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- Apresentação Pessoal
- A arte está em todo canto da nossa Minas Gerais. Corre poesia nos nossos
rios, morros, vales, ruas e veias.
- Nossa terra é berço de poetas desde muito antes de ter o nome que tem. Se
fôssemos listar todos os nomes importantes da poesia de Minas, não haveria
espaço suficiente. Então, hoje vamos trazer só um pedaço dessa história.
Ser Mineiro é não dizer o que faz, nem o Ser Mineiro é ter simplicidade e pureza,
que vai fazer, humildade e modéstia,
é fingir que não sabe aquilo que sabe, coragem e bravura,
é falar pouco e escutar muito, fidalguia e elegância.
é passar por bobo e ser inteligente,
é vender queijos e possuir bancos. Ser Mineiro é ver o nascer do Sol
e o brilhar da Lua,
Um bom Mineiro não laça boi com imbira, é ouvir o canto dos pássaros
não dá rasteira no vento, e o mugir do gado,
não pisa no escuro, é sentir o despertar do tempo
não anda no molhado, e o amanhecer da vida.
não estica conversa com estranho,
só acredita na fumaça quando vê o fogo, Ser Mineiro é ser religioso e conservador,
só arrisca quando tem certeza, é cultivar as letras e artes,
não troca um pássaro na mão por dois é ser poeta e literato,
voando. é gostar de política e amar a liberdade,
é viver nas montanhas,
Ser Mineiro é dizer “uai”, é ser diferente, é ter vida interior,
é ter marca registrada, é ser gen\ B te.
é ter história.
Carlos Drummond de Andrade (1902–1987) foi um dos maiores poetas brasileiros do século
XX. "No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho" é um
trecho de um de seus poemas mais conhecidos.
Drummond foi também cronista e contista, mas foi na poesia que mais se destacou. Foi o
poeta que melhor representou o espírito da Segunda Geração Modernista com uma poesia
de questionamento em torno da existência humana.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira de Mato Dentro, interior de Minas Gerais,
no dia 31 de outubro de 1902. Era filho dos proprietários rurais, Carlos de Paula Andrade e
Julieta Augusta Drummond de Andrade.
Confidência do Itabirano
NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra na vida de minhas retinas tão fatigadas.
tinha uma pedra no meio do caminho Nunca me esquecerei que no meio do
tinha uma pedra caminho
no meio do caminho tinha uma pedra. tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse tinha uma pedra no meio do caminho
acontecimento no meio do caminho tinha uma pedra.
Todo Caminho
Guimarães Rosa
3. Adélia Prado
Adora a simplicidade, nas palavras e no viver: “..a moça que arruma a cozinha, a missa, um
certo cheiro do mato, vizinhos, a gente de lá”. Uma das maiores entre os grandes poetas de
Minas Gerais.
Ensinamento
( Adélia Prado )
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
Diretamente da capital mineira, Belo Horizonte, Fernando Sabino é um dos nomes mais
encontrados nas estantes das bibliotecas públicas, especialmente as escolares. Escritor,
jornalista e editor, ele começou a escrever contos com apenas 12 anos.
Durante a década de 1940, ele chegou a cursar a Faculdade de Direito, em Minas Gerais, e
ingressou no fantástico universo do jornalismo como redator da Folha de Minas.