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24/02/2024

História das Políticas Públicas

William Henry Beveridge,


1º Barão de Beveridge foi um economista e
reformista social britânico.

Otto Eduard Leopold von Bismarck-Schönhausen


foi um nobre, diplomata e político prussiano e uma
personalidade internacional de destaque do século
XIX.

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1500 a 1889 – Colônia/Império


Brasil, como colônia de Portugal, tinha sua produção
econômica realizada por meio dos ciclos do açúcar e da
mineração, à base do trabalho escravo, com destino ao
comércio interno.

Após 1822, com a proclamação da independência, houve um


crescimento da produção do café, que embora se destinasse à
exportação, dinamizou o comércio interno, promovendo
mudanças na estrutura social e o aumento do poder da
burguesia local, o que levou a proclamação da república em
1889.

1500 a 1889 – Colônia/Império

Ideias abolicionistas e exigências internacionais contribuíram


para a progressiva substituição do trabalho escravo pelo
trabalho assalariado, o que motivou a imigração de
trabalhadores de origem europeia para a produção cafeeira
e as atividades industriais emergentes no Brasil.

O quadro sanitário caracterizava-se pela existência de


diversas doenças transmissíveis, trazidas inicialmente pelos
colonos portugueses e, posteriormente, pelos escravos
africanos e diversos outros estrangeiros.

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1500 a 1889 – Colônia/Império

Muitas dessas doenças tornaram-se endemias e outras


provocaram epidemias.

Não se pode falar em existência de uma política de saúde,


porém eram tomadas medidas que visavam minimizar os

problemas de saúde pública que afetavam a produção


econômica e prejudicavam o comércio internacional.

1500 a 1889 – Colônia/Império


As medidas eram saneamento dos portos onde escoavam
as mercadorias, urbanização e infraestrutura nos centros
urbanos de maior interesse econômico e campanhas para
conter as epidemias frequentes e prejudiciais à produção,
que afetavam a imagem brasileira nos países com os quais
era mantido o comércio internacional.

Essas intervenções eram pontuais e logo abandonadas,


assim que a situação era contida.

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1500 a 1889 – Colônia/Império

A assistência médica limitava-se apenas às classes


dominantes, constituídas principalmente por coronéis do
café, sendo exercida pelos raros médicos que vinham da
Europa. Aos demais, restavam apenas os recursos da
medicina popular.

Surgem as primeiras Casas de Misericórdia, que se


destinavam ao abrigo dos doentes, indigentes e
viajantes, sem assistência médica e tratamento aos
problemas de saúde.

1500 a 1889 – Colônia/Império

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1889 a 1930 – Primeira República ou República


Velha
A sociedade brasileira inicia a organização de seu Estado moderno, onde predominava
grupos vinculados à exportação do café e a pecuária.

Houve a hegemonia da produção do café, mantida à base do trabalho assalariado.


Houve também um crescimento significativo da produção industrial. A exigência de
maior mão-de-obra passou a ser frequente, levando o governo a adotar políticas de
incentivo à imigração europeia.

1889 a 1930 – Primeira República ou República


Velha

Pode-se dizer que a população apresentava uma situação de saúde semelhante a do


período anterior, com predomínio das doenças pestilentas, com condições de saneamento
básico bastantes precárias e com ações e programas de saúde e infraestrutura ainda
visando as áreas fundamentais para a economia (economia agrária exportadora, área dos
portos).

Visando estimular o comércio internacional e promover a política de imigração, trazendo


para as lavouras cafeeiras a mão de obra necessária à produção do café, foram criadas as
campanhas sanitárias como modelo de intervenção de combate às epidemias rurais e
urbanas, lideradas por Oswaldo Cruz.

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1889 a 1930 – Primeira República ou República


Velha

Foi criado o Instituto Soroterápico de Manguinhos (mais tarde chamado Instituto Oswaldo
Cruz), para a pesquisa e desenvolvimento de vacinas.

1904: a imposição legal da vacinação contra a varíola desencadeou uma revolta


popular, conhecida como Revolta da Vacina. Após o episódio a vacinação tornou-se
opcional e passado algum tempo, com aceitação dessa medida, a epidemia de varíola
foi controlada.

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1889 a 1930 – Primeira República ou República


Velha
1920: Carlos Chagas assumiu o Comando do Departamento Nacional de Saúde , criando
alguns programas que introduziram a propaganda e a educação sanitária da população
como forma de prevenção das doenças. Foram criados também alguns órgãos para
controle da tuberculose, lepra e doenças sexualmente transmissíveis.

Observa-se nesse período o nascimento da saúde pública e da Previdência Social, que


incorporou a assistência médica aos trabalhadores como uma de suas atribuições a partir
de contribuição com as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs). As primeiras foram
instituídas nas empresas ferroviárias e estendidas aos portuários, marítimos e outras áreas,
como resposta às reinvindicações operárias.

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1889 a 1930 – Primeira República ou República


Velha
Crescimento da medicina liberal, que era utilizada pela classe dominante, restando à
maioria da população que não tinha direito às CAPs apenas os serviços dos poucos
hospitais filantrópicos mantidos pela Igreja ou a prática popular da medicina.

Dois aspectos básicos caracterizaram o estado brasileiro na área da saúde: a estreita


relação entre a política de saúde estabelecida e o modelo econômico vigente e a clara
dicotomia entre as ações de saúde pública e as ações de assistência médica.

Emerge nessa conjuntura a estruturação de dois modelos de intervenção nas questões da


saúde: o sanitarismo campanhista e o curativo-privatista.

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1889 a 1930 – Primeira República ou República


Velha

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1930 a 1945 – Segunda República ou Era


Vargas

Ocorre um deslocamento do polo dinâmico da economia para os centros


urbanos, com grande investimento no setor industrial na região centro-sul.

Essa política promove o êxodo rural, especialmente da região nordeste para os


centros econômicos, contribuindo para processo de urbanização precária e
proliferação de favelas nas grandes cidades.

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1930 a 1945 – Segunda República ou Era


Vargas

Criação do Ministério do Trabalho, da Indústria e Comércio e do Ministério da Educação


e Saúde. Vinculação dos empregados a sindicatos, com exigência de pagamento de
contribuição sindical por parte do Estado.

O crescimento acelerado da indústria se dá à custa das condições precárias de


trabalho. Dessa forma, além de endemias e epidemias, a inserção no processo
produtivo industrial, somada a falta de moradia e saneamento adequados, trouxe
acidentes de trabalho, doenças profissionais, estresse, desnutrição, verminoses.

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1930 a 1945 – Segunda República ou Era Vargas

1933: as CAPs são transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs).


Criados não mais por empresas e sim por categorias profissionais (IAPM, IAPB, IAPC,
IAPTEC e IAPI).

A assistência médica passou a ser um aspecto secundário, priorizando-se a


contenção de gastos para a política de acumulação do capital necessário ao
investimento em outras áreas de interesse do governo.

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1930 a 1945 – Segunda República ou Era Vargas

Ao Ministério da Educação e Saúde foi concebido com a função de coordenar as ações de


saúde pública no mesmo modelo do sanitarismo campanhista do período anterior.

De um lado haviam as ações de caráter coletivo sob a gestão do Ministério da Educação e


Saúde, do outro as ações curativas e individuais, vinculadas ao IAPS, o que reforçava a
dualidade do modelo assistencial.

A população de maior poder aquisitivo utilizada os serviços privados de saúde integrantes da


medicina liberal crescente, enquanto a maioria da população não vinculada à previdência
contava apenas com os serviços públicos escassos e instituições de caridade, além de
praticas populares de tratamento.

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1930 a 1945 – Segunda República ou Era Vargas

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1945 a 1963 – Redemocratização ou Desenvolvimentista


1945: Final da Segunda Guerra Mundial. Os regimes ditatoriais são enfraquecidos e a
democratização começa a fazer parte do cenário mundial. Nesse contexto, forças
sociais lideradas pelos opositores do regime impõem a deposição do presidente Getúlio
Vargas, reiniciando-se um período de redemocratização do Brasil.

O novo governo de Eurico Gaspar Dutra, governa com um congresso representante das
classes dominantes, intervêm nos sindicatos e partidos, adota medidas anti-
inflacionárias e congela os salários.

Lançou o Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia), tendo a maior parte
de seus recursos destinados à área de transporte.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou Desenvolvimentista

Foi observado redução dos casos de tuberculose, malária e outras doenças


transmitidas por insetos, o que para alguns, se deu pelo resultado das
campanhas sanitárias e por outros pelo desenvolvimento do período.

1951: Vargas é eleito novamente a presidência. Expande o CNS, amplia


rodovias, cria usinas hidrelétricas, a Petrobrás, entre outras coisas.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista

A assistência médica se expande em todos os IAPs, generalizando aos


poucos os direitos conforme capacidade reivindicativa e de organização.
Contudo, a implantação de serviços de atenção médica tinha como
marca o clientelismo, favorecido pelo vínculo entre os sindicatos e IAPs ao
Estado.

1953: Ministério da Saúde é criado independente da área da educação.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista
Dois grupos começaram a discutir propostas de políticas de saúde:

v Os que defendiam a manutenção do modelo sanitarista campanhista e a


prática higienista da Fundação SESP.

v Os que desenvolviam a corrente de opinião do sanitarismo


desenvolvimentista, com o argumento da relação entre o nível de saúde da
população e o grau de desenvolvimento econômico do país. Defendiam a
articulação da ações de promoção com as ações preventivas e curativas,
de acordo com as necessidades da população.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista

Nacionalistas versus Desenvolvimentistas.

1954: Vargas suicida-se.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista
1956-1960: Governo Juscelino Kubitschek

v Plano de Metas;

v Capital estrangeiro para desenvolvimento da estrutura industrial e


fortalecimento da burguesia industrial;

v Construção de Brasília;

v Crescimento da inflação e da dívida externa;

v Ênfase ao desenvolvimento com visão das políticas sociais como


paliativas.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista

Os IAPs fortalecem o modelo de assistência médica curativa aos seus segurados


na perspectiva de manutenção do trabalhador saudável para a produção.

Os que dispunham de mais recursos e cuja categoria profissional exerciam maior


poder de pressão construíam hospitais próprios para o atendimento de seus
segurados.

Algumas empresas, insatisfeitas com a atuação dos IAPs começaram a


contratação de serviços médicos particulares. Com essa ampliação, torna-se
hegemônico o modelo médico-assistencial privatista.

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista

1961: Jânio Quadros obtém vitória à presidência do país, mas renuncia no mesmo ano.
João Goulart, o vice, assume com ideias de defesa por reformas de base e políticas
sociais.

1964: Golpe Militar (articulação entre a elite nacional, militares e burguesia industrial)

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1945 a 1963 – Redemocratização ou


Desenvolvimentista

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1964 a 1984 – Regime Militar

Primeira fase 1964-1968 → Institucionalização da ditadura

Eleições indiretas, cassação de mandatos, intervenção nos sindicatos,


partidos desfeitos com criação do bipartidarismo (ARENA e MDB).

1967: Constituição institucionaliza o regime militar.

Processo de restauração da ordem na sociedade.

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1964 a 1984 – Regime Militar

Segunda fase 1968-1974 → Milagre Brasileiro


Investimento em infraestrutura para modernização e industrialização, o que
diminui gastos com políticas sociais.

Terceira fase 1974-1984 → Crise econômica e abertura política


Crise do petróleo, recessão mundial e redução de empréstimos
internacionais.
Concentração de renda para minoria e empobrecimento para grande
parcela da população.

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1964 a 1984 – Regime Militar

1966: Unificação dos IAPs, com a criação do Instituto Nacional de Previdência e


Assistência Social (INPS), responsável pelos benefícios previdenciários e assistência
médica aos segurados e familiares.

O INPS passou a ser o grande comprador dos serviços privados de saúde.

É ampliada a chamada medicina de grupo.

1971: Ampliação da assistência médica da previdência com a inclusão dos


trabalhadores rurais, empregadas domésticas e trabalhadores autônomos.

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1964 a 1984 – Regime Militar

Com recursos limitados, o Ministério da Saúde fica em segundo plano e se torna


ineficiente para enfrentar os problemas de saúde pública que se agravam devido às
condições precárias de vida impostas à maioria da população.

Os sanitaristas campanhistas perdem espeço e as ações de saúde pública se


reduzem ao controle e erradicação de algumas endemias comandadas pela então
criada Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM).

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1964 a 1984 – Regime Militar

O sistema previdenciário é desvinculado ao Ministério do Trabalho, passando à


subordinação do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), o que não
traz mudanças nas características em curso dos serviços de saúde.

Também foi criado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), cujos


recursos eram destinados a construção dos hospitais, e elaborado o Plano de
Pronta Ação (PPA), que ampliava a construção de hospitais e clínicas particulares
para atendimentos de urgência de qualquer indivíduo, segurado ou não.

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1964 a 1984 – Regime Militar

Década de 70:

v Previdência Social alcança a maior expansão em número de leitos, cobertura e volume


de recursos arrecadados;

v Forma de contratação e pagamento de empresas privadas para prestação de


assistência aos segurados favoreceu o processo de corrupção;
v Construção de hospitais e clínicas com recursos da previdência e de faculdades
particulares de medicina com enfoque na medicina curativa.

Final da década de 70 → Crise do modelo de saúde previdenciária. Vive-se um caos nos


serviços públicos de saúde, há muito sucateados e insuficientes para a demanda existente.

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1964 a 1984 – Regime Militar

Cresce a insatisfação da sociedade e surgem os movimentos sociais que denunciam a


ineficiência das estruturas de saúde pública e previdenciária, reivindicam serviços de saúde
e lutam por melhores condições de vida à população menos favorecida.

1975: V Conferência Nacional de Saúde.

1976: Criação do Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS)


para extensão da cobertura dos serviços de saúde prioritariamente nas zonas rurais e
pequenas cidades.

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1964 a 1984 – Regime Militar


1977: Efetivou-se nova reordenação burocrático-administrativa do sistema de saúde com a
criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SIMPAS), composto pelos
órgãos

v Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) → pagamento de benefícios aos segurados;

v Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS);

v Fundação Legião Brasileira de Assistência → assistência à população carente;

v Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social;

v Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV);

v Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor;

v Central de Medicamentos.

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1964 a 1984 – Regime Militar


1978: Começa a ser difundida na América Latina o conceito de Atenção Primária à
Saúde e os princípios da medicina comunitária (desmedicalização, autocuidado de
saúde, atenção primária realizada por não profissionais de saúde, participação da
comunidade, implantação de programas vinculados a medicina curativa na formação
dos estudantes de medicina).

1981: Criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária


(CONASP) que propõem mudança do modelo assistencial (melhor qualidade da
atenção, ampliação de serviços, descentralização e hierarquização por nível de
complexidade). Vários sanitaristas entraram para áreas estratégicas do INAMPS.

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1964 a 1984 – Regime Militar

1983: Criado o Programa de Ações Integradas de Saúde cujo objetivo era articular todos os
serviços que prestavam assistência à saúde da população de uma região e integrar ações
preventivas e curativas. Para isso, havia repasse de recursos do INAMPS para os governos
estaduais para a construção de Unidades Básicas de Saúde e contratação e capacitação
de profissionais.

1984:

v Movimento Diretas Já, porém não aprovado;

v Escolha de Tancredo Neves para presidente, que com sua morte logo após, a presidência
foi assumida por seu vice José Sarney.

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1964 a 1984 – Regime Militar

1984: algumas conquistas na área da saúde ainda foram obtidas pelo movimento da
Reforma Sanitária, com o apoio de alguns parlamentares, movimentos de saúde,
trabalhadores da saúde, acadêmicos e entidades como o Centro Brasileiro de Estudos
da Saúde (CEBES) e a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
(ABRASCO).

Do contexto dos anos 70 e 80 é que nasceu o projeto da Reforma Sanitária, com a


perspectiva de reformulação do sistema de saúde brasileiro com a criação de um
sistema único de saúde, acabando com o duplo comando do Ministério da Saúde e
INAMPS que executavam ações de forma contrária.

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1985 a 1988 – Nova República

1985: José Sarney toma posse e envia ao Congresso a proposta de convocação da


Assembleia Nacional Constituinte.

Diversas entidades e movimentos sociais se mobilizam e estimulam a participação popular


no processo de discussão da nova Carta Constitucional, o que foi favorável para se colocar
a saúde na agenda política e difundir as propostas da Reforma Sanitária.

1986: VIII Conferência Nacional de Saúde. Cria espaço para o debate dos problemas do
sistema de saúde e de propostas de reorientação da assistência médica e de saúde
pública.

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1985 a 1988 – Nova República

1987: As Ações Integradas de Saúde passam a ser o Sistema Unificado e


Descentralizado de Saúde (SUDS), que possibilitou a formação dos conselhos estaduais
e municipais de saúde, a desconcentração de recursos e poder da esfera federal para
estadual, o esvaziamento do INAMPS, que se estadualizou por meio da sua fusão com
as secretarias estaduais de saúde, e o aumento, mesmo que insuficiente, da cobertura
de serviços de saúde.

1988: Promulgação da Constituição Federal → Aprovado o Sistema Único de Saúde

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AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e
desafios. São Paulo: Martinari, 2011.

PAIM, J. et al. O sistema de saúde brasileiro: historia avanços e desafios. 2011. Série Saúde no Brasil,
v. 1, 2012.

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