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As cidades

e as
Revoluções industriais
Introdução
Surgimento do meio técnico-científico-informacional com o capitalismo
industrial impulsionou a rápida urbanização. Em 1800, apenas 3% da
população vivia em cidades, mas em 2020, atingiu 56,2%. Projeções
indicam 68% em 2050, especialmente na Ásia e África. Índia, China e
Nigéria lideram essa mudança. Urbanização compreendida por
crescimento populacional urbano, implantação de infraestruturas e
urbanização do campo. Este último destaca-se pela influência urbana
nas áreas rurais. A análise futura abordará como a humanidade
alcançou essa sociedade globalmente urbana.
As cidades antes da
industrialização
Antes da industrialização, as cidades eram agrárias,
pequenas, com comércio local. Vida rural predominava,
e condições sanitárias eram limitadas. A
industrialização no século XVIII transformou isso,
levando a migração urbana, crescimento industrial e
mudança social significativa.
As cidades antes das revoluções industriais
Durante o capitalismo comercial, as cidades que mais se destacavam
eram aquelas que controlavam rotas comerciais e que tinham os
maiores bancos da época.
Com a chegada do capitalismo industrial as cidades que tinham
condições de receber fábricas eram as que mais se destacavam.
Várias cidades europeias expandiram-se rapidamente ao longo do
século XIX.
A globalização é um processo social mundial
Primeira revolução industrial
A definiçãode um local para instalação de uma fabrica denomine-se fatores locacionais.
Na Primeiraa Revolução industrial esses fatores eram a concentração de mão de obra e a
disponibilidade de matérias primas e carvão mineral.
Em 1880, a disponibilidade de força de trabalho nas cidades, não era tão abundante, visto
que a Europa ainda era um continente rural.
A teoria de urbanização européia consolidou a relação entre urbanização e
industrialização.
As primeiras cidades industriais foram aquelas localizados nas proximidades das áreas
mineradoras, em locais onde existiam minas, carvão mineral e ferro.
Nas primeiras décadas do capitalismo industrial as cidades mais pareciam com grandes
conjuntos de alojamentos para operários entremeados por fabricas. As cidades não
representavam muito bem o ideal de desenvolvimento e qualidade de vida. Não existiam
garantias de proteção ao trabalhador- direitos trabalhistas
Segunda revolução industrial
Durante a cidade revolução industrial, Com o surgimento das indústrias
automobilísticas e a formação da sociedade De Consumo ou se a necessidade
expandir o sistemas de transporte e os de geração e distribuição de energia .
Novas cidades foram surgindo e as antigas crescendo ao longo dos principais eixos
viários, dando origem às metrópoles, grandes aglomerações urbanas.
Com aumento de veículos automotores as cidades passaram a ser redesenhadas,
construíndo pontes, túneis e viadutos.
Com essa expansão bairros residenciais formavam-se em áreas mais
distantes do centro e as empresas passaram a instalar suas fábricas em
áreas periféricas, as margens de grandes vias de circulação.
As áreas centrais passaram a ser pouco atrativas, surgindo
principalmente nos Estados Unidos os suburbios_área com concentração
populacional menor.
Com a urbanização levou a uma expansão horizontal das manchas
urbanas, esse crescimento levou a união entre duas ou mais cidades,
processo conhecido como conurbação_aglomerado urbano
A expansão urbana e a formação de novas
áreas centrais
A expansão urbana ocorreu com o crescimento demográfico e
industrialização, levando à formação de novas áreas centrais nas
cidades. Isso envolveu a expansão de infraestrutura, como estradas e
transporte público, além do desenvolvimento de bairros residenciais e
comerciais. As áreas centrais evoluíram para concentrar atividades
econômicas e culturais, influenciando o layout urbano. Essas
mudanças refletem a dinâmica da urbanização e a adaptação das
cidades às demandas da sociedade moderna.
Terceira revolução industrial: novo ímpeto urbano
Na Terceira Revolução Industrial, com avanços em eletrônica e
informática, houve a transição para o meio técnico-científico-
informacional, impulsionando a globalização. A
internacionalização da produção levou ao fechamento de
fábricas em cidades tradicionais, migrando para países com
menor custo, como China e Índia.
Embora as unidades produtivas tenham se deslocado, as
sedes permanecem nos países ricos, especialmente em
grandes centros urbanos. A globalização considera
custos de produção para fábricas e proximidade de
núcleos tecnológicos para centros de pesquisa. Essa
dinâmica forma cidades inteligentes ou criativas,
desempenhando um papel crucial na economia
globalizada.
As cidades inteligentes
São cidades conectadas e que formam uma rede de economia globalizada
Outras características dessas cidades são: A revalorização de vida urbana- onde
se destacam áreas centrais e não mais subúrbios distantes- e a preocupação
com a sustentabilidade, diminuindo a emissão de combustíveis fósseis
Com o aumento da preocupação com o meio ambiente diversas políticas
públicas vem sendo criadas de modo a incentivar o uso de transportes coletivos
e não motorizados
Outra ação relacionada com a nova organização do espaço urbano é o incentivo
as pessoas fazerem todas as sua atividades nos centros das cidades. Trata-se de
um modelo para substituir a cidade do automóvel
Para substituir esse modelo da cidade é preciso reocupar áreas
degradadas, porém essas valorização afeta a população de baixa renda.
Os investimentos nesses projetos podem ser de diversas naturezas
Essa atração de pessoas mais ricas para os espaços valorizados é
chamada de gentrificação ou enobrecimento
Esse fenômeno está diretamente ligado a especulação imobiliária
OBRIGADO
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PELA
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ATENÇÃO!
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