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HISTÓRIA DAS POLÍTICAS PUBLICAS:

DE 1500 A 1822: PERÍODO COLONIAL

Nesse período, não havia nenhuma política de saúde que garantisse o acesso da população a
assistência. Para a maior parte da população, o atendimento era oriundo de hospitais
filantrópicos, como as Santas Casas de Misericórdia, que eram organizadas pelos padres e
que dependia de doações.

SAÚDE EXCLUDENTE: SEM um modelo de saúde organizado para todos. População


rica: pagavam médicos da família.

Os portugueses trouxeram muitas doenças contagiosas, e vieram com uma concepção de


‘higienizar’ as cidades brasileiras, a população foi afastada e marginalizada. Não havia
saneamento básico adequado, o controle sanitário era mínimo.

Com a chegada da corte em 1808, criaram:

1808: primeiras academias médico-cirúrgicas (que iriam se transformar em faculdades de


medicina)

DE 1823 A 1889: PERÍODO IMPERIAL

O império terminou e o Brasil continuou sendo visto como um país doente e inóspito, por
isso, muitos navios estrangeiros evitavam.

As epidemias continuavam a dizimar a população, tornando-a cada vez mais escassa.

• Ampliação das estruturas de saúde, mas ainda com organização rudimentar e centralizada

• Ampliação do número de médicos

• Medidas de higiene escolar e proteção de crianças e adolescentes no trabalho fabril

• Primeiras instituições de controle sanitário de portos e epidemias - polícia sanitária.

• Modelo incapaz de responder às epidemias e de assegurar assistência à saúde a todos os


doentes

• Ricos eram atendidos por médicos particulares

• Pobres eram atendidos pelas Santas Casas, pela caridade e pela filantropia
1850: políticas para controle de epidemias organizadas pela junta de higiene pública >
limpeza e fiscalização da cidade. Modelo higienista.

DE 1889 A 1930: REPÚBLICA VELHA

Em 1889 foi proclamada a República no Brasil e a saúde continuava sendo excludente e


com pouquíssimas ações.

Foi um período em que a mão de obra do país estava se modificando, não era mais os
escravos > fim da escravidão. A mão de obra dependia dos imigrantes, foi um período em
que estava havendo uma certa modernização > ainda havia a fama de terra insalubre, isso de
fato ameaçava a economia.

Ainda estava com um número grande de doentes.

Pensando na economia, o governo começou a pensar em ações pontuais da saúde pública.


Nessa época, o modelo de saúde predominante era o CAMPANHISTA! CAMPANHAS
SANITÁRIAS (ex: campanha de vacinação, higienização dos portos). Não se fazia saúde
e sim apenas controlava.

Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral da saúde pública, cargo hoje conhecido
como Ministro da Saúde. Ele foi inspirado no modelo higienista > limpar a cidade e
resolver de forma pontual.

Em 1904, desembocou a REVOLTA DA VACINA! Essa revolta surgiu após o


sancionamento de lei que garantia a OBRIGATORIEDADE da vacina da varíola. Oswaldo
cruz possuía ações e medidas rigorosas, o que gerava indignação da população.

Quanto à atenção à saúde individual, mantinha-se a predominância dos atendimentos


privados. A assistência hospitalar pública assumia características de assistência social,
exercendo-se principalmente por instituições de caridade, como as Santas Casas de
Misericórdia

1917-1919: Na Alemanha e no México estava tendo protestos e manifestações da


população, que exigia por melhores condições de trabalho. Esses movimentos foram
essenciais para a criação da LEI ELOY CHAVES.

1923: LEI ELOY CHAVES > fundamental e relevante para a história das políticas
públicas no Brasil. ESTADO PASSOU A TER RESPONSALIDADE DA SAÚDE DOS
TRABALHADORES (ainda que não participava do financiamento).
Primeira ação do estado voltada para esse setor. COM A LEI ELOY CHAVES, CRIOU
AS CAPS (Caixa de Aposentadoria e Pensão). É uma lei que os trabalhadores tenham
acesso a assistência médica, serviços funerários... o estado não era responsável pelo
financiamento e sim POR empresas. PRIMEIRA CAP: EMPRESA FERROVIÁRIA.
Apenas trabalhadores URBANOS de carteira assinada possuíam esse benefício.
FINANCIAMENTO BIPARTITE.

- Grande parte da população ficava sem benefícios.

ERA VARGAS (1930 A 1964):

Foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública (ainda não havia um ministério apenas
para a saúde).

Em 1933: Vargas muda o nome de CAPS para IAP (Instituto de Aposentadoria e Pensão),
no qual estendia-se para as demais categorias profissionais, não mais por empresa. Com as
IAPS foi criado um instituto para cada categoria profissional: comerciários (IAPC),
bancários (IAPB)... TINHA O FINANCIAMENTO DA UNIÃO. ERA TRIPARTITE >
empresa-trabalhador-união.

O foco do governo era o controle das pandemias. As verbas direcionadas aos IAPS eram
desviadas para a industrialização do país.

1937: primeiro conselho nacional da saúde.

1941: Primeira conferência nacional de saúde. Participa os trabalhadores, a comunidade.


É um momento que a população pode participar e de alguma forma regular a saúde >
IMPORTANTE PRA LEI 1.842.

1948: CRIAÇÃO DA OMS! Conceito positivo da saúde – completo estado de bem estar.

1953: criação do ministério da saúde, desvinculado da educação.

1963: Terceira conferência nacional de saúde em que já se idealizava um sistema único


para todos.

A assistência médica individual continua dividida entre os atendimentos privados e as


instituições de caridade.

1923: CAPS.

1933: IAPS.
1966: INPS.

1977: INAMPS.

DITADURA MILITAR (1964 - 1985)

As ações inovadores alcançadas até o momento foram ineficientes diante do poder militar.
Os IAPs foram unificados em um único instituo chamado de Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS) em 1966.

O modelo de saúde vigente no Brasil começava a se assemelhar em tudo e por tudo ao


modelo americano, com grandes hospitais privados ou ligados à previdência social, com o
cuidado sendo exercido exclusivamente por médicos, o chamado modelo medicocêntrico e
hospitalocêntrico.

Foi uma época de criação de muitos hospitais.

O governo passou a financiar e comprar bens e serviços de terceiros, como de hospitais e


clínicas privadas, laboratórios e centros de diagnósticos > o que começou a surgir o que
chamamos de planos de saúde.

Saúde era vista como CURATIVA.

O novo modelo é referido como médico-assistencial privatista.

Havia muita corrupção no complexo saúde-previdência social.

1982: PERÍODO PRÉ-CONSTITUINTE. Surgimento do CONAPS > atua na fiscalização


do repasse de verbas e na prestação de contas de prestadores de serviços.

1983: SURGIMENTO DAS AIS (Ações Integradas de Saúde). O intuito era integrar ações
preventivas, curativas e educativas.

Em 1985, com movimento das Diretas Já e a eleição de Tancredo Neves, chega ao fim o
regime militar, gerando diversos movimentos sociais, inclusive na área de saúde, que
culminaram com a criação das associações dos secretários de saúde estaduais (CONASS)
ou municipais (CONASEMS), e com a grande mobilização nacional por ocasião da
realização da VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, que lançou as bases da
reforma sanitária e do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS).
REFORMA SANITÁRIA: possuía ideais de maior democratização do atendimento
médico, estendendo-se a população que NÃO contribuía diretamente com a Previdência
Social. A saúde deve ser igual para todos!

Além disso, os sanitaristas trazia a bandeira de um SISTEMA UNIVERSAL, GRATUITO,


DESCENTRALIZADO E INTEGRAL!

Em 1986 há a carta de Ottawa, marco importante para pensar a saúde e não na doença.
Além disso, há a OITAVA CONFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE que foi o ponto
alto da reforma sanitária > conceito ampliado de saúde, direito de todos. Lá foi onde
discutiu e aprovou a unificação do sistema de saúde, criando bases para o Sistema Único
Descentralizado da Saúde (1987) (SUDS).

SUDS: foi uma criação do INAMPS.

SUS:

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS:

- INTEGRALIDADE: acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de atenção,


visualizando e considerando o sujeito como um TODO.

- UNIVERSALIDADE: cobertura e atendimento a toda população.

- EQUIDADE: respeito as diferenças individuais por meio da justiça social. Fornece mais
para quem precisa de mais, de forma imparcial.

PRINCÍPIOS/DIRETRIZES ORGANIZATIVOS

- REGIONALIZAÇÃO: permite a organização dos estabelecimentos de saúde em nível


crescente em um dado território a partir dos critérios epidemiológicos (em uma certa região,
há tanto um hospital de alta complexidade quanto um CAPS ou uma UBS)

- HIERARQUIZAÇÃO: cada esfera tem suas responsabilidades específicas

- DESCENTRALIZAÇÃO: redistribui a responsabilidade entre as três esferas do governo,


sendo cada uma autônoma e soberana em suas atividades e decisões, favorecendo a
diversidade regional do país.

- PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE: assegura o controle social, podendo a


comunidade participar na identificação de problemas e encaminhamento de soluções, da
fiscalização e avaliação dos serviços.
CONSTITUIÇÃO DE 1988: A CRIAÇÃO DO SUS!

A saúde ganha espaço, aparecendo como DIREITO DE TODOS E DEVER DO


ESTADO!!!!!

ART. 194:
A Seguridade social (que possui três ramificações: saúde, previdência social e assistência
social) compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos a saúde, a previdência e a assistência
social.

COMPETE AO PODER PUBLICO, organizar a seguridade social com base nos seguintes
objetivos:

I – universalidade da cobertura e do atendimento.

II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços as populações urbanas e rurais.

III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços

Está falando sobre a universalidade, uniformidade da saúde.

ART. 195:
Irá falar sobre o financiamento da seguridade social.

A seguridade tem uma gestão quatripartite: trabalhador, empregador, aposentado e união.

ATENÇÃO AOS PRÓXIMOS ARTIGOS! Eles são importantes porque de fato falam sobre
a saúde em específico:

ART. 196:
A saúde é direito de TODOS e DEVER do estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao ACESSO
UNIVERSAL as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

ART. 197:
São de relevância publica as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder publico dispor,
nos termos de lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução
ser feita diretamente ou através de terceiros, e também, por pessoa física ou jurídica de
direito privado.
OBS: prestação das ações e serviços de saúde de forma direta: cabe ao poder público, já a
forma indireta diz respeito a possibilidade de participação da iniciativa privada nesses
serviços

Basicamente, aqui está falando que a fiscalização e a regulamentação da saúde cabem ao


poder público. O estado deve fiscalizar, regulamentar e controlar a saúde. Mas na
EXECUÇÃO das ações pode ser feito por profissionais autônomos (ex: psicologo,
nutricionista).

Estado: controlar, executar, fiscalizar. EXECUTAR: profissionais e/ou Estado.

ART. 198:
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
descentralização, atendimento integral e participação da comunidade.

VAI FALAR SOBRE AS DIRETRIZES.

OBS:

As ações e serviços públicos de saúde serão prestados de acordo com a delimitação do


espaço (rede regionalizada), bem como da menor a maior complexidade (rede
hierarquizada).

I – Descentralização, com direção única em cada esfera do governo.

II – Atendimento integral, com prioridade para as atividades PREVENTIVAS, sem prejuízo


dos serviços assistenciais.

III – Participação da comunidade.

ART. 199:
A assistência à saúde é livre a iniciativa privada.

10 – As instituições privadas poderão participar de forma COMPLEMENTAR do sistema


único de saúde, seguindo diretrizes deste, mediante contrato de direito publico ou convenio,
tendo PREFERÊNCIA as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

20 – É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções as instituições


privadas com fins lucrativos.
30 – É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no país.

40 – A lei disporá sobre as condições e os requisitos que FACILITEM a remoção de órgãos,


tecidos e substancias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a
coleta, processamento, transfusão de sangue e derivados, sendo vedado todo tipo de
comercialização.

VAI FALAR SOBRE OS SERVIÇOS PRIVADOS.

ART. 200:
AOS SUS COMPETE:

I – Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e


participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e
outros insumos.

II – Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do


trabalhador.

III – Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde.

IV – Participar da formulação da politica e da execução de ações de saneamento básico.

V – Incrementar o desenvolvimento cientifico e tecnológico e a inovação.

VI – Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle no seu teor nutricional,


bem como bebidas e águas para consumo humano.

VII – Participar do controle e da produção, transporte, guarda e utilização de substancias e


produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.

VIII – Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

AQUI SÃO AS COMPETÊNCIAS DO SUS!

É importante saber a diferença e as especificidades de DIRETRIZES, PRINCÍPIOS,


COMPETÊNCIAS e CAMPO DE ATUAÇÃO

LEI 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990:


Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização
e o funcionamento dos serviços correspondentes e das outras providências. OU SEJA, VAI
FALAR DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SUS.

ART. 1: Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
executados isolada (serviço prestado a um indivíduo) ou conjuntamente (a uma grande
quantidade de pessoas, ex: vacinação), em caráter permanente (ex: doenças crônicas) ou
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.

ART. 2: A saúde é um direito FUNDAMENTAL do ser humano, devendo o estado prover


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§ 1: O dever do estado de garantir a saúde consiste na FORMULAÇÃO e EXECUÇÃO de


políticas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e outros agravos e
no estabelecimento de condições que assegurem o ACESSO UNIVERSAL e
IGUALITÁRIO as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

ART. 3: A saúde tem como determinantes e condicionantes, como: alimentação, moradia,


saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, atividade física
(adicionado), transporte, lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

ART. 4: O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições


publicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta ou indireta e das
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o SUS.

Ex: fundação Oswaldo cruz também faz parte do SUS. O SUS é um grande sistema
formado por várias instituições.

§ 1 – Estão incluídas as instituições publicas federais, estaduais e municipais de controle de


qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde. EX: ANVISA!

§ 2 - A iniciativa privada poderá participar do SUS, em caráter complementar.

ART.5: SÃO OBJETIVOS DO SUS:

I – A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.

II – A formulação da politica de saúde destinada a promover, nos campos econômico e


social, a redução do risco de doenças e dos outros agravos e no estabelecimento de
condições que assegurem o acesso UNIVERSAL E IGUALITARIO.

III – A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e


recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e das atividades
preventivas.
 A prioridade recai sobre ações preventivas, o que não exclui as assistenciais.

ART. 6: CAMPOS DE ATUAÇÃO DO SUS - SÃO 11 CAMPOS DE ATUAÇÃO

I – a execução de ações:

a) de vigilância sanitária

b) de vigilância epidemiológica

c) de saúde do trabalhador

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica

II – a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico.

III – A ordenação da formulação de recursos humanos na área de saúde

IV – A vigilância nutricional e a orientação alimentar

V – A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho

VI – A formulação da politica de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros


insumos de interesse para a área da saúde e a participação na sua produção

VII – O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substancias de interesse para a


saúde

VIII – A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas

IX –A participação no controle e na fiscalização da produção, transporte e guarda de


substancias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos

X – O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento cientifico e tecnológico

XI – A formulação e execução da politica de sangue e seus derivados

NO ART. 6 TRAZ AS DIFERENÇAS ENTRE VIGILANCIA SANITÁRIA E


EPIDEMIOLÓGICA!

Vigilância sanitária: aquela que elimina, previne ou diminui riscos a saúde. EXEMPLO:
ANVISA!

Vigilância epidemiológica: ações que proporcionem o conhecimento, a detecção ou


prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde
individual e coletiva – PREVENÇAO E CONTROLE DAS DOENÇAS E AGRAVOS.

ART 7: TRAZ 14 DIRETRIZES

As ações e serviços privados contratados ou conveniados integram o SUS, são


desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da constituição federal,
obedecendo os seguintes princípios:
I – universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência

II – integralidade na assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das


ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em
todos os níveis de complexidade do sistema

III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral

IV – igualdade da assistência a saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie

V – direito a informação, as pessoas assistidas, sobre sua saúde

VI – divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização


pelo usuário

VII – utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de


recursos e a orientação programática

VIII -

LEI 8.142 DE 1990:

Lei que vai dispor sobre a participação da comunidade na gestão do SUS.

- Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências


intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e de outras providencias.

ART. 1:

I – A conferência de saúde

II – O conselho de saúde

1: A conferência de saúde irá se reunir a cada quatro anos com a representação dos vários
segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação
da política de saúde nos níveis correspondentes, convocadas pelo Poder Executivo ou,
extraordinariamente, por esta ou pelo conselho de saúde.

2: O conselho de saúde

DECRETO 7.508 DE 28 DE JUNHO DE 2011:

Regulamenta (reafirma) a lei 8.080 de 19 de setembro de 1990,

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