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ARRANJO PARA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de em-


presários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Gradua-
ção e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade
oferecendo serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua forma-
ção contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, ci-
entíficos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de for-
ma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma
base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das ins-
tituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação
tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Sumário
ARRANJO PARA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL ................................................ 1

NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2

SOBRE A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL ............................................................ 4

O QUE É MUSICALIZAR? ................................................................................. 5

A IMPORTANCIA DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL .......................................... 6

O PAPEL DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL ....................................................... 7

INSERINDO A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA................................ 9

BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL ....................... 10

A MÚSICA INFANTIL E O OLHAR PARA O FUTURO .................................... 12

A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO................................................ 14

A PRÁTICA DA MUSICALIZAÇÃO E A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS NA


EDUCAÇÃO INFANTIL .................................................................................... 15

MUSICALIZAR BEBÊS E CRIANÇAS PEQUENAS CONFORME A BNCC .... 16

SONS, TRAÇOS, CORES E FORMAS ............................................................ 17

DEZ IDEIAS PARA AULAS DE MUSICALIZAÇÃO INFANTIL ......................... 20

COMO INCENTIVAR E TRABALHAR A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL ..... 20

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 23

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SOBRE A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

Fonte: http://musicanainfancia.com.br/wp-
content/uploads/2017/09/14637002271_345d2cf14c_o_0-1024x684.jpg

A Musicalização Infantil é um poderoso instrumento de educação. De-


senvolve na criança a sensibilidade musical, a concentração, a coordenação
motora, a sociabilização, a acuidade auditiva, o respeito a si próprio e ao gru-
po, a destreza do raciocínio, a disciplina pessoal, o equilíbrio emocional dentre
outras qualidades que colaboram na formação do indivíduo.
Até mesmo antes de nascer, no útero materno, uma criança já toma con-
tato com elementos fundamentais da música como o ritmo, através das vibra-
ções e pulsações do coração da mãe.
Ao nascer, a relação de uma criança com a música é imediata, através
do acalanto da mãe e também através de objetos sonoros da casa e do mundo
que a cerca.
Antes de começar a falar, um bebê canta, experimenta sons produzidos
com a boca. Quando dá os seus primeiros passos até o ponto de poder ficar

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em pé, o ritmo de uma música o leva acompanhar com o corpo os movimentos
cadenciados.
E é a partir dessa relação entre o gesto e o som que uma criança, ou-
vindo, cantando, imitando, dançando, constrói o seu conhecimento musical.

O QUE É MUSICALIZAR?

Musicalizar uma criança nada mais é do que despertar nela à


sua expressão espontânea. É sensibilizar e desenvolver aquilo que ela já é ca-
paz de fazer, e aos poucos ir organizando as informações.
Brincar, indiscutivelmente, é uma grande atração para uma criança. É
sempre um momento sério, onde a brincadeira é uma tarefa muito importan-
te musicalizar brincando é um processo que completa o desenvolvimento da
criança, que vai de encontro com seus interesses e proporciona benefícios que
ela própria não consegue avaliar, mas sentir.
Musicalizar, atualmente, é uma diversão, e através desta vivência sono-
ra, rítmica realizadas através de jogos e brincadeiras, que o aprendizado musi-
cal chega as crianças.
Foi-se o tempo em que uma aula de música era cansativa para as crian-
ças, onde os símbolos musicais apareciam como estranhos desenhos e nada
representavam para elas.
Através da Musicalização Infantil atual, estes mesmos símbolos vão fa-
zendo parte da vida da criança, de uma maneira muito simples, alegre e agra-
dável.
Musicalizar brincando é uma maneira inovadora de ensinar música para
as crianças, que tem sua à disposição jogos interativos e interessantes que
estarão sendo utilizados de forma prazerosa e consistente no próprio processo.

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A IMPORTANCIA DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

A maioria das crianças que estão tendo aula de música em suas esco-
las, na verdade a encara como um momento de distração e entretenimento.
Mesmo a escola que possui um profissional competente para tal função, é co-
mum encontrar nas crianças um distanciamento com a realidade da cultura
musical.

Infelizmente, em nosso país, não tem uma cultura musical infantil apro-
priada, que proporcione à criança mergulhar no universo musical de forma
condizente. A música que a mídia evidencia para este público, ou atende a in-
teresses comerciais ou tem o propósito de imbecilizar a mente infantil, de tal
forma que qualquer modismo que venha a surgir, a criança rapidamente
aprende e cantarola

Existem alguns passos importantes para que uma aprendizagem musi-


cal seja eficiente:

1- A criança precisa aprender a ouvir, não ouvir por ouvir,


mas saber ouvir corretamente. O professor tem que elaborar de forma
estratégica para que uma criança aprenda como ouvir uma música com
suas nuances, como: a melodia, o ritmo, sua duração, notas, o timbre
dos instrumentos e vozes, sua intensidade, altura notas, etc…
2- Ela precisa aprender a ver uma música, não apenas com
os olhos carnais, mas com olhos sensíveis aos detalhes da Música, uma
forma que o instrumentista ou o cantor executa sua música, sua desem-
penho, etc….
3- Ela precisa exercitar sua memória musical, absorvendo os
conceitos primordiais da música, como o ritmo, melodia, tonalidade, an-
damento, timbre, altura, intensidade, duração, etc..
4- Ela precisa praticar aquilo que aprendeu, seja ritmicamente
ou melodicamente. Depois do processo de ouvir, ver e absorver o

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conteúdo na mente, o próximo passo é colocar a mão na massa, ou seja, ter
um contato com um instrumento ou com a própria voz.

Lembrando que este processo é comprovadamente eficaz, pois trabalha


de forma inteligível os passos necessários para que uma criança possa aden-
trar no mundo da música.

O PAPEL DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

Desde bem pequenos observamos que a música já faz parte da vida,


pelo seu poder criador e libertador, a música torna-se um grande recurso edu-
cativo a ser utilizado na Pré-Escola. Segundo Leda Osório (2011) estudos rea-
lizados permite dizer que a infância é um grande período de percepção do am-
biente que nos cerca, pois a criança é influenciada pelo que acontece a sua
volta. A música é uma linguagem que comunica e expressa sensações, a cri-
ança desde o nascimento vive ao mesmo tempo em um meio onde descobre
coisas todo tempo, pois sua interação com o mundo a permite desenvolver o
individual.

Nas muitas situações presentes o suporte para atender a vários propósi-


tos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos
antes do lanche, escovar os dentes, a realização de comemorações relativas
ao calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do
soldado, dia das mães, a exploração que a criança percebe por meio dos sen-
tidos é de como ela interage com o mundo, através de seu próprio corpo, suas
habilidades motoras, adquirindo a linguagem.

A maneira a favorecer a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico, o


ouvido musical, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concen-
tração, a atenção, a autodisciplina, o respeito ao próximo, o desenvolvimento
psicológico, a socialização e a afetividade, além de originar a uma efetiva
consciência corporal e de movimentação. Segundo Koellreutter (2001) é preci-
so aprender a apreender o que ensinar.

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A associação da música, enquanto atividade lúdica, com os outros re-
cursos dos quais dispõem o educador, facilita o processo de ensino aprendiza-
gem, pois incentiva a criatividade do educando através do amplo leque de pos-
sibilidades que a música disponibiliza. Aliar a música à educação também obri-
ga o professor a assumir uma postura mais dinâmica e interativa junto ao alu-
no. Conforme Koellreutter (2001) “o professor entende que por meio do traba-
lho de improvisação abre-se espaço para dialogar e debater com os alunos e,
assim, introduzir os conteúdos adequados. ”

O processo de aprendizagem se torna mais fácil quando a tarefa escolar


atender aos impulsos deste a exploração e descoberta, entre professor e alu-
no, quando o tédio e a monotonia se tornarem ausentes das escolas, pois o
professor, além das aulas expositivas e centralizadoras, possa proporcionar
experiências diversas com seus alunos, o que facilita muito a aprendizagem.
Portanto, a integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cogni-
tivos, assim como a promoção de integração e comunicação social, conferem
um caráter significativo à linguagem musical.

É muito importante a utilização da música no espaço de educação infan-


til, pois a criança além de aprender brincando, o ambiente escolar se torna
mais agradável e estimula cada vez mais à vontade dela participar das aulas,
introduzir conteúdos através da música as crianças de 0 a 5 anos desenvolvem
relações afetivas, de socialização, cognitivo e ainda torna o aprendizado de
qualquer área de conhecimento ainda mais fácil de ser absolvido.

Desde o nascimento, a criança tem necessidade de desenvolver o senso


de ritmo, pois o mundo que a rodeia, expressa numa profusão de ritmos evi-
denciados por diversos aspectos: no relógio, no andar das pessoas, no vôo dos
pássaros, nos pingos de chuva, nas batidas do coração, numa banda, num mo-
tor, no piscar de olhos e até mesmo na voz das pessoas mais próximas. No
período da alfabetização a criança beneficia-se do ensino da linguagem musi-
cal quando as atividades propostas contribuem para o desenvolvimento da co-
ordenação viso motoras, da imitação de sons e gestos, da atenção e percep-
ção, da memorização, do raciocínio, da inteligência, da linguagem e da expres-
são corporal. Essas funções psiconeurológicas envolvem aspectos psicológicos

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e cognitivos, que constituem as diversas maneiras de adquirir conhecimentos,
ou seja, são as operações mentais que usamos para aprender, para raciocinar.
Rosa (1990) afirma que a simples atividade de cantar uma música proporciona
à criança o treinamento de uma série de aptidões importantes. A musicalização
é importante é importante na infância porque desperta o lado lúdico aperfeiço-
ando o conhecimento, a socialização, a alfabetização, inteligência, capacidade
de expressão, a coordenação motora, percepção sonora e espacial e matemá-
tica.

O objetivo principal da Musicalização Infantil é fazer com que a criança


tenha um contato bem elaborado e estruturado com a música. A partir deste
contato qualificado, a criança inicia um processo de percepção, tornando-se
sensível à música, e ampliando o seu universo sonoro. O resultado de todo
este processo é o desenvolvimento da musicalidade.

A musicalização tem um papel fundamental na educação Infantil, onde


as crianças têm a oportunidade de conceber um alicerce para que futuramente
possam aprendam a tocar algum instrumento musical.

INSERINDO A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA

A primeira etapa consiste em deixar de lado a visão de que “isso não


serve para nada”. A adesão de instrumentos, caixas de som e demais tecnolo-
gias deve ser vista como prioridade por um gestor escolar responsável e com-
prometido com a qualidade de ensino de sua instituição.

Apostar em uma equipe bem preparada também é fundamental. De na-


da adianta recorrer a um teórico musical excelente que não tem formação para
lidar com crianças. Por outro lado, também seria totalmente inútil investir em
um docente ótimo com a educação infantil, mas com pouquíssimo conhecimen-
to a respeito de música.

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Nesta hora, não é recomendado fazer adaptações: é preciso buscar pelo
profissional ideal, cuja capacitação dê conta de unir as duas frentes teóricas
necessárias e permita a ele saber exatamente como unir a percepção artística
à pedagogia voltada para os mais novos.

São várias as técnicas que um bom professor pode utilizar:

 ensinar, ainda que primitivamente, a tocar um instrumento;


 escutar o ambiente;
 contar histórias com efeitos sonoros;
 construir novas instrumentações a partir de objetos inusita-
dos
 Fazer jogos de adivinhação sobre artistas.
Levando todas estas informação em conta fica evidente o quanto a mu-
sicalização infantil é um aspecto educacional que não pode ficar de fora de ins-
tituições que prezam pela qualidade da formação oferecida acima de qualquer
coisa.

BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

Além de apurar as percepções sensíveis e individuais, o contato com a


musicalidade pode trazer outros ganhos. Separamos, logo abaixo, alguns de-
les:

FOCO
Pode parecer estranho falar em foco quando imaginamos os pequenos
dançando e se divertindo aos montes com uma música ligada no mais alto
som. Conforme se educam musicalmente, porém, eles tendem a parar o que
estão fazendo para se dedicar a sentir o som. Aos poucos, isso se estenderá
para outras atividades e é aí que a magia acontece, porque se tornarão mais
centrados.

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CRIATIVIDADE
Ao melhorar o raciocínio e a concentração, fica evidente que a sonori-
dade pode deixar os pequeninos mais criativos, porque eles direcionarão o
pensamento produtivo para criar novas coisas.

Raciocinar melhor também deixa o terreno fértil para que se sintam mais
livres: eles vão ousar e explorar campos até então ocultos de suas capacida-
des criativas.

BAGAGEM CULTURAL
Como um produto artístico tem suas bases alinhadas a determinadas
culturas, lidar com diferentes elementos também se mostra como um belo atra-
tivo. Escutar a música erudita produzida na Itália dos anos 30 e depois ouvir
um disco dos Beatles certamente causará um espanto positivo nos alunos.

De uma forma íntima e natural, eles entenderão que ambas as coisas


são trabalhos musicais associados a contextos muito distintos. E, apesar das
distâncias entre uma coisa e outra, compreenderão que é possível cultivar o
apreço por ambas as obras e que elas coexistem no mundo, assim como as
outras diferenças.

Desta maneira, surge o respeito do jovem por um gosto que não é igual
ao seu.

LEITURA E MEMÓRIA
Segundo a pesquisadora Nina Kraus, da Northwestern University, a au-
dição faz com que os jovens leiam melhor.

Em uma pesquisa de mais de duas décadas, ela chegou à conclusão de


que escutar músicas e prestar atenção aos timbres e tons melhora o desempe-
nho acadêmico e ainda ajuda na memorização.

DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO
Quando cantamos algo, a tendência é criar um laço com as palavras que
estão presentes na letra.

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O mesmo vale para os pequenos se estiverem em fase de alfabetização,
melhor ainda. Eles desenvolverão a habilidade de pronunciar fonemas e me-
morizar as divisões silábicas por conta dos ritmos.

Em relação a este benefício, especificamente, vale mostrar para as clas-


ses o duo brasileiro Palavra Cantada.

EXPRESSÃO CORPORAL
O estímulo recebido por meio dos sons e do ritmo de cada canção leva a
criançada a se soltar e dançar bastante. O gesto contribui imensamente para
que o corpo forme um repertório de expressões e movimentos.

Assim como se dá no teatro, as consequências da expressividade corpó-


rea são transmitidas de fora para dentro, fazendo com que os tímidos interajam
mais e busquem pela socialização com os colegas.

COORDENAÇÃO MOTORA
Quando induzimos a criança a segurar um instrumento ou estimulamos
para que ela tente tocá-lo, as habilidades motoras finas são automaticamente
trabalhadas. Bater palmas ou inventar alguns passos também auxilia muito no
aprimoramento das diferentes coordenações.

A MÚSICA INFANTIL E O OLHAR PARA O FUTURO


A análise de ideias a respeito do ensino de Música, assim como as suas
finalidades, suas vantagens e sua relação com a escola moderna. A partir do
século XX, estas discussões se tornaram ainda mais intensas e, consequente-
mente o ensino de música conseguiu cada vez mais espaço dentro dos currícu-
los escolares brasileiros. Promovem benefícios, que através da música pode-
mos sensibilizar o educando, desenvolvendo a percepção de mundo, enfim, o
fazer criativo.
A educação musical auxilia todo o processo de formação do ser huma-
no, e pesquisas científicas comprovam que crianças, jovens e adultos que es-

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tudam algum instrumento musical têm melhor desempenho na aprendizagem
escolar.
A cultura é o fundamento, que alicerça e identifica um povo e aprenden-
do sobre nossa cultura estamos valorizando nosso país. A música é um fenô-
meno global e não há cultura sem música, por isso seu papel é tão importante,
quanto conhecer e preservar nossas tradições musicais são também conhecer
a produção musical de outros povos e culturas e, de modo, explorar, criar e
ampliar os caminhos e os recursos para fazê-lo musical. Como umas das for-
mas de representação simbólica do mundo, a música, em sua diversidade e
riqueza, permite-nos conhecer melhor a nós mesmos e ao outro, próximo ou
distante. Mais do que uma disciplina, o ensino musical é uma expressão de
vida.

A música é uma das competências a serem desenvolvidas na infância,


e, como sabemos, outra importante trajetória se completa quando a criança
adquire a habilidade de ler e escrever.

Todavia, a educação musical infantil no Brasil ainda caminha lentamen-


te, ela precisa ser constituída, e seus principais objetivos não podem se resu-
mir a auxiliar no aperfeiçoamento dos alunos em outras áreas de conhecimen-
to, fazer porque cada criança tem o direito de desenvolver sistematicamente
suas habilidades musicais, precisa ser valorizada como conhecimento artístico
e acadêmico valorizada por si mesma.

A nova legislação abre múltiplas possibilidades para que a atividade mu-


sical encontre o seu espaço na educação básica. Entretanto, é preciso menci-
onar que “a lei em si não é capaz de modificar o cenário da educação escolar”
(Martinez, 2012, p. 20), pois inúmeros fatores que influenciam esse processo,
como a organização das diferentes secretarias de educação e dos diversos
estabelecimentos de ensino, além da formação e atuação do professor.

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A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Alunos preparados para desempenhar funções motoras e cognitivas,


bem como relacionar-se bem com o meio social pode ser uma tarefa difícil de
se executar, quando não se coloca isto como objetivo principal. As ferramentas
de trabalho caem para os profissionais como fontes de atividade que interagem
o aluno com os demais, mostrando que a expressão é um fator decisivo no
processo de aprendizagem.

A música não somente é uma simples ferramenta, sendo acessível, ela


não necessita, necessariamente, de mais nada além de alunos e professores
para ser produtiva, ser adaptável, ela precisa apenas ser ouvida, sentida, pois
um som produzido, tanto por instrumentos elétricos ou pelo corpo como asso-
bios e palmas, pode transportar os alunos para um mundo de aprendizado am-
plo em que a intensidade deste processo varia de acordo com as diferenças
individuais.

Na educação infantil existem inúmeras possibilidades de se trabalhar a


música e os benefícios que ela pode oferecer. Os materiais podem ser diver-
sos, não necessariamente é preciso dispor de materiais caros. As escolas mui-
tas vezes não dispõem de condições de elaborar projetos com alto custo, o que
não seria viável para os professores, nem para os alunos. Isso evidencia que
um trabalho criativo e competente colaborará com a criança para desenvolver
sua criatividade, socialização, expressão e também serve como estímulo para
o aluno da educação infantil aprender mais e de forma contextualizada

Os benefícios que as utilizações da música permitem é o desenvolvi-


mento social/afetivo, pois crianças, até a fase adulta, estão desenvolvendo sua
identidade, descobrindo e passando pelo auto aceitação e auto-estima, tudo
isso acontecendo no contato com as outras crianças. Um convívio extrema-
mente fortalecedor.

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Para WEIGEL (1988, p. 15) assegura que o trabalho com a música pode
proporcionar essa integração social, já que as atividades geralmente são cole-
tivas e o trabalho em grupo produz compreensão, cooperação e participação.

A afetividade é uma sensação de prazer que possibilita expressão dos


sentimentos perante os outros, desenvolvê-la acarreta uma sensação de segu-
rança. Quando expressamos nossos sentimentos ocorre o desenvolvimento da
sensação e de realização. O ensino de música não precisa ser discutido e sim
facilitado para que a escola consiga influenciar o principal objetivo que é o de
não necessariamente a formação de instrumentistas, concertistas e nem domi-
nar instrumentos ou cantar almejando uma carreira profissional como músico.
O fator de importância é que o aluno pode sim no futuro desejar alcançar uma
dessas carreiras, mas o ato do ensinar canto, trabalhar com a música ou tocar
alguns instrumentos, deve ser o de ter como objetivo o desenvolvimento da
criança, aliando a música a elementos pertinentes do currículo da educação
infantil.

A PRÁTICA DA MUSICALIZAÇÃO E A APRENDIZAGEM


DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A música é uma linguagem musical capaz de expressar inúmeras sen-


sações e emoções, por meio de sons presentes em nossa cultura. Portanto, a
música é um importante instrumento a ser utilizada no desenvolvimento da cri-
ança, ela contribui para a socialização e integração entre as crianças, promo-
vendo momentos de aprendizagens e descontração, ainda é uma forma de ex-
pressar suas emoções e assim adquirir conhecimentos para melhorar seu de-
senvolvimento contribuindo para seu pleno desenvolvimento dentro e fora da
sala de aula. Praticar a musicalização em sala de aula e atingir os objetivos
propostos pelo professor requer atenção, pois como a nossa cultura é um misto
de informações, deve-se evidenciar as culturas de outras regiões também, va-
lorizar a nossa tradição e as demais é um ato de respeito e solidariedade, além
de ser uma forma de ensino-aprendizagem.

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Nesse sentido deve-se trabalhar a música de diversas formas, incluindo
cantos, parlendas, cantigas de roda, brincadeiras de roda, hora do conto com
história cantada, além de realizar pesquisas juntamente com a família, e trazer
para a socialização com a turma, incluindo instrumentos musicais, como por
exemplo, a confecção dos mesmos.

Dessa forma, podemos perceber a dificuldade que as escolas enfrentam


para incluir a música ao seu contexto educacional. Verifica-se também que a
música não possui a mesma importância do que as demais disciplinas do refe-
rencial curricular, tendo assim, uma grande perda para o aluno na qual poderia
ser oferecido atividades que estimulassem a sua construção de saberes e ela-
boração musical para que adquiram conhecimentos que aprimoram a sua
aprendizagem.

O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998) ainda des-


taca a importância da música para o desenvolvimento e a aprendizagem das
crianças na educação infantil. Sabendo-se que a música é uma linguagem lúdi-
ca e quando o professor utiliza desta ferramenta torna o ensino mais fascinante
para o educando, sendo que ela proporciona a criança momentos de alegrias,
prazer e curiosidade. Portanto, a música quando explorada de maneira correta,
pode ser uma importante ferramenta no processo de ensino aprendizagem e
um rico instrumento de socialização e comunicação na educação infantil.

MUSICALIZAR BEBÊS E CRIANÇAS PEQUENAS


CONFORME A BNCC

A Base Nacional Comum Curricular, classifica a faixa etária de bebês,


de 0 a 1 ano e 6 meses. Crianças bem pequenas são classificadas de 1 ano e
7 meses a 3 anos e 11 meses.
Ambos as faixas etárias, demonstram muito interesse por música. O ob-
jetivo principal da musicalização não é ensinar a criança a tocar um instrumen-
to musical, mas ajudar a criança em seu desenvolvimento integral (em seus
aspectos motores, cognitivos e emocionais) e fazer com que a criança amplie

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seu repertório musical. É a música utilizada como linguagem, como ferramenta
para o crescimento.
As propostas musicais envolvem o movimento, atividades de escu-
ta/percepção, instrumentos musicais, socialização e relaxamento. Temos que
ter em mente, que são crianças que tem direitos de conviver, brincar, explorar,
participar, conhecer-se e se expressa.
A música pode ajudar o professor a garantir os direitos de aprendiza-
gem, alimentando os campos de experiências e ao mesmo tempo trabalha as
competências de uma forma informal, porém muito eficiente.
As aulas de música com bebês e crianças até 4 anos, geralmente pos-
suem a duração de 30-45 minutos. Parece ser um longo tempo de aula, porém,
quando o professor utiliza recursos, repertório, seqüência de aula de acordo
com os interesses e necessidades da criança, tudo fica muito produtivo, encan-
tador e os benefícios são enormes.

SONS, TRAÇOS, CORES E FORMAS

Instrumentos musicais

Instrumentos musicais são muito utilizados e é uma das partes da aula


de música. São fundamentais para ajudar a criança no desenvolvimento da
percepção e da psicomotricidade. Seja tocando, explorando livremente ou par-
ticipando de uma brincadeira musical, os instrumentos musicais propiciam o
refinamento da praxia fina, a coordenação viso-motor, que são fundamentais
para o desenvolvimento integral.

Percepção

Através dos sentidos, a criança conhece o mundo e amplia sua inteli-


gência. Através de histórias e brincadeiras musicais, pesquisas sonoras e mo-
mentos de exploração, a criança descobre e reconhece fontes sonoras, que a
auxiliam a identificar e conhecer o mundo que a cerca.

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Brincando e interagindo com sons diversos, a criança vivencia os ele-
mentos musicais de forma natural e se apropria da linguagem musical, se di-
vertindo e ampliando seu repertório e sua leitura do mundo.
“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com
partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntas as melodias mais gostosas e lhe
contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Por-
que as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produ-
ção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes “- Rubem Al-
ves

Exploração

Os momentos de exploração livre são muito valorizados pelas crianças


bem pequenas, onde elas exploram objetos, instrumentos musicais, matérias
sensoriais, sem interrupção do adulto, que observa seus alunos com uma escu-
ta atenta:
“Quando uma criança atua por iniciativa e interesse próprio, adquire ca-
pacidades e conhecimentos muito mais sólidos que se tratamos de lhe ensinar.
É essencial que a criança descubra por ela mesma. Se lhe ajudamos a soluci-
onar todas as suas tarefas, lhe tiramos o mais importante para o seu desenvol-
vimento mental. A criança que consegue algo por meio de experimentos autô-
nomos adquire conhecimentos completamente distintos dos de uma criança a
qual é oferecida previamente a solução.”- Emmi Pickler

Escuta, fala, pensamento e imaginação

Na aula, temos o momento da história, onde o professor pode utilizar


elementos surpresas como objetos sonoros (por exemplo), contos utilizando as
mãos/gestos, histórias interativas utilizando percussão corporal, onde o corpo
se torna um brinquedo sonoro rico e lúdico. Não é obrigatório utilizar história

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nas aulas, porém é uma ferramenta lúdica poderosa para captar a atenção na
criança e ajudá-la no desenvolvimento da percepção.

Movimento
Nas aulas de música, a criança tem contato com diversos estilos musi-
cais, instrumentos, timbres e gêneros musicais. Muitas propostas utilizam o
corpo, gestos e movimento.

Através de brincadeiras de colo, de mãos, de roda, danças, marchas, ci-


randas, parlendas ou lenga-lengas a criança apreende o mundo e constrói
conceitos facilmente.
Já dizia Aristóteles:
“Não há nada no intelecto que não tenha passado pelos sentidos”
Porém a criança precisa querer participar. É muito importante o profes-
sor escolher um repertório lúdico que motive a criança a desejar interagir, repe-
tir, para que assim ela construa o conhecimento que ela precisa desenvolver.

Espaço, tempo, quantidade, relações e transformações

Em cada proposta, o professor deve levar em conta o espaço que tem


disponível e como podemos transformá-lo para agregar ainda mais valor para o
contexto, para que ele se torne mais impactante. Quanto tempo você terá para
a atividade? Na sua aula, você está garantindo os direitos das crianças?
Como sua aula está fazendo a criança ampliar seu conhecimento musi-
cal e fazendo ela se encantar cada vez mais com essa linguagem? Que trans-
formação você está promovendo na sua aula com seus alunos? Essas são al-
gumas perguntas que temos que ter em mente, neste nosso tempo finito.
Para terminar a aula, sempre é interessante fazer um relaxamento com
as crianças, para que elas possam desacelerar.

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Relaxamento

“São atividades que promovem uma desaceleração gradativa de movi-


mentos, além de propiciar um momento de aconchego, tranqüilidade e paz. As
canções selecionadas para essa ocasião quer pelo compasso e andamento,
quer pela linha melódica, que tende a linearidade e repetição, sugerem suavi-
dade, singeleza e ternura”- Elvira Drummond.
Seja uma história, um relaxamento dirigido, uma música com sons re-
pousantes, o relaxamento é de suma importância na aula de música.

IDEIAS PARA AULAS DE MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

COMO INCENTIVAR E TRABALHAR A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

1 – CANÇÃO AO CHEGAR
Cantar com as crianças quando chegam para a aula, na hora do lanche
ou na hora de sair é uma maneira simples e divertida de colocar a música na
vida delas. Isso pode ser feito desde que elas são bebês e deve ser um mo-
mento de diversão. Os pais também podem realizar esta atividade em casa.

2 – MOVIMENTOS COM AS MÚSICAS


Quando for cantar com as crianças, estimule-as a fazer movimentos. A
música dos dedinhos, por exemplo, pode ser cantada apontando para eles. É
uma forma de ensinar ritmo, levar conteúdo e trabalhar a musicalização infantil.

3 – MÚSICA NA HORA DE BRINCAR


As brincadeiras também podem ser usadas para o ensinamento. Brincar
de roda, ensinando letras e ritmo, acompanhando as músicas com os passos, é
uma forma agradável de a criança aprender e de ensinar cantigas de roda para
ela.

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4 – MUSICAL DE FANTOCHES
Usar fantoches para ensinar uma canção ou para que cantem com as
crianças também é uma forma de atrair os pequenos para a música. Eles cos-
tumam interagir e adorar os bonecos, fazendo com que aprender uma letra no-
va se torne algo especial.

5 – USE PALMAS OU BATIDAS


Alguns versinhos ritmados podem ser acompanhados com palmas ou
até batidas na carteira. A atividade vira uma “bagunça” para eles e ensina mú-
sica, ritmo e poesia ao mesmo tempo. “Um, dois, feijão, com arroz / três, qua-
tro, feijão no prato…” pode ser usada antes da alimentação, por exemplo.

6 – INSTRUMENTOS MUSICAIS
Os bebês podem brincar com chocalhos especiais. Já as crianças maio-
res podem ter contato com instrumentos próprios para crianças. Há um brin-
quedo didático que se chama “Bandinha do Barulho” e pode ser usado tanto
em escolas quanto em casa. São 10 instrumentos musicais com tamanho
adaptado para crianças: 1 prato, 1 afuche, 1 corneta, 1 castanhola, 1 coco, 1
pandeiro, 1 blac-blac, 1 maraca, 1 reco-reco e 1 triângulo.

7 – ALTERNE O ANDAMENTO DAS MÚSICAS


Sabe aquela música que você ensinou para as crianças com um anda-
mento mais rápido? O que acha de começar a aula seguinte com ela mais len-
ta? Você pode até fazer isso na mesma aula, para que elas sintam as diferen-
ças.

8 – CRIE MELODIAS
Versos que estão sendo estudados em sala de aula podem virar música.
Incentive os alunos a lerem as poesias cantando e criando melodias.

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9 – HORA DE RELAXAR
Antes de ir para casa, uma música de relaxamento pode ser usada até
para bebês. Hora de se espreguiçar e ouvir com atenção.

10 – ASSISTIR A MUSICAIS
Na hora do cinema, escolha um musical para passar para a sua tur-
ma. É mais uma forma bem descontraída de colocar a música na vida das
crianças.

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