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Belo Horizonte
2008
Gabriela Dias de Oliveira
Síntese Histórica
Prédio Secretaria da Educação
Fotografia da capa
Prédio da Secretaria de Educação em Construção
Autor: Raimundo Alves Pinto
Data: 1894-1896
Belo Horizonte
Setembro de 2008
Apresentação
Este texto tem por objetivo realizar uma síntese histórica da edificação que
em suas três primeiras décadas abrigou a Secretaria do Interior e,
posteriormente, a Secretaria de Educação. O edifício em questão encontra-se,
atualmente, em obras de adaptação para a implantação do Museu das Minas e do
Metal (MMM). Para criar uma narrativa que seja capaz de reconstruir as diversas
memórias do edifício, procuramos estabelecer um diálogo entre o histórico de
sua construção, os seus usos e funções sociais ao longo do tempo, com a história
da cidade de Belo Horizonte e da Praça da Liberdade. Por meio dessa interação,
acreditamos ser viável trilhar os caminhos da memória do referido edifício, com a
intenção de demonstrar ao público que, conhecer a história e a memória dessa
edificação, é também redescobrir tempos e movimentos da cidade capital.
1. A cidade planejada
1
DUARTE, Regina Horta. “À sombra dos fícus: cidade e natureza em Belo Horizonte”. Ambiente &
Sociedade, Campinas, v. X, n. 2, p. 25-44, 2007.
Portugal. 2 Apresentando-se como marco de uma era inaugural, a cidade, ao
mesmo tempo, delimitava lugares e práticas excludentes e elitistas em sua
própria malha urbana.3
De acordo com o projeto do engenheiro Aarão Reis, a planta da cidade
estava dividida em três áreas, a saber: a zona urbana, zona suburbana e uma
área rural. Segundo a descrição do engenheiro, essa subdivisão da cidade foi
organizada dentro dos parâmetros da beleza, conforto e salubridade:
A divisão física de Belo Horizonte proposta por Aarão Reis, acabou também
por definir uma hierarquia de espaços por onde se dividiam pessoas e habitações.
A zona urbana, área central da cidade, foi projetada para abrigar o centro
administrativo e comercial da nova capital. Essa região era circundada pela
Avenida do Contorno, desenhada como um grande cinturão para estabelecer
limites com a zona suburbana. As populações mais pobres viviam para além
dessa demarcação, numa área considerada perigosa e insalubre. Como nos
2
Cidade de Minas foi o primeiro nome da nova capital de Minas Gerais, que posteriormente veio a
chamar Belo Horizonte. Aarão Reis foi o engenheiro e urbanista paraense nomeado para fazer a
escolha do local apropriado para a construção dessa nova capital. Após esse levantamento,
permaneceu como chefe da CCNC, da qual foi afastado, e substituído pelo engenheiro Francisco
Bicalho.
3
MELLO, Ciro Bandeira. “A noiva do trabalho.” In: Dutra, Eliana (org). BH: Horizontes Históricos:
C/ Arte, 1996, p. 27-30.
4
APCBH. COMISSÃO Constructora da Nova capital. Revista Geral dos Trabalhos: publicação
periódica, descriptiva e estatística, feita com autorisação do Governo do Estado, sob a direcção do
Engenheiro Aarão Reis. Rio de Janeiro: H. Lombaerts & C., n.1, 107 p, abril de 1895.
informa Berenice Guimarães, nos anos iniciais da cidade capital, a zona
suburbana se caracterizava por um matagal entrecortado por cafuas, barracos e
barracões, desvelando a cidade real que se contrapunha à imagem da cidade
ideal, sonhada pelos republicanos.5
Não obstante, Belo Horizonte foi construída em meio a uma sociedade
convulsionada por novas técnicas e novas ciências, modernidade e beleza foram
características que nortearam o projeto de Aarão Reis e sua Comissão
Construtora. A organização do seu traçado geométrico, dentro dos limites da
Contorno, e a regulamentação da construção dos edifícios públicos e privados,
deveriam refletir na organização da vida cotidiana de seus cidadãos. Essa
organização almejada foi regulamentada por meio do Código de Posturas
implementado pela Prefeitura no início do século XX. Os Códigos de Postura
foram importantes instrumentos de racionalização e disciplinarização nos
grandes centros urbanos. No caso específico da nova capital, esse Código teve
um importante papel na conformação de uma população civilizada para a cidade
idealizada. Nesse sentido, além do planejamento do espaço físico, projetava-se,
do mesmo modo, a forma de seus habitantes fixarem materialmente e
culturalmente na cidade.6 Ao ser planejada para atender a demanda do mundo
moderno, a cidade deveria promover mudanças significativas na vida social e
cultural da sociedade mineira. O novo padrão de sociabilidade, voltado para o
espaço público, urbano e cosmopolita, fora inspirado nos modelos das cidades
européias. Destarte, as ruas, as avenidas e as praças de Belo Horizonte, com
suas dimensões monumentais, eram apropriadas para o estilo de vida smart, à
circulação da multidão e dos veículos.
A imagem proposta pelos idealizadores e fudadores de Belo Horizonte foi
também apropriada e difundida pelos textos de cronistas que viviam e visitaram
a cidade nos seus primeiros anos. Por meio de uma referência poética, a cidade
capital era apresentada aos leitores como civilizada e moderna. Monteiro Lobato,
Pedro Nava, Cyro dos Anjos, Paulo Mendes Campos e outros autores escreveram
5
GUIMARÃES, Berenice Martins. Cafuas, Barracos e Barracões: Belo Horizonte, cidade planejada.
Rio de Janeiro: IUPERJ, 1991. (Tese de Doutorado); LE VEN, Michel Marie. As Classes sociais e o
poder político na formação espacial de Belo Horizonte (1893-1914). Belo Horizonte: UFMG, 1977.
(Dissertação de Mestrado) e JULIÃO, Letícia. Belo Horizonte: itinerários da cidade moderna (1891-
1920). Belo Horizonte: UFMG, 1992. (Dissertação de Mestrado)
6
RODRIGUES, Marilita Aparecida Antunes. Constituição e enraizamento do esporte na cidade: uma
prática moderna de lazer na cultura urbana de Belo Horizonte (1894-1920). Belo Horizonte: UFMG,
2006. (Tese de Doutorado).
sobre a cidade. Nos anos 1920, Carlos Drummond de Andrade registrou as suas
impressões e experiências vivenciadas na capital mineira:
7
ANDRADE, Carlos Drummond. Boitempo. Rio de Janeiro: Sabia, 1968.
8
LEMOS, Celina Borges. “Construção simbólica dos espaços da cidade.” In: MONTE-MÓR, Roberto
Luís de Melo, et. al. Belo Horizonte: espaços e tempos em construção. Belo Horizonte:
CEDEPLAR/PBH, 1994.
9
ANDRADE, Carlos Drummond. “Praça da Liberdade sem amor”. Jornal do Brasil. 16 nov. 1974.
Uma multidão fervilhava pelas ruas em direção ao Palácio Presidencial para
assistir as solenidades oficiais. 10 As suas impressões sobre os partícipes das
comemorações na Praça da Liberdade foram também descritos no romance:
10
Palácio Presidencial era o antigo no do Palácio da Liberdade.
11
FÓSCOLO, Avelino. A Capital. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1979, p. 167.
12
Circuito Cultural da Praça da Liberdade. <www.circuitoliberdade.mg.gov.br>
de madeira e alamedas com bancos. Nesse projeto foi também implantado o
duplo renque de palmeiras acompanhando a alemeda central e que até hoje
compõe o caminho até o Palácio. 13 Um elemento singular da Praça naquele
momento chamava a atenção: uma miniatura em concreto do Pico do Itacolomi,
para homenagear os ouro-pretanos nostálgicos. Drummond não deixou de
registrar as suas impressões sobre o monumento, como podemos ver pelo trecho
acima citado. Outro poeta, Ciro dos Anjos, narrou em suas memórias as
lembrança do monumento ao visitar Belo Horizonte em sua infância:
13
ALBANO, Celina et. al. A cidade na Praça: poder, memória, Liberdade. Trabalho apresentado na
VIII Encontro Anual da ANPOCS, São Paulo – Águas de São Pedro, 1984, p. 13.
14
ANJOS, Ciro dos. A menina do sobrado. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979, p. 123.
15
Circuito Cultural Praça da Liberdade. <www.circuitoliberdade.mg.gov.br>
16
STARLING, Heloísa; GERMANO, Lígia Beatriz de Paula; MARQUES, Rita de Cássia (orgs.).
Fundação Ezequiel Dias: um século de promoção e proteção à saúde. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2007.
de Dora Vivacqua, nome de nascimento da emblemática personagem Luz del
Fuego.
Em 1920, em virtude da visita dos reis belgas, acompanhado pelo então
presidente da República Epitácio Pessoa, a Praça da Liberdade passa por uma
nova reforma, tornado sua aparência muito próxima da atual. O novo projeto
modificou integralmente a paisagem dos jardins, mantendo apenas o coreto e o
renque de palmeiras na alameda central. O jardim inglês com curvas e canteiros
de formas livres e arredondadas foram substituídos por caminhos ortogonais e
formas geométricas inspirado no Jardim de Versailles.
Tambores
Evém o rei, na armadura do herói de Flandres.
Carece recebê-lo em francês, com todas as honras,
Ameniando a praça do poder.
Para longe os penhascos de mentira,
Os itacololumis nostálgicos,
O timbre ouro-pretano amortecido.
A divina simetria explode em rosas,
Repuxos à Le Nôtre
Sem Le Nôtre
Todavia, se a visita dos reis da Bélgica mudou os jardins da Praça, com ela
também se alterou a vida social na cidade: o governo forneceu sapatos novos
para as crianças da rede escolar do Estado, as professoras receberam uma ajuda
financeira para a compra de vestidos. Ainda sobre o cenário da festa - a Praça da
Liberdade - um fato curioso: sem gramado nos jardins da Praça, a solução
encontrada foi o plantio de alpiste, que por ser de crescimento rápido, atendia à
urgência da demanda.18 O poeta Ciro dos Anjos, mais uma vez relembra a Praça
em suas memórias, dessa vez já após a década de 1920:
17
ANDRADE, 1974.
18
ALBANO, Celina et. al, 1984, p. 15.
imperiais separava sociedade e peble; democráticas as roseiras floriam
indiscriminadamente do lado preto e do lado branco. E como!19
19
ANJOS, 1979, p. 238.
20
ALBANO, 1984, p. 21.
Nova Lima a Belo Horizonte, no ano de 1961. 21 A Praça foi também palco de
inesquecíveis manifestações populares, como as passeatas de protesto contra o
Golpe de 1964 e a ditadura. Ainda sobre os movimentos grevistas, que tomaram
a Praça como local de protesto, ressalta-se as manifestações de professores de
escolas públicas nas décadas de 1980 e 1990.
No final da década de 60 surge ainda uma outra novidade: a Feira de Arte
e Artesanato, popularmente identificada como Feira Hippie. Outras feiras
também surgiram na Praça e lá funcionaram até o ano de 1991, quando foram
transferidas para outros locais da cidade. A Feira Hippie, a mais famosa, foi
deslocada para a Avenida Afonso Pena, onde se encontra até os dias de hoje.
As feiras tiveram um importante papel na vida social da cidade, entretanto,
depedraram o paisagismo da Praça da Liberdade. Os jadins, os lagos, os
elementos artísticos e até mesmo a árvores de grande porte, foram prejudicadas
com a grande circulação de pessoas, em número bem superior ao comportado
pelo espaço. Em parceria com a iniciativa privada, a prefeitura de Belo Horizonte
revitalizou a Praça da Liberdade. O projeto da arquiteta Jô Vasconcelos visou
recuperar a Praça, tendo por parâmetro a reforma de 1920. A Praça da Liberdade
foi novamente entregue à população no ano de 1997, na ocasião da
comemoração do centenário da capital.
21
ALBANO, 1984, p. 21.
O projeto da Secretaria do Interior, assim como do Palácio Presidencial, é
de autoria do engenheiro pernambucano José de Magalhães. Os trabalhos da
construção foram contratados por meio de tarefa de mão de obra, com os
construtores Joseph Lynch e Cassemiro Garcia. A pedra fundamental do edifício
foi lançada em 7 de setembro de 1895 e as obras tiveram início em 22 de
outubro do mesmo ano.22 Segundo as inforamções do historiador Abílio Barreto,
os trabalhos transcorreram rapidamente em 1896. No dia 24 de setembro desse
ano, já estavam feitos grande parte da alvenaria de pedra e tijolos, assim como
o respaldo do vigamento de ferro, que nessa época, bem como a a cobertura
metálica, estavam em viagem, vindos da Bélgica.
Em março de 1897, a escadaria em art noveau já estava instalada e o
revestimento das paredes exteriores, menos da fachada pincipal, quase
terminados. Os trabalhos de carpintaria, assentamento das guarnições e forro,
achavam-se também bastante adiantados. Nesse mesmo período, já haviam sido
iniciados os trabalhos de pintura e decoração, sob a responsabilidade do artista
Frederico Steckel. Encontrava-se também em conclusão o embarrotamento e
entarugamento de madeira para assentamento do assoalhos. As coberturas
definitivas já estavam instaladas nas laterais. Em virtude do adiantamento das
obras, os engenheiros encarregados, Manuel Couto e Pedro Sigaud, aventaram a
hipótese de se instalar provisoriamente o Tribunal da Relação no prédio. Em
meados do mesmo ano era ajustada a cobertura definitiva do 3º pavimento e os
andaimes foram retirados para a instalação do dito Tribunal. O jornal A Capital
publicou um artigo sobre a situação do prédio que abrigaria em seu 3º andar o
Tribunal da Relação, de acordo com a notícia da gazeta, as obras no 1º
pavimento eram as mais atrasadas:
22
BARRETO, Abílio. Belo Horizonte: Memória histórica e descritiva – História Antiga e Média. Belo
Horizonte: Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos, 1995, p. 384.
23
A Capital, 10/06/1987, p. 1, apud BARRETO, 1995, p. 507.
Em meados do mês, foram colocados a cúpula, o escudo do Estado e o Busto da
República. Na inauguração da cidade, esse edifício estava em acabamento.
No ano de 1900, o prédio da Secretaria do Interior era minuciosamente
descrito no Alamack da Cidade de Minas.
24
Almanack da Cidade de Minas. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, p. 19-20, apud BARRETO, 1995,
p. 513.
25
Ibidem, loc. cit.
26
IEPHA. Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerias. V Curso de Especialização em
Restauração e Conservação de Monumentos e Conjuntos Históricos, Belo Horizonte, 1982.
4. Um monumento, várias memórias
27
NAVA, Pedro. Beira-Mar: memórias IV. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985, p. 29-30.
28
Ver o levantamento do texto de memórias sobre a Praça da Liberdade.
29
SOARES, Pedro Brito. A fotografia em estado latente, um retrato sem arquivos.
<http://br.geocities.com/minasminas2001/textos/atente.htm>
registros de memórias como algo estático e hermético, mas também na dinâmica
de seu processo de construção.30
Uma viagem por Belo Horizonte pode também ser um modo lúdico de
conhecer a história e a memória da Praça da Liberdade em seus diferentes
momentos. Uma possibilidade é apresentar a capital e a Praça através da história
e da memória da rua da Bahia.
A rua da Bahia, à época da construção da cidade, foi traçada como eixo
principal de ligação entre o centro administrativo – a Praça da Liberdade – e o
centro comercial que surgiu nos arredores da Praça da Estação, visto que,
grande parte do material de construção chegava por ferrovia. 31 Se a ferrovia
seguia pela rua Espírito Santo, os transeuntes e, mais tarde, os bondes subiam
pela rua da Bahia. Para os funcionários públicos, que seguiam de bonde até as
suas Secretarias, a rua da Bahia era o caminho. Após o expediente, os
funcionários afrouxavam as suas gravatas e desciam pela mesma rua à procura
de diversão e de um bate-papo nos diversos cafés e livrarias que ali se
localizavam. Os visitantes que chegavam à Belo Horizonte também percorriam
esse caminho para conhecer a Praça, um dos seus principais pontos turísticos.
Por sua posição geográfica estratégica, a rua da Bahia tornou-se ponto de
convergência do comércio mais sofisticado e um ativo centro cultural:
30
Ver a listagem de fotografias e filmes sobre a Praça da Liberdade na cidade.
31
SALLES, José Bento Teixeira de. Rua da Bahia. Belo Horizonte: Conceito Editorial, 2005, p. 5.
32
NAVA, Pedro. “Evocação da Rua da Bahia”. In: Beira-Mar, 1985, p. 9.
À medida que iríamos avançando no caminho, apresentaríamos imagens e
anúncios dos locais que marcaram a mémoria da rua da Bahia e, pelos quais
passaram os funcionários públicos e transeuntes em geral, que fizeram dessa rua
o itinerário oficial até a Praça da Liberdade. O destaque seria para as principais
atrações no princípio do século XX: Bar do Ponto, Trianon, Elite, Café Estrela,
Leiteria Celeste, Colosso, Caçula, Teatro Municipal, Cine Metrópole, Grande Hotel.
Essas imagens poderiam ter entradas silmultâneas com fotografias atuais. Nesse
“jogo de imagens”, a Praça poderia se mostrada em diversos momentos e em
diferentes ângulos. Essa poderia ser uma maneira interativa de proporcionar um
diálogo entre passado e presente, demonstrando, ao mesmo tempo, como a
memória é seletiva e, não obrigatoriamente, obedece a uma lógica linear.
Levantamento documental
Iconografia
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DATA: PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XX. BH.CAP.1910-007
ANTIGO JARDIM DA PRAÇA DA LIBERDADE
BH.CAP.1940-007 ANTES DA REFORMA DE 1920. OBSERVA-SE
VISTA DAS FACHADAS PRINCIPAL E LATERAL UM LAGO E DOIS HOMENS COM A
DA SECRETARIA DE ESTADO DO INTERIOR, SECRETARIA DO INTERIOR EM DESTAQUE.
VENDO-SE, EM PRIMEIRO PLANO, PARTE
DATAS: 1905 E 1910
DOS JARDINS DA PRAÇA COM O PEQUENO
LAGO E A FONTE REPRESENTADA POR UMA
FIGURA FEMININA. BH.CAP.1945-004
INACABADAS NO MOMENTO DA
INAUGURAÇÃO DA CAPITAL, EM 12 DE BH.URB.1935-022
DEZEMBRO DE 1897. VISTA DA PRAÇA DA LIBERDADE TOMADA A
CORETO.
BH.URB.1933-001
BH.URB.1920-010 PRAÇA DA LIBERDADE ONDE SE VÊ A
TRECHO DA PRAÇA DA LIBERDADE NA DIREITA O PRÉDIO DA SECRETARIA DA
ÉPOCA DE SEU PRIMEIRO JARDIM EM ESTILO AGRICULTURA E OBRAS PÚBLICAS E A
INGLÊS. APARECE TAMBÉM A SECRETARIA ESQUERDA AS SECRETARIAS DA FAZENDA E
DA AGRICULTURA, ATUAL VIAÇÃO E OBRAS INTERIOR. EM PRIMEIRO PLANO SE VÊ UM
PÚBLICAS. REGIMENTO DE CAVALARIA, OBSERVADO
DATAS: 1910 E 1920 POR UMA PEQUENA MULTIDÃO.
DATA: 11/1933
BH.URB.1915-004
VISTA PARCIAL DA PRAÇA DA LIBERDADE, BH.URB.1932-001
DESTACANDO-SE OS JARDINS, O PRAÇA DA LIBERDADE DESTACANDO-SE, AO
MONUMENTO AO PICO DO ITACOLOMI E OS FUNDO, DA ESQUERDA PARA A DIREITA , A
LAGOS. AO FUNDO, OBSERVA-SE, DA SECRETARIA DA AGRICULTURA E A
ESQUERDA PARA DIREITA, A SECRETARIA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E
DO INTERIOR E A SECRETARIA DE JUSTIÇA.
FINANÇAS.
DATA: 1932
DATAS: 1910 E 1915
BH.URB.1938-005
BH.URB.1904-014 JARDIM DA PRAÇA DA LIBERDADE, ONDE SE
VISTA DE PARTE DA FACHADA DO PALÁCIO OBSERVA AS SECRETARIAS DE SEGURANÇA
DA LIBERDADE, OBSERVANDO-SE, DA PÚBLICA E DE VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS, À
ESQUERDA PARA A DIREITA, EM PRIMEIRO ESQUERDA.
PLANO, A ANTIGA SECRETARIA DO
DATA: 1938
INTERIOR, POSTERIORMENTE DA
EDUCAÇÃO, ATUALMENTE CENTRO DE
REFERÊNCIA DO PROFESSOR E SECRETARIA BH.ALB.15-015
DE FINANÇAS. VISTA DA PRAÇA DA LIBERDADE, VENDO-SE,
EM PRIMEIRO PLANO. OS JARDINS DA
DATAS: 1902 E 1904
PRAÇA. EM SEGUNDO PLANO, A FACHADA
DOS PRÉDIOS DA SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO E DA SECRETARIA DE DATA: 1897
ESTADO DE FINANÇAS.
BH.ALB.02-038
DATAS: 1940 E 1949 ASPECTOS DA FESTA INAUGURAL DA NOVA
CAPITAL REALIZADA A 12 DE DEZEMBRO DE
1897, NA PRAÇA DA LIBERDADE; VÊEM-SE
BH.ALB.15-013
POPULARES, AMBIENTE DESCONTRAÍDO, O
VISTA DA PRAÇA DA LIBERDADE, VENDO-SE
CORETO PARA AS HOMENAGENS E, AO
OS JARDINS DA PRAÇA, O CORETO E, À
FUNDO, A SERRA DO CURRAL.
ESQUERDA, PARTE DA SECRETARIA DO
INTERIOR E JUSTIÇA, ATUAL PRÉDIO DA DATA: 12/12/1897
ADVOCACIA GERAL DO ESTADO E POLÍCIA
CIVIL.
BH.ALB.07-136
DATAS: 1940 E 1949 PRÉDIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
SITUADO NA PRAÇA DA LIBERDADE.
COLEÇÃO CCNC
COLEÇÃO ANDRÉ CÉSAR
CC.ALB.01-056
AC.ALB.01-053
PROJETO DA SECRETARIAS DE GOVERNO,
FACHADA PRINCIPAL DA SECRETARIA DO
QUE FORAM CONSTRUÍDAS NA PRAÇA DA
INTERIOR REFLETIDA NO ESPELHO D`ÁGUA
LIBERDADE E ELABORADO PELA COMISSÃO
DE UM LAGO DA PRAÇA DA LIBERDADE. O
CONSTRUTORA DA NOVA CAPITAL.
EDIFÍCIO EM REFERÊNCIA É A ATUAL
DATAS: 1894 E 1895 SECRETARIA DA JUSTIÇA.
DATA:1934
COLEÇÃO BARÃO TIESENHAUSEN
AC.ALB.01-073
VISTA PARCIAL DA PRAÇA DA LIBERDADE.
BT.FOT.1.3-043
TOMADA DA SACADA DO PALÁCIO DA
CONTEÚDO: PRÉDIO DA SECRETÁRIA DA
LIBERDADE.
EDUCAÇÃO LOCALIZADO NA PRAÇA DA
LIBERDADE, EM FRENTE AUTOMÓVEIS. DATAS: 1930 E 1940
HG.CAP.1924-003 AB.FOT.1925-019
PRÉDIO DA ANTIGA SECRETARIA DA CONTEÚDO: JARDIM DA PRAÇA DA
AGRICULTURA, LOCALIZADA NA PRAÇA DA LIBERDADE, VÊ-SE AO FUNDO A
LIBERDADE. FOI CONSTRUÍDA EM 1895, SECRETARIA DO INTERIOR E FINNÇAS.
SEGUNDO O PROJETO DO ARQUITETO DA
DATAS: 1920 E 1925
COMISSÃO CONSTRUTORA DA NOVA
CAPITAL, JOSÉ DE MAGALHÃES E DECORADA
POR FREDERICO ANTÔNIO STECKEL. A AVULSAS
CC.AL B.01-032
HG.CAP.1906-001
PROJETO DA FACHADA PRINCIPAL DO
PRÉDIO DA ANTIGA SECRETARIA DO
PALÁCIO PRESIDENCIAL ELABORADO PELA
INTERIOR SITUADO NA PRAÇA DA
COMISSÃO CONSTRUTORA DA NOVA
LIBERDADE, ONDE, ATUALMENTE, FUNCIONA
CAPITAL.
O CENTRO DE REFERÊNCIA DO PROFESSOR,
LIGADO À SECRETARIA ESTATUAL DA DATAS: 1894 E 1895
EDUCAÇÃO.
SA 004 003
Secretaria da Fazenda em construção (entre 1894 e 1896)
Autor: Raimundo Alves Pinto
Livros
CAMPOS, Paulo Mendes. Belo Horizonte de Curral Del Rei a Pampulha. Belo
Horizonte: 1982.
Praça da Liberdade, s. d., p. 23.
Praça da Liberdade (destaque para o Pico do Itacolomi), ao fundo Secretaraia
Educação, s. d., p. 24.
Palmeiras da Praça, ao centro, o coreto, s. d., p. 25.
Interior Teatro Municipal, s. d., p. 47.
Alfaiataria Aquino, rua da Bahia, s. d., p. 54.
Casa Bleriot, rua da Bahia, s. d., p. 69.
Abrigo dos bondes, Afonso Pena com Bahia, s. d., p. 90.
Rua da Bahia, década de 1940, p. 93.
Desfile de cavalaria, liderado por Benedito Valadares em frente ao Palácio da
Liberdade, s. d., p. 114.
Grande Hotel, 1937, p. 122.
SILVA, Luiz Roberto da. Doce dossie de BH. Belo Horizonte: 1991.
Grande Teatro Municipal (Cine Metrópole), s. d., p. 63 e 138.
SILVA, Newton; D’AGUIAR, Antônio Augusto. Belo Horizonte: A cidade revelada.
Belo Horizonte: Fundação Emílio Odebrecht, 1989.
Rua da Bahia, década de 1920, p. 56.
Praça da Liberdade, 1932, p. 58.
Teatro Municipal, década de 30, p. 60.
Rua da Bahia, s. d., p. 44.
Filmografia
____________. Getúlio Vargas em Belo Horizonte e letreiros para corso infantil. [1945].
Matéria fala sobre a preservação da Praça da Liberdade, que foi construída junto com a capital.
Junto com a praça vieram a construção do Palácio da Liberdade e as secretárias do Estado, para
abrigar as sedes do poder. Nos passar dos anos, a praça deu espaço para novos estilos modernos,
como o Edificio Niemeyer e a Rainha da Sucata. Desde 1991, os responsavéis pela conservação da
praça são a prefeitura da cidade e uma mineradora. 1:05:11 - 1:06:51
Primeiro documentário de uma série sobre Minas Gerais. Este tem como tema a mineridade,
imagens antigas de Tancredo Neves, Jucelino Kubitschek e secretaria de Educação, imagens aéreas
de BH e do setor industrial de Minas
Imagens de BH na década de 40, Av. Afonso Pena, Ginásio Inconfidência, Museu de Arte da
Pampulha, Palácio da Liberdade e Secretaria de Estado, Viaduto Sta. Tereza, Praça Raul Soares,
Praça da Liberdade, Instituto de Educação, Prédio dos Correios, Colégio Estadual, prédio da
prefeitura, Colégio Militar, Igreja de Lourdes, Faculdade de Odontologia, Universidade Católica,
Igreja São Francisco de Assis, Parque Municipal, Igreja da Boa Viagem, Edifício Acaiaca, Mineirão,
Minas Tenis Club, Iate Tênis Club.
MIRANDA, Wander Melo. Belo Horizonte: a cidade escrita. Belo Horizonte: UFMG,
1996.
ANJOS, Cyro dos. “A Menina do Sobrado”, p. 112.
AZEVEDO, Arthur. “Um passeio a Minas”. Minas Gerais, Belo Horizonte, 26/11/1901, p. 3.
LIMA, J. R. de. Almanack da Cidade de Minas. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1900, p.
19-20.
SILVEIRA, Victor. Minas Gerais em 1925. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1926.
Documentos textuais
CC Da 05/001
Contrato firmado com Frederico Stekel para a decoração do Palácio Presidencial e das
secretarias de Estado (cópia) - 18/12/1896.
CC Da 11/068
ALBANO, Celina et. al. A cidade na Praça: poder, memória, Liberdade. Trabalho
apresentado na VIII Encontro Anual da ANPOCS, São Paulo – Águas de São
Pedro, 1984.
______; WERNECK, Nisia Maria Duarte; SILVA, Luiz Henrique Horta; Coleção
Belo Horizonte. Rua da Bahia. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.
ANJOS, Ciro dos. A menina do sobrado. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
ARAÚJO, Laís Corrêa de; Coleção Belo Horizonte. Sedução do Horizonte. Belo
Horizonte: Centro de Estudos Historicos e Culturais. FJP, 1996. 241p.
(Coleção Centenário)
BELLO Horizonte: Bilhete Postal coleção Otávio Dias Filho. Belo Horizonte:
SEP/FJP/CEHC, 1997.
CAMPOS, Paulo Mendes. Belo Horizonte de Curral Del Rei a Pampulha. Belo
Horizonte: 1982.
GÓES, Luis. O bar do ponto. Belo Horizonte: Ed. Luis Góes, 2000.
MELLO, Ciro Bandeira. “A noiva do trabalho.” In: Dutra, Eliana (org). BH:
Horizontes Históricos: C/ Arte, 1996.
MIRANDA, Wander Melo. Belo Horizonte: a cidade escrita. Belo Horizonte: UFMG,
1996.
PIRES, Aurélio. Homens e Factos de Meu Tempo. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1939.
SALLES, José Bento Teixeira de. Rua da Bahia. Belo Horizonte: Conceito Editorial,
2005