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EM BUSCA DA NOMEAÇÃO – LEIS ESTADUAIS PRÉ-EDITAL


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DECRETO N. 6.170/2007. PORTARIA INTERMINISTERIAL CGU/MF/MP N. 507/2011 E SUAS
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ALTERAÇÕES

Decreto n. 6.170/2007 – Art. 1º:


I – convênio – acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência
de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração
pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração
pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem
fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de
projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime
de mútua cooperação; Portaria Interministerial n. 424, Art. 1º, XI – convênio: instrumento
que disciplina a transferência de recursos financeiros de órgãos ou entidades da
Administração Pública Federal, direta ou indireta, para órgãos ou entidades da
Administração Pública Estadual, Distrital ou Municipal, direta ou indireta, consórcios
públicos, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de projeto
ou atividade de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

Todos os convênios possuem a natureza jurídica de um acordo: Os convênios administrativos


são considerados, sempre, um acordo de vontades entre as partes celebrantes

Os convênios devem ser celebrados entre órgãos ou entidades da Administração Pública ou


entre estas e particulares: Os convênios podem tanto ser celebrados entre órgãos ou
entidades da Administração Pública Direta ou Indireta como entre estas e pessoas jurídicas
de direito privado

Em ambos os casos, os convênios jamais terão finalidade lucrativa:


Os interesses das partes que celebram o convênio são mútuos e convergentes: Nos convênios
administrativos, os interesses das partes que celebram o acordo são mútuos e convergentes.

Convênios Administrativos
 Interesses mútuos e convergentes
 Vontades recíprocas, pois os objetivos são os mesmos
 Não envolve a finalidade lucrativa
 Não pode ser celebrado com pessoas jurídicas que tenham fins lucrativos
 Caso haja repasse de valores, estes devem ser utilizados no objeto do convênio

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Contratos Administrativos
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 Interesses opostos e divergentes
 Vontades antagônicas, haja vista que os objetivos são opostos
 Envolve a finalidade lucrativa
 Pode ser celebrado com pessoas jurídicas que tenham fins lucrativos
 O particular contratado pode utilizar os recursos recebidos da forma que melhor
entender

O contrato de gestão, também conhecido como acordo-programa, pode ser conceituado


como o vínculo estabelecido entre a administração direta com outros órgãos da
administração, com entidades da administração indireta ou ainda com as organizações
sociais, entidades do terceiro setor.

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da


administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre
seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
 I – o prazo de duração do contrato;
 II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e
responsabilidade dos dirigentes;
 III – a remuneração do pessoal.

Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa
científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à
cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

Convênios Administrativos
 Com a celebração, a autonomia dos órgãos ou entidades públicas não é modificada
 Deve ter uma contrapartida do convenente para o concedente
 Quando houver repasse de valores, estes estão condicionados à aprovação da prestação
de contas (parcial ou final)

Contrato de Gestão
 Quando a celebração é com órgãos ou entidades públicas, a autonomia é aumentada
 Não há necessidade de contrapartida por parte do contratado

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 Os recursos são vinculados à arrecadação, sendo que tais valores apenas deixarão de ser
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repassados em caso de rescisão contratual

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os


consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a
gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos,
serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

É importante salientar que os consórcios públicos não são uma nova forma de entidade
integrante da administração indireta, pois, como já mencionamos, tal lista é taxativa.
No entanto, os consórcios, quando regidos pelo direito público, integram a
administração indireta de cada um dos entes consorciados.

Salienta-se que os consórcios não podem ser formados pela União e por Município sem que
o Estado onde esteja situado o Município também esteja consorciado.

Convênios Administrativos
 São regidos, basicamente, pelas normas de direito público
 Jamais integram a Administração Pública em decorrência da celebração
 Trata-se de um acordo pactuado com o objetivo de alcançar um interesse comum
 Não se trata de uma nova pessoa jurídica

Consórcios Públicos
 Podem ser regidos pelo direito público ou pelo direito privado
 Quando tiverem personalidade jurídica de direito público, passam a integram a
Administração Indireta dos entes consorciados
 Trata-se de uma forma de colaboração entre dois ou mais entes políticos
 É uma espécie do gênero autarquia (quando regidos pelo direito público)

I – convênio – acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de


recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública
federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública
estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins
lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto,

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atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua
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cooperação; Uma das principais características dos convênios é o regime de mútua
cooperação que deve pautar a celebração do acordo.

II – contrato de repasse – instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do


qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou
agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União.

III – termo de execução descentralizada – instrumento por meio do qual é ajustada a


descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e
da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária
descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada
fielmente a classificação funcional programática.

IV – concedente – órgão ou entidade da administração pública federal direta ou indireta,


responsável pela transferência dos recursos financeiros destinados à execução do objeto do
convênio;

VI – convenente – órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer


esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a
administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante
a celebração de convênio; a parte convenente, quando tratar-se de pessoa não integrante da
Administração Pública, não poderá ter finalidade lucrativa.

IX – termo aditivo – instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já


celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;

É de se observar que apenas as cláusulas formais e regulamentares do convênio poderão


ser alteradas, mas nunca o seu objeto, fato que, se possível, configuraria nulidade por desvio
de objeto.

X – objeto – o produto do convênio ou contrato de repasse, observados o programa de


trabalho e as suas finalidades;
XI – padronização – estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou
contratos de repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante,
especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo.

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XII – prestação de contas – procedimento de acompanhamento sistemático que conterá
elementos que permitam verificar, sob os aspectos técnicos e financeiros, a execução integral
do objeto dos convênios e dos contratos de repasse e o alcance dos resultados previstos.

XIII – unidade descentralizadora – órgão da administração pública federal direta, autarquia,


fundação pública ou empresa estatal dependente detentora e descentralizadora da dotação
orçamentária e dos recursos financeiros;

XIV – unidade descentralizada – órgão da administração pública federal direta, autarquia,


fundação pública ou empresa estatal dependente recebedora da dotação orçamentária e
recursos financeiros.

Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:


I – com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios cujos valores sejam inferiores aos definidos no ato conjunto
previsto no art. 18;
II – com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de
Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de
qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
III – entre órgãos e entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser
observado o art. 1º, § 1º, inciso III;
IV – com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido,
durante os últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio ou
contrato de repasse;
V – com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores
com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) descumprimento injustificado do objeto de convênios, contratos de repasse ou termos de
parceria;
c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;
d) ocorrência de dano ao Erário;
e) prática de outros atos ilícitos na execução de convênios, contratos de repasse ou termos de
parceria.

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VI – cuja vigência se encerre no último ou no primeiro trimestre de mandato dos Chefes do
Poder Executivo dos entes federativos.

É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE:


I – convênios para a execução de obras e serviços de engenharia, exceto nos seguintes
casos:
a) instrumentos celebrados por órgãos da administração indireta que possuam estrutura
descentralizada nas unidades da federação para acompanhamento da execução das obras e
serviços de engenharia;
b) instrumentos cujo objeto seja vinculado à função orçamentária defesa nacional, observado
o disposto no art. 8º do Decreto n. 6.170, de 25 de julho de 2007;
c) instrumentos celebrados por órgãos e entidades da administração pública federal, que
tenham por finalidade legal o desenvolvimento regional nos termos do art. 43 da Constituição
Federal, observado o disposto no art. 8º do Decreto n. 6.170, de 25 de julho de 2007.

II – convênios para a execução de atividades cujo objeto esteja relacionado ao pagamento de


custeio continuado do proponente;
III – convênios com entidades privadas, exceto com entidades filantrópicas e sem fins
lucrativos nos termos do § 1º do art. 199 da Constituição Federal;
IV – instrumentos para a execução de obras e serviços de engenharia com valor de repasse
inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);
V – instrumentos para a execução de despesas de custeio ou para aquisição de equipamentos
com valor de repasse inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);

VI – qualquer instrumento regulado por esta Portaria:


a) entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, casos em que deverão ser
firmados termos de execução descentralizada;
b) com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja inadimplente nas suas
obrigações em outros instrumentos celebrados com órgãos ou entidades da Administração
Pública Federal, exceto aos instrumentos decorrentes de emendas parlamentares individuais
nos termos do § 13 do art. 166 da Constituição Federal, ou irregular em qualquer das
exigências desta Portaria;

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c) com pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos, ainda que
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sejam estas últimas integrantes da administração indireta, no caso das entidades que
exploram atividade econômica;
d) visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas
parcialmente, com recursos externos, sem a prévia contratação da operação de crédito
externo;
e) com entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos cujo objeto social não se relacione
às características do programa ou que não disponham de condições técnicas para executar
o objeto proposto; e
f) com entidades privadas sem fins lucrativos, cujo corpo de dirigentes contenha pessoas que
tiveram, nos últimos cinco anos, ‘, em decorrência das situações previstas no art. 16, inciso III,
da Lei n. 8.443, de 16 de julho de 1992;

VII – qualquer modalidade regulada por esta Portaria com entidades privadas sem fins
lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos
uma das seguintes condutas:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) descumprimento injustificado na execução do objeto dos instrumentos ou termos de
parceria pactuados;
c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;
d) ocorrência de dano ao Erário; ou
e) prática de outros atos ilícitos na execução dos instrumentos ou termos de parceria
pactuados; e

VIII – instrumentos com estabelecimentos cadastrados como filial no CNPJ.

Art. 4º A celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins
lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade
concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto
do ajuste.

§ 1º Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, inclusive ao seu resultado,


especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou
entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.

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Em algumas situações, no entanto, o procedimento poderá ser dispensado, conforme se
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observa da análise do 4º do Decreto n. 6.170/2007:

Art. 4º, § 2º O Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração


pública federal poderá, mediante decisão fundamentada, excepcionar a exigência prevista
no caput nas seguintes situações:
I – nos casos de emergência ou calamidade pública, quando caracterizada situação que
demande a realização ou manutenção de convênio ou contrato de repasse pelo prazo máximo
de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência
ou calamidade, vedada a prorrogação da vigência do instrumento;
II – para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que
possa comprometer sua segurança; ou
III – nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do convênio ou contrato de
repasse já seja realizado adequadamente mediante parceria com a mesma entidade há pelo
menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente
aprovadas. quando estivermos diante de acordos com órgãos ou entidades da Administração
Pública, o chamamento público não precisará ser realizado.

A atividade de assinatura, que é, conforme vimos, competência do Ministro de Estado ou do


dirigente máximo da entidade da Administração Pública Federal, não poderá ser delegada.

Incumbe ao Ministro de Estado e ao dirigente máximo da entidade da Administração Pública


Federal a decisão sobre a aprovação da prestação de contas e a suspensão ou cancelamento
do registro de inadimplência nos sistemas da Administração Pública Federal.

Art. 6º Constitui cláusula necessária em qualquer convênio ou contrato de repasse


celebrado pela União e suas entidades:
I – a indicação da forma pela qual a execução do objeto será acompanhada pelo concedente;
e
II – a vedação para o convenente de estabelecer contrato ou convênio com entidades
impedidas de receber recursos federais.
Parágrafo único. A forma de acompanhamento prevista no inciso I do caput deverá ser
suficiente para garantir a plena execução física do objeto.

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Art. 11-A. Nos convênios e contratos de repasse firmados com entidades privadas sem fins
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lucrativos, poderão ser realizadas despesas administrativas, com recursos transferidos pela
União, até o limite fixado pelo órgão público, desde que:
 I – estejam previstas no programa de trabalho;
 II – não ultrapassem quinze por cento do valor do objeto;
 III – sejam necessárias e proporcionais ao cumprimento do objeto.

 Consideram-se despesas administrativas as despesas com internet, transporte, aluguel,


telefone, luz, água e outras similares.

 Quando a despesa administrativa for paga com recursos do convênio ou do contrato de


repasse e de outras fontes, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar a
memória de cálculo do rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes
de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa.

Art. 11-B. Nos convênios e contratos de repasse firmados com entidades privadas sem fins
lucrativos, é permitida a remuneração da equipe dimensionada no programa de trabalho,
inclusive de pessoal próprio da entidade, podendo contemplar despesas com pagamentos
de tributos, FGTS, férias e décimo terceiro salário proporcionais, verbas rescisórias e demais
encargos sociais, desde que tais valores:
I – correspondam às atividades previstas e aprovadas no programa de trabalho;
II – correspondam à qualificação técnica para a execução da função a ser desempenhada;
III – sejam compatíveis com o valor de mercado da região onde atua a entidade privada sem
fins lucrativos;
IV – observem, em seu valor bruto e individual, setenta por cento do limite estabelecido para
a remuneração de servidores do Poder Executivo federal;
V – sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetivamente dedicado ao convênio ou contrato
de repasse.

Art. 12. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes
responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que
participaram voluntariamente do acordo, não sendo admissível cláusula obrigatória de
permanência ou sancionadora dos denunciantes.

Art. 12, Parágrafo único. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio,
os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das

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aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos
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recursos, no prazo improrrogável de trinta dias do evento, sob pena da imediata instauração
de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do
órgão ou entidade titular dos recursos.

Art. 41. A liberação de recursos deverá ocorrer da seguinte forma:


I – exceto nos casos de instrumento com parcela única, o valor do desembolso a ser realizado
pelo concedente ou pela mandatária referente à primeira parcela, não poderá exceder a 20%
(vinte por cento) do valor global do instrumento;
II – a liberação da primeira parcela ou parcela única ficará condicionada ao:
a) envio pela mandatária e homologação pelo concedente da Síntese do Projeto Aprovado -
SPA quando o objeto do instrumento envolver a execução de obras e serviços e engenharia
enquadrados nos incisos II e III do art. 3º desta Portaria; e
b) conclusão da análise técnica e aceite do processo licitatório pelo concedente ou
mandatária; e
III – a liberação das demais parcelas, está condicionada a execução de no mínimo 70%
(setenta por cento) das parcelas liberadas anteriormente.
“A prestação de contas inicia-se concomitantemente com a liberação da primeira parcela dos
recursos financeiros que deverá ser registrada pelo concedente no SICONV”.
Da análise da prestação de contas, poderemos ter três diferentes resultados:
a) aprovação;
b) aprovação com ressalvas, quando evidenciada impropriedade ou outra falta de natureza
formal de que não resulte dano ao Erário; ou
c) rejeição, com a determinação da imediata instauração de tomada de contas especial. Neste
mesmo sentido é a previsão da Portaria Interministerial 424/2016.

Art. 64, § 2º A análise da prestação de contas pelo concedente ou pela mandatária poderá
resultar em:
 I – aprovação;

 II – aprovação com ressalvas, quando evidenciada impropriedade ou outra falta de


natureza formal de que não resulte dano ao erário; ou

 III – rejeição com a determinação da imediata instauração de tomada de contas


especial.

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 Nos casos de rejeição da prestação de contas em que o valor do dano ao erário seja
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inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), o concedente ou a mandatária poderá,
mediante justificativa e registro do inadimplemento no CADIN, aprovar a prestação de
contas com ressalva.

Constituem motivos para rescisão do instrumento:


 I – o inadimplemento de qualquer das cláusulas pactuadas;
 II – a constatação, a qualquer tempo, de falsidade ou in- correção de informação em
qualquer documento apresentado;
 III – a verificação de qualquer circunstância que enseje a instauração de tomada de
contas especial; e
 IV – a ocorrência da inexecução financeira mencionada no § 8º do art. 41 e comprovada
segundo instruído no § 9º desse mesmo artigo.

“A celebração, a liberação de recursos, o acompanhamento da execução e a prestação de


contas de convênios, contratos de repasse e termos de parcerias serão registrados no
SICONV, que será aberto ao público, via rede mundial de computadores – Internet, por
meio de página específica denominada Portal dos Convênios”.

Art. 18. Os Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e


da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União – CGU editarão ato conjunto
para dispor sobre execução do disposto neste Decreto.

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LEGISLAÇÃO ESTADUAL PCPE - Lei nº 6.425/72
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Art. 2.º Em razão da natureza do encargo atribuído aos funcionários policiais civis, estão
expressos nesta Lei os casos em que os mesmos terão tratamento característicos, diverso dos
demais servidores do Estado:

A função policial pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na hierarquia e na


disciplina e é incompatível com o desempenho de qualquer outra atividade, pública ou
privada, ressalvados:

 O magistério eventual em estabelecimento de ensino e a acumulação legal de cargos;


ou
 Quando a segurança nacional assim o exigir.

No caso da exigência da Segurança Nacional, ficam os funcionários policiais subordinados à


autorização expressa do Secretário de Segurança Pública.

É vedada ao funcionário policial a cumulação de cargos de natureza policial.

O funcionário fará jus à gratificação de função policial por ficar, compulsoriamente,


incompatibilizado para desempenho de qualquer outra atividade, pública ou privada,
ressalvados os casos expressos no artigo 4.º desta Lei e, em razão dos riscos decorrentes
de suas atividades.

A gratificação policial sujeitará o funcionário policial:


 Ao regime de dedicação integral; e
 Obriga-o à prestação de, no mínimo, 200 hrs mensais de trabalho.
 A gratificação policial não poderá, também, ser acumulada com qualquer outra
referente a risco de vida.

São DEVERES do funcionário policial, além daqueles inerentes os demais funcionários


públicos civis:

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 A dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, segurança e integridade deve defender
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mesmo com sacrifício da própria vida;

 A disciplina e o respeito à hierarquia;

 Ter conduta PÚBLICA IRREPREENSÍVEL.

 frequentar, com assiduidade, para fins de aperfeiçoamento e atualização de


conhecimentos profissionais, os cursos instituídos, periodicamente, pela Academia de
Polícia Civil ou estabelecimentos congêneres, em que haja sido compulsoriamente
matriculada;

 zelar pela dignidade da função policial

Transgressão Disciplinar:
Qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações militares, na sua
manifestação elementar e simples, e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos
estatuídos em lei, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime.

São TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES:

× Exercer, cumulativamente, dois ou mais cargos ou funções públicas, SALVO as exceções


previstas em lei;
× Manifestar-se ou participar de manifestações de apreço ou desapreço a quaisquer
autoridades;
× Indispor funcionários contra os seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou
ostensivamente, animosidade entre funcionários;
× Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função
Policial;
× Praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a dignidade
da função policial;

× Participar de gerência ou administração de empresas, qualquer que seja a sua natureza;

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× Exercer comércio ou participar de sociedade comercial, salvo como acionista, cotista ou 15
comandatário;
× Deixar de pagar, com regularidade, as pensões a que esteja obrigado em virtude de
decisão judicial;
× Deixar de comunicar, imediatamente à autoridade competente, faltas ou irregularidades
que haja presenciado ou de que tenha tido ciência;
× Deixar de comunicar ou omitir às autoridades competentes qualquer fato que coloque
em risco ou atente contra as instituições civis ou militares ou contra a segurança
Nacional;
× Provocar a paralisação, total ou parcial, do serviço policial, ou dela participar;
× Frequentar sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decorro da função
policial;
× Valer-se de cargo com o fim, ostensivo ou velado, de participar de qualquer atividade de
natureza político-partidária ou dela obter proveito próprio ou alheio;
× Coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza político-partidária;
× Entregar-se à prática de jogos, vícios ou embriagar-se no mesmo;
× Maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da
função policial;
× Facilitar o uso, por parte de presos, de quaisquer substâncias proibidas em lei ou
participar, diretamente ou indiretamente, do tráfico das mesmas para tal fim;
× Cometer qualquer tipo de infração penal que, por sua natureza, característica e
configuração, seja considerada como infamante, de modo a incompatibilizar o servidor
para o exercício da função policial;

TRANSGRESSÕES GRAVES
São TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES (GRAVES):

× Divulgar, através de qualquer veículo de comunicação, fatos ocorridos na repartição,


propiciar-lhe a divulgação ou facilitar de qualquer modo, o seu conhecimento a pessoas
não autorizadas a tal;
× Referir-se, desrespeitosa e depreciativamente às autoridades e atos da administração
pública em geral;
× Promover ou participar de manifestações de apreço ou desapreço a quaisquer
autoridades;
× Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto da repartição, ou que esteja sob a responsabilidade da mesma;
× Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho
de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;
× Pleitear como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando
se tratar de vencimento, vantagens e proventos de parentes até segundo grau;

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× Deixar, habitualmente, de saldar dívidas legítimas; 16
× Utilizar-se de anonimato para quaisquer fins;
× Praticar usura em qualquer da formas;
× Manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de notórios e
desabonadores antecedentes criminais, sem razão de serviço;
× Faltar à verdade no exercício de suas funções, por malícia ou má fé;
× Apresentar, maliciosamente, parte, queixa ou representação;
× Negligenciar ou descumprir a execução de qualquer ordem legítima;
× Trabalhar incorretamente, de modo intencional, com o fim de prejudicar o andamento
do serviço, ou negligenciar no cumprimento dos seus deveres;
× Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigações;
× Faltar ou chegar atrasado o serviço, ou deixar de participar, com antecedência, à
autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer à repartição,
salvo por motivo justo;
× Não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de férias, licença ou dispensa de serviço ou
ainda depois de saber que qualquer delas foi interrompida por ordem superior;
× Abandonar o serviço para o qual tenha sido designado, ou permutá-lo sem expressa
permissão da autoridade competente;
× Atribuir-se a qualidade de representante da sua repartição ou de qualquer outra federal,
estadual ou municipal, ou de seus dirigentes, sem estar expressamente autorizado;
× Dar conhecimento ao público, por qualquer meio, de informações sobre investigações e
serviços de interesse policial, sem expressa autorização da autoridade competente;
× Negligenciar a guarda de objetos pertencentes à repartição ou que esteja sob sua
responsabilidade, possibilitando que os mesmos se danifiquem ou se extraviem ou,
danificá-los de maneira intencional;
× Comparecer embriagado ao serviço ou embriagar-se no mesmo;
× Dirigir-se ou referir-se a superiores hierárquicos de modo ofensivo ou desreipeitoso;
× Tratar os colegas e público em geral sem urbanidade;
× Omitir-se na responsabilidade de guarda de presos ou negligenciá-las;
× Permitir que presos conservem em seu poder instrumentos ou objeto que possam
danificar instalações ou dependências a que estejam recolhidos ou produzir lesões em
terceiros;
× Desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisões ou ordem judicial, bem como
criticá-las;
× Deixar, sem justa causa, de submeter-se à inspeção médica determinada por lei ou pela
autoridade competente;
× Prevalecer-se, abusivamente da condição de funcionário policial;
× Atentar, com abuso de autoridade evidente, contra a liberdade de pessoa ou contra a
inviolabilidade de domicílio;

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A RESPONSABILIZAÇÃO DO POLICIAL CIVIL
Pelo exercício regular de suas atribuições o funcionário policial responde: CIVIL, PENAL e
ADMINISTRATIVAMENTE.
 Tal responsabilidade obedecerá ao disposto na lei que rege os funcionários públicos civis
do estado, acrescentando-se que as comissões civis, penais e administrativas PODERÃO
CUMULAR-SE, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil,
penal e administrativa.

AS PENAS DISCIPLINARES
 REPRESSÃO
 MULTA
 SUSPENSÃO
 DESTITUIÇÃO DE UINÇÃO
 DEMISSÃO
 CASSAÇÃO DA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE

NA APLICAÇÃO DAS PENAS DISCIPLINARES, SERÃO CONSIDERADOS:


 A NATUREZA DA TRANSGRESSÃO, SUA GRAVIDADE E AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE FOI
PRATICADA
 OS DANOS DELA DECORRENTES PARA O SERVIÇO PÚBLICO
 A REPERCUSSÃO DO FATO
 OS ATENCEDENTES DO FUNCIONÁRIO
 A REINCIDÊNCIA
 É CAUSA AGRAVANTE DE FALTA DISCIPLINAR O HAVER SIDO COMETIDA EM CONCURSO
COM DOIS OU MAIS SERVIDORES

A PENA DE REPRESSÃO
A pena de REPRESSÃO, que será sempre aplicada por escrito, e deverá constar do
assentamento individual do funcionário, destina-se às faltas que, não sendo expressamente
objeto de qualquer outra sanção, sejam, a critério da Administração, consideradas de
natureza LEVE.

A PENA DE SUSPENSÃO

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A pena de SUSPENSÃO, QUE NÃO EXCEDERÁ DE TRINTA (30) DIAS, será aplicada em casos
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de falta GRAVE OU de REINCIDÊNCIA em faltas de qualquer natureza.

A pena de SUSPENSÃO poderá, quando houver conveniência para o serviço, SER


CONVERTIDA EM MULTA, na base de 50% por dia do vencimento ou remuneração,
obrigado o funcionário a permanecer no serviço.

A PENA DE DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO


A destituição de função terá por fundamento a falta de exação no cumprimento do dever.

A PENA DE DEMISSÃO:

 Crime contra a Segurança Nacional;


 Crime contra Administração Pública;
 Abandono de cargo;
 Insubordinação grave em serviço;

A pena de demissão será aplicada nos casos de:


 Ofensa física à pessoa, quando em serviço, salvo em legítima defesa ou no estrito
cumprimento do dever legal;
 Aplicação irregular de dinheiro público;
 Revelação de segredo que o funcionário conheça em razão do cargo ou função;
 Falta ao serviço por sessenta dias interpolados, sem causa justificada, durante o período
de trinta (30 ) dias ou detenção disciplinar;
 Contumácia na prática de transgressões disciplinares, qualquer que seja a sua natureza;
 Prática de transgressões disciplinares previstas nos itens i, vi, viii, xii, xxi, xxiii, xxxi, xxxiv,
xxxv, xxxvi, xl, xliii e xlviii do artigo 31 deste estatuto.

exercer, cumulativamente...
VI. indispor funcionários contra...
VIII. praticar ato que importe em escândalo...
XII. participar de gerência ou administração...
XXI. deixar de comunicar ou omitir às autoridades...
XXIII. provocar a paralisação, total ou parcial...
XXXI. Frequentar sem razão de serviço, lugar incompatível...

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XXXIV. Valer-se do cargo (...) para fins político-partidários...
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XXXV. Coagir ou aliciar subordinados (...) político-partidária.
XXXVI. Entregar-se à prática de jogos...
XL. Manter preso sob sua guarda ou usar de violência...
XLIII. Facilitar o usos, por parte dos presos, de qualquer substância proibida...
XLVIII . Cometer qualquer tipo de infração penal, que...

O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade.

A PENA DE CASSAÇÃO DA APOSENTADORIA OU DA DISPONIBILIDADE:


A cassação da aposentadoria e a disponibilidade serão reguladas pela legislação em vigor
que dispõe sobre as mesmas.

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