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SÍNTESE HISTÓRICA DA EVOLUÇÃO URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Antônio Maria Salvador1


Felipe Trindade de La Torres2

2022

Resumo

O presente trabalho visa fazer uma síntese histórica do seguimento Urbanístico da Cidade do Rio de
Janeiro, e seus elementos estruturadores junto a seus principais problemas. Como iniciou modelo
de urbanização e suas dificuldades de implantar um sistema que atendesse a todos, inclusive os
menos favorecidos que trabalhavam para toda essa evolução do sistema urbano, mas a evolução
não assegurou a esses um plano habitacional justo, e atualmente a cidade do Rio de Janeiro sofre
com os erros cometidos no século XVIII. O problema das áreas de invasão como as favelas, e a
mobilidade urbana junto da revitalização do Centro Histórico.

Palavras-chave: Evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro.Urbanização das favelas.Revitalização


do centro histórico.Sistema de esgotamento sanitário da cidade do Rio de Janeiro.

Abstract

The present work aims to make a historical synthesis of the urban follow-up of the City of Rio de
Janeiro, and its structuring elements together with its main problems. How did the urbanization
model start and its difficulties in implementing a system that would serve everyone, including the
underprivileged who worked for all this evolution of the urban system, but the evolution did not
guarantee them a fair housing plan, and currently the city of Rio de Janeiro suffers from the mistakes
made in the 16th century. The problem of invasion areas such as favelas, and urban mobility with the
revitalization of the Historic Center.

Keywords: Urban evolution of the city of Rio de Janeiro. Urbanization of slums. Revitalization of the
historic center. Sanitation system in the city of Rio de Janeiro.

1 INTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988 determinou que todas as cidades com mais de vinte
mil habitantes deveriam obrigatoriamente elaborar um plano diretor, a ser aprovado pela
Câmara Municipal, os municípios passaram ter a responsabilidade sobre a sua política
de desenvolvimento urbano, que a partir de então, tem que ser fixada em lei. Estabelece
1
Direito Urbanístico – CESUSC - Mat. 2111057 – antoniosalvador762@gmail.com
2
Direito Urbanístico – CESUSC - Mat. 1911030 – delatorrespro@gmail.com
2

também que o plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de


expansão urbana, com vistas a fazer cumprir as funções sociais da cidade, garantindo o
bem-estar dos habitantes. 3

Essas conquistas retrataram o amplo processo de mobilização da sociedade através


da formação da Assembleia Nacional Constituinte, e espelharam os ideais do Movimento
Nacional pela Reforma Urbana de forma a tornar as cidades mais justas e equânimes,
4
tornando-as mais sustentáveis do ponto de vista social e econômico. de acordo com
(NOVAIS, 2013):

A democratização, consolidou-se a ideia das cidades como lugares de reprodução


da desigualdade e como terrenos da luta política. A necessidade de regular o
processo de produção do espaço foi uma das pautas levadas para a Constituição
Federal e serviu de referência para o Plano Diretor Urbano do Rio de Janeiro,
concluído em 1992. Os instrumentos do plano, porém, são econômicos ou jurídicos,
sem atentar para a forma da cidade. (NOVAIS, 2013)

De acordo com (REBECA; SANTOS, 2016) a Lei Complementar nº. 16, de 04/06/1992,
instituiu o Plano Diretor Decenal da Cidade como instrumento básico da política urbana
do Município do Rio de Janeiro, estabelecendo normas e procedimentos para a realização
desta política, fixando diretrizes, prevendo instrumentos e definindo políticas setoriais, de
modo a alcançar o pleno atendimento das funções sociais da Cidade” (Relatório da Revisão
do Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, 2006:3.(REBECA; SANTOS, 2016)

2 QUEM PAGA A CONTA NA EVOLUÇÃO URBANA?

Em 1808 o Príncipe Regente mostra a cidade do Rio de Janeiro através de uma


planta a recém-chegada família real, que aprova o projeto urbanístico da nova cidade,
tendo a primeira planta impressa no Brasil. Uma área urbana que estendia as regiões dois
bairros do Centro região do Campo de Santana; Flamengo e Botafogo ainda não possuíam
ocupação.
3
Disponívem em: <https://planodiretor-pcrj.hub.arcgis.com/pages/plano-diretor-atual> acesso em
09/10/2022.
4
Idem.
3

Figura 1 – Planta da Cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro 1808

No século XX Década de 1920 a 1922 o desmonte do Morro do Castelo, moradia


de cerca de 4 mil pessoas deu início a chamada “higenização” a modernização significava
o embelezamento da cidade, na prática, ela proporcionou a expulsão de boa parte da
população pobre e trabalhadora da região.

Figura 2 – Morro do Castelo Gutierrez, Juan (Museu Histórico Nacional) Data: 189?

A cidade se industrializava, e as populações rurais se deslocam para os centros


urbanos, principalmente a partir de 1930 a primeira onda migratória, vinda dos estados
vizinhos, se deu no início da primeira política habitacional, que entendia que, para erguer
uma grande cidade, precisaria de mão de obra advinda de trabalhadores que se deslocavam
de outras cidades em busca de trabalho, dando início a uma grande onda migratória.
4

Figura 3 – Início dos trabalhos de construção da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco
Torres (1904/03/08) Fonte: Coleção Instituto Moreira Salles

Já em 1930 o Plano Agache de remodelação, extensão e embelezamento da Cidade,


surgem os primeiros regulamentos para construções de prédios, com as novas tecnologias.
Já no ano de 1937 o código de obras reunia regras de construção, a fim de coibir a expansão
das favelas.5

Figura 4 – Demolição do Morro do Castelo Malta, Augusto (1925/03/25)

Á Zona Central do Rio de Janeiro, teve sua evolução urbana ainda no período da
colonização do Brasil por Portugal, apesar de sua arquitetura parisiense vista na Avenida
Rio Branco, Região Central, que contrasta com a falta de recursos e planejamento urbano
vivido pelos moradores nas comunidades, como o morro da Providência, primeira favela a
surgir na cidade localizada no coração do centro do Rio:

A comunidade começou em 1883, quando os planos de governo dos prefeitos


Barata Ribeiro e, posteriormente, Pereira Passos, tinham como objetivo higienizar
a cidade, sobretudo derrubando cortiços, Essas demolições de cortiços forçaram
5
Disponível em:<https://www.data.rio/apps/atlas-escolar/explore> acesso em 13/10/2022.
5

moradores desses ambientes a procurar novos lugares para morar. “Quando


o então famigerado e temido Cabeça de Porco foi abaixo, quase quatro mil ex-
escravos, imigrantes e outros tantos pobres que ali viviam partiram, levando tábuas
de madeiras dos cortiços, para erguer casebres no Morro da Providência” destaca
o escritor Sérgio Bloch.(PUB, 2022)

Figura 5 – Morro da Providência Malta, Augusto Data: 1920

As primeiras ações para urbanização da nova Cidade, que futuramente ganharia


o nome de Cidade Nova, foi incentivar a construção de sobrados no caminho que ia do
mangal em direção à São Cristóvão, e isentando os seus proprietários do pagamento do
imposto predial da décima urbana por um prazo de dez anos. A postura não surtiu grandes
efeitos na urbanização, mas demonstrava o interesse pela ocupação da área, que segundo
Moreira de Azevedo (1877, p. 343)6 consistia em “extenso foco de infecção, de mosquitos e
de exalações desagradáveis”.

A Avenida Presidente Vargas, foi traçada como uma continuação em direção à


Candelária da Avenida do Mangue, que começou a ser construída em 1857 por
iniciativa do Barão de Mauá sendo considerada como a maior obra de saneamento
do período imperial, em razão da construção do canal que drenou as águas do
Mangal de São Diogo, que fora uma das maiores obras de saneamento da Cidade.
Essa avenida começava na altura da Ponte dos Marinheiros na confluência da
atual Avenida Francisco Bicalho com a Praça da Bandeira, onde terminava o braço
da Baía de Guanabara chamado de Saco de São Diogo ou Enseada de São
Cristóvão.7

A via desaguava no Rocio Pequeno que anos mais tarde se transformaria na Praça
Onze onde está instalada hoje a cede da Prefeitura do Rio.
6
Disponível em: >file:///C:/Users/User/Downloads/000022469.pdf> acasso em 24/10/2022.
7
Disponível em: <https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/reportagens/12869-avenida-presidente-vargas-g
igantismo-entre-mem%C3%B3rias-vivas-e-apagadas> acesso em 21/10/2022.
6

Figura 6 – Avenida do Mangue A. Ribeiro, Atual Av. Presidente Vargas e Av. Francisco Bicalho

3 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Em 1857, foi aprovado o contrato de prestação de serviços entre o governo imperial


e a empresa inglesa The Rio de Janeiro City Improvements Company, tendo a frente o
engenheiro Sanitarista Edward Gotto. Logo após a área central foram construídas redes de
esgotos na Glória Gamboa e São Bento. Já em 1875, um decreto aprovou o novo contato
do governo com a mesma companhia para execução de redes de esgoto em Botafogo e
São Cristóvão.8

As origens da Repartição Fiscal do Governo junto a “The Rio de Janeiro City


Improvements Company” remontam ao contrato estabelecido entre o governo
imperial e os empresários João Frederico Russell e Joaquim Pereira Viana de
Lima Júnior, autorizado pela lei n. 719, de 28 de setembro de 1853, e aprovado
pelo decreto n. 1.929, de 29 de abril de 1857. De acordo com esse documento, os
empresários deteriam o privilégio exclusivo, durante noventa anos, do serviço de
limpeza das casas e do esgoto das águas pluviais da cidade do Rio de Janeiro,
mediante o recebimento de taxas, isenção fiscal para a importação de materiais
destinados às obras e outros benefícios. O mesmo ato previu a possibilidade
de fiscalização dos trabalhos por engenheiros designados pelo governo imperial
(Brasil, 1857, p. 159-161). A cidade do Rio de Janeiro foi uma das primeiras do
mundo a receber um sistema de esgotamento (Silva, 1988, p. 26; Benchimol,
1987, p. 73). Antes disso, os dejetos sanitários domésticos eram levados em barris
para despejo em valas ou praias, o que agravava a condição sanitária da capital
do Império, que sofria com a precariedade do abastecimento de água e outros
problemas ligados à limpeza urbana.9 (grifou-se).

8
Disponível: Arquivo Histórico e Institucional – Museu da República (museus.gov.br)
9
Disponível em: <http://mapa.an.gov.br/index.php/component/content/article?id=614> acesso em
21/10/2022.
7

Figura 7 – RJ Planta da rede de esgoto 1857

Figura 8 – Rua Conde de Baependi: vistas parciais durante as obras de canalização do Rio Carioca.
Malta, Augusto, 1864-1957 (04/08/1905).

O procsso migratório junto ao crescimento urbano desordenado, causaram instabili-


dade na política urbana da cidade, os projetos ora antes feitos acabam caindo nas mãos
do poder paralelo que se instalam nas comunidades, como a exemplo: A comunidade da
Vila Kennedy, bairro criado em 1964 por determinação do governador Carlos Lacerda,
para abrigar moradores desalojados de comunidades como a do Morro do Pasmado, em
Botafogo. Inicialmente, tinha 5.054 moradias. Hoje, tem 12,8 mil domicílios e 41,5 mil ha-
bitantes, segundo estimativa do Instituto Pereira Passos (IPP). Moradores desde então
vem reclamando do aumento da violência no bairro, mas o descaso do poder público é
evidente, são constantes os confrontos policiais, segundo a (URBANISMO, 2005) estima-se
que cerca de 400 mil pessoas vivam em comunidades e loteamento irregulares no Rio de
Janeiro.

Segundo a (URBANISMO, 2005):

As ações de urbanização e regularização de assentamentos informais estão em


plena execução nos últimos 10 anos: o Programa Favela-Bairro ocorre em 143
favelas e 25 loteamentos; outros 120 loteamentos e 28 favelas foram ou estão
8

sendo regularizados. Estima-se que Informações da cidade do Rio de Janeiro para


subsidiar a câmara dos vereadores no processo de elaboração do plano diretor
| 2005 DEZ - 2005 1 cerca de 650 mil pessoas ou 46% do total da população
que vive nesses tipos de assentamento esteja sendo beneficiada. (URBANISMO,
2005)

Na prática, não é bem o que se observa na cidade, as invasões atualmente são um


grande problema, além das milícias que se instalam nessas comunidades trazendo a inse-
gurança para os moradores, assistimos tragédias como o da comunidade da Muzema, que
ocasionou 24 mortes, construção erguida irregularmente por milicianos em Jacarepaguá.

Grande parte da Região Oeste como o bairro de Jacarepaguá, Recreio, Campo


Grande, e Bangu, vem temporalmente virando reduto das milícias, espalhando medo aos
comerciantes com imposição de cobrança de taxas, e a construção de moradias irregulares,
junto a exploração de comércios.

Figura 9 – Tragédia do morro da Muzema, Fonte:https://g1.globo.com/rj/rio-de


janeiro/noticia/2019/04/24.

Os principais elementos estruturadores dessa região segundo a (URBANISMO,


2005) são:

Bairros por ser centro histórico se destacam por ter a maior influência da região
metropolitana; Áreas com mair percentual de imóveis históricos por isso tomba-
dos pelo patrimônio histórico; Um transporte diversificado e como por exemplo:
Aeroporto, Rodoviária Estadual, Porto, Terminais Hidroviários, Ferroviários, Metrô;
Esporte e Lazer: Estádios de futebol, Sambódromo, Cidade do Samba, Escolas
de Samba, Quinta da Boa Vista/Jardim Zoológico, casas noturnas (Lapa), Centro
de Tradições Nordestinas; Cultura : Museus (Histórico Nacional, do Primeiro Rei-
nado, Nacional de Belas Artes, de Arte Moderna, da Marinha etc.), Observatório
Nacional, Teatros (Municipal, João Caetano, Carlos Gomes; Saúde . Hospitais
Municipais, Estaduais, Federais e particulares; Educação: Universidades públi-
cas e particulares, colégios tradicionais como Colégio Pedro II; Institucional:
9

Sede da Prefeitura da Cidade, Secretarias de Estado, Consulados, Assembleia


Legislativa, Câmara Municipal, Áreas Militares, Polícia Federal, Complexo Peni-
tenciário, Palácio da Justiça, entre outros; Comércio/Serviços/Negócios: Sede
de grandes empresas (Petrobrás, BNDES, telefônicas), centro de comércio popu-
lar (SAARA/Camelódromo), CADEG, comércios especializados (lustres, malhas,
autopeças. (URBANISMO, 2005)

Os principais problemas segundo (URBANISMO, 2005) são:

1. Segregação de usos com restrições ao residencial, situação que, ao longo


dos anos, gerou uma cultura de desestímulo à moradia nessa área, apesar de
suas vantagens; 2. Perda de população residente e de atividades econômicas,
resultando na degradação da área (bairros periféricos ao Centro); 3. Existência de
áreas críticas de segurança, relacionadas principalmente aos corredores viários
próximos às favelas; 4. Ocupação dos espaços públicos por atividades econômicas
e ambulantes; 5. Existência de população de rua, principalmente no Centro; 6.
Grande quantidade de ônibus, vans e automóveis que circulam e estacionam no
Centro; 7. Falta de manutenção dos espaços públicos e uso inadequado desses
espaços pela população (lixo); 8. Áreas vazias e subtilizadas remanescentes de
obras viárias, de urbanizações não concluídas ou por esvaziamento econômico; 9.
Expansão das favelas.

4 CONCLUSÃO

Apesar dessa região concentrar enumeras vantagens, ela passa por um desestimula
a moradia, devido ao autonumero de comércios e grandes empresas instaladas, a região
passou a ser mais utilizado no período da manhã e tarde, fato este que se deu pela
falta de segurança devido aos inúmeros prédios comerciais, e pela existência de áreas
críticas próximo a favelas, como é uma área de grande interesse comercial, atrai cada
vez mais moradores em situação de rua, esses são alguns fatores predominantes para o
desfavorecimento das moradias no centro da Cidade.

Cada vez mais distante dos centros comerciais e de seus trabalhos as moradias
ofertadas pelo governo não possibilitam uma mobilidade urbana eficiente, devido ao caos
do trânsito nas principais vias de acesso como: Avenida Brasil, Linha vermelha e Linha
Amarela que não dão conta dos inúmeros carros, ônibus e caminhões.

Urge a implementação de linhas do sistema metroviário e a ampliação de sua


abrangência para essas áreas, assim como criação de linhas de transporte integrado nos
bairros servidos pelo sistema metroviário, estimular o crescimento e a conservação das vias
expressas como o BRT.

A priorização urbanística das Favelas é um assunto muito polêmico no Rio de


Janeiro, e de alta complexidade, alguns projetos foram implementados como favela bairro
e UPPs que tinham a finalidade de levar segurança aos moradores dessas comunidades,
comandadas pelo tráfico de drogas, por esses fatores não resistiram temporalmente.

Se faz importante ressaltar, que o governo leva o problema para depois pensar
10

na solução, o que esses moradores necessitam inicialmente nas comunidades não é de


polícias rondando a favela, mas sim de estrutura que não chega, como Hospitais, Escolas,
e um sistema de esgotamento sanitário, e criação de projetos sociais.

Levando-se em consideração esses aspectos, da mesma forma, se faz imprescindí-


vel uma recuperação dos imóveis históricos do Centro, como o Museu da Quinta, Palácio
do Catete, Museu de Belas Artes e outros, esses revelam uma importante história da coloni-
zação do Brasil, mas hoje se encontram praticamente abandonados pela Administração
Pública.

Referências

NOVAIS, P. Urbanismo na cidade desigual. Direito, Rio de Janeiro, 2013. Disponível em:
file:///C:/Users/User/Downloads/4831-Textodoartigo-10110-3-10-20170116:pdf. Acesso em:
05/10/2022.

PUB, F. História do Morro da Providência. p. 1 – 7, 2022. Disponível em: https:


//diariodorio:com/historia-do-morro-da-providencia/.

REBECA, R.; SANTOS, D. O. CIDADE” UM “NOVO PLANO”: O PROCESSO DE


REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO RIO DE JANEIRO À LUZ DOS PREPARATIVOS
PARA OS MEGAEVENTOSPARA UMA “NOVA. p. 1 – 19, 2016. Disponível em:
http://www:memoriadasolimpiadas:rb:gov:br/jspui/bitstream/123456789/188/1/IU032-
SANTOSRosane-Parauma-novacidade-um-novoplano- :pdf.

URBANISMO, S. M. de. Plano Diretor Decenal de 1992 : subsídios para sua revisão -
2005. Rio de Janeiro – RJ: [s.n.], 2005. Disponível em: https://www:data:rio/documents/
a804aa95a66a4e30a8f18a1f1c24ddfd/explore.

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