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ALINE VENÂNCIO
ANA LUIZA COUTO PEREIRA
BEATRIZ DE SANTANA BERNANDO
BEATRIZ SILVA DE ALMEIDA
BRENDA JANAÍNA LUVIZOTTO DA MATA PEREIRA
CRISTIANE XAVIER SILVA
DAYANE THAIS BERNARDO RODRIGUES DA COSTA
FERNANDO SALUSTINO DA SILVA
GABRIELA KISTENMACKER POLICARPO
HUGO BRAGA DA LUZ
NAYARA BARROSO FERREIRA VEIGA
RAISSA CHALES DE ARAÚJO
VICTORIA VERNECK DE GOUVEA ARAUJO
WAGNER MERCES DA SILVA BARBOSA JUNIOR
TÍTULO DO TRABALHO
Conexões e Transformações: Revisitando a Lei
das OSCIPs e seu Impacto no Terceiro Setor
Brasileiro
Rio de Janeiro
2023
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
OBJETIVOS DA POLÍTICA PÚBLICA ................................................................... 3
IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ......................................................................... 4
IMPACTOS POSITIVOS ......................................................................................... 4
DESAFIOS E LIMITAÇÕES ................................................................................... 5
RECOMENDAÇÕES DE AJUSTES ....................................................................... 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 6
REFERÊNCIA ......................................................................................................... 7
3
INTRODUÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA
IMPACTOS POSITIVOS
Além disso, conforme observado por Silva (2005), as OSCIPs passaram a ter
acesso a um leque mais amplo de fontes de financiamento, seja por meio de isenções
fiscais ou pela possibilidade de realizar acordos diretamente com órgãos
governamentais. Esse fato ampliou a capacidade de atuação destas entidades,
permitindo que desenvolvessem projetos de maior alcance e impacto nas
comunidades atendidas.
Em termos práticos, muitas organizações que obtiveram a qualificação como
OSCIP puderam expandir seus programas, a exemplo de projetos de educação para
jovens em situação de vulnerabilidade ou programas de geração de renda para
famílias de baixa renda. Estas ações geraram impactos diretos na melhoria da
qualidade de vida e na promoção da inclusão social em diversas regiões do país.
Em conclusão, a Lei das OSCIPs se mostrou fundamental para reforçar a
importância e o papel do Terceiro Setor no Brasil, promovendo uma série de
benefícios tanto para as organizações quanto para as comunidades por elas
assistidas.
DESAFIOS E LIMITAÇÕES
Embora a Lei nº 9.790/1999, também conhecida como Lei das OSCIPs, tenha
trazido diversos avanços para o Terceiro Setor, é inegável que a sua implementação
e execução enfrentaram (e ainda enfrentam) certos desafios e limitações.
Um dos principais desafios é a burocracia inerente ao processo de certificação
como OSCIP. Apesar de a intenção da lei ser de facilitar e agilizar a relação entre
organizações sem fins lucrativos e o governo, muitas entidades relatam uma série de
entraves burocráticos que tornam a obtenção do título de OSCIP um processo moroso
(LANDIM, 1997). Essa demora pode postergar o início de projetos e programas
essenciais para a comunidade.
A questão financeira também se apresenta como uma barreira significativa.
Embora a qualificação como OSCIP abra portas para fontes de financiamento, o
acesso a recursos públicos não é garantido. Isso porque os orçamentos destinados a
parcerias com o Terceiro Setor, em muitos casos, são limitados, levando a uma
competição acirrada entre as organizações por tais fundos (FALCONER, 1999).
Outro ponto a ser destacado é a resistência por parte de alguns setores da
sociedade e, até mesmo, de dentro da própria administração pública. Há quem
argumente que o modelo OSCIP pode abrir margem para falta de transparência ou
mau uso dos recursos públicos. Essa visão, mesmo que baseada em casos isolados,
pode prejudicar a imagem e a reputação de organizações sérias e comprometidas
com o bem social (SILVA, 2005).
Finalmente, o constante desafio da capacitação e formação é sempre presente.
Para que as OSCIPs sejam eficientes e atendam às demandas da legislação, é
essencial que seus gestores e colaboradores estejam constantemente atualizados e
capacitados. A falta de programas de treinamento adequados e acessíveis pode afetar
a eficácia e o impacto dessas organizações.
Em resumo, a Lei das OSCIPs, apesar de representar um avanço significativo
para a relação entre o Terceiro Setor e o governo, apresenta desafios e limitações que
necessitam de atenção e soluções contínuas para garantir que suas potencialidades
sejam plenamente realizadas.
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RECOMENDAÇÕES DE AJUSTES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA
SALAMON, L. M. The rise of the nonprofit sector. Foreign Affairs, 73(4), 109-122,
1994.
LEAT, Diana. Just change: strategies for increasing philanthropic impact. A&C Black,
2007.
SILVA, M. O. Terceiro Setor e parcerias na área social. São Paulo: FGV, 2005.