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EVPTECCII
ESTATUTO DA CIDADE
E
PLANO DIRETOR
C U R S O - T É C N I C O D E E D I F I C AÇ Õ E S
O Plano Diretor Estratégico Lei 16.050/14 -, pois é ele que dá a direção para mudar nossa cidade ao longo dos
próximos 16 anos e torná-la mais justa e agradável para viver, é uma lei municipal elaborada pelo poder
executivo (Prefeitura) que orienta o crescimento e o desenvolvimento urbano de todo o município. aprovada
pelo poder legislativo (Câmara de Vereadores), que estabelece regras, parâmetros, incentivos e instrumentos
para o desenvolvimento da cidade, elaborado com a participação da sociedade, é um pacto social que define os
instrumentos de planejamento urbano para reorganizar os espaços da cidade e garantir a melhoria da qualidade
de vida da população.
O Plano Diretor é elabora baseado no Estatuto das Cidades instituído pela Lei Federal 10.257 , de 10 de julho de
2001 que institui que para um município elaborar seu plano diretor ele tem que possui mais de 20000 habitantes.
Ao propor caminhos para atingir esses objetivos, o PD busca compatibilizar as ações do poder público e da
iniciativa privada para que o planejamento do município atenda às necessidades coletivas de toda a população.
O Plano Diretor, em vigor desde 31 de julho de 2014, tem como principal diretriz aproximar emprego e moradia.
O atual PDE prevê o horizonte até 2029 para que seus objetivos sejam alcançados.
Ele atua em sentidos distintos, porém complementares:
1.Obrigando aos privados (empresas, cidadãos) o cumprimento de certas exigências (por exemplo,
restringindo os usos permitidos para os terrenos ou imóveis).
Um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física, social, econômica, política e
administrativa da cidade, do município e de sua região, apresentaria um conjunto de propostas para
o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano,
das redes de infraestrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o
município, propostas estas definidas para curto, médio e longo prazos, e aprovadas por lei municipal.
(Villaça, 1999, p.238)
•Democrático: plano diretor se estabelece
como um instrumento (em tese) democrático,
uma vez que pressupõe a realização de
audiências públicas abertas, com ampla
participação. Os moradores devem ser
chamados a participar do debate sobre a
cidade que eles mesmos querem.
Essa abordagem vem ao encontro da diretriz
do próprio Estatuto da Cidade, que
pressupõe a gestão democrática, com
participação da população e de associações
representativas dos vários segmentos da
comunidade na formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e
projetos de desenvolvimento urbano.
Quanto ao propósito: para que serve afinal um plano diretor?
Conforme já apontado, cabe ao plano diretor criar as bases para uma cidade
inclusiva, equilibrada, sustentável, que promova qualidade de vida a todos os seus
cidadãos, reduzindo os riscos do crescimento desenfreado e distribuindo de forma
justa os custos e benefícios da urbanização. Além disso, o plano diretor
fornece transparência para a política de planejamento urbano, ao instituí-la em
forma de lei. Diretrizes urbanas sempre existirão, a diferença é que com o plano
diretor elas ficam explícitas, disponíveis ao cidadão para criticar, compreender e
atuar sob “regras do jogo” bem definidas.
Com ele, o cidadão pode decidir melhor ao escolher onde comprar uma casa para
morar, o empresário pode escolher melhor onde investir em um novo negócio.
Apresentamos a você o que é o plano diretor, como ele deve ser elaborado e para
que ele serve. Contudo, será que na prática ele funciona? Para saber mais,
continue aprendendo no próximo texto da trilha!
ZONEAMENTO
Zoneamento é o conjunto de regras de parcelamento, uso e ocupação do solo que
define as atividades que podem ser instaladas nos diferentes locais da cidade (por
exemplo, se é permitido comércio, indústria, residências, etc.) e como as edificações
devem estar implantadas nos lotes de forma a proporcionar a melhor relação com a
vizinhança.
Tendo em vista a ampla diversidade de atividades, a extensão territorial do Município e
a diversidade dos bairros, é necessário estabelecer regras distintas para as diferentes
regiões do Município. Para tanto, a lei de zoneamento divide o território em porções,
denominadas zonas e cada zona reúne um conjunto de regras para um determinado
local. E é com base nessas regras que a Prefeitura autoriza a construção de novos
edifícios e a instalação de novas atividades nos bairros (por meio de alvarás e licenças
de funcionamento).
Tanto a definição dessas regras, quanto a sua aplicação no território devem seguir as
diretrizes estabelecidas no Plano Diretor Estratégico (PDE).
Parcelamento: Define o dimensionamento do lote e as regras para divisão dos lotes e
glebas
Uso: Define as atividades permitidas no lote
Ocupação: Define regras para ocupação do lote
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://www.castroeng.com.br/construi-com-c-a-alto-demais-e-agoraanistia-de-imoveis-de-sp/
https://www.aarquiteta.com.br/blog/como-calcular-taxa-de-ocupacao/