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Etapa Ensino Médio

História

Uma “Paris tropical”:


a modernização do
Rio de Janeiro via
“bota-abaixo”!
2a SÉRIE
Aula 15 – 3º bimestre
Conteúdo Objetivos
● Contextualizar historicamente o projeto de
● Reforma urbana; políticas públicas de urbanização da
● Favelização; Primeira República para a capital do país –
● Políticas higienistas. o Rio de Janeiro;
● Analisar os impactos da reforma urbana,
enfatizando o autoritarismo do "bota-
abaixo" e os desdobramentos nas condições
de vida, trabalho e moradia da população
local;
● Estabelecer relações acerca das políticas de
urbanização, comparando seus
desdobramentos de forma crítica
(favelização e gentrificação de espaços
urbanos).
Para começar

Reforma urbana são políticas de


planejamento social para democratizar o
direito à cidade. Seu propósito é readequar os
espaços das cidades que não são utilizados,
ou utilizados de forma precária. Nesses locais,
visa-se construir moradias privadas ou
espaços públicos para demandas de lazer,
cultura, saúde, educação e outros.

Imagens do Morro da Providência (“Morro da Favela”) no início do


século XX e em 2022. Bairro da Gamboa, cidade do Rio de Janeiro
Para começar
TODOS FALAM!

● Você conhece, em sua cidade, algum projeto de reforma urbana


ou plano diretor, que vise reorganizar os espaços da cidade e
garantir a melhoria da qualidade de vida da população?

● Qual a importância dessas ações diante das desigualdades e da


segregação espacial nos espaços urbanos? Discutam!

3 MIN.
Na prática

Leia as fontes nos slides a seguir e, em


dupla, discuta coletivamente! Registre
suas reflexões.

a. Qual a ironia apresentada na crônica de Lima Barreto em relação à


cidade do Rio de Janeiro no período republicano?
b. Qual ação está sendo narrada na charge da fonte 2? O que é
possível afirmar sobre a capital, o Rio de Janeiro, no contexto da
publicação da charge? E a charge da fonte 3? O que podemos inferir
sobre as condições de vida de determinados setores da população?
Na prática
FONTE 1.
Revista Careta, 15 de janeiro de 1921.
(Lima Barreto)
“Vê-se bem que a principal preocupação do atual governador do Rio de
Janeiro é dividi-lo em duas cidades: uma será europeia [...] Todo o dia, pela
manhã, quando vou dar o meu passeio filosófico e higiênico, pelos arredores
da minha casa suburbana, tropeço nos caldeirões da rua principal da
localidade de minha residência, rua essa que foi calçada há bem cinquenta
anos, a pedregulhos respeitáveis [...] Por que será que ela não reserva um
pouquito dos seus cuidados para essa útil rua das minhas vizinhanças, que
até é caminho de defuntos para o cemitério de Inhaúma? [...]
Municipalidades de todo o mundo constroem casas populares; a nossa,
construindo hotéis chics, espera que, à vista do exemplo, os habitantes da
Favela e do Salgueiro modifiquem o estilo das suas barracas. Pode ser…”.
FONTE 2. Charge do então prefeito Pereira Passos do
Rio de Janeiro, com sua picareta pronta
para demolir, em tempo recorde, tudo o
que se pusesse no caminho da almejada
modernização da cidade.
Revista O Malho, charge de Calixto Cordeiro ou
K. Lixto, O Malho, março de 1903.

O Dr. Passos com passo seguro foi à noite


ao ex-Paço e quando amanheceu o dia…
Foi um dia um barracão.
(Charge de Calixto Cordeiro ou K. Lixto, Revista O
Malho, março de 1903).
Na prática
FONTE 3.
Por causa das Avenidas
― Que é isso? No meio da
rua?
― Que é que o senhor quer,
não há casas…

Charge de Raul Pederneira, publicada na Revista O Malho,


em 28 de maio de 1904.
Na prática Correção
a. Qual a ironia apresentada na crônica de Lima Barreto em relação à
cidade do Rio de Janeiro no período republicano?
A crônica de Lima Barreto constrói imagens textuais que
permitem ao leitor “percorrer” o Rio modernizado em contraste
com os espaços urbanos periféricos (localidade na qual a
população pobre foi apartada com as reformas da cidade). A
partir das ironias, Barreto tece considerações sobre a
constituição da tão proclamada chegada da “civilização” no
Brasil, defendida pelas elites política e econômica do país. Ao
explicitar essa segregação social – refletida na organização do
espaço urbano –, ele evidencia a ordem pretendida pelo regime
republicano, satirizando que se espera que os habitantes dos
morros construam suas barracas ao estilo francês!
Na prática Correção
b. Qual ação está sendo narrada na charge da fonte 2? O que é possível
afirmar sobre a capital, o Rio de Janeiro, no contexto da publicação da
charge? E a charge da fonte 3? O que podemos inferir sobre as
condições de vida de determinados setores da população?
As charges da revista O Malho de 1903 e 1905 (fonte 2), apresentam
caricaturas do então prefeito, Francisco Pereira Passos (mandato de
1902-1906) e a sua política de urbanização e saneamento
(denominada Reforma Pereira Passos) ou para a população pobre
que ia sendo expulsa da região central, o “bota-abaixo”. O intuito era
“civilizar” a capital brasileira.
Já a charge da fonte 3 reitera o projeto político republicano, que teve
entre seus desdobramentos problemas habitacionais históricos na
cidade com a ocupação dos morros, as favelas, que passaram a fazer
parte da imagem urbana carioca de contraponto à modernização.
Foco no conteúdo
Reforma urbana no Rio de Janeiro
“Impossibilitados de participar diretamente das decisões políticas e sendo
as escolhas eleitorais controladas pelos grupos oligárquicos, setores da
população, em vários momentos, expressaram sua discórdia em relação ao
grupo dirigente e às elites econômicas mediante movimentos
reivindicatórios ou de protesto.
O Rio de Janeiro era a capital da República, além de ser importante cidade
portuária e canal de comércio com outros países. Sua população estava
próxima de um milhão de habitantes no início do século XX, não havendo
nenhuma outra cidade desse porte no país. Grande parte dessa população
era formada por ex-escravos que viviam em casarões decadentes na região
central da cidade próxima ao porto, os quais haviam sido reformados para
abrigar muitas famílias.” (CATELLI JR., 2011).
Foco no conteúdo
“As condições de higiene eram precárias,
não havendo infraestrutura suficiente para
abrigar a população que se avolumava
cada vez mais.
Distantes dos valores da elite europeizada,
essa população era considerada uma
ameaça à ordem”.(CATELLI JR., 2011).

Fotografia Augusto Malta de moradias na rua da Sé, no Rio de


Janeiro, em 1906. Barracões que ficavam ao fundo dos prédios,
chamados de “cortiços”. A imagem é anterior ao “Bota-Abaixo”, a
reforma urbana de Pereira Passos.
Foco no conteúdo
“Preocupado com a imagem
internacional que a capital brasileira
ofereceria aos investidores estrangeiros
e com as condições sanitárias da
cidade, sempre atingida por epidemias
de dengue, tuberculose, tifo, mas
especialmente de febre amarela e
varíola o governo republicano decidiu
realizar uma reforma na capital em três
frentes: modernização do porto, Demolições e obras de
reforma urbana e saneamento”. preparação para pavimentação
(CATELLI JR., 2011). na Avenida Central, atual Avenida
Rio Branco, 1904.
Foco no conteúdo
“A primeira medida dos
reformadores, entre os quais
estavam o urbanista e prefeito
Pereira Passos e o engenheiro
Lauro Muller, foi derrubar os
casarões da área central do Rio
de Janeiro.
Dessa forma, iniciou-se o
processo de erradicação das
doenças, a reforma urbana e a
melhoria do acesso ao porto”.
Alargamento da Rua Uruguaiana, 1905.
(CATELLI JR., 2011).
Fotografia de Augusto Malta.
“As famílias que foram despejadas das casas não receberam indenização,
restando-lhes apenas a opção de ir para os morros, onde começaram a ser
construídos barracões de madeira. Outras famílias foram morar em
cortiços, que logo se tornaram alvo da vigilância sanitária. Caso houvesse
uma suspeita de foco de varíola, os moradores eram expulsos das
residências, que eram demolidas”. (CATELLI JR., 2011).

Fotografia de Augusto Malta do Morro


da Providência, ou da Favella, que
começou a ser ocupado em finais do
século XIX por soldados que
retornaram da Guerra de Canudos.
Continuou crescendo no início do
século XX, à medida que recebia a
população que ia sendo despejada
pelo “bota-abaixo”. Rio de Janeiro, 18
de julho de 1927.
Foco no conteúdo
“Na área antes ocupada pelos casarões, instalaram-se largas avenidas
inspiradas no modelo francês, já que também na França havia sido feita
uma reforma urbana. Foram construídos luxuosos palacetes, praças e
jardins no lugar de 600 edificações”.(CATELLI JR., 2011).

A remodelação da cidade previa a


inserção dos hábitos das metrópoles
europeias. O Decreto do prefeito
Pereira Passos determinou que só
pessoas em trajes completos
poderiam circular pela Avenida
Central, com ar afrancesado a
avenida era o ícone dos novos
tempos republicanos.
Na prática
A partir da leitura dos textos nos slides a seguir,
desenvolva suas ideias sobre o tema e registre!

● Os anseios pelo progresso e os projetos de modernização e


industrialização no contexto republicano alteraram as condições
de vida e de trabalho das populações pobres, como negros e
imigrantes nos centros urbanos? Qual seria a relação entre as
reformas urbanas no Rio de Janeiro – o chamado “bota-abaixo”,
de Pereira Passos – e o surgimento de segregação espacial e de
favelização para determinados grupos sociais?

Fale mais sobre isso. Aprofunde seus argumentos!


Na prática
FONTE 1.
“No alvorecer do século XX, o Rio de Janeiro sofreu, de fato, uma
intervenção que alterou profundamente sua fisionomia e estrutura, e que
repercutiu como um terremoto nas condições de vida da população,
dando origem a uma paisagem nova, que reproduzia vários traços
daquela cunhada por Georges Eugène Haussmann, em Paris, três décadas
antes. Além das obras de demolição e reconstrução sem precedentes na
história dessa e de outras cidades brasileiras, um cipoal de leis e posturas
procurou coibir ou disciplinar esferas da existência social refratárias à
ação do Estado. [...] Na paisagem urbana colonial, os escravos coloriam
as ruas com seus cantos de trabalho. No começo do século XX, eram
negros, mestiços e brancos, brasileiros e europeus, irmanados na
condição de homens juridicamente livres - escravos, agora, de suas
necessidades”. (BENCHIMOL, 2013).
Refratário: resistente.
“[...] colhem-se vívidos retratos de personagens desse universo: meninos
vendendo jornais, negro fabricando cestas na calçada, vendedor de
carvão puxando burros carregados, o português que toca os perus com a
vara comprida, o vendedor de abacaxi, o italiano do peixe, a negra da
canjica...
Fosse a intenção banir ambulantes e artesãos, ou formas arcaicas de
distribuição e transporte, fosse apenas arrecadar recursos, 0 fato é que
Pereira Passos usou de todo o rigor contra esses segmentos mais
vulneráveis da População, para os quais O pagamento de licenças ou
multas representava, muitas vezes, encargo insustentável [...].
O embelezamento imposto à força de decretos atingiu, também, frações
do capital mercantil. Foi proibida, nas lojas, a exposição de artigos nos
umbrais e vãos de porta que davam para a via pública; agora só em
vitrines. [...] Independentemente das razões invocadas para justificar
cada um desses atos, eles traduzem um discurso, uma mentalidade, um
projeto moralizador e autoritário ao extremo: ao Estado cabia
transformar, na marra, a multidão indisciplinada de "pés descalços" em
cidadãos talhados segundo os estereótipos que serviam à burguesia
europeia para o exercício de sua dominação”. (BENCHIMOL, 2013).
Na prática
FONTE 2.
“Quando as finanças da República foram recuperadas [...], sobraram
recursos para as obras há muito planejadas de saneamento e
embelezamento da cidade. Tudo foi feito com a eficiência e rapidez
permitidas pelo estilo autoritário e tecnocrático inaugurado pela
República. O engenheiro-prefeito pediu a suspensão do funcionamento da
Câmara dos Vereadores por seis meses para poder agir livremente e
decretar a legislação necessária para o rápido encaminhamento das
reformas. Um médico sanitarista foi encarregado das medidas de higiene
pública. Tendo Paris como modelo, o centro da cidade foi depressa
modificado, a avenida Beira-Mar foi aberta, jardins foram criados e
reformados [...] sem esquecer a construção do novo porto”. [...]
(CARVALHO, 1987).
Na prática
“[...] A população que se comprimia nas áreas afetadas pelo bota-abaixo
de Pereira Passos teve ou de apertar-se mais no que ficou intocado, ou
de subir os morros adjacentes, ou de deslocar-se para a Cidade Nova e
para os subúrbios da Central. Abriu-se espaço para o mundo elegante
que anteriormente se limitava aos bairros chiques, como Botafogo, e se
espremia na rua do Ouvidor.
[...]
No Rio reformado circulava o mundo belle époque fascinado com a
Europa, envergonhado do Brasil, em particular do Brasil pobre e do Brasil
negro”. (CARVALHO, 1987).
FONTE 3.
“Não há quem ignore que, com as demolições
e reconstrucções que o aformoseamento da
cidade exigiu, houve no Rio uma verdadeira
“crise de habitação”. O numero de casas
habitáveis diminuiu em geral [...] Além disso,
diminuiu especialmente, e de modo notável, o
numero de casas modestas destinadas á
moradia da gente pobre, - porque, substituindo
as ruas estreitas e humildes [...] rasgaram-se
ruas largas e sumptuosas em que edificaram
palacetes elegantes e caros.

[...] É uma crise completa e terrivel: ha poucas casas para os humildes, e


essas mesmas poucas alugam-se por um preço que não é acessivel ao que
possuem os pouco favorecidos de fortuna [...].” Kosmos - Revista
Artistica, Scientifica e Litteraria (RJ), 1907. [Grafia original].
Na prática Correção
● Os anseios pelo progresso e os projetos de modernização e
industrialização no contexto republicano alteraram as condições de vida e
de trabalho das populações pobres, como negros e imigrantes nos
centros urbanos? Qual seria a relação entre as reformas urbanas no Rio
de Janeiro – o chamado “bota-abaixo”, de Pereira Passos – e o
surgimento de segregação espacial e de favelização para determinados
grupos sociais?
O contexto da modernização da cidade do Rio de Janeiro está
relacionado ao fenômeno das desigualdades e exclusão sociais, além
da estigmatização de grupos sociais decorrentes do surgimento das
favelas. A urbanização e as políticas públicas republicanas, de
caráter autoritário, alteraram os espaços públicos e o acesso ao
trabalho, levando determinados grupos sociais, cada vez mais, no
sentido literal, à margem da sociedade.
Na prática Correção
Da mesma maneira, as formas de trabalho exercidas pela população
pobre de nacionais, ex-escravizados, mas também imigrantes que
não se fixavam nas fazendas de café e dirigiam-se aos centros
urbanos em busca de oportunidades de emprego eram precárias.
Apesar do crescente processo de industrialização, principalmente da
produção de gêneros de consumo, a demanda por trabalhadores era
menor do que o acelerado crescimento demográfico das cidades,
legando a esses grupos a informalidade, a deterioração das
condições de trabalho. Obviamente, os negros possuíam ainda maior
dificuldade de acesso ao trabalho, disputando com imigrantes
oportunidades, e, para o discurso do período, “um ser anômalo para
os novos tempos”, já que representava o passado escravocrata,
“com tendências ao desregramento e à desorganização”, o que lhes
legou à marginalidade social.
Na prática Correção

As políticas públicas concernentes à moradia mostravam as


“preocupações” com o avanço dos cortiços, também decorrentes
do aumento populacional, tendo em vista suas condições
sanitárias, no entanto, as “soluções” eram a proibição e coerção,
desalojando e levando esses grupos a outras áreas da cidade. A
população pobre era afastada das regiões centrais, agora
ocupadas pelas elites, com seus figurinos parisienses.
As desigualdades e a estratificação socioespaciais revelam
permanências evidentes na contemporaneidade, já que, ao longo
do tempo, cortiços e favelas coexistiram e ampliaram as áreas
periféricas da cidade, como o caso do Rio de Janeiro.
Aplicando
PROBLEMAS & SOLUÇÕES
É recorrente nas grandes cidades o problema da gentrificação*.
“A reforma higienista realizada há mais de um século formatou a capital
fluminense a partir de uma tendência que ainda se repete. Para ampliar
as vias e implementar praças, houve um custo humano. Os cortiços
foram fechados, e a população despejada para o que viria a se
consolidar como as favelas atuais. Atualmente, a região portuária do Rio
de Janeiro, por exemplo, está entre as regiões mais gentrificadas”.
(Adaptado de Estadão Mobilidade, 2022).
*Processo de transformação de áreas urbanas que leva ao encarecimento
do custo de vida e aprofunda a segregação socioespacial nas cidades.
Aplicando

“Grandes espaços restam vazios, com barracões abandonados, enquanto


centenas de milhares de pessoas se acumulam em espaços mínimos nos
morros cariocas — questão que se tornou ainda mais dramática durante a
pandemia, que exigiu um isolamento impossível nas condições da
geografia dessas comunidades. As ‘revitalizações’ da região portuária do
Rio — agora, conhecida como Porto Maravilha — aconteceram sob forte
pressão de dois eventos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de
2016.
As críticas feitas a esse processo não são pelo investimento, exatamente,
mas por se tratar de um fenômeno que afasta as pessoas pobres e
‘higieniza’ os locais, agravando a desigualdade social e acendendo um
alerta sobre o racismo”. (Adaptado de Estadão Mobilidade, 2022).
Aplicando

“O problema é sensível também porque hoje já ocorre um processo


chamado de gentrificação periférica, ou seja, mesmo as favelas vivem
esse problema, tornando a resolução cada vez mais complexa.”
(Adaptado de Estadão Mobilidade, 2022).

Elabore, em itens, argumentos, avaliando os problemas


relacionados à gentrificação e ao lado possíveis soluções!
O que aprendemos hoje?

● Contextualizamos historicamente o projeto de políticas


públicas de urbanização da Primeira República para a
capital do país – o Rio de Janeiro;

● Analisamos os impactos da reforma urbana, enfatizando o


autoritarismo do "bota-abaixo" e os desdobramentos nas
condições de vida, trabalho e moradia da população local;

● Estabelecemos relações acerca das políticas de


urbanização, comparando seus desdobramentos de forma
crítica (favelização e gentrificação de espaços urbanos).
Tarefa SP
Localizador: 99470

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slide 6 – BARRETO, Lima. Careta, 15 de janeiro de 1921. In: GONÇALVES, Renata de
Sá; FERRO, Lígia (org.). Cidades em mudança: processos participativos em Portugal
e no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X, 2018. Disponível em: https://cutt.ly/mwi4QvNL.
Acesso em: 12 jul. 2023.
Slides 11 a 16 – JR. CATELLI, R. História em rede: conhecimentos do Brasil e do
mundo. São Paulo: Scipione, 2011.
Slides 18 e 19 – BENCHIMOL, J. Reforma urbana e Revolta da Vacina na cidade do Rio
de Janeiro. In: FERREIRA, J; DELGADO. L. de A. N. (org.). O Brasil republicano. O
tempo do liberalismo excludente: da Proclamação da República à Revolução de 1930.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. v. 1.
Slides 20 e 21 – CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a
República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Referências
Slide 22 – Kosmos – Revista Artistica, Scientifica e Liiteraria (RJ), 1907. Biblioteca
Nacional digital, p. 2. Disponível em: https://cutt.ly/Hwi61KMK. Acesso em: 12 jul.
2023.
Slide 24 – WISSENBACH, M. C. Da escravidão à liberdade: dimensões de uma
privacidade possível. In: NOVAIS, F.; SEVCENKO, N. (org.). História da vida
privada no Brasil. República: da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
Slide 26 a 28 – Estadão Summit Mobilidade. Gentrificação: 3 casos
documentados no Brasil. Set. 2022. Disponível em: https://cutt.ly/ZwooQUqD.
Acesso em: 13 jul. 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de
aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Morro da Providência (Morro da Favella), início do século. Fotografia de A. Malta.
Arquivo da Cidade. Disponível em: https://cutt.ly/4wiNPirC. Acesso em: 11 jul. 2023; Morro
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https://cutt.ly/awiNSpZX. Acesso em: 11 jul. 2023.
Slide 7 – Charge de Calixto Cordeiro (K. Lixto), O Malho, março de 1903. Disponível em:
https://cutt.ly/twi4dB1j. Acesso em: 12 jul. 2023; Revista O Malho, edição de 18 de março
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em: 12 jul.de 2023
Slide 8 – Charge de Raul Pederneira, publicada em O Malho, em 28 de maio de 1904, p. 26.
Disponível em: https://cutt.ly/rwi4n3P6. Acesso em: 12 jul. 2023.
Slide 12 – Fotografia Augusto Malta de moradias na rua da Sé, no Rio de Janeiro, em 1906.
Barracões que ficavam ao fundo dos prédios, chamados de “cortiços”, imagem anterior ao
“Bota-Abaixo”, a reforma urbana de Pereira Passos. Arquivo Geral da Cidade do Rio de
Janeiro. Disponível em: https://cutt.ly/Nwi7xZgO. Acesso em: 12 jul. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 13 – Brasiliana Fotográfica. Construção da Avenida Central – obras de preparação para
pavimentação; trecho em direção à Prainha (atual Praça Mauá). Acervo Instituto Moreira Salles.
Disponível em: https://cutt.ly/swi7WAf3. Acesso em: 12 jul. 2023.
Slide 14 – Alargamento da Rua Uruguaiana, 1905. Fotografia de Augusto Malta. Coleção
Gilberto Ferrez. Instituto Moreira Salles. Disponível em: https://cutt.ly/Ewi5PVpt. Acesso em:
12 jul. 2023.
Slide 15 – As habitações precárias, transformadas em cortiço ou casa de cômodos, eram alvos
da política do “bota-abaixo”. Fotografia de Augusto Malta. Museu da Imagem e do Som do
Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://cutt.ly/twi5Hdcs. Acesso em: 12 jul. 2023.
Slide 16 – Avenida Central: Rio de Janeiro, [191-?]. Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro, RJ).
Biblioteca Nacional. https://cutt.ly/0wi52Xqz. Acesso em: 12 jul. 2023.

Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas.
Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 13 jul. 2023.
Material
Digital

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