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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CAMPUS GOIÂNIA
GERÊNCIA EDUCACIONAL DA ÁREA TECNOLÓGICA III
AULAS REMOTAS - 2020

TÓPICO 1

COMPILAÇÃO DE TEXTOS REALIZADA POR:

Prof. Dr. Fábio de Souza – Arqtº e Urbanista

GOIÂNIA
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SEMANA 1 – SURGIMENTO, ORGANIZAÇÃO E O


CRESCIMENTO DAS CIDADES.

1. INTRODUÇÃO.

1.1. A FIXAÇÃO DA HUMANIDADE EM SÍTIOS URBANOS

F
oi por volta de 15.000 a 10.000 a.C. que o ser humano começou a se
sedentarizar. Quando terminava o último período glacial vastas regiões da Ásia
e da África começaram a secar e aquelas tribos até então nômades procuram as
margens dos grandes rios da região e ali se iniciou uma sedentarização. Foi a
domesticação de animais e vegetais
que possibilitou, em grande parte, o
ser humano se fixar num
determinado local. (Figura 12). As
percussoras das cidades foram
aldeias fortificadas erguidas às
margens ou bem próximas a Figura 12 - Reconstituição de Vila Pré-histórica.

grandes rios que lhes serviam de


fonte de alimentos, fornecia água para beber e para irrigar, era meio de transporte, etc.
As fontes indicam que foi por volta de 6.000 a.C. que essas aldeias começaram a ganhar
características de cidades. As primeiras surgiram na Mesopotâmia entre os rios Tigre e
Eufrates, no vale do rio Nilo e no vale do Indo.

1.2. A URBIS. Figura 13 - Localização de Ur e Uruk, na


Mesopotâmia
O termo urbanização tem origem na
expressão latina urbi, que significa
cidade. Por outro lado, urbi é derivada
da palavra suméria Ur, uma das
primeiras cidades da história, localizada
na região da Mesopotâmia e formada
por volta do ano de 6000 a.C. Estudos
arqueológicos apontam para outra localidade na Mesopotâmia, Uruk, como sendo a
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primeira cidade notoriamente ‘urbana’.(Figura 13). Em torno de 3500 a.C., Uruk já


contava com um
arranjo estrutural Figura 14 - Reconstituição de cidade-fortaleza no Vale do Eufrates

avançado,
estimulado pelas
atribuições
comerciais e o
desenvolvimento da
escrita cuneiforme.
É importante
entender que. as
cidades da
antiguidade eram como fortalezas, redutos e abrigos, (Figura 14) que surgiram em
função dos tempos de guerra e das invasões e que as primeiras manifestações definiram
a cidade como forma de ocupação de território, com plantações perenes, construções de
templos religiosos e as obras de irrigação.
Assim, a cidade tornou-se um local de produção, além de moradia, com sua produção
excedente, iniciando os mercados como forma de comercialização e troca dos mais
diversos produtos, gerando lucros e riquezas. Segundo Cassilha, 2007, a partir de certo
momento as cidades começaram a ser organizadas conforme seus mercados, com
influências dos mercados das vizinhanças. Muitas pessoas vinham para os centros
urbanos em busca de produtos e serviços. Com o uso do cavalo e o desenvolvimento das
carroças puxadas a bois e cavalos, chegava-se a distâncias maiores em menor espaço de
tempo; com o surgimento de utensílios, da metalurgia e da roda, inicia-se a diferenciação
entre aldeia ou povoado e a cidade, uma vez que a segunda caracteriza-se por uma
diversificação de seu mercado e, consequentemente, uma concentração maior de
população. Outra característica importante da cidade primitiva era servir a um ou mais
deuses, cuja representação passa a ser exercida, geralmente, por um Rei. Os impérios da
antiguidade foram disseminadores de cidades, pois elas eram pontos para manter a
supremacia militar nas regiões conquistadas.
Mesmo com essa analogia entre o urbano e a cidade, na verdade, a cidade é o local do
urbano, pois nem toda cidade é plenamente urbana, por vezes as funções da cidade
podem estar relacionadas ao extrativismo e à agropecuária. Uma área urbana tem como
preceitos uma grande aglomeração de pessoas vinculadas às relações complexas da
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industrialização, a circulação
de mercadorias, pessoas e os
fluxos de capitais. Todas
essas características se
complementam quando
analisamos uma paisagem
Figura 15 - Paisagem urbana atual - Houston/Texas
tipicamente urbana, marcada
pelos equipamentos urbanos como prédios, pavimentação, iluminação, obras estruturais
e o intenso individualismo que marca a era das metrópoles. (Figura 15).

2. HISTÓRIA DA URBANIZAÇÃO.

Nesse sentido a urbanização, como nós conhecemos, foi iniciada a partir da Revolução
Industrial, no século XVIII, a princípio na Inglaterra e depois se espalhando por outras
localidades da Europa e nos Estados Unidos. As primeiras fábricas provocaram um
grande êxodo rural pela necessidade de absorção de mão de obra e formação de
mercados consumidores.
(Figuras 16 e 17).
Concomitantemente, as
máquinas da Revolução
Industrial invadiram o campo,
mecanizando a lavoura e
expulsando os camponeses de
suas terras.
Figura 16 - Urbe industrial inglesa - Séc. XIX
O fenômeno urbano chegou
acompanhado por uma série
de problemas. As primeiras
aglomerações urbanas da
Inglaterra e da França
combinavam poluição
atmosférica, falta de
saneamento básico e
condições precárias de vida
para os seus habitantes. Na Figura17 - Urbe industrial no Vale do Rio Ruhr - início Séc. XX
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segunda metade do século


XIX, o planejamento urbano
nos países ricos considerou
todos esses problemas,
tornando as áreas urbanas
mais adequadas às funções
econômicas, mas sem deixar
de atender às demandas da
sociedade. (Figura 18). Em
países como o Brasil, a
Figura 18 - Requalificação urbana de Paris - Séc. XIX
urbanização foi lenta e
demorou mais tempo para se concretizar. As funções coloniais adiaram a modernização
das cidades brasileiras que estavam limitadas ao fornecimento de matérias-primas, pois a
colônia não poderia atingir um nível de organização que se equivalesse ao da metrópole.
Apenas com a difusão da atividade industrial no Brasil, consolidada após a 2ª Guerra
Mundial, é que foram definidos os rumos da urbanização brasileira. Isso significa que os
países que tiveram um processo de industrialização tardia, como o Brasil, também
tiveram uma urbanização tardia e sem planejamento. O êxodo rural iniciado no Brasil na
década de 1950 provocou um inchamento das cidades, conhecido nos dias de hoje como
a macrocefalia urbana. (Figura 19). Tanto que, no
ano de 1950, a população urbana brasileira
representava um total de 18,8 %. Em 1965, esse
percentual alcançou mais de 50 %, tornando o
Brasil um país urbano. Esse retrospecto colaborou
para a ocorrência dos desafios urbanos presentes
nos países subdesenvolvidos industrializados, como
a falta de saneamento básico, enchentes, violência Figura 19 - Ocupação urbana
urbana, sistema de transporte ineficiente, carência inadequada em morro - Rio de Janeiro

de moradias, aumento da informalidade e a


segregação socioespacial. A baixa qualidade de vida
e as diversas modalidades de poluição e degradação
ambiental estão fortemente atreladas ao imaginário
de paisagem urbana das grandes cidades do mundo
subdesenvolvido.
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Figura 20 - Mapa de urbanização global (2010)

De acordo com os relatórios oficiais das Nações Unidas, a população mundial passou a
ter mais pessoas vivendo nos centros urbanos do que nas áreas rurais no ano de 2008.
(Figura 20). Atualmente, o urbano corresponde a 52,1 % da população do planeta. Nos
países desenvolvidos, essa média é de 77,7%, contra 46,5 % nos países
subdesenvolvidos. Segundo o Censo 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), o Brasil possui 84,4 % de sua população de cerca de 190
milhões de habitantes vivendo em áreas consideradas urbanas. (Figura 21).

Figura 21 - Crescimento das cidades brasileiras.


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3. PROCESSO DE URBANIZAÇÃO.

Uma cidade nasce a partir do momento em que um determinado número de pessoas se


instala numa certa região através de um processo denominado de urbanização.
Diversos fatores são determinantes na formação das cidades, tais como a
industrialização, o crescimento demográfico, etc.

3.1. CIDADE.

Como visto, as primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia (atual Iraque), depois


vieram as cidades do Vale Nilo, do Indo, da região mediterrânea e Europa e, finalmente,
as cidades da China e do Novo Mundo. Embora as primeiras cidades tenham aparecido
há mais de 3.500 anos a.C., o processo de urbanização moderno teve início no século
XVIII, em consequência da Revolução Industrial, desencadeada primeiro na Europa e, a
seguir, nas demais áreas de desenvolvimento do mundo atual. No caso do Terceiro
Mundo, a urbanização é um fato bem recente. Hoje, quase metade da população mundial
vive em cidades, e a tendência é aumentar cada vez mais.
A cidade subordinou o campo e estabeleceu uma divisão de trabalho segundo a qual
cabe a ele fornecer
alimentos e matérias-
primas a ela, recebendo
em troca produtos
industrializados,
tecnologia etc. Mas o
fato de o campo ser
subordinado à cidade
não quer dizer que ele Figura 2 - Reconstituição de Uruk, Mesopotâmia.
perdeu sua importância,
pois não podemos deixar de levar em conta que:
• Por não ser autossuficiente, a sobrevivência da cidade depende do campo;
• Quanto maior a urbanização maior a dependência da cidade em relação ao campo no
tocante à necessidade de alimentos e matérias-primas agrícolas.
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3.2. COMO UMA CIDADE SE FORMA.

3.2.1. A urbanização.
Fenômeno ao mesmo tempo
demográfico e social, a
urbanização é uma das mais
poderosas manifestações das
relações econômicas e do modo de
vida vigentes numa comunidade
em dado momento histórico.
Urbanização é o processo
mediante o qual uma população se
instala e multiplica numa área
dada, que aos poucos se estrutura
como cidade. Fenômenos como a
industrialização e o crescimento Figura 23 - Ocupação urbana típica.

demográfico são determinantes na formação das cidades, que resultam, no entanto da


integração de diversas dimensões sociais, econômicas, culturais e psicossociais em que
se desempenham papéis relevantes às condições políticas da nação. (Figura 23). O
conceito de cidade muda segundo o contexto histórico e geográfico, mas o critério
demográfico é o mais usualmente empregado. A Organização das Nações Unidas (ONU)
recomenda que os países considerem urbanos os lugares em que se concentrem mais de
vinte mil habitantes. As nações, porém, organizam suas estatísticas com base em muitos
e diferentes padrões. Os Estados Unidos, por exemplo, identificam como "centro
urbano" qualquer localidade onde vivam mais de 2.500 pessoas. O processo de
urbanização, no entanto, não se limita à concentração demográfica ou à construção de
elementos visíveis sobre o solo, mas inclui o surgimento de novas relações econômicas e
de uma identidade urbana peculiar que se traduz em estilos de vida próprios.
Para avaliar a taxa de urbanização de um país utilizam-se três variáveis: o percentual da
população que vive nas cidades de mais de vinte mil habitantes; o percentual da
população que vive em cidades de mais de cem mil habitantes; e o percentual da
população urbana classificada como tal segundo o critério oficial do país. A taxa de
urbanização também pode ser expressa mediante a aplicação da noção de densidade, isto
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é, o número de cidades de mais de cem mil habitantes comparado à densidade


demográfica total. Com esse método é possível comparar entre si regiões e países.
Existe estreita correlação entre os processos de urbanização, industrialização e
crescimento demográfico. A cidade pré-industrial caracteriza-se pela simplicidade das
estruturas urbanas, economia artesanal organizada em base familiar e dimensões
restritas. Sob o impacto da industrialização, modificam-se em quantidade e qualidade as
atividades econômicas, acelera-se a expansão urbana e aumenta a concentração
demográfica. As antigas estruturas sociais e econômicas desaparecem e surge uma nova
ordem, que passa a ser característica das cidades industriais. (Figura 24). Nesse primeiro
período, a indústria pesada e concentrada, grande consumidora de mão-de-obra, atrai
para os novos centros contingentes populacionais que exercem sobre as estruturas de
serviço existentes demandas que não podem ser atendidas.

Figura 24 - Ocupação da ilha de Manhattan, Nova York.

Com a continuidade do processo de urbanização, a cidade se transforma de diversas


formas: setores urbanos se especializam; as vias de comunicação se tornam mais
racionais; criam-se novos órgãos administrativos; implantam-se indústrias
gradativamente na periferia do núcleo urbano original e modificam lhe a feição; classes
médias e operárias que, pela limitação da oferta existente em habitação, passam a alojar-
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se em subúrbios e mesmo em favelas; e, sobretudo, a cidade deixa de ser uma entidade


espacial bem delimitada.
A expansão industrial se acompanha de acelerado desenvolvimento do comércio e do
setor de serviços, e de importante redução da população agrícola ativa. O crescimento
das cidades passa a ser, ao mesmo tempo, consequência e causa dessa evolução. A
indústria, mecanizada, passa a consumir mão-de-obra mais reduzida e especializada. As
atividades terciárias tomam seu lugar como motor de crescimento urbano e, em
consequência, do processo de urbanização.

3.3. URBANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA.

As características essenciais da urbanização contemporânea são sua velocidade e


generalização, o que acarreta grande sobrecarga para a rede de serviços públicos,
acentua os contrastes entre zonas urbana e rural e aprofunda as insuficiências
econômicas de produção, distribuição e consumo. Os sistemas de produção chegam a um
ponto de estrangulamento, enquanto as necessidades de consumo passam por intensa
vitalização. O somatório de
todos esses fatores acaba por
produzir um estado de
desequilíbrio.
Em função do
congestionamento, a cidade
tende a expandir seus limites e
nascem assim bairros, subúrbios
e a periferia, que podem dar
origem a novas cidades. A
urbanização estendida a uma
grande área circundante origina
uma nova morfologia urbana, na
qual se distinguem regiões
Figura 25 - Ocupação do Jardim Goiás e Alto da Glória,
diversas: zona urbanizada, isto é, Goiânia.
conjunto ininterrupto de habitações; zona metropolitana, que engloba o núcleo central e
seus arredores; megalópole, resultado da fusão de várias zonas metropolitanas; cidades
novas e cidades-satélites. Independentemente da forma que assume, o processo de
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urbanização apresenta sempre uma hierarquia, isto é, cidades de tamanhos diferentes e


com funções diversas: capital, descanso, turismo, industrial entre outras. Qualquer que
seja sua função, a cidade não é apenas uma unidade de produção e consumo,
caracterizada por suas dimensões, densidade e congestionamento.
Representa também uma força social, uma variável independente no interior de um
processo mais amplo capaz de exercer as mais variadas influências sobre a população e
cuja principal consequência é o surgimento de uma cultura urbana. No plano material,
essa cultura geram inúmeras exigências concretas: água, esgotos e serviços em geral. No
plano psicossocial, manifesta-se
pelo aparecimento de uma nova
personalidade. .
A deterioração do meio urbano é
uma das consequências mais
evidentes da rapidez com que se
processa a urbanização. Em
decorrência, esse meio

apresentasse incompleto e
Figura 26 - Segregação sócio espacial, São Paulo.
imperfeito: favelas, habitações
deterioradas, zonas a renovar e recuperar, superposição de funções e outras anomalias.
(Figura 26) O remanejamento exige mais do que o planejamento material simples:
aumento da rede de serviços, ampliação da oferta em habitações e racionalização da
ocupação do solo. Torna-se fundamental a criação de novas estruturas, correspondentes
à nova realidade.

3.4. CONCEITO DE URBANIZAÇÃO.

A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural


(campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a ideia de urbanização está intimamente
associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na
substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias
(indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se
conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à
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população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento


da população urbana é superior a da população rural.

3.5. A URBANIZAÇÃO NO MUNDO.

A Inglaterra foi o primeiro país do mundo moderno a se urbanizar (em 1850 já possuía
mais de 50% da população urbana), no entanto a urbanização acelerada da maior parte
dos países desenvolvidos industrializados só ocorreu a partir da segunda metade do
século XIX. Além disso,
esses países demoram mais
tempo para se tornar
urbanizados que a maioria
dos atuais países
subdesenvolvidos
industrializados.
Vemos, então, que, em
geral, quanto mais tarde
um país se torna
industrializado tanto mais
rápida é sua urbanização. Figura 27 - Avenida Paulista, 1900.
Observe esses dados:
Em 1900 existiam no
mundo dezesseis cidades
com população superior a
1 milhão de habitantes.
Dessa, somente duas
(Beijing e Calcutá)
pertenciam ao Terceiro Mundo.
Em 1950 havia vinte cidades no mundo com população superior a 2,5 milhões de
habitantes. Dessas, apenas seis (Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Mumbai, Cidade do
México e Rio de Janeiro) estavam situadas no Terceiro Mundo. Observação: a cidade de
São Paulo nem constava dessa lista. (Figuras 27 e 28). No ano 2000 foi comprovado que,
das 26 aglomerações
urbanas com mais de 10 Figura 28 - Avenida Paulista, 2010.
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milhões de habitantes, nada menos que vinte delas estão no Terceiro Mundo. A segunda
aglomeração urbana mais populosa do mundo é a Cidade do México, com 32 milhões de
habitantes, o equivalente à população da Argentina em 1990. São Paulo aparecia como a
terceira aglomeração urbana, com 26 milhões de habitantes.

3.6. URBANIZAÇÃO NOS DIFERENTES GRUPOS DE PAÍSES.

O processo de urbanização dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos apresenta


diferenças significativas e que estão diretamente relacionadas ao processo de
industrialização.
Como visto, nos países desenvolvidos, o processo de industrialização passou por
diferentes etapas (1ª, 2ª e 3ª Revoluções Industriais), e foi evoluindo gradativamente.
Consequentemente, o processo de urbanização acompanhou esse ritmo de
desenvolvimento, fazendo com que milhares de pessoas fossem migrando para as
cidades ao longo de todo esse processo. Portanto, podemos concluir que a urbanização
nos países desenvolvidos ocorreu de maneira mais lenta e gradativa, assim como a
industrialização, contribuindo para a criação de infraestruturas urbanas.
Já nos países subdesenvolvidos, a urbanização também acompanhou o ritmo da
industrialização, porém como esse processo ocorreu em um curto espaço de tempo, foi
possível perceber que a urbanização ocorreu de maneira rápida e desordenada. Sendo
assim, as cidades que ao receberem grandes fluxos migratórios, não se encontravam
preparadas para o rápido crescimento urbano, o que causou a formação de espaços
segregados. As favelas são uma característica marcante desses espaços, onde se observa
a reduzida oferta de água encanada, rede de esgoto e pavimentação de vias.
Outros problemas encontrados nas cidades dos países subdesenvolvidos são: os elevados
índices de desemprego; aumento da violência urbana e da economia informal.
Nos últimos anos, temos observado uma mudança no perfil das cidades com maiores
concentrações urbanas no mundo. De acordo com a Tabela 1, a seguir, durante a década
de 1970, as maiores concentrações populacionais encontravam-se em cidades de países
desenvolvidos. Das dez maiores concentrações urbanas seis localizavam-se em cidades
dos Estados Unidos, Europa e Japão. Atualmente, essa realidade mudou. Nas projeções
feitas para 2015, das dez maiores cidades do mundo, em termos populacionais, oito
estarão localizadas em países da África e Ásia.
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Tabela 1 - Maiores concentrações urbanas, 1970 e 2015 (população em milhões)

4. REGIÃO METROPOLITANA

4.1. INTRODUÇÃO.
No que pode ser considerada "uma nova fase de modernização capitalista", pautada em
um novo sistema tecnológico e em um enfoque de governança baseado na liberalização
econômica, a metropolização contemporânea deve ser compreendida como uma
verdadeira metamorfose do processo de urbanização, que se reforça em funções
superiores em matéria de decisão, direção e gestão — as mais articuladoras das bases
econômicas nacionais aos circuitos globais —, concentradas nos principais polos
urbanos.

4.2. OS DIFERENTES TIPOS DE OCUPAÇÃO URBANA EM LARGA ESCALA.

4.2.1. Metrópole.
Metrópole, da língua grega metropolis (mētēr = mãe, ventre e pólis = cidade), é o termo
empregado para se designar as cidades centrais de áreas urbanas formadas por cidades
ligadas entre si fisicamente (conurbadas) ou através de fluxos de pessoas e serviços ou
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que assumem importante posição (econômica, política, cultural, etc.) na rede urbana da
qual fazem parte. (exemplos: Goiânia, São Paulo).

4.2.2. Conurbação.
Conurbação (do lat. urbis, cidade) é a unificação da malha urbana de duas ou mais
cidades, em consequência de seu crescimento espacial. Geralmente esse processo dá
origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma região
metropolitana não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação. O processo
de conurbação é caracterizado por um crescimento que expande a cidade, prolongando-a
para fora de seu perímetro absorvendo aglomerados rurais e outras cidades. Estas, até
então com vida política e administrativa autônoma, acabam comportando-se como parte
integrante da metrópole. Com a expansão e a integração, desaparecem os limites físicos
entre os diferentes núcleos urbanos. (exemplo: Goiânia e Aparecida de Goiânia).

4.2.3. Megalópole.
Uma megalópole é uma extensa região pluripolarizada por metrópoles conurbadas, ou
em processo de conurbação. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações
urbanas da atualidade. São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano,
e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.
O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos
de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens expressos, autopistas e
pontes aéreas — sustentam esses fluxos. A megalópole representa, ao mesmo tempo,
concentração e dispersão. Concentração, pois a imensa zona urbanizada forma um
mercado consumidor de grandes dimensões, atraindo atividades econômicas
diversificadas e de alta capitalização; Dispersão, visto que o espaço da megalópole,
irrigado por meios de transportes e comunicação, oferece alternativas de localização para
áreas residenciais e industriais fora dos congestionamentos e problemáticos núcleos
metropolitanos. A megalópole não é apenas uma aglomeração de metrópoles, mas
também uma coleção de subúrbios. (exemplo: Nordeste dos E.U.A. – Boston a
Washington, Sudeste do Brasil – São Paulo ao Rio de Janeiro).
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4.3. URBANIZAÇÃO NO BRASIL.

A intensificação do processo de urbanização brasileira começou a partir de 1940, como


resultado da modernização econômica e do grande desenvolvimento industrial graças à
entrada de capital estrangeiro no país. As empresas transnacionais preferiram se instalar
nas cidades em que a concentração populacional fosse maior e de melhor infraestrutura,
dando origem às grandes metrópoles. A industrialização gerou empregos para os
profissionais qualificados, expandiu a classe média e o nível de consumo urbano. A
cidade transformou-se num padrão de modernidade, gerando o êxodo rural. A tecnologia
e o nível de modernização econômica não estavam adaptados à realidade brasileira. A
migração campo-cidade gerou desemprego e aumento das atividades do setor terciário
informal.
O modelo de desenvolvimento econômico e social adotado no Brasil a partir dos anos 50
levou a um processo de metropolização e consequente ocorrência do fenômeno da
conurbação, que findou por constituir as regiões metropolitanas (criadas a partir de 1974
e 1975).
A partir da década de 90 houve o que se chama de desmetropolização, com os índices de
crescimento econômico maiores nas cidades médias, havendo assim um processo de
desconcentração econômica. Outras regiões passaram a atrair mais que as regiões
metropolitanas, havendo também desconcentração populacional. Está ocorrendo um
declínio da importância das metrópoles na dinâmica social e econômica do país. Um
número crescente de cidades passou a pertencer ao conjunto das cidades médias e
grandes.
Podemos dizer que o Brasil se modernizou e que a grande maioria da população
brasileira já está de alguma forma integrada aos sistemas de consumo, produção e
informação. Existe hoje uma integração entre o Brasil urbano e o agrário, um
absolvendo aspectos do outro. A produção rural incorporou inovações tecnológicas
produzidas nas cidades. O Brasil rural tradicional está desaparecendo e sobrevive apenas
nas regiões mais pobres.
A produção comercial está cada vez mais voltada para a cidade. A produtividade
aumentou e o meio rural integrou-se aos principais mercados nacionais e internacionais.
A implantação de modernos sistemas de transportes e de comunicações reduziu as
distâncias e possibilitou a desconcentração das atividades econômicas, que se
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difundiram por todo o país e hoje são coordenadas a partir de diretrizes produzidas nos
grandes centros nacionais e internacionais.
Segundo o modelo informacional, São Paulo é a metrópole mundial brasileira que exerce
controle sobre os principais sistemas de comunicação que difundem as inovações por
todo o país, através dos meios de comunicação. (Figura 29).
Observa-se uma ruptura com a hierarquia urbana tradicional e a formulação de um novo
modelo de relações, muito mais complexo e adequado ao quadro social e econômico do
Brasil contemporâneo.
Até poucas décadas atrás, o Brasil era um país de economia agrária e população
majoritariamente rural. Hoje, 8 em cada 10 brasileiros vivem em cidades.

Figura 29 - Divisão urbano regional - Regiões ampliadas de articulação urbana.

A concentração de pessoas em centros urbanos traz uma série de implicações, sejam


elas de ordem social, econômica ou ambiental. O sentido mais usual, da urbanização, é o
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de crescimento urbano, ou seja, refere-se à expansão física da cidade, mediante o


aumento do número de ruas, praças, moradias, etc. Nesse caso, ela não tem limite, a
ponto de unirem-se umas às outras, num fenômeno conhecido por conurbação.
Outro sentido atribuído à urbanização envolve o crescimento da população das cidades,
acontecendo em um ritmo superior ao da população rural. É na expansão do modo de
vida urbano que podemos localizar importantes elementos para a análise do processo de
urbanização no momento presente. A urbanização do século XX foi marcada por
importantes características, a começar pelo ritmo bastante acelerado de crescimento das
cidades e pela sua abrangência, agora mundial. De fato, as transformações que o
capitalismo promoveu em diversas sociedades nacionais contribuíram para que este
processo se desencadeasse em diversas nações, mesmo naquelas onde a industrialização
não foi representativa, isto é, em diversas áreas do mundo subdesenvolvido. Outra
característica se refere ao processo de metropolização. De fato, as metrópoles
encontram-se generalizadas, embora sua presença seja mais marcante nos EUA, Japão,
China, Europa Ocidental e América Latina. As metrópoles exercem influência em
praticamente todo o território nacional, promovendo a difusão de novas formas de vida,
além de imprimirem mudanças na organização do espaço geográfico. Na atualidade, de
cada 100 brasileiros, aproximadamente 85 vivem em cidades. Apesar de o ritmo de
urbanização estar declinando em nosso país, ainda ocorre transferência de população do
meio rural para o meio urbano. Os grandes centros urbanos do Brasil convivem com
uma série de problemas, tanto socioculturais como ambientais e econômicos. Os
engarrafamentos quilométricos, geradores de fumaça e ruídos que interferem na
qualidade de vida; a volumosa produção de lixo, o que exige espaço para o seu depósito
e cuidados ecológicos com o seu manejo; a carência de áreas verdes para o lazer e o
entretenimento das pessoas; a especulação imobiliária que conduz a ocupações
irregulares, muitas delas ocorrendo em áreas de preservação, como os fundos de vales.
Por outro lado, as metrópoles não representam apenas problemas, aparentemente
insolúveis. Ao contrário, seu extraordinário dinamismo é gerador de ofertas de trabalho e
de negócios, além de concentrador de recursos financeiros e de consumo. Nesse sentido,
sua dinâmica também promove soluções para as dificuldades que fazem parte de seu
cotidiano.
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Figura 30 - Arranjos urbano-regionais no Brasil.

No estágio contemporâneo da metropolização, emergem arranjos espaciais em contínua


expansão, e inúmeros conceitos são atribuídos ao que se consideram novas formas ou
novos conteúdos da cidade e da aglomeração, nos processos de reconfiguração
territorial. (Figura 30). Para contemplar a expansão e desconfiguração da cidade
tradicional monocentral, autores buscam expressões análogas aos distintos papéis que
qualificam as morfologias resultantes das relações estabelecidas no ambiente urbano e
urbano-regional. Desde o consagrado conceito de metrópole, formas complexas,
particularmente de- correntes das novas relações do capital e da reestruturação
produtiva, favorecidas por avançadas tecnologias de comunicação, endereçam a uma
nova noção, a da metrópole transformada metrópole. Pelo que trazem de singular ou de
similar, são pertinentes à reflexão sobre os arranjos urbano-regionais.
19

4.4. UM NOVO CONCEITO.


Os arranjos espaciais imersos em um curso genérico, porém guardando singularidades e
especificidades, no caso brasileiro, implicam na busca de um conceito próprio. Na
pesquisa que se toma por base para este artigo optou-se por "arranjos urbano-regionais"
(AURs), como categoria espacial específica pela natureza e processo de formatação.
Esses arranjos são unidades concentradoras de população, com relevância econômico-
social e infraestrutura científico-tecnológica, com elevada densidade urbana, forte
articulação regional e extrema complexidade, devido à multiplicidade de luxos
multidirecionais de pessoas, mercadorias, conhecimento e de relações de poder que
perpassam seu interior, participando de modo mais integrado, nos âmbitos estadual,
nacional e internacional, como principais elos de inserção nos estágios mais avançados
da divisão social do trabalho.
A pesquisa identificou nove situações espaciais que se habilitaram ao conceito de arranjo
urbano-regional, polarizados por: São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília/ Goiânia; Porto
Alegre; Curitiba; Belo Horizonte; Salvador; Recife; e, sem um polo definido, o Leste
Catarinense. Representam as áreas mais dinâmicas da indústria no Brasil, conectadas
pelas principais rodovias e, majoritariamente, comandadas pelas principais centralidades
da rede urbana, tendo as maiores escalas de polarização, tanto da população como do
PIB e os maiores índices de capacidade tecnológica, refletindo uma força polarizadora
superior à expressa na geração e apropriação de renda.
São unidades que não se restringem a perímetros estaduais nem demarcam limites
precisos e o único com polaridade difusa é o arranjo Leste Catarinense. Registra-se a
supremacia da extensão da metrópole São Paulo, que polariza o maior conjunto urbano
do país (IBGE, 2008).
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