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2022 – Segunda-feira
1500: início, desembarque do Pedro álvares cabral em porto seguro em 1500. Foi um ano que
começou a descoberta do pais e começou a surgir os problemas. Tinha uma população nativa
que só tinha problema entre eles, a partir do momento que chegou outras pessoas dos outros
continentes, ocorreu mais doenças. Principalmente em contatos com os portugueses,
acabaram passando para os índios.
1808: entre este período teve uma retirada desses materiais, como as árvores, aí chegou em
1808, chegou os príncipes que começou a monarquia realmente.
1500 a 1889 – Brasil, como colônia de Portugal, tinha sua produção econômica realizada por
meio dos ciclos do açúcar e da mineração, à base do trabalho escravo, com destino ao
comércio interno.
Após 1822, houve um crescimento da produção do café, mas ao mesmo tempo eles buscavam
essa mão de obra para a escravidão, com os índios.
1500 a 1889 – no quadro sanitário houve várias doenças transmissíveis, trazidas inicialmente
pelos colonos portugueses e posteriormente, pelos escravos africanos e diversos outros
estrangeiros.
As intervenções eram PONTUAIS e logo abandonadas, assim que a situação era contida.
1822 – ocorreu o calçamento e luz nas ruas. Toda a noite tinha um responsável para acender.
Houve um período que os donos não queriam mais pagar os seus trabalhadores.
Pode-se dizer que a população apresentava uma situação de saúde semelhante a do período
anterior, com predomínio das doenças pestilentas, com condições de saneamento básico
bastantes precárias e com ações e programas de saúde e infraestrutura ainda visando as áreas
fundamentais para a economia (economia agrária exportadora, área dos portos).
Falavam para eles que eles podiam ganhar as terras que estavam trabalhando. Não teve
grandes mudanças a situação de saúde.
1889 a 1930 - Primeira República ou República Velha
Foi criado o Instituto Soroterápico de Manguinhos (mais tarde chamado Instituto Oswaldo
Cruz), para a pesquisa e desenvolvimento de vacinas.
1904: a imposição legal da vacinação contra a varíola desencadeou uma revolta popular,
conhecida como Revolta da Vacina. Após o episódio a vacinação tornou-se opcional e passado
algum tempo, com aceitação dessa medida, a epidemia de varíola foi controlada.
Teve a revolta da vacina pois não foi explicado para que doença que era, apenas que tinham
que se vacinar, geralmente os menos favorecidos.
1889 a 1930
1920: Carlos Chagas assumiu o Comando do Departamento Nacional de Saúde , criando alguns
programas que introduziram a propaganda e a educação sanitária da população como forma
de prevenção das doenças. Foram criados também alguns órgãos para controle da
tuberculose, lepra e doenças sexualmente transmissíveis. (essas doenças na época eram o que
mais traziam preocupação).
Dois aspectos básicos caracterizaram o estado brasileiro na área da saúde: a estreita relação
entre a política de saúde estabelecida e o modelo econômico vigente e a clara dicotomia
entre as ações de saúde pública e as ações de assistência médica.
Essa política promove o êxodo rural, especialmente da região nordeste para os centros
econômicos, contribuindo para processo de urbanização precária e proliferação de favelas nas
grandes cidades.
O novo governo de Eurico Gaspar Dutra governa com um congresso representante das classes
dominantes, intervêm nos sindicatos e partidos, adota medidas anti-inflacionárias e congela os
salários.
Lançou o Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia), tendo a maior parte de
seus recursos destinados à área de transporte.
1951: Vargas é eleito novamente a presidência. Expande a CNS, amplia rodovias, cria usinas
hidrelétricas, a Petrobrás, entre outras coisas.
Adota o populismo como prática de contato direto com as massas populares, sem a
intermediação do seu partido, desqualificando a ideia de democracia representativa, numa
perspectiva de vínculo emocional com o povo para poder ser eleito e governar, fazendo
práticas sociais, enquanto adquire apoio popular para as medidas econômicas e políticas
adotadas.
A assistência médica se expande em todos os IAPs, generalizando aos poucos os direitos
conforme capacidade reivindicativa e de organização. Contudo, a implantação de serviços de
atenção médica tinha como marca o clientelismo, favorecido pelo vínculo entre os sindicatos e
IAPs ao Estado.
❖ Plano de Metas;
❖ Construção de Brasília;
1961: Jânio Quadros obtém vitória à presidência do país, mas renuncia no mesmo ano. João
Goulart, o vice, assume com ideias de defesa por reformas de base e políticas sociais.
1964: Golpe Militar (articulação entre a elite nacional, militares e burguesia industrial).
1966: Unificação dos IAPs, com a criação do Instituto Nacional de Previdência e Assistência
Social (INPS), responsável pelos benefícios previdenciários e assistência médica aos segurados
e familiares. O INPS passou a ser o grande comprador dos serviços privados de saúde.
1971: Ampliação da assistência médica da previdência com a inclusão dos trabalhadores rurais,
empregadas domésticas e trabalhadores autônomos.
Até esse momento, só tinha acesso a sistema de saúde quem tinha carteira de trabalho
assinada.
Década de 70:
1976: Criação do Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) para
extensão da cobertura dos serviços de saúde prioritariamente nas zonas rurais e pequenas
cidades.
❖ Central de Medicamentos
1977 – 6ª Conferência Nacional da Saúde – controle das grandes endemias e interiorização dos
serviços de saúde.
A política econômica do período refletiu nas altas taxas de morbidade e mortalidade por
doenças endêmicas e algumas epidemias, altas taxas de mortalidade materna e infantil,
doenças resultantes ou agravadas pelas condições de vida e trabalho, e aumento das mortes
por doenças cardiovasculares e câncer.
1978: Começa a ser difundida na América Latina o conceito de Atenção Primária à Saúde e os
princípios da medicina comunitária (desmedicalização, autocuidado de saúde, atenção
primária realizada por não profissionais de saúde, participação da comunidade, implantação
de programas vinculados a medicina curativa na formação dos estudantes de medicina).
1980 – 7ª Conferencia de Saúde – extensão das ações de saúde por meio dos serviços básicos.
1983: Criado o Programa de Ações Integradas de Saúde cujo objetivo era articular todos os
serviços que prestavam assistência à saúde da população de uma região e integrar ações
preventivas e curativas. Para isso, havia repasse de recursos do INAMPS para os governos
estaduais para a construção de Unidades Básicas de Saúde e contratação e capacitação de
profissionais.
1984:
❖ Escolha de Tancredo Neves para presidente, que com sua morte logo após, a presidência foi
assumida por seu vice José Sarney.
1984: algumas conquistas na área da saúde ainda foram obtidas pelo movimento da Reforma
Sanitária, com o apoio de alguns parlamentares, movimentos de saúde, trabalhadores da
saúde, acadêmicos e entidades como o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (CEBES) e a
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO).
Do contexto dos anos 70 e 80 é que nasceu o projeto da Reforma Sanitária, com a perspectiva
de reformulação do sistema de saúde brasileiro com a criação de um sistema único de saúde,
acabando com o duplo comando do Ministério da Saúde e INAMPS que executavam ações de
forma contrária.
1985: José Sarney toma posse e envia ao Congresso a proposta de convocação da Assembleia
Nacional Constituinte.
1986: VIII Conferência Nacional de Saúde. Cria espaço para o debate dos problemas do sistema
de saúde e de propostas de reorientação da assistência médica e de saúde pública.
1986 – 8ª Conferência Nacional da Saúde. FOI CRIADO O SUS. Teve uma criação de uma ação
institucional correspondente ao conceito ampliado de saúde – promoção, proteção e
recuperação.