverem atividades que contribuam com o desenvolvimento
das habilidades e do pensamento crítico do educando como práticas ligadas à
criatividade através da música e da dança, utilizando-a como uma fonte de
transformação para a prática pedagógica contínua de forma mais interessante para o
aluno.

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Trabalhando com a música em seu cotidiano escolar, o professor terá
possibilidade de sensibilizar os alunos para o mundo dos sons, o que pode possibilitar à
criança, o adulto e idoso, a descoberta de suas próprias habilidades, desenvolvendo,
além disso, a atenção e a concentração.
A música quando bem trabalhada é capaz de desenvolver o raciocínio, a
criatividade e outras aptidões e desta maneira deve ser bem aproveitada em sala de
aula, como ferramenta de ensino mesmo.
Na educação a música torna-se uma das ferramentas mais importantes, já que
desperta sensações e emoções, trabalhando-se assim não só a parte emocional,
psicológica mas a coordenação, o ritmo, etc.
O educador pode, através da música, criar situações de aprendizagem que
levem os alunos a conhecerem as diversas culturas, regras de convivência, etc.
É importante lembrar, porém, que a música não substitui os outros elementos da
aprendizagem, mas funciona como um instrumento fundamental auxiliando a
motricidade e a sensibilidade através do ritmo e do som e também pode atingir as
emoções através das melodias.
Há que se lembrar, contudo, da importância fundamental do professor no
processo educacional, pois é através dele que o conhecimento, a possibilidade do
desenvolvimento influencia a criança, cabe a ele reconhecer-se como sujeito mediador
da cultura dentro do processo educativo levando em conta a importância do
aprendizado das artes no desenvolvimento e formação do aluno como indivíduos
produtores e reprodutores de cultura.
Enfim, a música é um elemento facilitador da aprendizagem, assim deve ser
incentivada e incluída sua utilização dentro e fora da sala de aula.

1. A MÚSICA NO ENSINO DA ARTE

O artigo 26 da LDB n. 9.394/96 trata do currículo na Educação Básica e


determina, em seu parágrafo sexto, que “a música deverá ser conteúdo obrigatório,
mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2 deste artigo” (LDB n.
9.394/96).

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Segundo a resolução de LDB compreende-se que a música é conteúdo da
disciplina de Arte já instituída como obrigatória nas escolas há cerca de dezesseis
anos. Cabe aos sistemas de ensino e, principalmente, aos professores de Arte,
encontrar as formas de desenvolver esse conteúdo em suas aulas e, a partir daquela
determinação legal, muitas dúvidas surgem: a música deve ser mais uma disciplina nos
diversos níveis da Educação Básica.
De acordo com Baumer (2009):

[...] a Lei n. 11.769 foi aprovada tornando “obrigatório o ensino de


música na Educação Básica sem exigir que o professor tenha a habilitação em
música, o que nos leva a supor que será o professor de Arte quem levará para a
escola essa linguagem artística” (BAUMER, 2009, p. 53-54).

Para Baumer nossa leitura do documento pressupõe que os professores de Arte


serão aqueles que cursaram a licenciatura em Artes Visuais, Artes Cênicas ou Música.
Sobre a educação existe um corpo considerável de leis com as quais os
educadores devem estar familiarizados para que tenham consciência da forma como
essa deve acontecer na prática.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN são referenciais teóricos
“funcionando como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da
qualidade da educação brasileira” (BRASIL, 1997, p. 13) cujo objetivo é propiciar
subsídios à elaboração e reelaboração do currículo, não como um conjunto de regras
que dizem o que os professores devem ou não fazer, mas como um conjunto de ideias
para a transformação de objetivos, conteúdos e metodologias de ensino nas escolas.
Os parâmetros curriculares nacionais constituem o primeiro nível de
concretização curricular. São uma referência nacional para o ensino fundamental:
estabelecem uma meta educacional para a qual devem convergir as ações políticas
Educação e do desporto, tais como os projetos ligados à sua competência na formação
inicial e continuada de professores, à análise e compra de livros e outros materiais
didáticos e à avaliação nacional. Têm como função subsidiar a elaboração ou a revisão
curricular dos estados e Municípios, dialogando com as propostas e experiências já
existentes, incentivando a discussão pedagógica interna das escolas e a elaboração de
projetos educativos, assim como servir de material de reflexão para a prática dos
professores. (BRASIL, 1997, p. 36)
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Vê-se que a natureza e a função do PCN para a educação nacional é de
fundamental importância influenciando a educação em nível federal, estadual e
municipal ao apresentar proposições e sugestões, tanto sobre a prática do professor
em sala de aula quanto à construção do currículo.

Mendes (2009, p. 56) conclui que:

[...] o professor de arte poderá ensinar a linguagem musical em suas


aulas sem influenciar o gosto do aluno e fazendo perceber as diferentes
músicas que se pode encontrar no universo sonoro que nos rodeia”, e sua
pesquisa se torna especialmente relevante quando mostra que o campo da arte
envolve várias linguagens e “a formação estética do sujeito passa por um
ensino que favoreça estas linguagens e contemple-as em algum momento da
trajetória escolar” (MENDES, 2009, p. 46).

Nesta direção, Souza (2009), reflete sobre a predominância da linguagem visual


nas aulas de Arte da Educação Básica e nas consequências da ausência das outras
linguagens. Para o autor é muito interessante poder falar das experiências estéticas
vividas e conseguir deixar naqueles que as ouvem um gostinho de querer e também
vivenciar experiências desse tipo. Com certeza, experimentar as diferentes linguagens
artísticas me ajudou a decidir em que área iria me satisfazer mais profissionalmente.
Não basta ensinar Arte com horário marcado, é necessário ensinar
interdisciplinarmente para provocar a capacidade de estabelecer relações, assim como
é recomendável introduzi-la transversalmente em todo o currículo provocando a
imbricação de territórios e a multiplicação de interpretações. (BARBOSA, 2008, p. 26).
De acordo com Barbosa a música é uma arte e que deve ser ensinada de forma
prazerosa, despertando os sentidos e o educador com formação em Arte, pode fazê-lo
com a desenvoltura de um mediador de conhecimentos e aprendizagens, levando os
alunos a conhecer e despertar seu interesse e criatividade.
A educação musical, musicoterapia e as artes passaram por diversos
movimentos educacionais que propuseram mudanças ao longo dos anos até
chegarmos aos dias atuais com as novas determinações. Diante de todas essas
informações, reforço que minha inquietação ficou ainda maior com relação à presença
da música nas escolas.

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2. A PRESENÇA DA MÚSICA NO COTIDIANO ESCOLAR

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais afirmam que:

Os alunos são capazes de utilizar as diferentes linguagens verbais, Musical,


matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em
contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação (BRASIL, 1998, p.7).

Segundo os Parâmetros os alunos se expressam através de diversas linguagens


de acordo com as situações em que estão inseridos no contexto social, dependendo
das situações
Segundo Yogi (2003), a música tem a capacidade de envolver, unir, socializar,
despertar emoções e desejos nas crianças, portanto, segundo o autor é essencial
resgatar a importância da música no desenvolvimento e na formação da criança, uma
vez que é sabido que as crianças se desenvolvem em situações de interação social,
onde conflitos, transição de sentimentos, ideias e soluções são elementos
importantíssimos para sua formação.
Desta forma, o trabalho didático com música poderá contribuir para o despertar
da criatividade e tornar o aprendizado mais prazeroso e divertido.
O educador precisa estar em constante reflexão e aprendizado para adquirir
novos e variados conhecimentos, para utilizá-los como material a partir do que possui: a
criatividade.
Sendo assim, poderá agir sobre a criança e adulto no aspecto afetivo e
emocional, no que diz respeito à formação de sua personalidade e reestruturação
desta, seguindo seu próprio curso, a partir de seus desejos e ações, pois quando a
criança brinca, está fazendo arte, criando os alicerces de sua personalidade, assim
como no envelhecimento torna-se indispensável esta reconstrução.
Tendo a música como atividade lúdica na prática pedagógica, o educador, como
um mediador do processo ensino-aprendizagem pode levar a criança a grandes
descobertas, a autonomia, ao crescimento e desenvolvimento cognitivo, construção de
julgamentos éticos e morais, aprendendo a fazer escolhas.
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A utilização da educação musical como uma proposta de socialização objetiva
levar a criança e adulto a experimentar situações com as quais futuramente poderá
encontrar ao longo de sua vida.
As músicas encantam falando de animais com ações reais e imaginárias, de
fenômenos da natureza, de emoções e de uma infinidade de assuntos comuns à
criança.
Quando associadas a movimentos corporais coordenados, agradam às crianças
e são uma excelente estratégia que o educador pode usar para o desenvolvimento de
seu trabalho (YOGI, 2003).
Segundo Souza (2004) um dos objetivos da presença da música na educação é
o “aprender a ouvir”, porque toda atividade musical deve levar a uma escuta perceptiva
e subsequentemente o “aprender praticar”, pois a criança que aprende a ouvir na pré-
escola poderá estar mais preparada para aprender nas séries futuras.
Diante de suas palavras os ganhos que a prática musical nesta fase proporciona,
seja pela expressão das emoções, pela sensibilidade, pela disciplina ou pelo
desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e são para a vida toda.
A música é uma linguagem que, se compreendida desde cedo, ajuda o ser
humano a expressar com mais facilidade suas emoções, sentimentos e criatividade.
O trabalho com a música no cotidiano escolar tem por finalidade a contribuição
na formação e desenvolvimento da personalidade do aluno, pela aplicação da cultura e
da evolução da sensibilidade musical.
De acordo com Freitas (2009) a música como alternativa didática desperta o
interesse do aluno que, muitas vezes sem perceber, se envolve totalmente no
processo, uma vez que o conjunto de palavras contida no texto da música é
aproveitável em diferentes temas como ponto de partida no processo ensino-
aprendizagem.
Sendo assim, a integração entre os vários aspectos da musicalidade trazem
caráter significativo à linguagem musical, proporcionando ao ser humano várias formas
de expressão. A musicalização na educação se torna uma motivação, um jeito diferente
do ensinar em que é possível colher bons frutos no processo educativo.
Como indica Tame (1984, p. 149), a música pode, positivamente, modificar o
metabolismo, afetar a energia muscular, elevar ou diminuir a pressão sanguínea e influir
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na digestão. E pode fazer todas essas coisas com maior sucesso e de maneira bem
mais.
Assim, os educadores precisam ver a música como um benefício para a
formação, o desenvolvimento, o equilíbrio da personalidade da criança e também dos
adultos, visando a EJA (Educação de Jovens e Adultos), pois o acesso à música
constitui-se nas possibilidades de criar, de interpretar ou e ouvir, que podem ser
estimuladas, desenvolvidas e educadas onde a atividade lúdica favorece a integração
de meninas e meninos através dos diferentes papéis assumidos.
Entretanto é bom lembrar que a música não se faz importante somente no
âmbito da educação, mas também em todos os segmentos da sociedade, uma vez que
a música está presente na religião, na medicina alternativa, na vida emocional do
indivíduo, nas homenagens, entre tantos outros lugares.
Hummes (2004) cita algumas funções da música na sociedade e na escola:

• Expressão emocional: compreende a música como uma expressão da


liberação dos sentimentos, das ideias explícitas ou não na fala das pessoas. Como uma
forma de desabafar através da música, onde esta abre um leque de descarga de
emoções, pensamentos, ideias, como oportunidade de alívio, busca de resolução para
conflitos, bem como a manifestação da criatividade e também da expressão de
hostilidade;

• Prazer estético: neste ponto incluem-se tanto o ponto de vista do criador como
do contemplador onde a estética está em demonstrar a sua cultura, a sua criação para
as outras culturas;

• Divertimento: é uma função que está presente em todas as sociedades, tanto


no que diz respeito ao simples entretenimento (apenas tocar ou cantar) como na
combinação com outras funções que pretendem comunicar-se.

• Comunicação: estando a música moldada nos termos da cultura a que está


inserida, ela transmite emoção ou algo parecido àqueles que entendem seu idioma;

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• Representação: é certo que a música exerce um símbolo de outras coisas,
ideias e comportamentos, podendo cumprir esta função através de suas letras, por
emoções que sugere ou pela fusão dos vários elementos que a compõem;

• Reação física: a música é capaz de extrair resposta física através de seu uso
na sociedade humana, embora estas respostas podem ser moldadas por convenções
culturais;

• Participação na conformidade às normas sociais: destacadas nas músicas


de controle social presente em grande parte das culturas, tanto por advertência direta
aos indivíduos considerados indesejáveis na sociedade, assim como as músicas de
protesto que chamam a atenção para o decoro e inconveniência. Esta função está entre
as principais funções da música na sociedade;

• Validação das Instituições Sociais e dos rituais religiosos: uma função bem
parecida com a de participação na conformidade às normas sociais; usada em
situações sociais e religiosas exprime os objetivos de cada uma. Os sistemas religiosos
são validados, como no folclore, através de mitos e lendas e também em canções que
exprimem preceitos religiosos;

• Contribuição para a continuidade e estabilidade da cultura: como a música


permite a expressão emocional, ela fornece um prazer estético, diverte, comunica,
extrai respostas físicas, conduz às conformidades das normas sociais e também
contribui para a continuidade e estabilidade da cultura. Neste sentido, proporciona
oportunidade de expressão emocional, diversão, comunicação na extensão encontrada
na música. Assim, a música é um sentido, uma atividade de expressão de valores, um
caminho por onde o coração de uma cultura é exposto sem muito daqueles
mecanismos protetores que cercam outras atividades culturais que dividem suas
funções com a música. A música é um veículo de transmissão da história e
continuidade da cultura;

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• Contribuição para a integração na sociedade: é capaz de expressar um
ponto de solidariedade pelo qual os membros de uma sociedade congregam,
funcionando como integradora dessa sociedade. A música se transforma num ponto de
convergência no qual os membros de uma sociedade se reúnem para participar das
atividades que exigem cooperação e coordenação do grupo.
Para Hummes é claro que nem todas as músicas são apresentadas desta forma,
certamente todas as sociedades têm ocasiões marcadas por músicas que atraem seus
membros e os recorda de sua unidade.
Cada sociedade se identifica com seus costumes e suas próprias composições,
sendo assim suas crenças, formas de expressão e de como a musicalização é passada
para as novas gerações.

3. A MÚSICA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO

Para Souza (2004) como ser social, os alunos não são iguais, constroem-se nas
vivências e nas experiências sociais em diferentes lugares, em casa, na igreja, nos
bairros, nas escolas e são construídos como sujeitos diferentes e diferenciados, em seu
tempo-espaço.
A partir desta concepção do autor, o educador convive com alunos singulares e
heterogêneos no que diz respeito à sociedade e à cultura, convivendo com as
transformações da sociedade que globaliza as pessoas e os lugares, organizando sua
representação sobre si e sobre o mundo e integrando através das relações sociais do
cotidiano os diferentes e diversos espaços e meios de socialização.
Os alunos estabelecem relações sociais em toda a parte, da mesma forma que
têm acesso aos diferentes meios de comunicação, por meio de produtos ou objetos da
mídia entrelaçados com estes meios de comunicação que não se caracterizam
especificamente pedagógico: televisão, rádio, cinema, revistas e computador
Para Bréscia (2003) a música está presente em todos os espaços sociais e
culturais, sendo assim os indivíduos podem elaborar suas representações, formando
sua identidade como sujeitos socioculturais em suas diferentes condições, onde a
música, particularmente muito contribui.

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A autora diz que escolhendo seu estilo de música o indivíduo exprime sua
cultura, seus sentimentos, manifestados em seu modo de vestir, de comportar, no
corpo, na linguagem, nos gestos, revelando assim sua identidade, pois através da
expressão musical, daí a necessidade da escola construir uma educação musical que
não negue, mas leve em conta e ressinifique o saber do senso comum dos alunos
diante das realidades aparentes do espaço social e se realize de forma condizente com
o tempo e o espaço da cultura representada pelo educando, auxiliando na construção
de seu ser.
Figueiredo (2007) confirma que a música pode ser usada para propostas não
musicais:

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[…] ampliar a visão de mundo, oportunizando e discutindo experiências que
envolvem diferentes sistemas simbólicos construídos pela civilização, cada uma
das artes precisa ser tratada de maneira consistente na escola e na educação
em geral.
Para Figueiredo é pertinente introduzir, no espaço da sala de aula, outras
formas de pensar a música no mundo contemporâneo com o objetivo de saber como
a música se concretiza no livro didático, nas aulas de teoria, relacionando-a com as
experiências multiculturais vividas no cotidiano ao espaço escolar.

O convívio do aluno no ambiente escolar associado à música transforma seu


humor, produzindo um espaço com indivíduos mais alegres que tendam a serem
mais motivados quanto à participação das atividades escolares.

Além de melhorar o relacionamento entre alunos, incentivando a coletividade,


vencendo a timidez e favorecendo a linguagem corporal.

Cantando ou dançando, a música é capaz de gerar diversos benefícios para


as crianças tornando-se uma grande aliada ao desenvolvimento social saudável
dos pequeninos.

A educação da personalidade do educando, encarada sob seu aspecto global,


tem na música o mais alto elemento de socialização e ajustamento. Ela combate a
agressividade, canalizando o excesso de energia; cria meios para enfrentar o
isolacionismo, desenvolve o espírito de iniciativa e auto expressão, além de propiciar
igual oportunidade a todos, integrando o indivíduo ao seu meio ambiente.
(FERREIRA; CALDAS, 1999. p.175)
A sensibilidade das coisas, a percepção, discriminação e interpretação de
ocasiões onde se envolve a música possibilitam a interação com o meio ambiente,
representando grande importância na formação e transformação constante pelo
qual passa a criança, desenvolvendo o conhecimento de espaço e de tempo, como
aspectos primordiais da consciência humana.
A música é uma linguagem com a qual a criança muito se identifica, tornando-
se um dos meios no processo pedagógico capaz de enriquecer e facilitar o
desenvolvimento infantil, observando-se a valorização do educando naquilo que mais
lhe agrada, mais lhe interessa. Desta forma, a música consegue entrar no mundo da
criança e interagir com ela num relacionamento empático natural. (VIESTEL, 2007)
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Para as crianças a convivência com os diferentes sons e ruídos é muito
importante, pois traz novas descobertas e, com elas, o conhecimento e a exploração
do diferente, do novo. Assim, o ambiente sonoro e a introdução da música em
diversas situações do cotidiano escolar fazem com que as crianças e bebês iniciem
seu processo de musicalização de forma intuitiva.
As cantigas de ninar, canções de roda, jogos musicados são fundamentais
para o processo de socialização; a escuta de diferentes sons também é fonte de
observação e descobertas. São momentos importantes que propiciam um crescimento
importante de interação com outras crianças, momentos de troca e comunicação
(através de músicas e brincadeiras) que favorecem o desenvolvimento afetivo e
cognitivo criando vínculos com seus semelhantes.
A música na atividade recreativa exercendo a função de entretenimento
como em audições de canto, danças, cantigas de roda e brincadeiras, bem como em
acompanhamentos rítmicos, transformam-se em recursos de higiene mental e como
processo de socialização contribui para o desenvolvimento global da criança.
As atividades musicais realizadas em grupo favorecem a autoestima e a
socialização de modo a compreender, participar e cooperar, pois quando uma criança
participa de uma atividade coletiva com um objetivo em comum a cooperação se
tornará mais constante e começará a formar em cada indivíduo (eu) a consciência do
todo (nós).
Paralelamente, a música incentiva o desenvolvimento emocional do
educando proporcionando satisfação e prazer possibilitando a expansão dos
sentimentos.
Segundo Ferreira (2002) estas atividades são convenientes, principalmente,
no que diz respeito à inclusão de forma geral, pois as crianças mais tímidas ou com
necessidades especiais, estarão se ajustando ao grupo e desenvolvendo o
sentimento de segurança.
Sendo assim de acordo com a autora ao mostrar suas emoções, liberar seus
impulsos e utilizar seu corpo para criar música, a criança desenvolve um sentimento de
auto realização.

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A música deve se tornar um processo contínuo de construção no trabalho
pedagógico, envolvendo sentimentos, percepções, experiências, criação e criatividade,
contribuindo para o desenvolvimento da inteligência e da integração do ser.
Enfim, a música pode contribuir para que o ambiente escolar seja mais
alegre e favorável a aprendizagem.
As atividades envolvendo música na educação, no que diz respeito à
socialização, devem apontar a vivência e a compreensão da linguagem musical
propiciando uma abertura para as sensações e sentimentos, ampliando a cultura geral
de modo a ensinar o educando sobre seu relacionamento com o outro, tanto em sua
cultura como em culturas estrangeiras.
A música propõe uma abertura a expressar os pensamentos e os sentimentos
mais nobres do ser humano.

4. O TRABALHO COM MÚSICA NA EDUCAÇÃO

A primeira relação socializadora da criança acontece logo após o seu


nascimento, no seu grupo familiar e posteriormente se estenderá a outros grupos
(escola, amigos, trabalho, etc.), onde se tornará um ser participativo do mundo social –
com normas, valores e representações.
A criança passa por diversas etapas físicas, mentais, sociais e emocionais, que
são fundamentais ao seu desenvolvimento e que terão influência na sua formação e no
desenvolvimento de sua personalidade, tornando-o único.
Assim, a educação infantil passa a ter peso fundamental no desenvolvimento da
criança em seus primeiros anos de vida.
Reconhecida como a primeira etapa da educação básica, a educação infantil
deve contribuir para o desenvolvimento integral da criança, propiciando seu
crescimento como cidadão, objetivando a socialização do indivíduo nessa etapa
educacional, criando ambientes que favoreçam o acesso e ampliação dos
conhecimentos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998. p. 3)
Ao entrar na escola, a criança inicia uma adaptação a regras diferentes daquelas
a que estava habituada no ambiente familiar. Na escola ela tem que se ajustar às
regras impostas pela instituição e pelos professores.
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Assim, cabe aos educadores ter consciência de sua ação pedagógica, um
conhecimento seguro do desenvolvimento infantil para dosar as atividades, ser criativo
e sensível ao desenvolvimento da criança, atuando de forma responsável e positiva
sobre a mesma.
Este professor tem um papel fundamental na educação, pois estabelecerá bases
para as construções que serão elaboradas ao longo da vida escolar. Portanto, é
necessário que este profissional saiba articular todas as áreas do processo ensino-
aprendizagem e a música não pode estar fora dessa integração.
As músicas inseridas no cotidiano escolar levam a atingir objetivos como a
contribuição do desenvolvimento global da criança, despertar o gosto pela música,
treinar a habilidade e favorecer a dicção através da articulação das palavras. As
atividades com música poderão ser aproveitadas em todas as aulas.
Pode-se explorar uma canção de várias maneiras: cantadas em grupo, em forma
de jogral, com expressão corporal, danças e atividades rítmicas.
Neste período, as músicas encantam falando de animais com ações reais e
imaginárias, de fenômenos da natureza, de emoções e de uma infinidade de assuntos
comuns à criança. Quando associadas a movimentos corporais coordenados, agradam
às crianças e são uma excelente estratégia que o educador poderá usar para o
desenvolvimento de seu trabalho, uma vez que a criança sente prazer ao ouvir o
educador cantarolar de improviso uma melodia conhecida, com a letra adaptada ao
trabalho realizado. (YOGI, 2003).
Para a educação musical na educação infantil, o próprio corpo da criança é o
ponto de partida, sendo sua voz um precioso instrumento que tem dentro de si. Sendo
levada a praticar, reconhecer e descobrir o ritmo e o som de maneira livre e organizada,
a partir de movimentos corporais e depois fora deles (sons ambientais, sons da
natureza, instrumentais, eletrônicos, etc.).
A música tem um importante papel ao longo do ano todo, pois começa no
período de adaptação à escolinha, no incentivo aos hábitos de rotina, nas datas
comemorativas e principalmente nas músicas que exprimem exemplos de normas ou
regras de conduta.

5. AS ATIVIDADES MUSICAIS NO COTIDIANO ESCOLAR


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Considerando as infinitas possibilidades da canção na adaptação entre as
melodias e as palavras associadas a ela, algumas canções infantis devem ser
previamente selecionadas a fim de se introduzir variadas possibilidades de diálogo
entre as crianças e adultos em uma escola.
Assim, cabe ao educador, um dos maiores modelos de imitação da criança, ser
criativo e crítico na escolha do que apresentar a ela, garantindo que o trabalho seja
interessante.
Colocar nas atividades diárias de rotina, cantigas de cumprimento, dias da
semana, tempo, aniversario, novidades musicais, músicas escolhidas pelas próprias
crianças, como também trabalhar o que vai além da música, ou seja, os exemplos
implícitos na melodia, trabalhando conjuntamente com outras disciplinas.
Tomando alguns exemplos, entre milhares de músicas conhecidas e utilizadas
no meio escolar o professor poderá trabalhar aquilo que convém conforme sua
realidade:
- Esquema corporal: além da coordenação, é possível trabalhar a
interdisciplinaridade; expressão corporal, facial; noção espacial; ritmo; intensidade
sonora e canto; noção espacial.

5.1 Brincadeiras e cantigas de roda

As “brincadeiras de roda” são atividades recreativas que envolvem o corpo, o


som, o ritmo e o movimento, voltados especialmente para as crianças. Apesar de
passadas de geração para geração, tornam-se um ótimo recurso pedagógico para o
professor.
Este tipo de brincadeira leva a criança a uma identificação com sua cultura,
levando-a perceber sua existência no ambiente e o ambiente que a cerca, ou seja, ela
existe e os colegas também. Forma-se assim a noção do “nós”.
A formação circular chama a atenção auditiva e visual. Elas podem agir em pé,
sentadas no chão, nas cadeiras, etc. Neste momento a criança manifesta suas alegrias,
virtudes, medos, frustrações, desejos e angústias. Sentimentos como inveja, mentira e
agressividade aparecem de formas permissíveis.
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Com as brincadeiras de roda há um fortalecimento das relações humanas como
amizade, companheirismo, troca de carinho e afeto, sentimentos que acompanham
uma pessoa durante toda a sua vida. Por ser uma atividade que exige ser realizada em
grupo, ensina à criança a importância do bom relacionamento com os colegas,
respeitando o espaço e vez de cada um.
As cantigas utilizadas neste tipo de atividade são recheadas de rimas, repetições
e trocadilhos, o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos
animais, usando fatos imaginários, que compararam a realidade humana com a
realidade daquela espécie, prendendo a atenção da criança na música, o que estimula
sua atenção e memória.
Nas brincadeiras de roda se desenvolvem variações coreográficas e de
movimentação, incentivo a expor emoções, assim como propõem o contato corporal e a
troca de afetos, ocorrendo de forma natural e prazerosa dentro da segurança e dos
limites da própria brincadeira.

CONCLUSÃO

A partir de pesquisas bibliográficas em diversos segmentos é possível concluir


que a música está ligada ao ser humano desde muito cedo e que sem ela o mundo se
tornaria vazio e triste. Pois a canção tem o dom de alegrar, de trazer vida e animação a
momentos, atividades, sentimentos, etc.
A música é uma arte, porém, com o tempo esta denominação tem ficado
esquecida e cabe aos professores, introduzi-la cada vez mais ao seu cotidiano a fim de
propiciar ao educando um aprendizado global e emotivo com o mundo.
As atividades musicais constituem-se em uma valiosa ferramenta de apoio
educacional, pois auxilia de forma significativa a aprendizagem.
O professor, ao dar-se conta de que seu papel é de um mediador no processo
educativo deve levar em conta a importância da aprendizagem das artes no
desenvolvimento e na formação do indivíduo, criando situações de aprendizagem
dando condições para que as crianças construam conhecimento sobre a música e a
dança.

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A música deve ser considerada como uma “linguagem de expressão”, para estar
colaborando no desenvolvimento dos processos de aquisição do conhecimento,
sensibilidade, criatividade, sociabilidade e gosto artístico e não cair no simples ato
“mecânico” de reprodução de músicas durante o período de atividades, sem interação
da criança com o momento de criação musical.
Sendo assim, mediante de tudo que foi apresentado, busca-se a valorização da
música em sala de aula e dar-se-á a devida importância no desenvolvimento desta no
âmbito escolar, onde o educador comprometido com a educação e com o
desenvolvimento do educando deve reconhecer que a educação musical, de modo
informal como formal, prepara a criança para a sociedade e para as regras que esta
sociedade imporá a ela futuramente.
A educação musical precisa estimular a criatividade, ensinar a comunicação
efetiva, promover situações de avaliação crítica do mundo que nos envolve e questionar
valores referentes à disciplina e ao compromisso. É preciso buscar uma educação
musical que considere a atualidade e suas características, as possibilidades culturais,
que possam sair da experiência vivida pelo indivíduo no seu cotidiano.

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