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BASES LEGISLATIVAS
Goiânia
• BASES LEGISLATIVAS.
1 - A QUESTÃO INSTITUCIONAL;
2 - BASES LEGISLATIVAS;
Introdução.
É perceptível uma certa trajetória da participação da sociedade civil no processo de planejamento
urbano. Nesse sentido, a sociedade civil foi como que “fazendo seu caminho” ao longo de todo o século
XX chegando aos dias de hoje como uma das temáticas centrais tanto na pesquisa sobre a história do
urbanismo brasileiro como no debate que tem se estabelecido para a questão da democracia e do poder
local. Sendo assim, identificar as mudanças que decorreram desse processo no passado pode auxiliar
na compreensão de qualquer intervenção futura que tenha, como pano de fundo, a preocupação com
essa relação. .
Interessa-nos, particularmente, as características institucionais do processo e do debate para
elaboração de modelos, propostas e ferramentas urbanísticas que privilegiaram a institucionalização dos
diversos canais de participação da sociedade civil na formulação do planejamento urbano.
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1. A QUESTÃO INSTITUCIONAL
Antecedentes Históricos
► Nossa história alternou períodos democráticos e de exceção
(SADER, 1990: 1);
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2. BASES LEGISLATIVAS
A Lei nº 6.766/1979
► Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos nas modalidades de loteamento e
desmembramento, era a principal lei com aplicação nacional no campo do direito urbanístico;
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2. BASES LEGISLATIVAS
► Nos anos 80, como reação às desigualdades sócio espaciais das cidades brasileiras, o
projeto da Reforma Urbana logrou unificar, em torno de um movimento por política urbana
igualitária e distributiva, intelectuais da Academia e entidades da organização popular.
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2. BASES LEGISLATIVAS
Política Urbana Prevista na Constituição Federal Brasileira de 1988 - Artigos 182 e 183
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei,
tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei
federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com
prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros
legais.
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2. BASES LEGISLATIVAS
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural.
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2. BASES LEGISLATIVAS
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Como visto:
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
• Desapropriação
• No art. 183:
• Trata do usucapião urbano (para imóveis de até 250m² que é
usado para si ou família por 05 anos ininterruptos e sem
oposição;
• Só pode ser concedido 01 vez;
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Histórico
Surgiu como projeto de lei em 1988, proposto pelo então
senador Pompeu de Sousa (1914-1991)
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Motivação
Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da
Cidade
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Objetivo:
Ordenar o pleno desenvolvimento urbano e das funções
Saneamento básico
Moradia
Lazer
Trabalho
Saúde
Gestão democrática
Em concordância com os preceitos ambientais
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Importante ressaltar:
Os municípios executam as políticas de desenvolvimento urbano
A União, no E.C. tem destacadas as seguintes atribuições:
Estabelece as diretrizes para todas as cidades brasileiras (normas
gerais)
Responsável pelas normas de cooperação entre União, estados, DF e
municípios em prol das políticas urbanas
Promove por conta própria ou em conjunto com estados e municípios
a construção de moradias e saneamento básico
Institui diretrizes para o desenvolvimento urbano incluindo
saneamento básico, moradia e transporte público
Elaborar Planos nacionais ou regionais sobre a ordenação do
território, desenvolvimento social e econômico
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Divisão
O Estatuto é dividido em 05 capítulos:
I- Diretrizes Gerais (artigos 1º a 3º);
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Objetivo principal
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Princípios
• Bem-estar da população
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• Equilíbrio ambiental
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Fundamentos principais
• normas de ordem pública e de interesse social que
regulam o uso da propriedade urbana em benefício da
1 coletividade e do bem-estar dos cidadãos.
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Instrumentos Gerais
• PLANOS NACIONAIS, REGIONAIS E ESTADUAIS DE ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO E
1 DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
• DESENVOLVIMENTO URBANO
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• REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Diretrizes Gerais
• garantia do direito a cidades sustentáveis
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
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1. ESTATUTO DA CIDADE E PLANO DIRETOR
Próxima aula:
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OBRIGADO!