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ENSINO DA

PESSOA COM
ALTAS
HABILIDADES/
SUPERDOTAÇÃO

Diego Anderson Dalmolin


Ensino das artes para
sujeitos com altas
habilidades/superdotação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever o potencial educativo das artes para os sujeitos com altas


habilidades/superdotação.
 Identificar práticas pedagógicas voltadas para o ensino desses sujeitos
nas artes.
 Construir estratégias pedagógicas interdisciplinares no contexto
escolar.

Introdução
Quais seriam os termos mais adequados para definir indivíduos com altas
habilidades/superdotação (AH/SD) nas mais diversas áreas de conheci-
mento? E para aqueles com potencial para as artes visuais? Essas são
perguntas recorrentes em todas as esferas da sociedade. Alguns estudos
apontam que superdotado e talentoso são os termos mais utilizados.
No entanto, costuma-se associar os termos superdotado/superdotação
a múltiplas habilidades. Além disso, em muitas situações, os termos su-
perdotado e talento/talentoso acabam sendo usados como sinônimos
— seria aquele sujeito que possui um talento nato em diversas áreas,
como esporte e artes visuais (ARAÚJO, 2014).
Houve um tempo em que foram considerados superdotados os
indivíduos com altas habilidades acadêmicas, enquanto os talentosos
eram aqueles que apresentavam altas habilidades para as artes visuais.
No entanto, a crítica que se faz em relação a essa divisão é que, para iden-
tificar a superdotação, realizavam-se apenas testes de QI, o que acabava
restringindo o diagnóstico apenas para a área científica, excluindo as
demais áreas, como as artes (RENZULLI, 1978; PÉREZ, 2012). Desse modo,
2 Ensino das artes para sujeitos com altas habilidades/superdotação

os alunos que alcançavam as maiores notas na escola eram entitulados


como inteligentes, e os que apresentavam habilidades para as artes visuais
eram considerados talentosos artísticos (ARAÚJO, 2014).
Atualmente, definimos uma pessoa como superdotada quando ela
apresenta uma inteligência que ultrapassa à média em relação a diversas
habilidades, incluindo as artes e a criatividade (BECKER; MARQUES, 2012).
As pessoas que apresentam inteligência acima da média no âmbito das
artes são reconhecidas como artisticamente superdotadas e talentosas
(CLARK; ZIMMERMAN, 2004).
Neste capítulo, você vai estudar como ocorre o ensino das artes para
alunos com AH/SD. Para isso, primeiramente você vai conferir como o
ensino das artes pode contribuir para a educação desses alunos. Em
seguida, vai conhecer práticas pedagógicas na área das artes voltadas
para o ensino de alunos com AH/SD, além de estratégias pedagógicas
interdisciplinares para serem utilizadas na escola.

1 O ensino das artes e seu potencial educativo


para alunos com altas habilidades/
superdotação
Os principais pilares para o ensino das artes para alunos com AH/SD são
o preparo e a motivação dos professores. Os professores têm um papel fun-
damental para que os alunos com AH/SD tenham condições adequadas ao
seu desenvolvimento e permaneçam na escola. Para isso, são exigidas uma
série de ações e reflexões por parte dos educadores, o que inclui também a
sensibilidade, o desejo e a motivação de educar nas mais diversas áreas de
conhecimento (CAVALHEIRO; FERNANDES, 2016).
Em relação à contribuição e ao ensino das artes para alunos com necessidades
especiais (incluindo alunos com AH/SD), é importante ressaltar que o ensino das
artes não visa formar artistas. O ensino das artes visa criar condições adequadas
para que os alunos tenham acesso às mais variadas linguagens artísticas, ao
processo e às técnicas por meio dos quais a produção artística vai conduzir aos
resultados almejados pelo próprio aluno. Ao mesmo tempo, contemplam seu
desenvolvimento e suas potencialidades (OLIVEIRA et al., 2010).
O principal desafio na criação de um projeto para as artes é questionar a
ideia de que alunos com necessidades especiais não são capazes de lidar com
a simbolização e de realizar operações mentais complexas e criativas (OLI-
VEIRA et al., 2010). Por isso, propiciar condições que explorem e desenvolvam
Ensino das artes para sujeitos com altas habilidades/superdotação 3

o potencial criativo dos alunos é extremamente importante no planejamento


do ensino das artes.
Machado e Stoltz (2017) afirmam que a arte e a criatividade influenciam
e transformam a vida dos alunos com AH/SD por meio de três formas, as
quais foram chamadas de núcleos de significação, conforme listadas a seguir.

1. Núcleo da arte como meio de expressão do mundo interior: as artes


servem como caminho para exteriorizar o mundo interior do aluno, dos
seus aspectos individuais, além de propiciar uma sensação de bem-estar
e promover a sua resiliência em momentos de dificuldade.
2. Núcleo da arte e sua relação com a vida do aluno com AH/SD: aqui
percebe-se o desejo que os alunos com AH/SD têm de ter contato e
explorar as atividades artísticas e criativas no ambiente escolar, o que
inclui as demais disciplinas do currículo.
3. Núcleo da arte como possibilidade de expressar criatividade e imagi-
nação: para os alunos com AH/SD, a arte é um caminho para o pleno uso
de seu potencial criativo-imaginário, do seu desenvolvimento cognitivo.

O ensino das artes e a expressão por meio da criatividade são temas de


interesse consolidado no meio social. É difícil encontrar algum sujeito que
não se encante com o que é produzido a partir desta matéria. Falar das artes
é prazeroso, e devemos lembrar que a espécie humana chegou ao nível de
desenvolvimento atual graças a essa competência especial. Todos os indivíduos
da nossa espécie são criativos em algum grau. Utilizar esse recurso didático
ativa diversas funções psicológicas e, ao mesmo tempo, aproxima pessoas,
permitindo o desenvolvimento pleno do sujeito.

2 A importância do planejamento e das práticas


pedagógicas no ensino de artes para alunos
com altas habilidades/superdotação
Os alunos com AH/SD podem apresentar desempenho elevado em muitas áreas.
A teoria triádica de inteligência, formulada por Robert Sternberg (1996),
determina que o comportamento inteligente de indivíduos com AH/SD é muito
amplo. O aluno com AH/SD pode ter três formas de inteligência: analítica,
criativa e prática. O autor reforça que as três formas de inteligência podem se
desenvolver em alunos com AH/SD em intensidades diferentes. O Quadro 1
sintetiza as principais características associadas a cada tipo de inteligência.
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Quadro 1. Características e diferenças das inteligências que podem ser desenvolvidas em


alunos com altas habilidades/superdotação

Formas de Facilidades apresentadas Dificuldades


inteligência pelos alunos apresentadas pelo aluno

Analítica Aprendem com facilidade Carecem de ideias novas


e com pouca repetição. Em e originais. Em geral,
geral, têm bom desempenho apresentam dificuldades
em testes e tiram boas notas, em situações que
analisam ideias, pensamentos lhes exigem respostas
e teorias com facilidade e diferentes e incomuns.
apresentam desempenho
acadêmico brilhante.

Criativa Têm grande potencial Podem nem sempre


criativo, inovador e ter as melhores notas,
imaginário nas áreas que tampouco ser destaque em
envolvem a escrita e a fala. atividades acadêmicas.
São independentes de
pensamento e de ideias.
Veem humor em situações
que nem sempre são
consideradas engraçadas.

Prática Adaptam-se facilmente Desenvolvem-se de acordo


em ambientes diferentes. com a experiência e a
Realizam tarefas com maturidade ao longo da vida.
facilidade e precisão. Suas Quanto mais experiência
habilidades se aperfeiçoam de vida, mais sucesso.
a cada nova experiência.
Têm habilidade para lidar
com pessoas e se adaptam
com facilidade à vida real.

Fonte: Adaptado de Virgolim (2007).

Em um mundo cada vez mais diversificado e exigente, especialmente no


universo do trabalho, a utilização destes três tipos de inteligência é cada vez
maior. Howard Gardner (1995) propôs um quadro teórico em que aborda a
importância de dois principais fatores determinantes que influenciariam o
reconhecimento das inteligências dos indivíduos, incluindo aqueles com AH/
SD. A partir desta teoria, conhecida como teoria das múltiplas inteligências,
Gardner identificou diversos tipos de inteligências. Três delas correlacionam-se
com as artes visuais, conforme o Quadro 2.
Quadro 2. Os três principais tipos de múltiplas inteligências relacionadas às artes

Tipos de Áreas de Atividades Necessidades


inteligência Características/potencialidades pensamento preferidas educacionais

Corporal- Envolvem o corpo todo ou parte do corpo Por sensações Atividades que Atividades de
-cinestésica na resolução de problemas, na criação somáticas. envolvem dançar, dramatização,
de produtos e na expressão de ideias e correr, pular, construir teatro, movimento,
sentimentos. São bons atores, mímicos, objetos e tocar construção,
atletas e dançarinos. Tem potencial em instrumentos musicais. experiências táteis,
atividades que exigem coordenação esportes e jogos
entre os diferentes sistemas neurais, de movimento.
musculares e perceptuais, o que os permite
manipular objetos de maneira eficiente.

Espacial Têm alta percepção visual e/ou espacial, Imagens e figuras. Atividades que Atividades
pensamentos tridimensionais, considerando envolvam planejar, relacionadas a artes,
a relação entre cor, forma, linha, configuração desenhar, rabiscar blocos de montar,
e espaço (como fazem pintores, arquitetos e visualizar. vídeos, filmes, slides,
e escultores). Transformam essas jogos de imaginação e
informações e recriam imagens mesmo criatividade, labirintos,
sem referência a um estímulo físico original. quebra-cabeças, livros
Não dependem da sensação visual e, ilustrados, visitas a
por isso, pode incluir pessoas cegas. museus de arte.

(Continua)
Ensino das artes para sujeitos com altas habilidades/superdotação
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(Continuação)

Quadro 2. Os três principais tipos de múltiplas inteligências relacionadas às artes

Tipos de Áreas de Atividades Necessidades


inteligência Características/potencialidades pensamento preferidas educacionais

Musical Envolvem-se com os instintos de criação, Ritmos e melodias. Atividades que Atividades de
comunicação e compreensão dos envolvam cantar, dramatização,
significados compostos por sons. Têm assobiar, cantarolar, teatro, movimento,
capacidade de canto, melodia, tom, ritmo batucar com as mãos construção,
e timbre. Discriminam (criticismo musical), e os pés, escutar. experiências táteis,
transformam (compositores) e expressam esportes e jogos
(musicistas, instrumentistas e maestros). de movimento.

Fonte: Adaptado de Gardner (1995).


Ensino das artes para sujeitos com altas habilidades/superdotação
Ensino das artes para sujeitos com altas habilidades/superdotação 7

Como podemos perceber, o aluno com AH/SD é detentor de múltiplas


necessidades, mas estas são totalmente alcançáveis quando o educador traba-
lha de forma planejada e explora a infinita gama de recursos oferecida pelas
artes visuais. O planejamento para o ensino e aprendizagem das artes deve
contemplar aspectos culturais e questões do cotidiano do aluno e do professor.
Para isso, o educador deve utilizar de tecnologias assistivas, interlocuções
com a cultura e fazer valer os diferentes modos de apresentação de materiais,
linguagens e comunicação.

Os indivíduos com AH/SD podem apresentar potencial para outras inteligências


(GARDNER, 1995), que desenvolvem em diferentes espectros. Além das inteligências
musical, corporal-cinestésica e espacial, os indivíduos podem apresentar as seguintes
múltiplas inteligências.
 Lógico-matemática: capacidade de realizar operações numéricas e de fazer
deduções.
 Linguística: habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir
objetivos.
 Interpessoal: capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e,
consequentemente, de se relacionar bem em sociedade.
 Intrapessoal: inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo
para alcançar certos fins.

As artes visuais, quando trabalhadas de maneira acessível, permitem que


o aluno contemple a cultura, a linguagem, a expressão dos sentimentos e das
emoções (o que é uma barreira real para alunos com AH/SD), o reconheci-
mento às obras e produções artísticas dos mais variados artistas. Partindo do
pressuposto de que a arte é um tipo particular de conhecimento produzido a
partir das vivências de cada aluno, a sua expressão permitirá, dentre outras
coisas, a inserção e o reconhecimento social do aluno com AH/SD na sua
comunidade escolar (NAVEGA, 2018).
Renzulli (2001) propõe a utilização de um portfólio do aluno (individual),
do qual tanto o aluno quanto os professores e familiares participam da sua
construção (de forma colaborativa). Este portfólio deve incluir fotografias
de invenções/criações artísticas, de produtos e projetos, cópias de músicas,
redações, livros, desenhos, jornais e programas de computador criados pelo
aluno, além de fotocópias de reportagens, de prêmios recebidos e videoteipes
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em que estejam registradas as performances artísticas do aluno. Reconhecer


o potencial criativo é tão importante quanto incentivá-lo. O portfólio do
talento visa identificar e maximizar o potencial de cada aluno por meio de
um processo sistemático em que são feitos inventários de interesse e do estilo
de aprendizagem e expressão do aluno. Os produtos produzidos pelo aluno
em aula ou extraclasse são inseridos neste documento, de forma organizada
em áreas de conhecimento e necessidades específicas. O professor utiliza o
portfólio para realizar o planejamento adequado às necessidades do aluno
com AH/SD.

3 Natureza interdisciplinar das artes e


estratégias pedagógicas associadas ao ensino
na escola
A arte tem caráter e potencial interdisciplinar. O ensino das artes e de suas
práticas pode muito facilmente invocar os mais variados conhecimentos cien-
tíficos (ou promover o seu desenvolvimento). As informações apresentadas no
Quadro 2 demostram as peculiaridades das inteligências do espectro criativo
de alunos com AH/SD e as atividades artísticas com potencial multidisciplinar.
Como um exemplo de atividade que explora a natureza multidisciplinar das
artes está a utilização de cores primárias para a produção das cores secundárias.
Neste tipo de atividade, é explorado o potencial da aprendizagem racional por
meio da observação, da mensuração de quantidades, de tempos, dentre outros.
Outras estratégias envolvem a utilização de imagens: revistas, jornais, internet
e filmes trazem para o aluno imagens do mundo, de lugares distintos. Além
disso, a utilização de imagens pode modificar a compreensão do aluno sobre
o meio em que ele vive, tornando-o crítico, desenvolvendo sua sensibilidade
e o seu potencial de formar ideias sobre as diferentes culturas. As imagens
aceleram também o potencial de interpretação, já que elas são estruturadas
a partir de diferentes ideologias. Todos estes ganhos podem desenvolver o
potencial criativo e expressivo do aluno com AH/SD.
O ensino das artes na escola permite também o desenvolvimento da co-
municação interpessoal. Um bom exemplo de atividade que explora isso é
a dramaturgia. Além de estimular o potencial criativo (na idealização e na
construção do roteiro), esse tipo de arte propicia a interação direta entre os
alunos com AH/SD durante a montagem e a execução da peça teatral. A dança
e as atividades relacionadas à contação de histórias também compartilham
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dessas características, com potencial de explorar até mesmo a história e as


características culturais de outras raças e povos.
Além disso, a atividade criativa é realizada de forma circular, e diversos
processos psiconeurológicos superiores são ativados quando atividades desse
tipo são oferecidas aos alunos. Inicialmente, ocorre a percepção da realidade e a
sua acumulação na memória, seguidas pela reelaboração desses elementos pela
fantasia e pela imaginação, que invoca os elementos provenientes da realidade
das vivências do sujeito e que estão acondicionadas em seu cérebro. Como
resultado, a exploração do potencial criativo do aluno por meio da atividade
artística o conduz ao seu íntimo, fazendo-o ter acesso aos seus sentimentos
e emoções. Desse modo, o processo cognitivo e de aprendizagem podem se
desenvolver plenamente (VYGOTSKY, 2009).
Por fim, o ensino das artes por meio de atividades exploratórias (multidisci-
plinares) pode ser planejado de acordo com tópicos estruturados. Por exemplo,
o professor pode construir uma lista de tópicos para o refinamento de áreas
de interesse dos alunos ou até mesmo contendo possibilidades de atividades
e experiências consideradas fascinantes pelos alunos. A construção desses
tópicos por si só já é educativa, uma vez que o aluno irá participar ativamente.
Além disso, é importante verificar e listar os materiais e equipamentos dispo-
níveis, bem como os profissionais especialistas ou as instituições que possam
dar suporte a essas atividades. Isso porque a falta de um desses recursos
pode incapacitar a realização de certas atividades, gerando desconforto e
desmotivação nos alunos.

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