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 O Termo de Fomento e o Termo de Colaboração substituem os

convênios.
o Os convênios, que passam a ser utilizados apenas para a relação
entre entes federados.
 Quando a parceria não envolver transferência de recursos financeiros
será firmado o Acordo de Cooperação.

Procedimento de manifestação de interesse social

 Trata-se de um canal que permite a qualquer pessoa, apresentar


projetos à administração pública.
 Formato da proposta:
o Identificação do proponente
o Indicação do interesse público
o Diagnóstico da realidade (problematicas)
o Proposta de resolutividade (viabilidade)
o Custos (humanos, materiais, etc)
o Benefícios
o Avaliação (indicadores)
o Prazos de execução
 Cabe a administração pública:
o Publicizar a proposta
o Na pertinência, promover consulta pública.
o Não é etapa vinculante a celebração de parceria.

Princípios de diretrizes

 Fortalecer as OSC’s
 Priorizar indicadores de resultados
 Ações integradas das OSC’s
 Qualificar a gestão, a transparência e a comunicação
 Capacitação dos atores envolvidos
Conselho Nacional de fomente e colaboração

 Os Conselhos de Fomento e Colaboração serão espaços de discussão


sobre a agenda do Marco Regulatório das OSC’s.

O que muda

 agora as OSCs contam com uma única norma estruturante.


 necessidade de agir com mais planejamento
 comprovar tempo mínimo de existência e as experiências prévias na
atividade que pretendem realizar.
 comprovados capacidade técnica e operacional
 comprovar regularidade jurídica e fiscal.
 Alterações pontuais em seu estatuto social.

Atuação em rede

 O trabalho desenvolvido em conjunto por OSC’s.


 A OCS responsável, denomina de celebrante, assinará o termo de
parceria.
o Entidade supervisora, mobilizadora e orientadora.
 As demais OCS’s serão chamadas de executantes cuja proposta deve
especificar as atividades a serem desempenhadas.
 É permitido o repasse de recurso entre elas.
 Deve ser assinado um Termo de Atuação em Rede e comunicado à
administração pública, em até 60 (sessenta) dias da data da
formalização do termo com a OSC executante.

Tempo mínimo de existência

 União: 3 anos.
 Estados: 2 anos.
 Municipios: 1 ano.
 Para atuação em rede a celebrante é no mínimo de 5 anos.
 Deve estar inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Experiência prévia

 Comprovar experiência anterior na realização de atividades ou projetos


similares ao da parceria.
o com o poder público,
o com empresas,
o com organismos internacionais.

 apresentar documentos para comprovar sua experiência:


o relatórios de prestações de contas aprovadas,
o publicações temáticas,
o relatórios anuais de atividades,
o comprovação de participação em conselho de política pública,
o prêmios recebidos.

Capacidade técnica e operacional

 Condições para desenvolver as atividades para alcançar as metas


estabelecidas.
 OSC’s demonstrar os conhecimentos adquiridos na área.
 Considera as diversas formas de conhecimento:
o Cultura popular
o Conhecimentos tradicionais
o Vínculos afetivos com determinadas comunidades
 Capacidade técnica não significa capacidade instalada uma vez que o
plano de trabalho pode ter as contratações e aquisições necessárias.

Alterações no Estatuto Social


 o primeiro requisito é que ela seja sem fins lucrativos e que seus
recursos sejam aplicados nas suas finalidades.
 O estatuto também deverá indicar que os objetivos da OSC são voltados
à “promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social”.
o Única condição para a celebração do Acordo de Cooperação
 Deve deixar claro que seu patrimônio, caso ela deixe de atuar, será
transferido à outra pessoa jurídica de igual natureza.
 As sociedades cooperativas e as organizações religiosas devem
conciliar as legislações próprias com MROSC.
 A escrituração contábel deve estar disponivel para consulta de qualquer
cidadão.

Regularidade jurídica e fiscal

 Regularidade jurídica, é importante que o seu Estatuto Social e todas as


suas alterações estejam registradas no Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas.
 regularidade fiscal, a OSC deve apresentar as certidões previstas na
regulamentação da lei.
 A OSC deve manter o Estatuto Social, membros da diretoria e dos
eventuais conselhos registrados em cartório,
 Deve ter os dados cadastrais atualizados no CNPJ e demais sistemas
públicos de informação.

Impedimentos e restrições

 Contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos.


 Exceções:
o Quando for sanada a irregularidade que motivou a rejeição.
o Quando for quitados os débitos eventualmente imputados;
o Quando for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;
o Quando a apreciação das contas estiver pendente de decisão
sobre recurso com efeito suspensivo.

 Contas julgadas irregulares ou rejeitadas por qualquer Tribunal ou


Conselho de Contas, em decisão irrecorrível, nos últimos oito anos.
 Tampouco poderá celebrar uma parceria a organização que tenha sido
punida pela administração pública nas seguintes situações:
o suspensão de participação em licitação e impedimento de
contratar com a administração pública;
o declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública;
o suspensão temporária da participação em chamamento público
o impedimento de celebrar Termos de Fomento, Termos de
Colaboração, Acordos de Cooperação e contratos com órgãos e
entidades da esfera de governo da administração pública, por
prazo não superior a dois anos;
o declaração de inidoneidade para participar em chamamento
público ou celebrar Termos de Fomento, Termos de Colaboração
e contratos com órgãos e entidades de todas as esferas de
governo.
 Se a organização for punida com uma pena de advertência, não terá
restrições para firmar novas parcerias.
 A lei estabelece impedimentos também aos dirigentes das organizações,
quando:
o tenham tido prestação de contas julgadas irregulares ou
rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera
da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos oito anos;
o tenham sido julgados responsáveis por falta grave e inabilitados
para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança,
enquanto durar a inabilitação;
o tenham sido considerados responsáveis por ato de improbidade,
 Também estão impedidas de celebrar parcerias as organizações que
tenham como dirigente membro:
o Ministério Público,
o Agente público da administração pública da mesma esfera
governamental na qual será celebrado a parceria.
 estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou
companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral
ou por afinidade, até o segundo grau.

O que muda para a administração pública

 exigem maior planejamento,


o a administração pública deverá prever, anualmente, os valores
que serão gastos por meio de parcerias.

 capacidade técnica e operacional


o recursos humanos quanto aos recursos materiais e tecnológicos
o cumprir os prazos previstos de análise da prestação de contas
(150 dias após o recebimento, prorrogável justificadamente por
igual período)
o
 capacitação de pessoal,
o conhecimentos técnicos e disponham de infraestrutura
operacional para o acompanhamento das parcerias e a análise
das prestações de contas
 obrigatoriedade de realizar chamamento público,
o Deverão ser estabelecidos critérios e indicadores, principalmente
em relação aos seguintes aspectos:
a) Objeto da parceria;
b) Metas a serem alcançadas;
c) Custos; e
d) Indicadores, quantitativos e qualitativos, de avaliação de
resultados.
o A exceção ao chamamento público
 Dispensa
urgência decorrente de paralisação ou iminência de
paralisação de atividades de relevante interesse público,
pelo prazo de até 180 dias
guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem
pública ou ameaça à paz social.
parcerias relacionadas aos programas de proteção a
pessoas ameaçadas ou em situação que possa
comprometer a sua segurança

atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação,


saúde e assistência social, desde que executadas por
organizações da sociedade civil previamente credenciadas
pelo órgão gestor da respectiva política.

 Casos de inexigibilidade
 transparência ativa,
 ações de comunicação,
 desenvolvimento de programas de formação
 criação de instâncias de participação social próprias para o debate sobre
fomento e colaboração com OSCs

os convênios continuarão existindo na relação entre o governo federal, estados


e municípios. convênios podem ainda ser celebrados com entidades
filantrópicas e sem fins lucrativos, na area da saúde.

A nova lei afasta expressamente a aplicação da Lei 8.666/1993 para as


relações de parceria da administração pública com as OSCs, uma vez que
agora há lei própria.

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