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Sumário
Introdução ........................................................................................................ 3
Criatividade............................................................................................. 12
Bagagem cultural.................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 23
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NOSSA HISTÓRIA
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Musicalização Infantil
Introdução
Até mesmo antes de nascer, no útero materno, uma criança já toma contato
com elementos fundamentais da música como o ritmo, através das vibrações e
pulsações do coração da mãe.
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partir dessa relação entre o gesto e o som que uma criança, ouvindo, cantando,
imitando, dançando, constrói o seu conhecimento musical.
Musicalizar uma criança nada mais é do que despertar nela à sua expressão
espontânea. É sensibilizar e desenvolver aquilo que ela já é capaz de fazer, e aos
poucos ir organizando as informações.
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O desenvolvimento infantil e sua apropriação através
da música
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a familiaridade, movimentando o corpo ou cantarolando pequenas partes da melodia.
Assim ocorre com as crianças quando brincam ou interagem com o universo sonoro,
acabam descobrindo mesmo que de maneira simples, formas diferentes de se fazer
música. De acordo com Joly (2003):
As escolas podem também contribuir para que esse processo ocorra. Por isso
torna-se importante para a criança começar a se relacionar com a música ainda que
seja no ambiente escolar, pois é nessa fase que ela constrói os saberes que irá utilizar
para o resto de sua vida. Mas para isso é preciso que elas consigam compreendê-la.
Gordon (2000) ressalta que:
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Assim, para o autor é muito importante que a criança consiga compreender a
música, dessa forma ela poderá estabelecer vínculos com os gêneros e estilos que
mais tenham significado para seu aprendizado.
Musicalizar na escola
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atividades que envolvam a percepção e interiorização do ritmo, intensidade e altura,
trabalhar com a forma musical e também desenvolver a expressividade das crianças.
O mesmo pode ainda verificar como cada grupo social constrói sua música e
identifica diferenças entre os instrumentos utilizados, a organização do som, a forma
musical entre outros. A forma como se utiliza a musicalidade pode ser extremamente
diversificada no ambiente escolar, e assim torna-se possível verificar que a prática
musical é apenas uma possibilidade dentre várias. Por meio da música expressa-se
as ideias e sentimentos, compreende-se valores e significados culturais presentes na
sociedade ou no grupo onde ela foi criada.
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ferramenta eficiente de transformação social, em que o ambiente de ensino e
aprendizagem pode proporcionar o respeito, a amizade, a cooperação e a reflexão
tão importantes e necessárias para a formação humana.
Nas aulas de música em grupo são trabalhados aspectos como, por exemplo,
o respeito pelos colegas, a cooperação que as atividades realizadas em coletivo
exigem e a união da turma na busca de alcançar objetivos que sejam comuns a todos,
como por exemplo, cantar e dançar em roda ao mesmo tempo.
Dessa maneira, a ideia de que este conteúdo específico deve ter seu lugar
reservado nas grades curriculares escolares, sairá fortalecido e desmistificado. Todas
essas características que a linguagem musical pode proporcionar através da aula de
música justificam a sua presença na educação infantil.
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Musicalidade como meio de integração
De acordo
com Barreto e Silva (2004, p. 64): “O relaxamento propicia o controle da mente e o
uso da imaginação, dá descanso, ensina a eliminar as tensões e leva à expansão da
nossa mente”. Assim como as atividades de musicalização, a prática do canto
também oferece benefícios para a as intervenções e práticas da aprendizagem, por
isso poderia ser mais explorada na escola.
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as crianças com problemas de adaptação geralmente apresentam respiração curta e
pela boca, o que dificulta a atenção concentrada, já que esta depende do controle
respiratório.
Além disso, a criança envolve-se numa atividade cujo objetivo é ela mesma,
em que o importante é o fazer, participar, não existindo cobrança de rendimento, sua
forma de expressão é respeitada, sua ação é valorizada, e através do sentimento de
realização ela desenvolve a autoestima. Sadie apud Bréscia (2003, p.50) afirma que:
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Benefícios trazidos pela musicalização infantil
Foco
Criatividade
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Raciocinar melhor também deixa o terreno fértil para que se sintam mais livres:
eles vão ousar e explorar campos até então ocultos de suas capacidades criativas.
Bagagem cultural
Leitura e memória
Desenvolvimento linguístico
Quando cantamos algo, a tendência é criar um laço com as palavras que estão
presentes na letra.
O mesmo vale para os pequenos — se estiverem em fase de alfabetização,
melhor ainda. Eles desenvolverão a habilidade de pronunciar fonemas e memorizar
as divisões silábicas por conta dos ritmos.
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Em relação a este benefício, especificamente, vale mostrar para as classes o
duo brasileiro Palavra Cantada.
Expressão corporal
Os estímulos recebidos por meio dos sons e do ritmo de cada canção leva a
criançada a se soltar e dançar bastante. O gesto contribui imensamente para que o
corpo forme um repertório de expressões e movimentos.
Assim como se dá no teatro, as consequências da expressividade corpórea
são transmitidas de fora para dentro, fazendo com que os tímidos interajam mais e
busquem pela socialização com os colegas.
Coordenação motora
Aplicação da aula
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não entediar as crianças. Quando se fala em atividades, o que realmente
funciona são brincadeiras, uma forma lúdica das crianças interagirem com a
música. Pode-se utilizar instrumentos como chocalhos, pandeirinhos,
instrumentos infantis de percussão para que as crianças possam trabalhar
noções como ritmo, percepção, etc.
Tipos de atividades
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Atividade Livre: São dividas em Histórias, Cirandas, Brincadeiras ou
Relaxamentos:
Histórias: podem ser em livros ou em CD ou até contadas pelo professor. Não
devem ser longas e o ideal é que o professor se utilize de recursos visuais
(gravuras, fantoches etc) para prender a atenção das crianças. As histórias
podem trabalhar elementos musicais, como por ex. Cachinhos Dourados, que
trabalha a altura do som (papai urso=som grave, mamãe ursa=som médio e
filhote urso=som agudo).
Cirandas: As cantigas de roda de domínio público e musicais atuais, do
repertório infantil, de artistas como Palavra Cantada, Galinha Pintadinha, Patati
Patatá, etc. Ideais para se trabalhar, além dos elementos sonoros, a
lateralidade (direita, esquerda) das crianças, tônus muscular, noção de espaço
(frente, atrás, em cima, embaixo, no meio, dentro, fora), socialização e muito
mais.
Brincadeira ou relaxamento: Brincadeiras sugeridas pelo educador ou um
relaxamento ao fim da aula ao som de uma música agradável. (um exercício dirigido,
para não virar bagunça)...
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Exemplos de atividades
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REFERÊNCIAS
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DEL BEN, L. (Orgs.). Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de
aula. São Paulo: Ed. Moderna. Cap. 7, 2003.
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