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08.08.

2022 – Segunda-feira

História da Saúde no Brasil

1500: início, desembarque do Pedro álvares cabral em porto seguro em 1500. Foi um ano que
começou a descoberta do pais e começou a surgir os problemas. Tinha uma população nativa
que só tinha problema entre eles, a partir do momento que chegou outras pessoas dos outros
continentes, ocorreu mais doenças. Principalmente em contatos com os portugueses,
acabaram passando para os índios.

1808: entre este período teve uma retirada desses materiais, como as árvores, aí chegou em
1808, chegou os príncipes que começou a monarquia realmente.

1500 a 1889 – Brasil, como colônia de Portugal, tinha sua produção econômica realizada por
meio dos ciclos do açúcar e da mineração, à base do trabalho escravo, com destino ao
comércio interno.

Chegou o pessoal da monarquia, se fixou e transformou em império. Teve muito trabalho


escravo, onde colocaram os índios a trabalhar.

Após 1822, houve um crescimento da produção do café, mas ao mesmo tempo eles buscavam
essa mão de obra para a escravidão, com os índios.

Após 1822, com a proclamação da independência, houve um crescimento da produção do


café, que embora se destinasse à exportação, dinamizou o comércio interno, promovendo
mudanças na estrutura social e o aumento do poder da burguesia local, o que levou a
proclamação da república em 1889.

Ideias abolicionistas e exigências internacionais contribuíram para a progressiva substituição


do trabalho escravo pelo trabalho assalariado, o que motivou a imigração de trabalhadores de
origem europeia para a produção cafeeira e as atividades industriais emergentes no Brasil.

1500 a 1889 – no quadro sanitário houve várias doenças transmissíveis, trazidas inicialmente
pelos colonos portugueses e posteriormente, pelos escravos africanos e diversos outros
estrangeiros.

Onde eram frequentes as doenças sexualmente transmissíveis, lepra, tuberculose, febre


amarela, cólera..
Muitas dessas doenças tornaram-se endemias e outras provocaram epidemias. Eram
frequentes as doenças sexualmente transmissíveis, a lepra (hanseníase), tuberculose, febre
amarela, cólera, malária, varíola, leishmaniose, além das provocadas por desnutrição,
acidentes com animais peçonhentos e as decorrentes das aglomerações urbanas nas cidades e
das condições precárias de trabalho nas lavouras. Não se pode falar em existência de uma
política de saúde, porém eram tomadas medidas que visavam minimizar os problemas de
saúde pública que afetavam a produção econômica e prejudicavam o comércio internacional.

As medidas eram saneamento dos portos onde escoavam as mercadorias, urbanização e


infraestrutura nos centros urbanos de maior interesse econômico e campanhas para conter
as epidemias frequentes e prejudiciais a produção, que afetavam a imagem brasileira nos
países com os quais era mantido o comércio internacional.

As intervenções eram PONTUAIS e logo abandonadas, assim que a situação era contida.

A assistência médica limitava-se apenas às classes dominantes, constituídas principalmente


por coronéis do café, sendo exercida pelos raros médicos que vinham da Europa. Aos demais,
restavam apenas os recursos da medicina popular.

Classes dominantes: a quem tinha dinheiro.

Surgem as primeiras Casas de Misericórdia, que se destinavam ao abrigo dos doentes,


indigentes e viajantes, sem assistência médica e tratamento aos problemas de saúde.

1822 – ocorreu o calçamento e luz nas ruas. Toda a noite tinha um responsável para acender.

Retiraram todos os moradores carentes da região, onde começou as favelas.


Primeiro período – 1500, 1822: teve um período de escravidão pelo pessoal de Portugal pelos
índios. Tiravam os nossos recursos naturais e colocavam o nosso pessoal para trabalhar.

Doenças como pestes, sexualmente transmitíveis e assistência a saúde a população.

1889 a 1930 – Primeira República ou República Velha

A sociedade inicia a organização de seu estado moderno, onde predominava grupos


vinculados a exportação do café e pecuária.

Houve a hegemonia da produção do café, mantida a base do trabalho assalariado. Houve


também um crescimento significativo da produção industrial. A exigência de maior mão-de-
obra passou a ser frequente, levando o governo a adotar políticas de incentivo a imigração
europeia.

Houve um período que os donos não queriam mais pagar os seus trabalhadores.

Pode-se dizer que a população apresentava uma situação de saúde semelhante a do período
anterior, com predomínio das doenças pestilentas, com condições de saneamento básico
bastantes precárias e com ações e programas de saúde e infraestrutura ainda visando as áreas
fundamentais para a economia (economia agrária exportadora, área dos portos).

Falavam para eles que eles podiam ganhar as terras que estavam trabalhando. Não teve
grandes mudanças a situação de saúde.
1889 a 1930 - Primeira República ou República Velha

Visando estimular o comércio internacional e promover a política de imigração, trazendo para


as lavouras cafeeiras a mão de obra necessária à produção do café, foram criadas as
campanhas sanitárias como modelo de intervenção de combate às epidemias rurais e
urbanas, lideradas por Oswaldo Cruz.

Foi criada a varíola.

Foi criado o Instituto Soroterápico de Manguinhos (mais tarde chamado Instituto Oswaldo
Cruz), para a pesquisa e desenvolvimento de vacinas.

1904: a imposição legal da vacinação contra a varíola desencadeou uma revolta popular,
conhecida como Revolta da Vacina. Após o episódio a vacinação tornou-se opcional e passado
algum tempo, com aceitação dessa medida, a epidemia de varíola foi controlada.

Teve a revolta da vacina pois não foi explicado para que doença que era, apenas que tinham
que se vacinar, geralmente os menos favorecidos.

1889 a 1930

1920: Carlos Chagas assumiu o Comando do Departamento Nacional de Saúde , criando alguns
programas que introduziram a propaganda e a educação sanitária da população como forma
de prevenção das doenças. Foram criados também alguns órgãos para controle da
tuberculose, lepra e doenças sexualmente transmissíveis. (essas doenças na época eram o que
mais traziam preocupação).

Observa-se nesse período o nascimento da saúde pública e da Previdência Social, que


incorporou a assistência médica aos trabalhadores como uma de suas atribuições a partir de
contribuição com as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs). As primeiras foram instituídas
nas empresas ferroviárias e estendidas aos portuários, marítimos e outras áreas, como
resposta às reinvindicações operárias.
Crescimento da medicina liberal, que era utilizada pela classe dominante, restando à maioria
da população que não tinha direito às CAPs apenas os serviços dos poucos hospitais
filantrópicos mantidos pela Igreja ou a prática popular da medicina.

Dois aspectos básicos caracterizaram o estado brasileiro na área da saúde: a estreita relação
entre a política de saúde estabelecida e o modelo econômico vigente e a clara dicotomia
entre as ações de saúde pública e as ações de assistência médica.

Emerge nessa conjuntura a estruturação de dois modelos de intervenção nas questões da


saúde: o sanitarismo campanhista e o curativo-privatista.

1930 a 1945 – Segunda República ou Era Vargas

Ocorre um deslocamento do polo dinâmico da economia para os centros urbanos, com


grande investimento no setor industrial na região centro-sul.

Essa política promove o êxodo rural, especialmente da região nordeste para os centros
econômicos, contribuindo para processo de urbanização precária e proliferação de favelas nas
grandes cidades.

Criação do Ministério do Trabalho, da Indústria e Comércio e do Ministério da Educação e


Saúde. Vinculação dos empregados a sindicatos, com exigência de pagamento de contribuição
sindical por parte do Estado.

O crescimento acelerado da indústria se dá à custa das condições precárias de trabalho. Dessa


forma, além de endemias e epidemias, a inserção no processo produtivo industrial, somada a
falta de moradia e saneamento adequados, trouxe acidentes de trabalho, doenças
profissionais, estresse, desnutrição, verminoses.
1933: as CAPs são transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Criados
não mais por empresas e sim por categorias profissionais (IAPM, IAPB, IAPC, IAPTEC e IAPI).

A assistência médica passou a ser um aspecto secundário, priorizando-se a contenção de


gastos para a política de acumulação do capital necessário ao investimento em outras áreas de
interesse do governo.

1943 – Leis Trabalhistas

1930 a 1945 – Segunda República ou Era Vargas

Ao Ministério da Educação e Saúde foi concebido com a função de coordenar as ações de


saúde pública no mesmo modelo do sanitarismo capanhista do período anterior. Houve a
criação do Serviço Nacional de Febre Amarela, Serviço de Malária no Nordeste e da Fundação
de Serviço Especial da Saúde Pública (SESP).

De um lado haviam as ações de caráter coletivo sob a gestão do Ministério da Educação e


Saúde, do outro as ações curativas e individuais, vinculadas ao IAPS, o que reforçava a
dualidade do modelo assistencial.

A população de maior poder aquisitivo utilizada os serviços privados de saúde integrantes da


medicina liberal crescente, enquanto a maioria da população não vinculada à previdência
contava apenas com os serviços públicos escassos e instituições de caridade, além de praticas
populares de tratamento.

1941 – Primeira Conferência de Saúde


1945 - 1945: Final da Segunda Guerra Mundial. Os regimes ditatoriais são enfraquecidos e a
democratização começa a fazer parte do cenário mundial. Nesse contexto, forças sociais
lideradas pelos opositores do regime impõem a deposição do presidente Getúlio Vargas,
reiniciando-se um período de redemocratização do Brasil.

O novo governo de Eurico Gaspar Dutra governa com um congresso representante das classes
dominantes, intervêm nos sindicatos e partidos, adota medidas anti-inflacionárias e congela os
salários.

Lançou o Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia), tendo a maior parte de
seus recursos destinados à área de transporte.

1950 – 2 conferência de saúde, discute a parte de higiene e segurança do trabalho.

1945 a 1963 – Redemocratização ou Desenvolvimentista Foi observado redução dos casos de


tuberculose, malária e outras doenças transmitidas por insetos, o que para alguns se deu pelo
resultado das campanhas sanitárias e por outros pelo desenvolvimento do período.

1951: Vargas é eleito novamente a presidência. Expande a CNS, amplia rodovias, cria usinas
hidrelétricas, a Petrobrás, entre outras coisas.

Adota o populismo como prática de contato direto com as massas populares, sem a
intermediação do seu partido, desqualificando a ideia de democracia representativa, numa
perspectiva de vínculo emocional com o povo para poder ser eleito e governar, fazendo
práticas sociais, enquanto adquire apoio popular para as medidas econômicas e políticas
adotadas.
A assistência médica se expande em todos os IAPs, generalizando aos poucos os direitos
conforme capacidade reivindicativa e de organização. Contudo, a implantação de serviços de
atenção médica tinha como marca o clientelismo, favorecido pelo vínculo entre os sindicatos e
IAPs ao Estado.

1953: Ministério da Saúde é criado independente da área da educação.

Dois grupos começaram a discutir propostas de políticas de saúde:

❖ Os que defendiam a manutenção do modelo sanitarista campanhista e a prática higienista


da Fundação SESP.

❖ Os que desenvolviam a corrente de opinião do sanitarismo desenvolvimentista, com o


argumento da relação entre o nível de saúde da população e o grau de desenvolvimento
econômico do país. Defendiam a articulação da ações de promoção com as ações preventivas e
curativas, de acordo com as necessidades da população.

Nacionalistas versus Desenvolvimentistas.

Os desenvolvimensistas que queriam um plano maior para a saúde.

1954: Vargas suicida-se.

1956-1960: Governo Juscelino Kubitschek

❖ Plano de Metas;

❖ Capital estrangeiro para desenvolvimento da estrutura industrial e fortalecimento da


burguesia industrial;

❖ Construção de Brasília;

❖ Crescimento da inflação e da dívida externa;

❖ Ênfase ao desenvolvimento com visão das políticas sociais como paliativa.


Os IAPs fortalecem o modelo de assistência médica curativa aos seus segurados na perspectiva
de manutenção do trabalhador saudável para a produção. Os que dispunham de mais recursos
e cuja categoria profissional exerciam maior poder de pressão construíam hospitais próprios
para o atendimento de seus segurados. Algumas empresas, insatisfeitas com a atuação dos
IAPs começaram a contratação de serviços médicos particulares. Com essa ampliação, torna-se
hegemônico o modelo médico-assistencial privatista.

1961: Jânio Quadros obtém vitória à presidência do país, mas renuncia no mesmo ano. João
Goulart, o vice, assume com ideias de defesa por reformas de base e políticas sociais.

1964: Golpe Militar (articulação entre a elite nacional, militares e burguesia industrial).

1963 – 3ª Conferência Nacional da Saúde.

Definição de atribuições do governo federal, estadual e municipais no campo das atividades


médico-sanitárias e a descentralização executiva dos serviços, com efetiva participação dos
munícipios dos problemas de saúde pública,.

Emergências modernas: doenças modernas, doenças crônicas degenerativas, acidentes de


trabalho e transito.
Primeira fase 1964-1968 → Institucionalização da ditadura Eleições indiretas, cassação de
mandatos, intervenção nos sindicatos, partidos desfeitos com criação do bipartidarismo
(ARENA e MDB).

1967: Constituição institucionaliza o regime militar. Processo de restauração da ordem na


sociedade.

Segunda fase 1968-1974 → Milagre Brasileiro Investimento em infraestrutura para


modernização e industrialização, o que diminui gastos com políticas sociais.

Terceira fase 1974-1984 → Crise econômica e abertura política

Crise do petróleo, recessão mundial e redução de empréstimos internacionais.

Concentração de renda para minoria e empobrecimento para grande parcela da população

Implantou-se um sistema de saúde caracterizado pelo predomínio financeiro das instituições


previdenciárias e por burocracia que priorizava a mercantilização da saúde.

1966: Unificação dos IAPs, com a criação do Instituto Nacional de Previdência e Assistência
Social (INPS), responsável pelos benefícios previdenciários e assistência médica aos segurados
e familiares. O INPS passou a ser o grande comprador dos serviços privados de saúde.

É ampliada a chamada medicina de grupo.

1971: Ampliação da assistência médica da previdência com a inclusão dos trabalhadores rurais,
empregadas domésticas e trabalhadores autônomos.

Até esse momento, só tinha acesso a sistema de saúde quem tinha carteira de trabalho
assinada.

1967 – 4ª Conferencia Nacional da Saúde.

Aperfeiçoamento dos profissionais de saúde e do pessoal do ensino médio e auxiliar.

Responsabilidade das universidades e escolas superiores no desenvolvimento de uma política


de saúde,
Com recursos limitados, o Ministério da Saúde fica em segundo plano e se torna ineficiente
para enfrentar os problemas de saúde pública que se agravam devido às condições precárias
de vida impostas à maioria da população.

Os sanitaristas campanhistas perdem espeço e as ações de saúde pública se reduzem ao


controle e erradicação de algumas endemias comandadas pela então criada Superintendência
de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM).

O sistema previdenciário é desvinculado ao Ministério do Trabalho, passando à subordinação


do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), o que não traz mudanças nas
características em curso dos serviços de saúde. Também foi criado o Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento Social (FAS), cujos recursos eram destinados a construção dos hospitais, e
elaborado o Plano de Pronta Ação (PPA), que ampliava a construção de hospitais e clínicas
particulares para atendimentos de urgência de qualquer indivíduo, segurado ou não.

Década de 70:

❖ Previdência Social alcança a maior expansão em número de leitos, cobertura e volume de


recursos arrecadados;

❖ Forma de contratação e pagamento de empresas privadas para prestação de assistência


aos segurados favoreceu o processo de corrupção;

❖ Construção de hospitais e clínicas com recursos da previdência e de faculdades particulares


de medicina com enfoque na medicina curativa.

Final da década de 70 → Crise do modelo de saúde previdenciária. Vive-se um caos nos


serviços públicos de saúde, há muito sucateados e insuficientes para a demanda existente.

Cresce a insatisfação da sociedade e surgem os movimentos sociais que denunciam a


ineficiência das estruturas de saúde pública e previdenciária, reivindicam serviços de saúde e
lutam por melhores condições de vida à população menos favorecida.

1975: V Conferência Nacional de Saúde.

1976: Criação do Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) para
extensão da cobertura dos serviços de saúde prioritariamente nas zonas rurais e pequenas
cidades.

1975 – 5ª Conferencia Nacional da Saúde.


1977: Efetivou-se nova reordenação burocrático-administrativa do sistema de saúde com a
criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SIMPAS), composto pelos
órgãos

❖ Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) → pagamento de benefícios aos segurados;


❖ Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) → prestação de
assistência médica individual e curativa por meio de serviços privados contratados e
conveniados;

❖ Fundação Legião Brasileira de Assistência → assistência à população carente;

❖ Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social;

❖ Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV);

❖ Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor;

❖ Central de Medicamentos

1977 – 6ª Conferência Nacional da Saúde – controle das grandes endemias e interiorização dos
serviços de saúde.

A política econômica do período refletiu nas altas taxas de morbidade e mortalidade por
doenças endêmicas e algumas epidemias, altas taxas de mortalidade materna e infantil,
doenças resultantes ou agravadas pelas condições de vida e trabalho, e aumento das mortes
por doenças cardiovasculares e câncer.

1978: Começa a ser difundida na América Latina o conceito de Atenção Primária à Saúde e os
princípios da medicina comunitária (desmedicalização, autocuidado de saúde, atenção
primária realizada por não profissionais de saúde, participação da comunidade, implantação
de programas vinculados a medicina curativa na formação dos estudantes de medicina).

1981: Criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP) que


propõem mudança do modelo assistencial (melhor qualidade da atenção, ampliação de
serviços, descentralização e hierarquização por nível de complexidade). Vários sanitaristas
entraram para áreas estratégicas do INAMPS

1980 – 7ª Conferencia de Saúde – extensão das ações de saúde por meio dos serviços básicos.
1983: Criado o Programa de Ações Integradas de Saúde cujo objetivo era articular todos os
serviços que prestavam assistência à saúde da população de uma região e integrar ações
preventivas e curativas. Para isso, havia repasse de recursos do INAMPS para os governos
estaduais para a construção de Unidades Básicas de Saúde e contratação e capacitação de
profissionais.

Esses acontecimentos se devem ao fortalecimentos dos movimentos sociais e de saúde que se


organizaram nos diversos espaços (universidades, sindicatos, comunidades e associações).

1984:

❖ Movimento Diretas Já, porém não aprovado;

❖ Escolha de Tancredo Neves para presidente, que com sua morte logo após, a presidência foi
assumida por seu vice José Sarney.

1984: algumas conquistas na área da saúde ainda foram obtidas pelo movimento da Reforma
Sanitária, com o apoio de alguns parlamentares, movimentos de saúde, trabalhadores da
saúde, acadêmicos e entidades como o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (CEBES) e a
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO).

Do contexto dos anos 70 e 80 é que nasceu o projeto da Reforma Sanitária, com a perspectiva
de reformulação do sistema de saúde brasileiro com a criação de um sistema único de saúde,
acabando com o duplo comando do Ministério da Saúde e INAMPS que executavam ações de
forma contrária.
1985: José Sarney toma posse e envia ao Congresso a proposta de convocação da Assembleia
Nacional Constituinte.

Diversas entidades e movimentos sociais se mobilizam e estimulam a participação popular no


processo de discussão da nova Carta Constitucional, o que foi favorável para se colocar a saúde
na agenda política e difundir as propostas da Reforma Sanitária.

1986: VIII Conferência Nacional de Saúde. Cria espaço para o debate dos problemas do sistema
de saúde e de propostas de reorientação da assistência médica e de saúde pública.

1986 – 8ª Conferência Nacional da Saúde. FOI CRIADO O SUS. Teve uma criação de uma ação
institucional correspondente ao conceito ampliado de saúde – promoção, proteção e
recuperação.

1987: As Ações Integradas de Saúde passam a ser o Sistema Unificado e Descentralizado de


Saúde (SUDS), que possibilitou a formação dos conselhos estaduais e municipais de saúde, a
desconcentração de recursos e poder da esfera federal para estadual, o esvaziamento do
INAMPS, que se estadualizou por meio da sua fusão com as secretarias estaduais de saúde, e o
aumento, mesmo que insuficiente, da cobertura de serviços de saúde.

1988: Promulgação da Constituição Federal → Aprovado o Sistema Único de Saúde


ATIVIDADE:

1500 – Desembarque do Pedro Alvares Cabral

1500-1889 – Criação das casas de misericórdia/santa casa

1904 – revolta da vacina

1933 – criação dos institutos de aposentadoria e pensões – IAPS/CAPS

1986 – 8ª conferencia nacional da saúde

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