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Unidade II
5 URBANISMO
A cada dia cresce a urgência de repensar o futuro das cidades e seu crescimento sustentável,
inteligente, inclusivo e humano. Vimos anteriormente que arquitetura é, além de construção, uma
atividade coletiva, como mostram as figuras a seguir. Tanto na construção do homem primitivo para
homenagear os mortos, em que um único homem jamais conseguiria construir sozinho (A) como no
Museu do Amanhã (B), construção do século XXI.
A) B)
Figura 57 – Dólmen da Cerqueira, em Couto Esteves, Portugal (A) Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, RJ (B)
A cidade que queremos também é fruto de um conjunto de atividades coletivas da sociedade civil
organizada, que será protagonista na gestão das cidades.
Estamos em plena quarta revolução industrial em todo o mundo com a Indústria 4.0, Engenharia 4.0,
ou seja a convergência entre informação, eletrônica, tecnologia da informação e hardware. Esse novo
cenário, influenciado pela chamada internet das coisas e pelas mudanças no mercado de automatizações,
está totalmente ligado à transição e à nova forma de as empresas tomarem suas decisões, com base nas
condições de um mercado que está cada vez mais ágil e dinâmico, com muitas e profundas reflexões.
Vivemos a era de incertezas.
Mudanças significativas ocorrerão nas relações entre pessoas, empresas, países, no trabalho, no
comércio, na economia, na política, enfim, em todas as atividades da vida humana.
E se o Brasil e o mundo estão mudando, ficando cada vez mais complexos e difíceis, é fácil
compreender por que também a construção civil precisa evoluir e se adaptar às novas exigências da
sociedade em geral.
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ARQUITETURA E URBANISMO
As cidades crescem mais rápido do que antes e tornam‑se cada vez mais atrativas para as pessoas.
No Brasil mais de 80% da população vive em espaços urbanizados. A aceleração dos processos de
urbanização eleva o consumo dos recursos naturais a níveis nunca vistos e resulta na consequente geração
de poluição e resíduos. As cidades, com suas atividades, serviços e transportes, consomem por volta de
40% dos recursos naturais extraídos e 50% da produção de energia, contribuem com aproximadamente
50% dos resíduos sólidos e são responsáveis por até 75% das emissões de gás carbônico.
A cidade com desenvolvimento sustentável caracteriza‑se não somente pelas condições adequadas
da economia como também pela busca da adequação ambiental e social. As soluções a serem alcançadas
para essa finalidade deverão ter como base o consenso democrático dos vários atores que compõem a
vida urbana e estar alicerçadas em uma visão generalista, plural e técnica das disciplinas que interagirão
na formulação desses projetos.
Se, por um lado, há a fusão de várias tecnologias da informação em todas as áreas do conhecimento —
como a plataforma BIM (Modelagem da Informação da Construção) — e em toda a cadeia da construção
civil, por outro, há regiões pelo mundo afora em seus diferentes graus de desenvolvimento tecnológico.
Em pleno século XXI há populações sem acesso à água tratada, à rede de esgoto; à coleta de lixo —
apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305 de 2 agosto de 2010) — e ao transporte
público — mesmo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587 de 3 janeiro de 2012).
O homem civilizado passou a viver em aglomerados urbanos que se tornaram cidades, metrópoles,
megacidades e cidades globais, e hoje o estado da arte do urbanismo é a smart city, ou seja, a cidade inteligente.
O planejamento e a gestão das cidades inteligentes abrangem a logística com a integração dos
modais de transporte e a conectividade da informação entre a população, o prestador de serviços de
transporte e o Poder Público. Também engloba a sustentabilidade com o uso racional de recursos, a
destinação de resíduos, a eficiência energética, as alternativas ao transporte a combustão, a arquitetura
inteligente e a construção verde.
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Unidade II
Antes da chegada dos portugueses ao Brasil havia milhares de povos indígenas que habitavam nosso
território. Ao contrário dos povos pré‑colombianos, como as civilizações inca, maia, astecas e toltecas, os
índios não utilizavam a pedra nas construções, mas a arquitetura de suas aldeias adequava‑se também à
sua cultura e ao clima. Os índios viviam em aldeias que tinham de quatro a dez ocas. No centro da aldeia
existia a ocara – a praça, o ponto de encontro e dos rituais.
Quando os portugueses aqui chegaram, trouxeram um modo de vida e de construção muito diferente
do empregado pelos índios. Ainda assim, as construções portuguesas no Brasil buscaram se adaptar ao
nosso clima.
O primeiro tipo de construção que se multiplicou no Brasil foi o engenho, uma fazenda organizada
em torno de um único produto: a cana‑de‑açúcar. Uma fazenda de engenho era um pequeno retrato
da sociedade existente no Brasil colonial. Havia a máquina de engenho, dedicada à moagem da cana e à
fabricação do açúcar na qual trabalhavam os escravos, e havia a sede da fazenda, chamada de casa‑grande,
na qual habitavam o senhor‑de‑engenho e sua família. Próximo à casa‑grande localizava‑se a senzala,
a qual abrigava os escravos. Tratava‑se de um sistema patriarcal, ou seja, o poder era concentrado no
senhor‑de‑engenho.
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ARQUITETURA E URBANISMO
As primeiras vilas e cidades começaram a se desenvolver ainda no período colonial. São Vicente,
em São Paulo, foi a primeira vila, fundada em 1532. Salvador foi a primeira cidade e também
a primeira capital, fundada em 1549 por Tomé de Souza, primeiro governador‑geral do Brasil.
A partir daí, deu‑se o início do desenvolvimento de uma rede urbana que estruturou a ocupação e
o desenvolvimento do País. Em sua maioria, essas vilas e cidades foram implantadas no litoral. Elas
tinham função portuária e serviam para escoamento dos produtos coloniais e entrada dos artigos
provenientes de Portugal.
A) B)
O País era eminentemente agrário, convivendo com o primeiro sistema político, as capitanias
hereditárias. Tudo era subordinado à Coroa portuguesa.
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A urbanização do Brasil teve início graças a um novo ciclo econômico com a extração de ouro e de
pedras preciosas. Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar
sua extração e de estabelecer a cobrança de impostos. A descoberta de ouro e o início da exploração de
minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira “corrida
do ouro” para essas regiões. Vários empregos surgiram, diversificando o mercado de trabalho na região
aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina, Mariana,
Cuiabá e Vila Boa de Goiás.
A) B)
A) B)
Em função de seu papel na história, os núcleos urbanos históricos atuavam como “cidades polo” em
todas as regiões do País. Em sua maioria, mostram a influência portuguesa e mantêm cenários urbanos
ainda bem preservados, palcos de manifestações culturais tradicionais. Têm sua formação relacionada a
processos históricos, como a exploração econômica com o cultivo de cana de açúcar, algodão, café ou
fumo e da extração da borracha, além da mineração de ouro e diamantes no interior.
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Figura 64 – São Luís (MA), cidade patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.
Conjunto arquitetônico do centro histórico composto por mais de mil casarões seculares, revestidos
por azulejos portugueses. Reúne um acervo com mais de mil prédios construídos entre os séculos XVIII e XIX
Muitas dessas cidades também foram marcadas pelas lutas para a expulsão de invasores e consolidação
da ocupação portuguesa, expansão das fronteiras para além do Tratado de Tordesilhas, lutas separatistas
regionais e pela independência nacional.
A) B)
Figura 65 – Primeira capital do atual estado de Sergipe, São Cristóvão foi fundada em 1590, sendo
considerada a quarta cidade mais antiga do Brasil. Durante a invasão holandesa, de 1630 a 1654, a
cidade foi praticamente destruída. A Praça São Francisco é um conjunto monumental composto
de edifícios públicos e privados que representam o testemunho único do período durante o
qual as coroas de Portugal e Espanha estiveram unidas, entre 1580 e 1640
Com a independência em 1822, o Brasil experimentou um novo processo econômico agrário e novas
formas de urbanização e de incremento em sua infraestrutura interna. Desembarcaram no País muitos
profissionais ligados à construção civil com domínio de técnicas e linguagens arquitetônicas próprias que
enriqueceram o repertório nacional. Destacaram‑se os profissionais ingleses e franceses que integraram
as equipes projetistas e construtoras de estradas de ferro, portos, canais, pontes metálicas e até de
edifícios públicos e particulares, como teatros, mercados, pavilhões e palacetes.
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Nas últimas décadas foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Brasileiro conjuntos urbanos
construídos em períodos mais recentes, testemunhos do processo de industrialização pelo qual o País
passou a partir do final do século XIX, a exemplo da Vila Ferroviária de Paranapiacaba em Santo
André (SP) ou com linguagens arquitetônicas e urbanísticas características do século XX, a exemplo
do conjunto arquitetônico e urbanístico art déco de Goiânia (GO), da Vila Serra do Navio (AP) e do
conjunto urbanístico de Brasília (DF), símbolo internacional do Movimento Moderno, que recebeu o
título de Patrimônio Mundial Cultural concedido pela Unesco.
Alguns novos materiais, como o aço, começaram a ser utilizados como elemento estrutural.
No início do século XX surgiu um novo material, o concreto armado, que transformou a maneira de
projetar edifícios. O concreto armado é um material da construção civil que se tornou um dos mais
importantes elementos da arquitetura do século XX. Ele é usado nas estruturas dos edifícios. Trata‑se do
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concreto reforçado por uma armadura metálica, que é responsável por resistir aos esforços de tração,
enquanto o concreto em si já resiste à compressão. Isso possibilitou a verticalização das cidades, ou seja,
a construção de edifícios mais altos e também com vãos cada vez maiores.
O Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou uma intensificação
do processo de verticalização das grandes cidades com um forte aumento do número de domicílios na
categoria apartamento.
Figura 68 – Verticalização
Saiba mais
ENTRE rios. Dir. Carlos Silva Ferraz. Brasil: Coletivo Madeira, 2009. 25 minutos.
No século XX, a arquitetura começou a receber cada vez mais influência de novas técnicas e
processos de construção mais complexos, como o concreto armado e o protendido, pós‑tensionado ou
pré‑tensionado, o emprego de materiais pré‑fabricados e painéis modulados, janelas que vão do piso ao
teto e cortinas de vidro nas fachadas inteiras.
Em 1956, iniciou‑se a construção da cidade de Brasília, com o Plano Piloto Urbanístico projetado por
Lúcio Costa e arquitetura de Oscar Niemeyer.
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Figura 72 – Brasília: criada pelos arquitetos e urbanistas Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
Foi declarada patrimônio mundial pela Unesco em 1987
Junto com essas novas tecnologias surgiu uma nova linguagem arquitetônica que transformou a
função e o aspecto das edificações no Brasil: a arquitetura moderna, um movimento muito importante
no mundo todo por utilizar uma técnica moderna de construção.
A) B)
Figura 73 – Cartão‑postal da avenida Paulista (São Paulo/SP) em 1902 (A) e avenida Paulista com o edifício
do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) à esquerda e o Parque Trianon à direita em 2014 (B)
Foi engendrada outra característica construtiva de nossa arquitetura moderna que a fez única
no mundo: a maneira de trabalhar o concreto armado. Esse tipo de estrutura, graças à utilização de
vergalhões e telas de aço, permitia a realização de formas curvas e sinuosas, possibilitando uma excelente
junção entre a técnica, a arte e nossas características regionais. Oscar Niemeyer soube fazer uso desse
potencial. Ele dizia que as curvas e as linhas sinuosas dos edifícios que projetava, como a igreja de São
Francisco de Assis, em Belo Horizonte (MG), eram uma lembrança das montanhas de Minas Gerais, uma
homenagem ao seu povo e ao seu clima (PEREIRA, 2009).
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A partir da década de 1950, houve um crescimento acelerado da população brasileira, observado nos
grandes centros urbanos em decorrência do processo de industrialização do País. Em um curto período
de tempo, o Brasil deixou de ser rural para tornar‑se predominantemente urbano.
Segundo o último censo do IBGE de 2010, mais de 80% da população brasileira vive em cidades.
O Brasil tem mais de 190 milhões de habitantes, sendo que 84 de cada 100 habitantes moram em área
urbana. A ONU prevê ainda que em 2030 a população urbana brasileira passará para 91%.
Figura 75 – Ponto de acúmulo de lixo residencial sem adequação arquitetônica à sua função
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ARQUITETURA E URBANISMO
A dispersão territorial das cidades faz com que a quantidade e a distância dos deslocamentos diários
sejam elevadas, o que torna a população altamente dependente dos sistemas de transporte. Os ônibus
urbanos são os responsáveis pela maior parte das viagens e ficam sujeitos aos congestionamentos.
A falta de qualidade do transporte público coletivo, por sua vez, faz crescer a migração dos usuários para
o transporte individual motorizado (automóveis e motos).
Figura 76
Os automóveis particulares, que se multiplicam em progressão geométrica, são apenas uma das
facetas desse modelo de cidade que vem se replicando no País. Durante anos os investimentos em
mobilidade urbana privilegiaram o transporte individual, com obras de ampliação do sistema viário,
construção de pontes, túneis e viadutos.
As soluções aplicadas eram imediatistas, com enfoque de curto prazo, e visavam resolver problemas
pontuais e de forma segmentada. A aplicação de recursos em transporte público coletivo e em
infraestrutura para o transporte não motorizado foi retomada recentemente, tendo em vista a crise de
mobilidade instalada em grande parte das cidades brasileiras.
Tomando como base a expansão da população das maiores cidades do País no período entre
1950‑2010, que foi de 48 milhões de pessoas, pode‑se avaliar o grau do crescimento físico dessas áreas.
Adotando uma densidade populacional de 10 mil habitantes por km² (100 habitantes por hectare), a
área urbanizada dessas regiões metropolitanas aumentou de 789 km² para 5.611 km², fazendo com que
o raio médio das áreas (se fossem circulares) triplicasse, com grande impacto nas distâncias percorridas
pelas pessoas.
Em setembro de 2015, foram adotados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são
uma agenda mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável.
Contempla 17 objetivos, divididos em quatro dimensões principais: social; ambiental, econômica e
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institucional e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança
alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água
e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis,
proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo,
infraestrutura e industrialização, governança e meios de implementação.
As transformações sociais e econômicas ocorridas nas últimas décadas no País tiveram grande
repercussão no território nacional e, em especial, nas grandes aglomerações urbanas brasileiras. Essas
mudanças tiveram impacto na sociedade e na estrutura política, econômica, cultural e espacial do Brasil,
sendo percebidas de diversas formas, inclusive por meio do mapeamento das manchas urbanas.
O segundo projeto, já realizado pelo IBGE de forma pioneira em 2005, retorna alinhado às necessidades
da Agenda 2030, realizada em 2015, e dos ODS, estabelecidos pela ONU sobre o desenvolvimento
sustentável, assim como da Nova Agenda Urbana, pactuada na III Conferência das Nações Unidas sobre
Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável – Habitat III, realizada em 2016 (IBGE, 2017).
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ARQUITETURA E URBANISMO
De acordo com o texto de referência da etapa municipal, “A Função Social da Cidade e da Propriedade:
Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas”, da 6ª Conferência Nacional das Cidades, quando
pensamos nas nossas cidades, é preciso lembrar que, num país continental como o Brasil, os 5.570
municípios, muito diferentes entre si, variam em diversos aspectos:
• De cidades com pouca população (a menor tem 822 habitantes) à cidade de São Paulo,
sexta cidade mais populosa do mundo – com população com 11.253.503 pessoas no último
censo do IBGE (2010) e população estimada em 2018 em 12.176.866 pessoas –, passando
por cidades médias, que funcionam como polos regionais e atraem população em busca de
oportunidades e de qualidade de vida.
• De cidades isoladas a cidades integradas, que fazem parte de grandes aglomerações urbanas e
regiões metropolitanas.
• De cidades com dinâmica populacional negativa a cidades que ainda crescem muito e muito
rápido, como aquelas impactadas por grandes empreendimentos de infraestrutura e localizadas
nas fronteiras agrícolas.
• De cidades com economia de base agrícola a cidades industriais ou cidades com economia
centrada na prestação de serviços, como é o caso de pequenas cidades turísticas.
O relatório “Etapa 04 – Estudo dos Instrumentos Urbanísticos”, celebrado entre a Prefeitura Municipal
de Campinas (SP) e a Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), constata que numa
sociedade com uma distribuição de renda extremamente desigual como a brasileira, em que os 10%
mais ricos concentram 45% da renda nacional, enquanto os 50% mais pobres ficam com apenas 18%
(FUPAM, 2014), a apropriação do espaço urbano ocorreu também de maneira bastante desigual, com
enormes diferenciações socioespaciais, reflexos dessa concentração.
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Unidade II
Figura 79 – Áreas urbanizadas das concentrações urbanas com mais de 300 mil habitantes
Uma nova rede urbana vem sendo construída no Brasil, com clara identificação de “ilhas de
produtividade” e eixos de desenvolvimento, resultantes de fatores diversos, decorrentes da identificação
e aproveitamento de vocações locais ou regionais, aumentando a importância de cidades de porte
médio. É o caso do sul do Pará, com a exploração de minérios em Canaã dos Carajás; da produção
de soja, milho e arroz na região de Sinop, Lucas do Rio Verde e Sorriso, em Mato Grosso e de Jataí,
Mineiros e Rio Verde, em Goiás; da indústria fármaco‑química, no eixo Brasília – Goiânia; e das cidades
universitárias, como São Carlos e Botucatu, no interior de São Paulo, entre outras.
Ao longo dos últimos cinquenta anos houve idas e vindas de migrantes, ao lado da modernização e
diversificação das atividades econômicas, refletindo alterações nas prioridades nacionais e influindo em suas
estratégias de desenvolvimento. Esses fatores influenciaram as condições de crescimento e características
urbanas do Brasil, cujo processo de ocupação do território mantém sua dinâmica de expansão territorial
com forte articulação interna da rede urbana, sob a liderança de São Paulo, grande metrópole nacional.
Seguem o Rio de Janeiro e Brasília como metrópoles nacionais e mais nove metrópoles regionais.
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ARQUITETURA E URBANISMO
Observação
Figura 81 – Áreas urbanizadas das concentrações urbanas com mais de 100 mil habitantes
Em relação ao meio ambiente, o art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil estabelece
que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo‑se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê‑lo
e preservá‑lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988).
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Entre 2000 e 2010, a população brasileira cresceu a uma taxa média de 1,20% ao ano, passando de
173,4 milhões, em 2000, para 195,5 milhões, em 2010. Entre 2010 e 2016, o crescimento demográfico
declinou com relação aos anos anteriores, atingindo a taxa de 0,88% ao ano.
A tabela a seguir traz a trajetória projetada da população brasileira no período de 2010 a 2022,
conforme metodologia do IBGE (2017). As regiões Sul e Sudeste terão taxas de expansão demográfica
em torno de 0,70% ao ano, e as populações das regiões Norte e Centro‑Oeste crescerão acima da média:
1,33% ao ano e 1,40% ao ano, respectivamente. O Nordeste brasileiro é a região cuja população deve
crescer em ritmo menor nessa comparação temporal.
A região Norte terá quatro estados com crescimento populacional superior a 1,5% ao ano nesse
período: Acre, Amapá, Roraima e Amazonas. O Distrito Federal, devido a movimentos migratórios
intensos nos últimos anos, manterá a maior taxa de crescimento da população: 2,11% ao ano entre
2010 e 2022. A projeção de crescimento da população do estado de São Paulo (0,78% ao ano) está muito
próxima à da média nacional (0,79% ao ano). Piauí e Rio Grande do Sul são os Estados que apresentam
as menores projeções de expansão demográfica: 0,25% ao ano e 0,33% ao ano, respectivamente.
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ARQUITETURA E URBANISMO
O Estatuto da Cidade e a Lei Nacional de Reforma Urbana foram resultados da dedicação de arquitetos
e urbanistas que remonta à década de 1960. Naquele período, ocorreu o Seminário de Habitação e
Reforma Urbana no Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ), promovido pelo Instituto de Arquitetos
do Brasil (IAB) em 1963, em que foram propostas ideias para um crescimento urbano mais justo e
sustentável, para compor o projeto das Reformas de Base do governo do presidente João Goulart. Mas,
com o golpe militar de 1964, seria inviabilizada a realização dessas reformas.
Os temas da reforma urbana reapareceriam nos anos 1970 e 1980, numa época de abertura
lenta e gradual, em que os movimentos sociais aos poucos ganhavam mais visibilidade e relevância
política. As suas reivindicações eram apresentadas como direitos, com o objetivo de reverter as
desigualdades sociais.
No final da década de 1980, esse debate foi retomado, então protagonizado pelo Movimento
Nacional pela Reforma Urbana, criado em janeiro de 1985, que agregou inúmeros movimentos sociais e
entidades profissionais. Foi reunida uma série de organizações da sociedade civil, movimentos, entidades
de profissionais, organizações não governamentais e sindicatos. Entre eles a Federação Nacional
dos Arquitetos, Federação Nacional dos Engenheiros, Federação de Órgãos para Assistência Social e
Educacional (Fase), Articulação Nacional do Solo Urbano (Ansur), Movimento dos Favelados, Associação
dos Mutuários, Instituto dos Arquitetos, Federação das Associações dos Moradores do Rio de Janeiro
(Famerj), pastorais, movimentos sociais pela moradia, entre outros. Um dos resultados dessa mobilização
foi a inclusão de uma emenda popular sobre a política urbana, protocolada pela Federação Nacional dos
Arquitetos e Urbanistas (FNA) e incluída na Constituição Federal de 1988 (arts. 182 e 183).
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Unidade II
Nesse período, a Igreja Católica também contribuiu ao lançar o documento “Ação Pastoral e o Solo
Urbano”, no qual defendia a função social da propriedade urbana. A essa altura, o panorama urbano
brasileiro já era outro. Marcadas por um êxodo rural altíssimo entre 1940 e 1991, quando a população
urbana passou de 31,2% a 75%, as cidades brasileiras cresceram desprovidas de infraestrutura mínima.
Em 1986, o Movimento Nacional pela Reforma Urbana define o conceito da reforma urbana como
uma nova ética social que condena a cidade como fonte de lucros para poucos em troca da pobreza de
muitos. Assumem‑se a crítica e a denúncia do quadro de desigualdade social, considerando a dualidade
vivida em uma mesma cidade: a cidade dos ricos e a cidade dos pobres; a cidade legal e a cidade ilegal.
A reforma urbana condena a exclusão da maior parte dos habitantes da cidade.
Após doze anos de mobilização, foi aprovado o Estatuto da Cidade, que trouxe novos instrumentos
para tratar das disparidades socioespaciais das nossas cidades. A criação do Ministério das Cidades em
2003 trouxe de volta à agenda do governo federal a discussão sobre a política urbana e o destino das
cidades. A última proposta de política urbana implementada pelo governo federal se deu no regime
militar (1964‑1985). Com a crise fiscal que atingiu o País em 1980 e a falência do sistema financeiro da
habitação e do sistema financeiro do saneamento, a política urbana e as políticas setoriais formuladas
e implementadas pelo regime militar entram em colapso. Desde 1986 a política urbana estava dispersa
no âmbito do governo federal.
De acordo com a página inicial sobre desenvolvimento urbano do Ministério das Cidades, o modelo
de urbanização brasileiro produziu nas últimas décadas cidades caracterizadas pela fragmentação do
espaço e pela exclusão social e territorial. Grande parcela das cidades brasileiras abriga algum tipo
de assentamento precário, normalmente distante, sem acesso, desprovido de infraestruturas e de
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ARQUITETURA E URBANISMO
Para minimizar esses problemas e colaborar para a transformação desse modelo de urbanização, o
Ministério das Cidades priorizou o apoio ao planejamento territorial urbano e à política fundiária dos
municípios. Dessa forma, a Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano (SNDU) tem como missão
implantar o Estatuto das Cidades.
Para cumprir sua missão, a SNDU conta com seis áreas de atuação: apoio à elaboração de Planos
Diretores, regularização fundiária, reabilitação de áreas centrais, prevenção e contenção de riscos
associados a assentamentos precários, acessibilidade e conflitos fundiários urbanos.
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Unidade II
A Constituição Federal de 1988, no art. 182, instituiu que cabe aos municípios o estabelecimento da
política de desenvolvimento urbano; o Plano Diretor Municipal fixado em lei é o principal instrumento
dessa política (BRASIL, 1988). No capítulo da política urbana, a Constituição incorporou a tese da função
social da cidade e da propriedade urbana, advinda da discussão da reforma urbana iniciada nos anos 1960.
A Constituição define o Plano Diretor Municipal como obrigatório às cidades com mais de 20 mil habitantes.
Lembrete
A função social da cidade está prevista no art. 182 da Constituição Federal e sua compreensão está
ligada a algumas ideias básicas:
• a cidade é um bem comum que pertence ao conjunto de sua população;
• a cidade é produto do esforço de todas e todos, e não só de alguns grupos;
• a cidade deve oferecer qualidade de vida de forma equilibrada a todas e todos;
• a cidade deve oferecer oportunidades aos mais pobres, em variadas dimensões — cultura, lazer,
saúde, educação, transporte, moradia, infraestrutura, entre outros.
Pode‑se dizer que a cidade cumpre sua função social quando o acesso a bens, serviços, equipamentos,
espaços públicos, sistemas de transporte e mobilidade, saneamento básico e habitação se dá de forma
relativamente equânime pelo conjunto da população, e de forma justa e democrática. Pode‑se dizer que
a função social da cidade envolve o direito a ter uma vida individual e coletiva digna e prazerosa e a
participar das decisões relativas à cidade, inclusive por meio da criação de novos direitos (CONFERÊNCIA
NACIONAL DAS CIDADES, 2017, p. 28).
92
ARQUITETURA E URBANISMO
De acordo com a Constituição (art. 182, parágrafo 2º), “a propriedade urbana cumpre sua função
social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor”
(BRASIL, 1988).
A Constituição Federal, ao mesmo tempo que garante o direito de propriedade, em seu art. 5º,
determina que a propriedade deve atender à sua função social.
Dessa maneira, não compreende a visão das cidades como meras porções territoriais, mas como
locais de realização de direitos. Moradia, trabalho, mobilidade, saneamento e lazer devem beneficiar
todos os seus habitantes e não estar a serviço da acumulação do capital.
Para atender à função social da cidade é preciso que seus componentes, em especial a propriedade
urbana, seja ela pública ou privada, também cumpram com a sua função social. Isso significa que o
direito à propriedade urbana deve estar submetido à função social da propriedade (CONFERÊNCIA
NACIONAL DAS CIDADES, 2017, p. 29).
O Estatuto da Cidade é a lei federal que regulamentou o capítulo da política urbana da Constituição
Federal. A lei estabelece princípios e diretrizes que orientam a aplicação de um conjunto de instrumentos
de planejamento urbano. O principal instrumento é o plano diretor que orienta o desenvolvimento
urbano das cidades e estabelece os parâmetros para que a propriedade urbana cumpra sua função social
(ESTATUTO…, [s.d.]).
É obrigatório que um proprietário, no momento que desejar vender seu terreno, oferte, nas mesmas
condições de mercado, um terreno à prefeitura antes que a qualquer outro interessado. Por essa razão,
também é conhecido como direito de preferência.
Para a obtenção de terras pelos municípios para os mais diversos fins, a serem adquiridas nas
condições reais de mercado, sem qualquer tipo de sobrevalorização ou morosidade decorrentes de
processos de desapropriação (DIREITO…, [s.d.]).
A Reurb é o procedimento por meio do qual se garante o direito à moradia daqueles que residem
em assentamentos informais localizados nas áreas urbanas. Consiste no conjunto de medidas jurídicas,
urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à incorporação dos núcleos urbanos informais ao
ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes (REGULARIZAÇÃO…, [s.d.]).
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ARQUITETURA E URBANISMO
O objetivo do Estatuto da Cidade é garantir o direito à cidade como um dos direitos fundamentais
das pessoas para que todos tenham acesso às oportunidades que a vida urbana oferece.
A execução da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) tem o apoio do Estatuto das
Cidades, fundamentado em princípios que estimulem processos participativos de gestão territorial,
que ampliem o acesso à terra urbanizada e regularizada, e que, sobretudo, beneficiem grupos sociais
tradicionalmente excluídos. O Estatuto estabelece que a política urbana deve ser objeto de um
planejamento extensivo, envolvendo planos de ordenamento do território integrados entre si, nas
escalas nacional, estaduais, regionais, metropolitanas, municipais e intermunicipais. Também define
quais cidades são obrigadas a elaborar o plano diretor que difere de um município para outro, em
função de diversos fatores, tais como: a região em que o município se insere, o bioma, a extensão do
território e a área urbanizada, a aglomeração urbana da qual eventualmente o município faça parte, o
tamanho da população, os padrões de urbanização, os aspectos econômicos, entre outros.
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Unidade II
Fundo de natureza contábil, o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) foi instituído
pela Lei nº 11.124, de 16 junho de 2005. Visa garantir a implantação descentralizada da Política Nacional
de Habitação. Os recursos do FNHIS serão repassados, a título de transferência obrigatória, da União
para os governos locais, Estados, Distrito Federal e municípios (FUNDO…, [s.d.]).
Saiba mais
Para saber mais sobre o Programa Minha Casa Minha Vida, consulte:
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ARQUITETURA E URBANISMO
O Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) é um fundo contábil de natureza financeira criado por meio
do Decreto no 103, de 1991, e ratificado pela Lei no 8.677, de 1993, com recursos destinados a financiar
projetos de relevante interesse social nas áreas de habitação popular, sendo permitido o financiamento
nas áreas de saneamento e infraestrutura, desde que vinculados aos programas de habitação, bem como
equipamentos comunitários. A partir de 2004, os recursos do FDS passaram a lastrear as operações
do Programa Crédito Solidário e, em 2009, com o lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida,
passaram a lastrear, também, as operações da modalidade PMCMV Entidades (FUNDO…, [s.d.]).
PMCMV Entidades é uma modalidade do Programa Minha Casa Minha Vida com atuação em áreas
urbanas. As operações são realizadas com recursos de transferências do Orçamento Geral da União ao
Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).
Serve para prover habitação para famílias com renda mensal até R$1.600,00, organizadas em
cooperativas habitacionais ou mistas, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos,
habilitadas pelo Ministério das Cidades (PMCMV…, [s.d.]).
97
Unidade II
Saiba mais
Para saber mais sobre o Programa Minha Casa Minha Vida consulte:
A cidade de Diadema (SP) inovou ao demarcar áreas vazias como estoque para a produção de
unidades de habitação de interesse social, sendo seguida por outros municípios do ABC (municípios do
setor sudeste da região metropolitana de São Paulo, sendo eles: Santo André, São Bernardo do Campo,
São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra).
Pelo Estatuto (inciso V, art. 42-A), a demarcação de Zeis passa a ser necessária para o estabelecimento
de diretrizes para a regularização fundiária de assentamentos urbanos, assim como a previsão de áreas
para habitação de interesse social para os municípios incluídos no “cadastro nacional de municípios
com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas, processos
geológicos ou hidrológicos” (BRASIL, 2001).
Observação
Lembrete
No Brasil, presenciamos um dilema inicial que provocou amplo debate: a necessidade de conciliar a
preservação de imóveis históricos e áreas verdes com o direito que seus proprietários tinham de realizar
ali a edificabilidade prevista no Plano Diretor e na Lei de Zoneamento, já que essas iniciativas (preservar
e construir) são antagônicas.
Para resolver esse dilema, foi instituída como instrumento jurídico‑urbanístico a transferência do
direito de construir, mediante a qual o proprietário de um imóvel histórico ou área verde (ambos com
99
Unidade II
vistas à preservação) aceita a classificação do imóvel como “bem patrimonial da cidade” (embora ainda
em poder do proprietário) e recebe um certificado com o potencial edificável, que pode ser utilizado em
outro local, seja pelo próprio proprietário, seja por terceiros.
Transferência do direito
de construir
Transferir o potencial
construtivo não utilizado para
outro imóvel receptor
eet
Str
No Brasil, a cidade de São Paulo foi uma das pioneiras na utilização da transferência do potencial
construtivo. A Lei nº 9.725, de 2 de julho de 1984, permitiu a transferência de 60% do potencial construtivo
não utilizado de imóveis tombados pelo patrimônio histórico, podendo chegar até a 100% caso o imóvel
preservado fosse destinado a atividades com fruição do público (SÃO PAULO, 1984).
O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público que coloca sob a tutela pública
os bens móveis e imóveis, públicos ou privados que, por suas características históricas, artísticas, estéticas,
arquitetônicas, arqueológicas, ou documental e ambiental, integrem o patrimônio cultural nacional,
estadual ou local. O tombamento não retira a propriedade do imóvel e nem implica seu congelamento,
permitindo transações comerciais e eventuais modificações, previamente autorizadas e acompanhadas,
além de auxílio técnico do órgão competente (TOMBAMENTO, [s.d.]).
100
ARQUITETURA E URBANISMO
Figura 95 – Tombamento
Um dos primeiros imóveis a se utilizar desse instrumento foi a Casa das Rosas, imóvel tombado em 1985
pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo
(Condephaat). Localizada na avenida Paulista, região na época com o maior coeficiente de aproveitamento da
cidade (4,0), a transferência do seu potencial para um terreno adjacente possibilitou a preservação desse bem
tombado, assim como a harmonização com o novo edifício comercial espelhado e a fruição pública no térreo,
através do jardim de rosas da casa que liga os dois terrenos.
O Plano Diretor pode, de acordo com o Estatuto da Cidade, autorizar o proprietário de imóvel urbano,
privado ou público, a exercer em outro local ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir
previsto no Plano Diretor ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for
considerado necessário para as seguintes funções:
• Preservá‑lo, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social
ou cultural.
Saiba mais
A Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso (OODC) permite que se construa mais
do que o autorizado pelos parâmetros básicos de zoneamento (até o limite máximo definido pela lei) ou
se altere o uso do imóvel existente (igualmente dentro do limite definido pela lei), mediante pagamento
ao governo municipal, calculado como uma contrapartida em relação aos benefícios desse acréscimo
ou alteração. Feita a contribuição, o governo expedirá a outorga. O resultado dessa arrecadação não
pode ser utilizado para financiar as despesas correntes do governo, mas sim para novos investimentos,
especialmente em habitação social, equipamentos comunitários, preservação do ambiente e mobilidade.
A Outorga Onerosa do Direito de Construir e de alteração de uso (OODC) é um instrumento que utiliza
o conceito de solo criado. Assim, o direito do proprietário de edificar está restrito ao coeficiente único ou
básico definido no Plano Diretor. Qualquer edificação acima desse coeficiente somente será permitida
em áreas predefinidas e mediante uma contrapartida paga ao Poder Público Municipal. O instrumento
pressupõe que o direito de propriedade engloba o direito de construir, mas este último é limitado pelo
coeficiente único ou básico de aproveitamento. Assim, direito de construir é separado do direito de
propriedade e é estabelecido pelo Poder Público (OUTORGA…, [s.d.]).
102
ARQUITETURA E URBANISMO
Observação
Potencial
adicional de
construção
Contrapartida
Saiba mais
O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo no tempo é uma consequência de um outro
instrumento, chamado Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (Peuc). Ambos são previstos
pela própria Constituição Federal (art. 182), regulamentados pelo Estatuto da Cidade e adotados em
São Paulo a partir de 2002, pelo Plano Diretor Estratégico (PDE).
103
Unidade II
O Peuc é um instrumento urbanístico por meio do qual a prefeitura obriga o proprietário a fazer uso
do seu imóvel, fixando um prazo para isso acontecer, de acordo com os critérios estabelecidos no Plano
Diretor. O IPTU progressivo no tempo é a penalidade aplicada ao proprietário de terreno urbano pouco
ou não aproveitado que, decorrido o tempo estipulado pelo Peuc, não dá uso ao seu imóvel. A pena é o
aumento anual da alíquota de IPTU do imóvel enquanto for descumprida a obrigação de fazer melhor
uso desse terreno. A desapropriação com títulos da dívida pública permite ao Poder Público, mediante
o pagamento com títulos da dívida pública, incorporar o imóvel objeto de Peuc ao patrimônio público.
Como é uma penalidade, também é conhecida como desapropriação‑sanção (PARCELAMENTO…, [s.d.]).
A progressividade se dá na alíquota; em outras palavras, se considerarmos um imóvel cujo valor venal seja
de R$ 1 milhão, e a alíquota de 1%, o IPTU exigido seria de R$ 10 mil. Entretanto, notificado o proprietário e
este não dando um uso ao imóvel, no ano seguinte a alíquota subirá para 2%, e o resultado é uma cobrança
de R$ 20 mil; no 2º ano, alíquota de 4% e R$ 40 mil devidos, até o limite de cinco anos ou alíquota de 15%.
104
ARQUITETURA E URBANISMO
1º 2º 3º 4º 5º
ANO ANO ANO ANO ANO
PAGAMENTO: PAGAMENTO: PAGAMENTO: PAGAMENTO: PAGAMENTO:
IPTU + 2%* IPTU + 4%* IPTU + 8%* IPTU + 15% IPTU + 15%
x2 x2 x2 Limite máximo
* Valores exemplificativos 15%
Em muitos casos, a outorga onerosa faz parte de um instrumento mais amplo e complexo
denominado Operação Urbana Consorciada (OUC), mediante o qual se projetam os cenários desejados
para as intervenções em um determinado bairro, incluindo as novas densidades desejadas, a listagem de
infraestrutura e equipamentos requeridos para atender a população residente e o eventual incremento
em face da OUC, estimando‑se o custo de implantação e as contrapartidas financeiras.
As OUCs são um cenário para operações de parceria entre o Poder Público, o setor privado e as
comunidades locais afetadas pela intervenção. Feita a estimativa de custos, define‑se o valor básico das
outorgas, comercializadas em alguns casos através de Certificados de Potencial Adicional de Construção
(CEPACs) que começam a ser vendidos no início da operação, e não somente quando de sua utilização,
para que se obtenham os recursos requeridos por aquelas intervenções. Os valores arrecadados são
direcionados exclusivamente para os investimentos descritos na operação urbana e só podem ser
utilizados com essa finalidade.
Observação
105
Unidade II
Aprovação da
Operação Urbana
Instituição do A Lei do Aprovação da do Faria Lima
Plano Diretor de Desfavelamento Operação Urbana Lei nº 11.732
Desenvolvimento define as do Anhangabaú
Integrado – PDDI Operações Lei nº 11.090/91 Aprovação da
Lei nº 7.688/71 Interligadas Operação Urbana
1971 1986 Lei nº 10.209/86
1991 1995 Água Branca
Lei nº 11.794/95
Aprovação da
Operação Urbana
Consorciada
Faria Lima Lei nº
13.769/04
O Plano Diretor
2002 Estratégico aprovado 2011 2014 2016 Aprovação da Lei
pela Lei nº 13.430 Alteração do programa de Aprovação do de Parcelamento,
trouxe significativas investimentos da OUCAE Plano Diretor Uso e Ocupação
transformações no Lei nº 15.416/11 Estratégico‑PDE do Solo (LPUOS)
que diz respeito às Lei nº 16.050/14 Lei nº 16.402/16
Alteração do programa de
Operações Urbanas, investimentos da OUCFL
refere ao seu conceito, Desvinculação de CEPAC Revogação
abrangência e à sua Lei nº 15.519/11 da Operação
operacionalização Urbana Consorciada
Rio Verde‑Jacu
Lei nº 16.492/16
Figura 101 – Linha do tempo das operações urbanas na cidade de São Paulo
A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispôs sobre a política nacional de meio ambiente, definiu
o estudo de impacto ambiental como instrumento da política nacional do meio ambiente. O avanço
na instituição do estudo de impacto ambiental como mecanismo de gestão ambiental se deu com a
implementação de diversas resoluções que avançaram na democratização do instrumento, estabelecendo
as diretrizes para a realização de audiências públicas e o acesso das comunidades interessadas nos assuntos
de impacto ambiental.
O Estudo de Impacto da Vizinhança (EIV) é o instrumento que engloba um conjunto de estudos responsáveis
por apontar os potenciais impactos causados pela instalação de um determinado empreendimento ou
atividade na região.
106
ARQUITETURA E URBANISMO
O instrumento fornece subsídios ao Poder Público para decidir sobre concessão da licença, negá‑la ou
ainda condicioná‑la à implementação de medidas mitigadoras ou compensação do impacto. É importante
ressaltar que, embora possa contemplar aspectos ambientais na sua elaboração, o EIV não substitui a
elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação
ambiental (ESTUDO…, [s.d.]).
O EIV juntamente com o EIA constam como instrumentos de gestão urbana‑ambiental, previstos na
alínea VI do art. 2º do Estatuto da Cidade (BRASIL, 2001). Segundo o estatuto, a lei municipal definirá os
empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração do
estudo prévio de impacto de vizinhança para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação
ou funcionamento a cargo das municipalidades (art. 36).
Observação
O Estatuto da Metrópole estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das
funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas
pelos Estados. A lei prevê ainda normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado
e outros instrumentos de governança interfederativa e critérios para o apoio da União a ações que
envolvam governança interfederativa no campo do desenvolvimento urbano.
107
Unidade II
Trouxe o conceito das operações interfederativas, que supõem uma ação conjunta e coordenada
entre duas ou mais esferas de governo sobre o mesmo território do conjunto metropolitano, seja ele
urbano, seja ele rural. O estatuto estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução
de políticas públicas em regiões metropolitanas e aglomerações urbanas instituídas pelos Estados,
incentivando a integração de ações entre os municípios e prevê a governança interfederativa, ou seja,
o compartilhamento de responsabilidades entre entes da federação no planejamento e execução de
ações para o cumprimento dessas políticas públicas ou ações cuja realização não possa ser efetivada no
âmbito de um município apenas.
A lei define as aglomerações urbanas como unidade territorial urbana constituída pelo
agrupamento de ao menos dois municípios limítrofes, caracterizada por complementaridade
funcional e integração das dinâmicas geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas; e a
região metropolitana como a unidade territorial constituída da continuidade do território, a qual,
em razão de sua população, relevância política e socioeconômica, tem influência sobre a nação ou
sobre uma região que configure, no mínimo, a área de influência de uma capital regional, conforme
os critérios adotados pela Fundação IBGE.
Além das leis federais e estaduais, os municípios possuem leis próprias, como o Plano de Mobilidade
Urbana e o Plano de Saneamento Básico Municipal; porém, neste livro‑texto, abordaremos os
instrumentos do marco regulatório da política urbana do município de São Paulo (maior metrópole
brasileira), que são: o Plano Diretor Estratégico (PDE), a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
(LPUOS) e o Código de Obras e Edificações (COE).
O Plano Diretor é o principal instrumento instituído pelo Estatuto da Cidade. É uma lei municipal
que deve ser revista, pelo menos, a cada dez anos e deve expressar a construção de um pacto social,
econômico e territorial para o desenvolvimento urbano do município.
108
ARQUITETURA E URBANISMO
Observação
É no Plano Diretor que os moradores definem o que querem para a sua cidade e quais são as regras
que devem ser seguidas para que a propriedade urbana cumpra sua função social.
O Plano Diretor é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes; integrantes de regiões
metropolitanas e aglomerações urbanas, onde o Poder Público Municipal pretenda utilizar o Parcelamento,
Edificação e Utilização Compulsórios (Peuc), o IPTU progressivo no tempo e a desapropriação com títulos
da dívida; integrantes de áreas de especial interesse turístico, ou inseridas na área de influência de
empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional, ou
então incluídas no Cadastro Nacional de Municípios como áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos
de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.
109
Unidade II
No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de
transporte urbano integrado compatível com o Plano Diretor ou nele inserido.
Também é preciso lembrar que, pela Constituição Federal, somente o Plano Diretor pode definir se
uma propriedade urbana está cumprindo ou não sua função social. Esse é o mecanismo existente hoje
na legislação para propiciar que o interesse da coletividade se sobreponha ao interesse individual.
Apesar de grande parte dos municípios enquadrados nos critérios de obrigatoriedade estabelecidos
pela Constituição e pelo Estatuto da Cidade ter elaborado e aprovado o Plano Diretor, isso não tem
garantido cidades participativas, inclusivas e socialmente justas.
Saiba mais
INSTITUTO JAIME LERNER. Por uma nova cultura urbana: guia ilustrado.
Brasília: CBIC, 2017. Disponível em: <https://cbic.org.br/wp‑content/
uploads/2017/11/Cartilha_Por_Uma_Nova_Cultura_Urbana_2017.
pdf>. Acesso em: 17 dez. 2018.
7.1.1 Plano Diretor Estratégico (PDE) do município de São Paulo – Lei nº 16.050,
de 31 de julho de 2014
Conforme seu art. 1o, a Lei no 16.050 dispõe sobre a política de desenvolvimento urbano, sobre
o sistema de planejamento urbano e sobre o Plano Diretor Estratégico do município de São Paulo e
aplica‑se à totalidade do seu território.
110
ARQUITETURA E URBANISMO
A lei define a Política de Desenvolvimento Urbano como um conjunto de planos e ações cujo
objetivo é ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o uso socialmente justo
e ecologicamente equilibrado e diversificado de seu território, de forma a assegurar o bem‑estar e a
qualidade de vida de seus habitantes.
De acordo com a lei, o Sistema de Planejamento Urbano corresponde ao conjunto de órgãos, normas,
recursos humanos e técnicos cujo objetivo é coordenar as ações referentes ao desenvolvimento urbano,
de iniciativa dos setores público e privado, integrando‑as com os diversos programas setoriais, visando
à dinamização e à modernização da ação governamental.
Princípios do PDE
Para estabelecer uma cidade plural,
com justiça social e equilibrada, o
Plano Diretor tem como princípios:
Função social da
propriedade urbana
Função social da
propriedade rural
Equidade e inclusão
social e territorial
Direito à cidade
Gestão democrática
111
Unidade II
Figura 106 – Elementos estruturantes do ordenamento territorial do município de São Paulo: macrozonas e macroáreas
A legislação de uso e ocupação do solo define o que pode ser feito em cada terreno por meio
do estabelecimento de normas e parâmetros detalhados sobre vários aspectos das construções,
incluindo tanto a relação da edificação com seu entorno (recuos, número de pavimentos, altura
máxima) quanto sua configuração interior (insolação, ventilação, dimensão de cômodos), caso o
município não estabeleça um código de obras. Além dos parâmetros de ocupação, a lei estabelece
os usos possíveis para determinadas áreas da cidade, de forma a evitar convivências desagradáveis,
causando incômodos e conflitos entre os usos (LEI…, [s.d.]).
A Lei Nacional de Parcelamento do Solo, Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, dispõe sobre os
parâmetros mínimos a serem seguidos na elaboração, aprovação e registro de parcelamentos do solo
112
ARQUITETURA E URBANISMO
Exemplo de aplicação
Procure conhecer a Lei de Zoneamento do seu município. Então desenhe o mapa da sua cidade e
divida‑a em zonas de uso e ocupação do solo do jeito que você acha que deveria ser. Proponha, exercite
sua cidadania participando com sugestões de melhoria e soluções.
Reconhecer a
cidade real
Incentivar a produção
Incentivar atividades de habitação
econômicas
Incentivar a produção de
edificações sustentáveis
Obter melhor
aplicabilidade da lei
Estimular o retrofit
das edificações
A seguir apresentamos os parâmetros utilizados segundo o glossário da própria lei para entender os
termos utilizados na Lei de Zoneamento da prefeitura do município de São Paulo.
113
Unidade II
Os parâmetros de ocupação são aqueles que tratam da forma como os edifícios e instalações
serão implantados no lote ou mesmo da restrição à ocupação por construções. Por exemplo,
são estabelecidas regras relativas à quantidade de área construída permitida (coeficiente de
aproveitamento); à forma como os edifícios podem se espalhar ou se concentrar no lote (taxa
de ocupação); à altura que os edifícios devem ter (geralmente a altura deriva de uma relação com
a largura da via); à posição que os edifícios podem ter no lote (recuos frontais, laterais e de fundo);
à necessidade de garantir qualidade ambiental (taxa de permeabilidade, vegetação, coberturas
verdes etc.) entre outras regras.
• Área não computável: área não considerada nos cálculos dos índices.
• Gabarito de altura máxima: é a altura máxima da edificação, calculada pela distância entre o
pavimento térreo e o nível da cobertura, excluídos o ático, as casas de máquinas e a caixa d’água.
114
ARQUITETURA E URBANISMO
Gabarito de altura
a
a ru uo d
e
ad
gur R Recundo
Lar e lateecuo f
uo d ral
Recfrente
• À emissão de ruído.
• À vibração associada.
• À emissão de radiação.
• À emissão de odores.
• À emissão de fumaça.
Quanto à largura da via, além de não permitir algumas atividades em vias com largura inferior
a 10 metros, a Lei nº 13.885, de 25 a agosto de 2004, estabeleceu limites para a instalação de usos
não residenciais, tais como o controle da altura de edifícios e o tamanho dos empreendimentos (área
construída). Por exemplo, hotéis não podem se instalar em vias com largura inferior a 10 metros, assim
como uma agência de turismo não pode ter mais que 250 m² de área construída em via com essa
mesma largura.
115
Unidade II
Para enfrentar o déficit habitacional e a falta de moradia adequada e bem localizada para a
população de baixa renda, mantêm‑se as Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), assim como são
definidas no PDE, com a intenção de estimular a produção de Habitação de Interesse Social (HIS), e
criam‑se duas novas zonas: Zona Mista de Interesse Social (ZMIS) e Zona de Centralidade em Zeis
(ZC‑Zeis). Em ambas as zonas são permitidas atividades comerciais e de serviços, como supermercado,
loja e farmácia, buscando promover uma cidade mais diversa, facilitar a vida dos moradores e gerar
renda na região.
116
ARQUITETURA E URBANISMO
Zeis 1
Áreas caracterizadas
pela presença de
favelas e loteamentos
irregulares, habitadas
predominantemente
por população de baixa
renda.
Zeis 2
Áreas caracterizadas
por glebas ou lotes
não edificados ou
subutilizados, adequados
à urbanização.
ZC-Zeis
Lotes ou quadras localizados
nas principais ruas e avenidas
internas às Zeis, que exercem
estruturação local. São áreas
destinadas ao incentivo de usos
não residenciais, de forma a
promover a diversificação de
usos no local.
Para otimizar a ocupação das áreas com boa oferta de transporte público coletivo e fomentar
centralidades locais, foram demarcadas as Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) e a
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana Previsto (Zeup), próximas às estações de trem, metrô e
corredores de ônibus. Também foi criada a Zona de Estruturação Metropolitana (ZEM), demarcada ao longo
das ferrovias e da margem dos principais rios localizados na macroárea de estruturação metropolitana,
com o objetivo de promover maior diversidade de atividades e atrair a população para esses locais, que
também estão próximos da rede de transporte público.
117
Unidade II
Alto coeficiente de
aproveitamento
Fruição pública Permite adensamento
Incentivo urbanístico construtivo, promovendo
para empreendimentos melhor aproveitamento da
que destinarem infraestrutura existente.
áreas para uso
público, incentivando
a circulação de
pedestres.
Fachada ativa
Incentivo urbanístico para
edificios com comércio,
serviços e equipamentos
no térreo, com acesso
aberto à população.
A figura mostra de que forma orientar o crescimento da cidade nas proximidades do transporte
público. A fachada ativa corresponde à exigência de ocupação da extensão horizontal da fachada por
uso não residencial com acesso direto e abertura para o logradouro, a fim de evitar a formação de
planos fechados na interface entre as construções e os logradouros, promovendo a dinamização dos
passeios públicos.
A fruição pública corresponde à área livre externa ou interna às edificações, localizada nos
pavimentos de acesso direto ao logradouro público, com conexão em nível ao logradouro e demais
espaços públicos sempre que o lote tiver frente para mais de um logradouro público, destinada à
circulação de pessoas, não sendo exclusiva dos usuários e moradores. Para melhorar a mobilidade
urbana, além de procurar reduzir a geração de viagens de automóveis em áreas onde o sistema viário
já está saturado, é preciso incentivar a reversão do atual modelo de mobilidade, no qual o carro tem
papel de destaque.
118
ARQUITETURA E URBANISMO
Alargamento
de calçadas
Obrigatório para lotes
maiores que 2.500 m3
nas ZC e para as zonas
pertencentes a Território
de Transformação.
119
Unidade II
Incentivos ao
uso misto
Incentivos ao uso misto
nos lotes de diversas
zonas da cidade.
Controle de gabarito
no entorno de vilas
120
ARQUITETURA E URBANISMO
Zonas
predominantemente
industriais
Áreas destinadas à implantação
e manutenção de usos
industriais em conjunto com
usos residenciais e comerciais.
Fomento às atividades
econômicas
Buscando incentivar a instalação
de atividades econômicas em
áreas com carência de emprego,
alguns grupos de atividade
estão dispensados da exigência
de vagas de estacionamento de
carga e descarga.
Para garantir a proteção dos bens de interesse histórico de São Paulo, demarcados como Zonas
Especiais de Preservação Cultural (Zepec), o novo zoneamento dá continuidade e acrescenta questões
importantes ao instrumento da Transferência do Direito de Construir (TDC). Os imóveis tombados
geralmente não podem realizar significativas alterações nas suas características construtivas e,
consequentemente, não modificam o seu potencial construtivo. Dessa forma, o instrumento da TDC
possibilita que o potencial construtivo de imóveis tombados seja utilizado em outras regiões da cidade
ao mesmo tempo que contribui com a conservação dos imóveis de valor histórico‑cultural.
121
Unidade II
Bens imóveis
representativos (BIR)
Imóveis com valor histórico,
arquitetônico, artistico,
arqueológico e cultural.
Áreas de proteção
Áreas de proteção cultural (APC)
paisagística (APPa)
Locais de formação, produção
Locais com e exibição de conteúdos
características culturais e artísticos que
ambientais, naturais ou tenham significado afetivo e
antrópicas significativas. simbólico para a comunidade.
Áreas de urbanização
especial (AUE)
Transferência do direito de
Porções do território ou construir (TDC)
conjuntos urbanos com
características singulares.
O potencial construtivo transferível de um imóvel
tombado é calculado com base na área do seu
terreno. A Transferência do Direito de Construir
permite que esse potencial seja utilizado em outro
local da cidade.
Uma Declaração pode gerar mais de uma Certidão
até que se esgote todo o potencial construtivo
transferível do imóvel tombado.
Para a proteção das áreas ambientais foram criadas: a Zona Especial de Preservação Ambiental (Zepam),
a Zona Especial de Preservação (ZEP) e a Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável (ZPDS).
Para vincular a agenda ambiental ao desenvolvimento da cidade, foi instituída a Quota Ambiental,
que exige que as novas edificações públicas e privadas adotem soluções construtivas, paisagísticas e
tecnológicas, buscando reduzir a sobrecarga nos sistemas de drenagem e os efeitos das ilhas de calor.
122
ARQUITETURA E URBANISMO
Saiba mais
Código de obras é o conjunto de normas que dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem
obedecidas no projeto, licenciamento, execução, manutenção e utilização das obras e edificações. São
parâmetros que estabelecem áreas mínimas de circulação, ventilação, iluminação, espaços mínimos,
entre outros (CÓDIGO…, [s.d.]).
Exemplo de aplicação
Conhece o código de obras do seu município? Você pode pesquisar no portal da prefeitura ou vá até
lá para consultá‑lo, pois será uma prática muito comum na vida profissional do engenheiro civil.
7.3.1 Código de Obras e Edificações (COE) do município de São Paulo – Lei nº 16.642,
de 9 de maio de 2017. Decreto nº 57.776, de 7 de julho de 2017
O COE é o instrumento que disciplina as regras gerais de licenciamento da atividade edilícia, bem
como de fiscalização da execução, manutenção e utilização de obras e equipamentos.
Os detalhes internos das edificações ficam a critério do proprietário e do autor do projeto, que
agora possuem responsabilidades explícitas. Desse modo, a Prefeitura poderá se focar nos aspectos
urbanísticos, ambientais, de sustentabilidade, acessibilidade e segurança dos empreendimentos. Este
não legisla quando já existem normas técnicas, evitando sobreposições de normas, além de possibilitar
que o profissional habilitado exerça seu ofício com responsabilidade.
A) Ático: parte do volume superior de uma edificação, B) Beiral: prolongamento da cobertura que se sobressai
destinada a abrigar casa de máquinas, piso técnico de das paredes externas da edificação.
elevadores, equipamentos, caixa d’água e circulação vertical.
C) Jirau: elemento constituído de estrado ou passadiço, D) Pérgula: estrutura composta por vigas e colunas
instalado a meia altura em compartimento. descobertas.
Edificação
Áreas a acrescentar regularmente
(reforma) existente
E) Reforma: considera‑se reforma a intervenção em edificação que altere sua área construída ou volumetria, com a
simultânea manutenção de parte ou de toda a área existente, implicando ou não a mudança de uso.
125
Unidade II
Figura 122 - Agentes responsáveis. Lei nº 16.642, art. 5º, I e II, e art. 8º, §1º e §2º
> 2,2m
Passeio desobstruído e em
perfeitas condições
126
ARQUITETURA E URBANISMO
Saiba mais
O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, e sim com as consequências das
decisões que são tomadas agora. A seguir algumas das megatendências das cidades do futuro:
• As mudanças climáticas e os impactos de fenômenos naturais cada vez mais intensos e frequentes.
• A tecnologia exponencial, o monitoramento urbano e a internet das coisas, abrindo espaço para
o conceito das cidades inteligentes (smart cities).
As cidades do século XXI dependem cada vez mais da qualidade de sua gestão territorial e fiscal,
independentemente de seu tamanho e vocação econômica; para isso têm muita importância as parcerias
realizadas entre o governo e o setor privado, assim como a mobilização das comunidades.
127
Unidade II
Saiba mais
O guia contempla um novo modelo de planejamento para resultados na gestão urbana, com o
envolvimento dos cidadãos, que adote a prática do planejamento estratégico, o uso de novas tecnologias
e de novos procedimentos de gestão.
128
ARQUITETURA E URBANISMO
Enf
al
Equitativo
oqu
oci
es
ee
oqu
con
Enf
ôm
Sustentável
ico
Tolerável Viável
Enfoque ambiental
A cidade é uma estrutura que precisa integrar vida, trabalho e mobilidade. Na visão de futuro da
gestão de cidades, conforme o arquiteto e urbanista, ex‑prefeito de Curitiba e ex‑governador do Paraná:
8.1 Mobilidade
Todas as cidades acima de 20 mil habitantes obrigatoriamente precisam elaborar seus planos de
mobilidade urbana com prospecto de longo prazo. É recomendável que o prospecto considere elementos
129
Unidade II
relevantes que se tornem realidade em várias cidades brasileiras e que, dentro de um horizonte de
vinte anos, possam representar alterações muito significativas no trânsito e, por consequência, nos
sistemas viários projetados para solucionar os complexos problemas de congestionamento enfrentados
por inúmeros aglomerados urbanos e metropolitanos.
Esses componentes certamente orientarão o mercado para os veículos elétricos, que, por sua
vez, exigirão dos códigos de obra e da engenharia de trânsito soluções para o reabastecimento ou
carregamento das baterias em edifícios residenciais ou comerciais futuros, mas também adaptações
aos existentes.
130
ARQUITETURA E URBANISMO
131
Unidade II
Figura 131 – Veículos de passeios e motos são transportados em carroceria acoplada ao último vagão do trem para viagens
internacionais, interestaduais ou intermunicipais em Hamburgo (Alemanha)
Saiba mais
132
ARQUITETURA E URBANISMO
A redução das taxas de natalidade, associada a avanços tecnológicos na área da saúde, bem como
a melhoria na qualidade de vida da população estão provocando alterações relevantes na composição
demográfica das cidades brasileiras.
Figura 134 – Transporte de crianças num passeio em uma das praças em Bruxelas (Bélgica)
As pressões atuais para a construção de creches e abertura de vagas em escolas do ensino fundamental,
hoje praticamente universalizado, terão lugar a demandas decrescentes ao longo dos próximos anos, e
simultaneamente haverá um aumento significativo da população idosa, que demandará, cada vez mais,
atenção, infraestrutura e investimentos das prefeituras.
Creches construídas agora deverão ser projetadas para conversão futura em centros de atendimento
de idosos (creches da melhor idade).
Como esse fato é irreversível, é considerado nas políticas públicas na área da educação, da saúde, da
habitação, do transporte coletivo, da atividade produtiva com menos pessoas ativas economicamente do que
inativas; a pauta deve ser incluída até mesmo no trânsito, já que mais vagas de idosos serão demandadas.
133
Unidade II
Com a ocorrência de mudanças climáticas, a mitigação dos impactos dos fenômenos resultantes nos
ambientes construídos será mais eficiente se precedida de avaliações em que os parâmetros de projeto
incorporem essas novas realidades.
Chuvas intensas, muito acima das ocorrências anteriores, estão acontecendo, e a tendência é de que sejam
cada vez mais frequentes, portanto, suas consequências deveriam ser previstas num plano de adaptação
e mitigação de mudanças climáticas. O mapeamento de áreas vulneráveis e de equipamentos públicos
suscetíveis a impactos mais relevantes já deveria ter sido feito, inclusive com programas de realocação de
pessoas das zonas de risco, de forma que nem moradores nem o Poder Público sejam surpreendidos com
tais eventos.
Cidades com rios dentro de seus perímetros urbanos, por exemplo, devem não apenas dar mais
atenção aos aspectos diretamente relacionados com eventuais enchentes como também considerar a
conveniência de projetar equipamentos públicos como possíveis alternativas para atender a situações
emergenciais ou à população sem‑teto. Por exemplo, a construção de ginásios de esportes em cidades
mais suscetíveis a inundações deveria prever instalações sanitárias dimensionadas para a eventualidade
de os ginásios serem usados como abrigos temporários bem como deveria ter espaços adequados
a refeitórios ou berçários. Ainda poderíamos construir quadras de esporte sobre reservatórios de
detenção como mitigação de águas pluviais. A prevenção sairá mais barata do que a busca por soluções
emergenciais de última hora.
Estradas ou vias de acesso aos equipamentos de saúde, que são amplamente demandados em
catástrofes, merecem igualmente atenção especial, e o planejamento de soluções alternativas não deveria ser
menosprezado. Os projetos da arquitetura efêmera ou humanitária significariam uma grande colaboração.
Assim como as mudanças climáticas, os impactos da economia circular gerarão acentuadas pressões
sobre as políticas públicas. O entendimento de que todos os resíduos devem voltar ao processo produtivo
134
ARQUITETURA E URBANISMO
está cada vez mais presente nos planos estratégicos de organizações públicas e privadas. Muitos avanços
acontecerão com as tecnologias focadas na destinação de resíduos sólidos urbanos, e isso exigirá, das
prefeituras, investimentos em novos conceitos de coleta e de destinação, bem como novos comportamentos
da população em hábitos de consumo, visando à redução, à reutilização e à reciclagem daquilo que
consideramos lixo. Antecipar soluções que caracterizam tendências globais nessa área podem resolver
problemas ambientais e simultaneamente alavancar a economia, atraindo novos negócios.
O acelerado e intensivo uso das redes sociais e da telefonia móvel, associado à crescente capacidade
de gerar, armazenar e utilizar dados, tem transformado a vida das pessoas, a atividade econômica em
geral e, consequentemente, as cidades.
Economia circular, economia criativa e economia digital, juntamente com Data Science, são mais
do que expressões do vocabulário, esses conceitos já estão transformando a atividade produtiva
e determinando o grau de competitividade e atratividade de cidades e de regiões, assegurando ou
comprometendo, portanto, o futuro próximo destas.
As pessoas terão cada vez mais dispositivos conectados fazendo parte do seu cotidiano. A qualidade
e a disponibilidade de conectividade serão, portanto, diferenciais para o desenvolvimento de negócios e
geração de oportunidades de trabalho e renda. Cidades que têm leis restritivas à instalação de antenas
para celulares, por exemplo, estão provocando prejuízos ao próprio crescimento econômico.
Considerando‑se a velocidade dos avanços tecnológicos, uma análise aprofundada das perspectivas
desses impactos em relação à realidade econômica de cada cidade, além da eficiência do uso dos
recursos, como água e energia, deveria ser objeto de temática específica com alta relevância e foco nas
adequações que devem influenciar tanto o Poder Público quanto o setor privado, com indispensável
participação da academia.
A efetiva implementação dos conceitos de smart cities e, na sequência, de sharing cities determinará
as cidades que conseguirão florescer em meio ao turbilhão tecnológico que transforma o mundo.
135
Unidade II
Figura 136 – Pequeno caminhão de mudança equipado com apenas uma pessoa, que é o
próprio motorista (esquerda), e veículo com apenas um condutor, que também recolhe o lixo
dos estabelecimentos comerciais numa estação ferroviária (direita) em Bruxelas (Bélgica)
Figura 137 – A compra de bilhetes de ônibus, trens, bondes e metrôs é realizada em máquinas.
Na maioria das estações metroferroviárias de muitas cidades europeias não há catracas
A participação das mulheres, bem como dos jovens, é importante na formação de governanças da
sociedade civil. É necessária a inserção das mulheres para que atuem junto às Câmaras Técnicas em
suas especialidades, na Diretoria, no Plenário, representando sua entidade de classe, uma vez que elas
já participam de projetos sociais e cívicos pelas cidades. E dos jovens, para que se ambientem com o
136
ARQUITETURA E URBANISMO
empreendedorismo, bem como com o poder de impacto, e o desenvolvam, tal e qual o fazem com o de
negócios, por estarem familiarizados com a inovação e com a tecnologia, elementos estratégicos para a
pauta de trabalho e perpetuação da governança – o potencial social que se renova.
Quando se fala em sociedade civil organizada, cria‑se um capital social que pensará a coletividade,
o fortalecimento da comunidade, o aprimoramento da articulação e o entendimento da política
institucional, da meritocracia, do apartidarismo, da gestão pública e das políticas públicas, reconhecendo
os limites da ação do Estado e melhorando, por exemplo, o desenvolvimento socioeconômico, a qualidade
de vida e o ambiente de negócios da cidade e/ou do território.
O empreendedorismo social está pautado nas ações que desenvolvam o coletivo e tenha seu foco
na solução dos problemas e oportunidades que estão presentes nas cidades e que beneficiarão os mais
diferentes segmentos da sociedade. Ele exige o redesenho de relações entre comunidade, governo e setor
privado, com base no modelo de parcerias. O resultado final desejado é a promoção da qualidade de vida
social, cultural, econômica e ambiental sob a ótica da sustentabilidade. O caminho é a cooperação em
vez da competitividade, da eficiência sistêmica em vez de eficiência apenas individual.
137
Unidade II
Resumo
138
ARQUITETURA E URBANISMO
social e territorial. Boa parte das cidades brasileiras possui algum tipo de
assentamento precário, normalmente longe dos grandes centros, sem acesso,
desprovido de infraestruturas e equipamentos mínimos. Para minimizar e
resolver os problemas decorrentes desse modelo, surgiu o Estatuto da Cidade,
lei federal que regulamentou o capítulo da Política Urbana da Constituição
Federal. A lei estabelece princípios e diretrizes que norteiam a aplicação de
um conjunto de instrumentos de planejamento urbano.
Exercícios
Questão 1. Mudanças climáticas intensas estão acontecendo e a tendência é de que sejam cada
vez mais frequentes, portanto, suas consequências deveriam ser previstas num plano de adaptação
e mitigação de mudanças climáticas. O mapeamento de áreas vulneráveis e equipamentos públicos
suscetíveis a impactos mais relevantes já são feitos em vários municípios brasileiros, inclusive com
programas de realocação de pessoas das zonas de risco, de forma que nem moradores nem o poder
público sejam surpreendidos com tais eventos.
139
Unidade II
No entanto, muitos municípios ainda sofrem com eventos climáticos, principalmente em função da
péssima forma de ocupação urbana que caracteriza boa parte das cidades brasileiras. A arquitetura, o
urbanismo e a engenharia civil têm de trabalhar juntos para diminuir o impacto de eventos climáticos
na vida das pessoas que moram em situações de risco dentro das cidades. O urbanismo é a disciplina que
deve concentrar o foco na busca de soluções para esses problemas, mas a arquitetura e a engenharia
também têm sua contribuição, desde a elaboração de projetos mais adequados a locais em que a
construção tem de ser feita com maior cuidado (tanto na superestrutura quanto nas fundações) até a
possibilidade de criar projetos capazes de receber pessoas que foram retiradas de suas casas por causa
de um evento climático.
Assim, como a engenharia civil pode contribuir para reduzir o impacto de eventos climáticos na cidade?
C) Criando barreiras físicas para impedir que a urbanização aconteça dentro da cidade.
A) Alternativa correta.
Justificativa: a engenharia civil é uma das principais responsáveis por elaborar projetos adequados a
situações que exigem mais das construções, tais como em morros e áreas alagadiças.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a elaboração de legislações que melhorem a qualidade de vida nas cidades pode receber
a contribuição da engenharia civil, mas não impedir que a cidade seja ocupada.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: não faz sentido criar barreiras físicas que impeçam a cidade de exercer sua principal
finalidade, que é ser urbanizada.
D) Alternativa incorreta.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: não é mais possível fazer projetos que impeçam as mudanças climáticas de acontecerem.
No máximo é desejável que se façam projetos que reduzam o impacto dessas transformações na vida
das pessoas.
Questão 2. Leia o trecho da Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade) a seguir e
escolha a afirmação CORRETA:
“Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais
de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos
cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas,
respeitadas as diretrizes previstas no art. 2º desta Lei.
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e expansão urbana”.
A) A propriedade urbana é o instrumento básico para elaborar uma política que intervenha no
espaço urbano.
B) A propriedade urbana privada deve se adequar ao que é exigido no plano diretor, pois assim
cumprirá sua função social.
D) O plano diretor pretende intervir no espaço urbano exclusivamente para assegurar a propriedade
privada do espaço construído, evitando desigualdades sociais e promovendo o desenvolvimento
das atividades econômicas.
141
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
PANORAMA do coprocessamento Brasil 2017. São Paulo: ABCP, 2017, p. 5. Disponível em: <https://
www.abcp.org.br/cms/wp‑content/uploads/2018/11/Panorama‑coprocessamento_2017_REV22.11.
pdf>. Acesso em: 13 mar. 2019.
Figura 2
Figura 3
Figura 4
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Mãos à obra: todas as etapas da construção. [s.d.],
p. 3. Disponível em: <http://www.abcp.org.br/cms/wp‑content/files_mf/maos_obra.pdf>. Acesso em:
19 mar. 2019.
Figura 5
Figura 6
Figura 7
ALVES, J. X. S. Sequência de vistas e relações entre o MAC e a paisagem do entorno. In: MAGAGNIN,
R. C.; SALCEDO, R. F. B.; CONSTANTINO, N. R. T (Org.). Arquitetura, urbanismo e paisagismo: contexto
contemporâneo e desafios. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013, v. 2. p. 127 (Arquitetura, urbanismo
e paisagismo – contexto contemporâneo e desafios). Disponível em: <https://www.academia.
edu/7138494/Arquitetura_Urbanismo_Paisagismo_WEB>. Acesso em: 13 dez. 2018.
142
Figura 8
Figura 9
COSTA, L. Biblioteca educação é cultura: arquitetura. Rio de Janeiro: Fename, 1980. p. 51. v. 10.
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
143
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
CATEGORY:BUILDING_INFORMATION_MODELING#/MEDIA/FILE:3D‑ARCHITECTURAL‑MODELS.JPG.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Building_Information_Modeling#/
media/File:3d‑architectural‑models.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 23
CATEGORY:BUILDING_INFORMATION_MODELING#/MEDIA/FILE:CAD‑CONVERSION‑SERVICES.JPG.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Building_Information_Modeling#/
media/File:Cad‑conversion‑services.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
144
Figura 24
CATEGORY:BUILDING_INFORMATION_MODELING#/MEDIA/FILE:ENGINEERING‑BIM.JPG. Disponível
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Building_Information_Modeling#/media/
File:Engineering‑bim.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 25
Figura 26
Figura 27
Figura 28
Figura 29
Figura 30
Figura 31
145
Figura 32
FNDE/MEC. Efeito chaminé para ventilação em escola indígena Yawanawá. Desenho com o
efeito chaminé. In: PEREIRA, A. G. Módulo 16: técnicas de construção. Brasília: Universidade
de Brasília, 2009. p. 56. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&alias=622‑tecnicas‑de‑construcao&Itemid=30192>. Acesso em: 23 nov. 2017.
Figura 33
KOENIGSBERGER, O. et al. Trocas de calor do corpo humano. In: OLIVEIRA, T. A.; RIBAS, O. T. Sistemas
de controle das condições ambientais de conforto. Brasília: Ministério da Saúde, 1995. p. 30.
Disponível em: <http://anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/conforto.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2018.
Figura 34
Figura 35
Figura 36
Figura 37
Figura 38
Figura 39
146
Figura 40
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 41
Figura 42
KON, N. Vista aérea do Masp. In: CÁRDENAS, A. S. Masp: estrutura, proporção e forma. São Paulo:
ECidade, 2015. p. 45. Disponível em: <http://www.causp.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/
LivroMaspEstrutura6.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 43
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Instalação elétrica. [s.d.]. p. 4. Disponível em: <https://
www.abcp.org.br/cms/wp-content/files_mf/12Instalacao_eletrica.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 44
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Instalação elétrica. [s.d.]. p. 2. Disponível em: <https://
www.abcp.org.br/cms/wp-content/files_mf/12Instalacao_eletrica.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 45
Figura 46
Figura 47
147
Figura 48
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 49
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 50
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 51
SEGURANÇA contra o incêndio. Boletim ABNT, São Paulo, maio/jun. 2015, p. 19.
Figura 52
Figura 53
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FDE). Garantia dos direitos das pessoas com
deficiência e mobilidade reduzida. [s.d.]. Disponível em: <http://www.fde.sp.gov.br/PagePublic/Interna.
aspx?codigoMenu=284>. Acesso em: 15 dez. 2018
Figura 54
Figura 55
148
Figura 56
Figura 57
ADDOR, M. (Coord.). Estruturação do escritório de projeto para a implantação do BIM. São Paulo: AsBEA, 2013,
p. 16. Disponível em: <http://www.asbea.org.br/userfiles/manuais/a607fdeb79ab9ee636cd938e0243b012.pdf>.
Acesso em: 16 jun. 2018. (Guia AsBEA: boas práticas em BIM. Fascículo I).
Figura 58
Figura 59
COSTA, L. Biblioteca educação é cultura: arquitetura. Rio de Janeiro: Fename, 1980, v. 10. p. 14.
Figura 60
INFONET. Ruínas da casa-grande do engenho de Santa Bárbara. In: PEREIRA, A. G. Módulo 16:
técnicas de construção. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. p. 26. Disponível em: <http://
portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=622-tecnicas-de-
construcao&Itemid=30192>. Acesso em: 23 nov. 2017.
Figura 61
A) FILE:TOWN_HOUSE_AND_JAIL_IN_THE_CITY_OF_SALVADOR_PELOURINHO,_BRAZIL.JPG. Disponível
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Town_House_and_Jail_in_the_city_of_Salvador_
Pelourinho,_Brazil.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 62
149
B) FILE:MUSEUDAINCONFIDENCIA2006.JPG. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
Ouro_Preto#/media/File:Museudainconfidencia2006.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 63
Figura 64
Figura 65
A) IGREJA_E_CONVENTO_DE_S%C3%A3O_FRANCISCO_S%C3%A3O_CRIST%C3%B3V%C3%A3O_
SERGIPE_2017- 7973.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c7/
Igreja_e_Convento_de_S%C3%A3o_Francisco_S%C3%A3o_Crist%C3%B3v%C3%A3o_Sergipe_2017-
7973.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
B) PRA%C3%A7A_DA_BANDEIRA_S%C3%A3O_CRIST%C3%B3V%C3%A3O_SERGIPE_2017-5722.
JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/56/Pra%C3%A7a_da_
Bandeira_S%C3%A3o_Crist%C3%B3v%C3%A3o_Sergipe_2017-5722.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 66
Figura 67
ANTIGA_ESTA%C3%A7%C3%A3O_FERROVI%C3%A1RIA_DE_GOI%C3%A2NIA_%28GO%29..JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/Antiga_Esta%C3%A7%C3%A3o_
Ferrovi%C3%A1ria_de_Goi%C3%A2nia_%28GO%29..jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 68
150
Figura 69
Figura 70
BRAS%C3%ADLIA-L%C3%BACIO-COSTA_01-WIKIPEDIA.ORG_-E1397859243251-890X395_C.
JPG. Disponível em: <http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/wp-content/uploads/2014/04/
Bras%C3%ADlia-L%C3%BAcio-Costa_01-wikipedia.org_-e1397859243251-890x395_c.jpg>.
Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 71
Figura 72
Figura 73
A) GAENSLY, G. Cartão postal da avenida Paulista: vista da residência de Adam von Bülow. In: CÁRDENAS,
A. S. Masp: estrutura, proporção e forma. São Paulo: ECidade, 2015. p. 18. Disponível em: <http://www.
causp.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/LivroMaspEstrutura6.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2019.
B) RAGO, M. Avenida Paulista, com Masp e Parque Trianon em primeiro plano. In: CÁRDENAS, A. S.
Masp: estrutura, proporção e forma. São Paulo: ECidade, 2015. p. 18. Disponível em: <http://www.
causp.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/LivroMaspEstrutura6.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 74
PEREIRA, A. G. Módulo 16: técnicas de construção. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. p. 32.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=622-
tecnicas-de-construcao&Itemid=30192>. Acesso em: 23 nov. 2017.
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BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Objetivos de desenvolvimento sustentável. [s.d.]. Disponível
em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/desenvolvimento-sustentavel-e-meio-
ambiente/134-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-ods>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 78
Figura 79
Figura 80
Figura 81
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Áreas urbanizadas das concentrações urbanas com
mais de 100.000 habitantes. [s.d.]. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/areas_urbanizadas/Mapas/
Áreas Urbanizadas das Concentrações Urbanas com mais de 100.000 habitantes>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 82
FIGUEIREDO, G. A.; CENIQUEL, M. Sistemas de áreas livres. Rio de Janeiro: Instituto de Arquitetos do
Brasil, 2013. p. 14.
Figura 83
OCUPA%C3%A7%C3%B5ES_-_CARR%C3%A3O_-_C%C3%B3RREGO_COM_
ESGOTO_%288241423394%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
152
commons/4/4d/Ocupa%C3%A7%C3%B5es_-_Carr%C3%A3o_-_c%C3%B3rrego_com_
esgoto_%288241423394%29.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Figura 84
Figura 85
Figura 86
Figura 87
Figura 88
Figura 89
Figura 90
Figura 91
153
Figura 92
Figura 93
Figura 94
Figura 95
Figura 96
Figura 97
154
Figura 99
Figura 100
SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura municipal de São Paulo. Plano Diretor estratégico do município
de São Paulo. Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014. Texto da lei ilustrado. p. 75. Disponível em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Plano-Diretor-
Estrat%C3%A9gico-Lei-n%C2%BA-16.050-de-31-de-julho-de-2014-Texto-da-lei-ilustrado.pdf>.
Acesso em: 29 nov. 2018.
Figura 101
SÃO PAULO (Cidade). Diretoria de gestão das operações urbanas. Gestão das operações urbanas na
cidade de São Paulo. 2016. Disponível em: <https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/
uploads/2016/12/OUCs_BALAN%C3%87O_GERAL.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 102
Figura 103
Figura 104
Figura 105
SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura Municipal de São Paulo. Plano Diretor estratégico do município
de São Paulo. Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014. Texto da lei ilustrado. p. 41. Disponível em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Plano-Diretor-
Estrat%C3%A9gico-Lei-n%C2%BA-16.050-de-31-de-julho-de-2014-Texto-da-lei-ilustrado.pdf>.
Acesso em: 29 nov. 2018.
155
Figura 106
SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura Municipal de São Paulo. Plano Diretor estratégico do município
de São Paulo. Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014. Texto da lei ilustrado. p. 44. Disponível em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Plano-Diretor-
Estrat%C3%A9gico-Lei-n%C2%BA-16.050-de-31-de-julho-de-2014-Texto-da-lei-ilustrado.pdf>.
Acesso em: 29 nov. 2018.
Figura 107
Figura 108
SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura de São Paulo. Discussão de ajustes na Lei no 16.402. [s.d.].
Disponível em: <https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/zoneamento/ajustes-
zoneamento-2/>. Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 109
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Zoneamento ilustrado.
Parcelamento e ocupação do solo do município de São Paulo: Lei Municipal no 16.402, de 22 de março
de 2016. São Paulo: SMDU, 2016. p. 37. Disponível em: <https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-
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Figura 110
SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura de São Paulo. Manual de licenciamento de projetos. São Paulo:
Habi Comunicação, 2012. p. 7. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
upload/planejamento/arquivos/manual%20de%20licenciamento%20de%20projetos.pdf>.
Acesso em: 19 mar. 2019.
Figura 111
Figura 112
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Zoneamento ilustrado.
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SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Zoneamento ilustrado.
Parcelamento e ocupação do solo do município de São Paulo: Lei Municipal no 16.402, de 22 de março
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Figura 115
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e edificações: Lei nº16.642, de 9 de maio de 2017; Decreto nº 57.776 de 7 de julho de 2017,
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e edificações: Lei no16.642, de 9 de maio de 2017; Decreto no 57.776 de 7 de julho de 2017. São
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Figura 125
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Disponível em: <https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Cartilha_Por_Uma_Nova_Cultura_
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Figura 133
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Figura 135
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