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Saúde Pública

Profa Dra Maristella Ayala Dias


Conceitos:

• Saúde
• Saúde Pública
• Saúde Coletiva
• Construção histórica da Saúde Coletiva.
• Campos de saberes e práticas.
• Conceito ampliado de saúde
A situação da saúde pública nos primórdios
da terra de Santa Cruz
• O modelo de atenção à saúde no Brasil resultou, desde o seu
início, de trocas e apropriações de experiências entre europeus,
índios e africanos, particularmente no que tange à prática médica
(PÔRTO, 2006).

• Com o processo de expansão marítima europeia, iniciado nos


séculos XV e XVI, ocorreu um significativo aumento na circulação
de mercadorias e contatos entre os povos, mas também houve
uma verdadeira “união microbiana” com um novo trânsito de
doenças entre territórios distintos.
Saúde do Brasil na Colonização

• A diversidade racial, presente no Brasil desde a sua colonização,


possibilitava um leque de opções de tratamentos:
• Índios, colonizadores e posteriormente os negros, eram
detentores de conhecimentos próprios para lidar com as
enfermidades.
• Essas culturas, a partir de suas cosmovisões, ofereciam
procedimentos terapêuticos peculiares para as moléstias que
ocasionalmente os acometiam
Saúde do Brasil na Colonização
• Algumas técnicas foram introduzidas aos poucos.
• Para quem poderia custear, havia a figura do prático ou barbeiro,
que utilizava procedimentos avançados para a época, como
sangria ou aplicação de sanguessugas, técnicas utilizadas por
médicos europeus.
• Também da Europa, os Jesuítas trouxeram a prática médica da
disciplina e do isolamento, para o tratamento dos doentes.
Vinda da Família Real e os incrementos na
saúde
• O trópico atraía a atenção do colonialismo, mas os
empreendimentos comerciais eram ameaçados pelas doenças
transmissíveis endêmicas e epidêmicas, sendo raros os médicos
que atuavam junto à população.
• Em meados do século XVII uma profunda crise demográfica
ocorreu no Brasil devido a uma epidemia de sarampo, abalando a
incipiente economia colonial.
• Após esse fato, as epidemias passaram a receber a atenção
governamental, sobretudo em razão dos prejuízos causados à
política econômica, pois os navios estrangeiros passaram a evitar
os nossos portos com medo do contágio (CAMPINAS, 2004).
• Nesse sentido, as primeiras ações de saúde pública no Brasil colônia foram:
• proteção e saneamento das cidades, principalmente as portuárias;
• controle e observação das doenças e doentes,
• promovendo uma prática mais eficaz no controle das moléstias.
• Essas ações denotavam a preocupação com a saúde da cidade e dos
produtos que eram comercializados, pois a assistência ao trabalhador se
resumia na prática da quarentena, para evitar a propagação das doenças
(BAPTISTA, 2007).
• A transferência da família Real para o Brasil, em 1808, ocorreu em um
período em que o mundo científico evoluía, inclusive a medicina.
• Nesta área, foram importantes os avanços no estudo da anatomia e a
descoberta do microscópio, que precedeu a revolução pasteuriana (SCLIAR,
2007).
• Nesse contexto, os primeiros passos da medicina tropical com a criação de
Faculdades de Medicina em Salvador e no Rio de Janeiro, cidades portuárias
que recebiam o maior número de navios e de escravos (PÔRTO, 2006).
As iniciativas na Saúde Pública com o
advento da República
• A proclamação da República em 1889 marca o início de um novo
ciclo na política de Estado, com o fortalecimento e a
consolidação econômica da burguesia cafeeira (BAPTISTA, 2007).
• O aparecimento de uma nova organização social, a partir de
fatores como, por exemplo, os primeiros sinais de industrialização
em algumas cidades, a chegada de imigrantes europeus e o
princípio da migração de pessoas do campo para as cidades,
obrigou o governo a melhorar o atendimento da saúde
(CAMPINAS, 2004).
Saúde após a Proclamação da República
• Nesse período, também ocorreu a chamada normatização
médica, que regulamentou o ensino e a prática médica, em
conformidade com o modelo europeu.
• Esta medida resultou em maior controle sobre as práticas
populares de cura, na substituição gradual dos religiosos das
direções dos hospitais gerais, e na construção de hospitais
públicos para atender doenças consideradas nocivas à
população, como as mentais, a tuberculose e a hanseníase
(BAPTISTA, 2007).
Início das Políticas Sanitárias no Brasil
• No governo de Rodrigues Alves (1902-1906), tendo Oswaldo Cruz à frente, as
iniciativas de saneamento e urbanização foram seguidas de ações
específicas na saúde, sobretudo no combate a algumas doenças epidêmicas.
• Foram tomadas medidas importantes, algumas drásticas, mas que
representaram avanços no combate às epidemias, as quais se espalhavam
facilmente pelas cidades.
• Nesse contexto, nasceu um Código Sanitário que previa a desinfecção
inclusive domiciliar, o arrasamento de edificações consideradas nocivas à
saúde pública, a notificação permanente dos casos de febre amarela, varíola
e peste bubônica, e a atuação da polícia sanitária (BAPTISTA, 2007).
• As instituições de saúde se organizavam a partir do modelo campanhista, de
inspiração bélica, para combater as epidemias (OLIVEIRA, 2000).
Estratégia Sanitária
• A campanha de vacinação obrigatória (BAPTISTA, 2007), que foi estopim de uma
revolta popular, pelo caráter autoritário do processo.
• Este movimento ficou conhecido como a Revolta das Vacinas, ocorrida no Rio de
Janeiro, em 1904 (COSTA SILVA et al., 2010).
• Na segunda fase do movimento sanitarista de Oswaldo Cruz, entre 1910 e 1920, o
foco foi a zona rural.
• As preocupações se resumiam no saneamento rural e no combate a três endemias
rurais acintosas: ancilostomíase, malária e mal de Chagas (BAPTISTA, 2007).
• Esse programa levou expedições de médicos sanitaristas pelo país e, proporcionou
melhor conhecimento da situação de saúde no território nacional e da necessidade
de se desenvolver uma política de Estado nessas áreas (HOCHMAN & FONSECA,
1999).
• Apesar do fim conflituoso, Oswaldo Cruz conseguiu êxitos diante dos problemas
epidemiológicos e colheu informações valiosas para seu sucessor, Carlos Chagas, o
qual pôde estruturar uma campanha rotineira de educação e ação sanitária.
• Em 1923, foi realizada a reforma sanitária
Reforma Sanitarista
• As revoltas populares e o surgimento das Caixas de
Aposentadorias e das Pensões (CAPs)
• Em 1923, diante de revoltas populares, movimentos anarquistas e
comunistas, o chefe de polícia, Eloy Chaves, propôs uma lei que
regulamentava a formação de Caixas de Aposentadorias e
Pensões (CAPs).
• No entanto, eram restritas a algumas organizações trabalhistas
mais atuantes política e financeiramente, como os ferroviários e
os marinheiros, ligados à produção exportadora (OLIVEIRA &
TEIXEIRA, 1985).
Políticas de saúde no Brasil
• Processo supracitado de modificação da situação teve a sua
origem principalmente na greve operária de 1917, conhecida
como Greve Geral, na qual operários anarquistas reivindicavam
benefícios tais como:
• Aposentadoria, Férias, Jornada laboral de 8 horas, Afastamento
por Legislação da Saúde Invalidez, Pensões, aumento de salários,
dentre outras reivindicações.
• Tais reclamações foram precursoras das chamadas caixas de
assistência.
Século XIX
• Na realidade, até o século XIX (entre 1.800 e 1.900), os hospitais podiam ser
encarados como instituições de espera da morte e de segregação.
• Só a partir do século XIX com a descoberta da assepsia e da anestesia, os
hospitais passaram a ser encarados como locais destinados à reabilitação
de doentes.
• As políticas de saúde no Brasil praticamente iniciaram-se com a
estruturação dos serviços de saúde em 1923.
• Foi nesse ano que o direito à saúde passou a ser relevante para as políticas
sociais, desenvolvidas numa sociedade extremamente liberal, de âmbito
rural e natureza excludente.
• Havia nesta época uma industrialização incipiente (iniciante) e em termos de
serviços, prevalecia a assistência prestada pelas Santas Casas de
Misericórdia, ligadas à Igreja.
Histórico da saúde
A saúde no Brasil, bem como em todo o mundo, teve sempre relação
intensa com a religião.
• As primeiras instituições hospitalares no Brasil foram as Santas Casas.
• Cronologicamente a evolução do setor de saúde foi a seguinte:
• 1514 - Regimento de capelas e hospitais de D. Manuel o Venturoso
• 1532 - Fundação da Santa Casa de São Vicente (São Paulo);
• 1549 - Fundação da segunda Santa Casa, em Salvador;
• 1565 - Fundação da terceira Santa Casa, no Rio de Janeiro;
• 1753 - Aparecimento dos primeiros hospitais militares.
Saúde no Governo Getúlio Vargas
Os primeiros Institutos de Aposentadoria e Pensão Nos anos 30, sob o governo
de Getúlio Vargas, as CAPs foram transformadas nos Institutos de Aposentadoria
e Pensões (IAPs).
As principais categorias de profissionais beneficiados foram: marinheiros,
bancários, comerciários, industriários.
O Estado brasileiro passou a colaborar com 15% do total da receita, e o restante
era custeado pelos trabalhadores e patrões (FORTES, 2011).
Nesse período, ocorreu a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública
(Mesp) e do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC).
Assim, esboçava-se o sistema de proteção social brasileiro, compreendendo
a política de proteção ao trabalhador (com obrigatoriedade da carteira
profissional, jornada de oito horas, direito a férias e a lei do salário mínimo) e,
ainda, questões relativas à saúde (BAPTISTA, 2007).
Saúde Pública nos anos 50
• Acontecimentos significativos no âmbito da saúde no período, foi
a criação do Ministério da Saúde (1953) e a reorganização dos
serviços de controle das endemias rurais no Departamento
Nacional de Endemias Rurais (Deneru – 1956).
• Tratou-se de uma política de saúde pública com ênfase na
prevenção de doenças transmissíveis, aliada a uma política de
saúde previdenciária restrita aos contribuintes da previdência e
seus dependentes.
Saúde Publica no Regime Autoritário
• Com o golpe militar e a instalação no Brasil de um regime
autoritário de administração pública, em 1964, houve uma piora
sensível na saúde.
• Nessa época, a política de saúde voltou-se para a expansão de
serviços médicos privados (VASCONCELOS, 1999).
• O governo passou a comprar serviços de assistência médica, e as
condições dos brasileiros, expressas em diferentes indicadores,
tornaram-se ainda mais críticas (PAIM, 2003)
Conferência Internacional de Assistência
Primária
• Outro fato importante foi a repercussão da Conferência Internacional de
Assistência Primária à Saúde, realizada em 1978 na cidade de Alma-Ata (no
atual Cazaquistão).
• Entre os temas tratados estavam:
• a participação comunitária,
• a cooperação entre os diferentes setores da sociedade
• e os cuidados primários de saúde,
• além de forte oposição à privatização e mercantilização da medicina sob o
comando da Previdência Social.
• Os propositores de reformas no atendimento público de saúde, reivindicavam a
universalização do direto à saúde,
Início do SUS

• Com a influência vinda da experiência dos países socialistas, a


Organização Mundial de Saúde, OMS, passou a enfatizar também
as enormes desigualdades na situação da saúde entre os países
desenvolvidos e subdesenvolvidos, baseando-se ainda nos
seguintes pontos:
• as ações de saúde devem ser práticas, exequíveis e socialmente
aceitáveis; a saúde deve estar ao alcance de todos, pessoas e
famílias e em locais acessíveis à comunidade; a comunidade deve
participar ativamente na implantação e na atuação do sistema de
saúde; por último, o custo dos serviços deve ser compatível com a
situação econômica da região e do país
A Saúde é um dos direitos fundamentais que
provém a dignidade humana?
COSTITUIÇÃO BRASILEIRA
CAPÍTULO II - Dos Direitos Sociais
Art. 6.º (*) São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
LOS 8.080 - 1990
TÍTULO I - Das Disposições Gerais
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno

“A Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado”


SAÚDE PÚBLICA

Entre 1800 e 1900, o Rio de Janeiro e as principais cidades


brasileiras continuaram a ser assaltadas por Varíola e Febre
amarela e ainda por Peste bubônica, Febre tifoide e cólera, que
mataram milhares de pessoas;

Onda Higienista: financiada pelo Estado, esse movimento é


conhecido como o nascimento da Política de Saúde Brasileira que
foi descrita com as Políticas Sociais.
Saúde Pública

• A Saúde Pública tem por base:

• a epidemiologia tradicional,
• o planejamento normativo,
• a administração científica e a concepção biologista da
saúde, desconsiderando as necessidades sociais.
Saúde Pública
• As ações se caracterizam por serem isoladas, como
exemplo:

• ações da Vigilância Epidemiológica


• da Vigilância Sanitária ou o desenvolvimento de programas
especiais, desarticulados das demais ações como o
Programa Nacional de Imunização.
Saúde Pública e Diferenciações

• MUDANÇA DO SISTEMA DE SAÚDE

• ANTES: dicotomia entre saúde pública e assistência


médica, proteção social fragmentada e desigual (inserção
no mercado de trabalho) e sistema de saúde
predominantemente privado, concentrado nos centros
urbanos.
REFORMA SANITÁRIA
 Saúde como questão social e política, não limitada ao biológico nem à
assistência médica (direito à saúde).

 Impulsionada pela sociedade civil, não por governos, partidos, ou


organizações internacionais, e com perspectiva distinta das reformas setoriais

 Implementação: conjuntura desfavorável.

Descentralização: eixo de implementação do SUS.

Participação social.
Saúde Coletiva
• É a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a
saúde física, mental e a eficiência, através de esforços organizados da
sociedade, para:

- o saneamento do meio ambiente;

- o controle das infecções entre as pessoas;


Saúde Coletiva
- a organização de serviços médicos e paramédicos para
prevenção, diagnóstico precoce e o tratamento da doença;

- o aperfeiçoamento da máquina social que assegurará a cada


individuo, dentro da sociedade, um padrão de vida adequado à
manutenção da sua saúde.

• (Winslow citado por Rouquayrol, 1999)


Diferenciações entre Saúde Pública e Saúde
Coletiva

• Segundo Souza (2015), existem muitas diferenças, como

•A Saúde Pública trabalha com os problemas de saúde, adotando:

• indicadores de mortes,
• doenças,
• agravos e riscos na coletividade, ou seja, tendo como entendimento de
saúde a ausência de doenças.
Saúde Coletiva
Já a Saúde Coletiva, por sua vez, trabalha com as necessidades de
saúde, ou seja,

Identificando, compreendendo as condições necessárias para ter saúde,

em uma perspectiva não apenas preventiva da doença

Mas de prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida.


Instrumentos de Trabalho na Saúde Coletiva

• A epidemiologia social aliada às ciências sociais, prioriza o estudo da


determinação social e das desigualdades em saúde

• Incorpora os saberes científicos e populares para orientar suas ações


de consciência sanitária e realizar as intervenções Inter setoriais

• Movimentos como promoção da saúde, cidades saudáveis, políticas


públicas saudáveis
Construção da Saúde Coletiva

• A Saúde Coletiva nasceu da reflexão e crítica ao modelo biologista e


as práticas adotadas na Saúde Pública sendo instituídas, na
especialização, na fragmentação do conhecimento e na visão da
doença como fenômeno;

• O campo da Saúde Coletiva surgiu na América Latina a partir da


segunda metade da década de 1950.
• No Brasil, sua trajetória se dá de maneira bastante específica e foi
antecedida por dois movimentos distintos, a medicina preventiva e a
medicina social, que surgiram na Europa.

• Existem duas fases que antecederam a Saúde Coletiva, que foram:

• Fase Preventivista e Fase da Medicina Preventiva Social.


Fase Preventivista

• A Medicina Preventiva surgiu de um projeto preventivista latino-


americano;

• Se originou na década de 50, com a crise de uma medicina biologicista.

• Em razão do modelo biologicista, estar centrado na cura, foram


realizadas mudanças na grade curricular no curso de medicina, com
adoção de disciplinas e temas associados à epidemiologia, ciências da
conduta, administração de serviços de saúde e bioestatística.
Saúde coletiva e seus campos de saberes e
práticas

• Saúde coletiva e seus campos de saberes e práticas

• Apesar da multiplicidade de conhecimentos disciplinares que compõem o


campo de saberes, a epidemiologia, as ciências sociais, as ciências
humanas e a política de planejamento são consideradas os alicerces da
Saúde Coletiva.

• A epidemiologia estuda o processo saúde e doença, a distribuição e os


determinantes de estados e eventos relacionados à saúde em
populações definidas.
Fundamentação da Saúde Coletiva
• É a interdisciplinaridade

• Facilitadora da construção de um conhecimento ampliado da


saúde e não apenas como uma disciplina científica ou
especialidade médica.

• Tem como objeto de estudo a avaliação e transformação da


realidade de saúde, com foco na promoção de saúde, na defesa da
vida e da qualidade de vida.
Saúde X Doença
Perspectiva do SUS

• O resgate do processo de formulação e implementação das ações


integradas e descentralizadas de saúde comparece como de
fundamental importância para a consolidação dos pressupostos do
SUS, baseados nas diretrizes constitucionais de:

• universalidade, integralidade, descentralização e participação da


comunidade na gestão do Sistema.
Sistema Único de Saúde
• A criação do SUS está diretamente relacionada a tomada de
responsabilidade por parte do Estado.
• A proposta é que seja possível atuar através dos agentes de saúde que
visitam frequentemente as famílias para se antecipar os problemas e
conhecer a realidade de cada família, encaminhando as pessoas para
os equipamentos públicos de saúde quando necessário.
• O SUS deve promover e recuperar a saúde de todos os brasileiros,
independente de onde moram, se trabalham e quais os seus sintomas.
• Infelizmente este sistema ainda não está completamente organizado e
ainda existem muitas falhas, no entanto, seus direitos estão garantidos e
devem ser cobrados para que sejam cumpridos.
SUS – Sistema Único de Saúde
• O SUS é um projeto que assume e consagra os princípios da
Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da
população brasileira.

• O que implica conceber como “imagem-objetivo” de um processo


de reforma do sistema de saúde “herdado” do período anterior, um
“sistema de saúde”, capaz de garantir o acesso universal da
população.
Princípios do SUS
Todos temos que conhecer os direitos e
deveres
Deveres dos usuários do Sistema
BOA NOITE!

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