Raciocínio epidemiológico: Esse termo será utilizado para mostrar que as doenças
não têm uma única causa, já que são multicausais. Além disso, o fator determinante para o agravamento das doenças vai muito além das questões biológicas.
Determinantes de Saúde: fatores e mecanismos por meio dos quais
as condições sociais afetam a saúde e que potencialmente podem ser alterados por intermédio de ações baseadas em informação. Segundo a OMS - são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. PROMOÇÃO DE SAÚDE: É a construção de condições para a manutenção do bem estar do indivíduo. O mesmo não possui conhecimento científico das doenças que podem o cercar
A SAÚDE PÚBLICA NO PERÍODO COLONIAL
● O Brasil, visto como um paraíso, atraiu a Europa, de modo que
realizassem expedições para esse “ mundo imaginário/paraíso”. Dentre eles tinham Soldados, aventureiros, mendigos, loucos, bufarinheiros, tuberculosos e sifilíticos, entre outros, eram impulsionados pela mesma obsessão: a riqueza, as montanhas de ouro, a felicidade suprema que povoava a imaginação dos primeiros navegadores que ali chegaram. ● Os colonizadores trouxeram com eles as doenças que os vitimizam intensamente( o tuberculose, sarampo, malária, sífilis, gonorreia etc); ● A catequização foi a grande tragédia para os índios; ● Diante da terrível realidade sanitária, o Conselho Ultramarino Português criou, no século XVI, os cargos de físico-mor e cirurgião-mor. Entretanto, poucos médicos cruzavam o Atlântico, pois os baixos salários, a pobreza da população e os perigos que enfrentavam não os estimulavam. ● Pavor pelos tratamentos médicos (sangrias e purgativos), preferindo recorrer a curandeiros e ervas medicinais; ● Desconhecimento total do corpo feminino ( fertilidade); ● As curandeiras eram perseguidas pelas autoridades civis e religiosas; ● Sem hospitais, havia somente as Santa Casas de misericórdia e as enfermarias mantidas pelos jesuítas; A SAÚDE PÚBLICA NO IMPÉRIO
● 18 de fevereiro de 1808, com sua chegada em Salvador, Dom João VI criou a
primeira Faculdade de medicina no Brasil ( avanço da medicina no Brasil); ● Ações sanitárias para mudar a péssima imagem no exterior; ● Começaram as publicações sobre os seminários de saúde pública convertida em Anais da Academia Nacional de Medicina; ● Controle de Portos e Navios e delegar atribuições sanitárias aos municípios; ● 1828 e 1840, o Rio de Janeiro foi assolado por várias epidemias de febre amarela, febre tifoide, varíola e sarampo, entre outras. Em 1849, uma forte epidemia de febre amarela matou mais de quatro mil pessoas no Rio de Janeiro. Esse episódio desencadeou a necessidade de reorganização da higiene pública no país; ● Criação de plano contra a febre Amarela, por meio dos princípios básicos da polícia médica; ● Casa para isolamento dos adoecidos; ● Decreto 6.387, de 15 de novembro, os serviços sanitários em diversas cidades do Império foram reorganizados; ● No século XIX não se conhecia a etiologia das doenças infecciosas e achavam que as mesmas eram causadas por miasmas (impureza existente no ar, provindos do solo/dejetos de pessoas doentes);
A SAÚDE PÚBLICA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 a 1930)