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Histórico de injeção em carbonáticos

Aparato experimental

 Utilizou-se um simulador composicional de transporte reativo acoplado.


 O núcleo de calcário possui saturação inicial de 76% de óleo.
 Injeção de 5 volumes de poros (PV) de água de formação (FW).
 Seguido da injeção de 9 volumes de poros (PV) de água do mar diluída 50 vezes
(SW/50) a uma taxa de 1 pé/dia.
 A viscosidade do óleo é 1,05 cp (a 120oC).
 O índice de acidez do óleo é de 2,45 mg KOH/g de óleo.
 A pressão de poro foi mantida constante de 75 psi.
 A temperatura foi mantida constante de 120 ̊C.
 As composições de salmoura são dadas na Tabela.

Modelo

 simulamos um modelo 2D com a injeção na parte inferior e a produção na parte


superior.
 a mineralogia do núcleo é constituida de calcita (99% em peso) e dolomita (1%
em peso).
o São os dois principais constituintes da rocha.
 Os ângulos de contato inicial e final do sistema óleo/salmoura/rocha são
calculados para o equilíbrio do sistema nas condições experimentais.
o θi angulo de contato inicial para salmoura FW é 48,3o
o θ f angulo de contato final para salmoura SW/50 é 21,9o
o Esses angulos são usados para calcular o parametro de interpolação ω .
 As parametros usados nos calculos são consistentes com as propriedades do
núcleo experimental usado no projeto de injeção, conforme tabela abaixo.

 As suposições e os parâmetros correspondentes considerados em nosso


procedimento de modelagem são os seguintes:
o A alteração da molhabilidade como consequência da mudança nas cargas
de superfície.
o Devido a alta taxa de injeção e ao comprimento do núcleo (1 pé), os
efeitos capilares finais não são observados e a pressão capilar é
negligenciada.
o SCMs validados para superfície de óleo e calcita foram usados com o
valor modificado de Log K para a temperatura experimental de 120 ̊C.
o A constante de Hamaker de 1,3×10−20 J e IFT de 20 mN/m foram
assumidas em nossos cálculos de DLVO e ângulo de contato.
 Modifica os valores calculados do ângulo de contato.
 Não afeta a variação do ângulo de contato.
 Permanece inalterado o estado de molhabilidade e no parâmetro
de interpolação.
o O banco de dados Pitzer.dat de IPhreeqc foi usado para os cálculos
geoquímico.

Parâmetros de ajuste

 Índices de saturação dos minerais:


o assumimos que a velocidade do fluido é alta o suficiente para introduzir a
cinética dos minerais no modelo através da super/subsaturação.
 Permeabilidade relativa:
o consideramos dois conjuntos de permeabilidades relativas molhável a
óleo e molhável a água com parâmetros indicados na tabela abaixo.

o Os parâmetros de permeabilidade relativa molhável a óleo são ajustados


para corresponder ao histórico da injeção de água de alta salinidade.
o os parâmetros de permeabilidade relativa molhável a água são adquiridos
por correspondência de histórico de inundação de água de baixa
salinidade.
 Densidades de sítio:
o Após ajuste consideramos a densidade de sítio de 1 sítios/nm2 para
grupos de superfícies >CO3H e densidade de sítio de 4 sítios/nm2 para
grupos de superfícies >CaOH.
o Usamos a densidade do local do grupo base como um parâmetro de
ajuste em nosso estudo porque o TBN não foi relatado no experimento.
 A figura ilustra 12 e 13 comparam resultados de simulação e dados experimentais
de recuperação de óleo e histórias de íons de efluentes, respectivamente.
Semelhante ao experimento de inundação central, 40% de óleo foi recuperado após
injeção de 4 PV FW e uma recuperação adicional de 32% de óleo foi observada
após 9 PV de injeção de salmoura SW/50.
 Como visto nestas figuras, nosso modelo mostra uma boa correspondência entre as
histórias simuladas e experimentais de recuperação de óleo, sódio, sulfato e íons de
magnésio.
 No entanto, nossa previsão de simulação de concentrações de cálcio e magnésio é
de alguma forma subestimada em comparação com os resultados experimentais.
 Acreditamos que a incompatibilidade se deve ao desconhecimento da cinética de
dissolução da calcita. Se quiséssemos obter uma correspondência perfeita para o
cálcio ou o magnésio, o outro seria incompatível.
 Portanto, tentamos obter a melhor correspondência possível incorporando índices
de saturação de dolomita e calcita em nosso modelo (índices de saturação de 0,5 e -
0,4 para calcita e dolomita, respectivamente).

 O efeito da injeção de água de baixa salinidade no ângulo de contato e na alteração


da molhabilidade é apresentado na Fig. 14.
 O histórico do ângulo de contato e do parâmetro de interpolação (ω) no gridblock
de produção (gridblock 3,1,1) é apresentado nesta figura.
 Inicialmente, o sistema está em equilíbrio com potenciais zeta negativo e positivo
para as interfaces óleo/salmoura e salmoura/rocha, respectivamente.
 Quando a salmoura FW é injetada, o sistema ainda está em equilíbrio com um
ângulo de contato de cerca de 48,3̊ e ω = 0, correspondendo a um sistema inicial
molhado em óleo.
 Com a injeção de salmoura SW/50, os potenciais zeta de óleo/salmoura e
salmoura/rocha tornam-se negativos, o que resulta em uma força EDL repulsiva e
redução do ângulo de contato.
 Além disso, a injeção de SW/50 reduziu o ângulo de contato para 21,9̊ e ω para 1,
correspondendo a um forte sistema molhado com água. Vale ressaltar que a injeção
de água de baixa salinidade resultou em uma frente de alteração da molhabilidade.
 Conforme ilustrado na Fig. 14, a frente de alteração da molhabilidade atinge a
jusante do testemunho após cerca de 1 PV de injeção de água de baixa salinidade.
 Além disso, de acordo com a Fig. 12, o óleo é gradualmente recuperado após a
injeção de água de baixa salinidade, no entanto, o óleo incremental maior é
recuperado após a frente de alteração da molhabilidade atingir o final do núcleo
(após 1 PV de injeção secundária de água).

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