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História
Políticas higienistas e
sanitaristas no Rio de
Janeiro: epidemias e
“classes perigosas”
2ª SÉRIE
Aula 8 – 4º Bimestre
Conteúdo Objetivos
TODOS FALAM!
"O cólera foi anunciado em fins de julho de 1855, tendo chegado ao Rio de
Janeiro por intermédio de um escravo [...]. No mês de agosto, a epidemia
foi oficialmente declarada naquela cidade portuária, cercada de água,
alastrando-se rapidamente pelas ruas próximas ao litoral e aos
manguezais, localidades em que foram registradas as mais altas taxas de
mortalidade. [...] A Comissão Central de Saúde Pública, composta por
membros da Junta [Junta de Higiene] e outros doutores eminentes, que
coordenou as ações contra o flagelo na cidade, também publicou instruções
sobre os preceitos higiênicos a guardar contra o cólera-morbo. Entre
diversas situações que concorreriam para ‘o incremento e propagação das
epidemias’, a Comissão destacava a ‘aglomeração dos indivíduos em
espaços insuficientes para suas acomodações’, que se agravaria ‘sendo os
habitantes pouco asseados, imundos e negligentes, como são os escravos
pela maior parte’ Comissão..., 10 set. 1855, p.1". (KODAMA, 2012).
TEXTO 2. Epidemia de peste no Rio
https://www.youtube.com/watch?v=K87Sd85NIrs
Na prática
A partir da leitura do texto historiográfico nos slides a
seguir, desenvolva suas ideias sobre o tema e
registre!
ABORDAR:
• as justificativas para o termo “classes perigosas” no discurso higienista
e nas “políticas” sanitárias” (dica: ainda no período imperial, os
cortiços estavam atrelados a esconderijos de escravizados fugidos ou
às moradias de negros libertos, o que levou a uma “desestruturação”
da escravidão urbana);
• como a proposta de saneamento associou a pobreza das “classes
perigosas” à “deformação moral”, que “ameaçava” a sociedade como
um todo, incluindo doenças contagiosas.
Na prática
Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slides 4 e 5 – PULHEZ, Magaly Marques; MARQUES, Eduardo. A evolução das políticas de
saneamento básico. Nexo Políticas Públicas, 28 dez. 2020. Disponível: https://cutt.ly/uwjeOdFT
Acesso em: 23 ago. 2023.
Slide 7– KODAMA, Kaori [et.al.]. Mortalidade escrava durante a epidemia de cólera no Rio de
Janeiro (1855-1856): uma análise preliminar. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de
Janeiro, v. 19, supl., dez. 2012, pp. 63 e 66. Disponível em: https://cutt.ly/wF3clyf Acesso em: 23
ago. 2023.
Slide 8 – HÁ 115 anos, epidemia de peste no Rio. História, Ciências, Saúde – Manguinhos,
maio de 2015. Disponível em: https://cutt.ly/mF3kPil Acesso em: 23 ago. 2023.
Slides 14 a 17 – PreParaEnem. HIGIENISMO urbano e exclusão social no Império. Por Thales
Pinto, s. d. Disponível em: https://cutt.ly/7wjrBsV4 Acesso em: 23 ago. 2023. (Adaptado).
Slides 20 e 21 – CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996. pp. 20-23 e 29.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto
Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Agência Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/SwjjwTN3 Acesso em: 24 ago. 2023;
Fernando Frazão/Agência Brasil (Agência Senado). Disponível em: https://cutt.ly/Swjh5YI3 Acesso
em: 24 ago. 2023.
Slide 9 – “Ratices”, charge publicada no periódico Tagarela 15/09/1904 (edição 00134), na qual
se vê Oswaldo Cruz rodeado por ratos e segurando um papel no qual se lê Lex Oswaldica & Cia,
em referência ao novo Regulamento Sanitário Brasileiro, sancionado em 1904. Biblioteca Nacional
Digital. Disponível em: https://cutt.ly/xwjeunvt Acesso em: 23 ago. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 10 – “A Authenticidade dos ratos”. Jornal do Brasil, 11 de agosto de 1904. Disponível em:
https://cutt.ly/rwjte9Hw. Acesso em: 23 ago. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas.
Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 24 ago. 2023.
Material
Digital