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Grupo nº 2
I Ano
Turma: 3M
Sala: 10
Curso: Direito
Período: Manhã
Lubango, 2023
Lista de membros integrantes do grupo
1 - Anilson Kanda
2 - Aúrio de Jesus
3 - António Ngando
4 - Edna Nunes
5 - Filomena Bangunete
6 - Iracelma Hipewambedi
7 - Rick Lage
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
1. - Sistemas de organização administrativa ..................................................................... 5
1.1 - Nota preliminar ........................................................................................................ 5
1.2 - Princípios fundamentais da organização administrativa .......................................... 5
2. - Centralização e descentralização ................................................................................ 6
2.1 - Centralização ............................................................................................................ 8
2.2 - Descentralização....................................................................................................... 8
2.3 - Modalidades ou espécie de descentralização ...................................................... 9
2.4 - Vantagens e desvantagens da descentralização ........................................................ 9
2.5 - Limites da descentralização ................................................................................... 10
2.5.1 - Tutela administrativa ........................................................................................... 10
2.5.1.1 - Tipos de tutela .................................................................................................. 11
3. - Concentração e desconcentração .............................................................................. 13
3.1 - Concentração .......................................................................................................... 14
3.2 - Desconcentração..................................................................................................... 14
3.3 - Modalidades de desconcentração ........................................................................... 15
3.4 - Vantagens e desvantagens ...................................................................................... 16
4. - Integração e delegação de poderes ........................................................................... 16
Conclusão ....................................................................................................................... 19
Bibliografia ..................................................................................................................... 20
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Introdução
A vontade da pessoa colectiva é, pois, manifestada pelos seus órgãos, através dos
seus titulares, as pessoas físicas para o efeito eleitas ou nomeadas.
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Cremos que se este esquema ficar bem claro, teremos dado um grande passo em
frente, evitando alguma confusão que muitas vezes constatamos, inclusive na Lei
Constitucional.
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1. - Sistemas de organização administrativa
O estudo da organização administrativa passa, como vimos, pela análise dos seus
elementos fundamentais (pessoas colectivas públicas, suas atribuições, órgãos e
competência destes, e serviços públicos).
A este respeito, devemos ter em atenção sobretudo o disposto nos arts. 198º, 198º
e 200º nº 2 da CRA.
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A Constituição no n.º 2 do citado art.° 199.° aponta a via a seguir, prevendo que
«a lei estabelecerá adequadas formas de descentralização e desconcentração
administrativas», mas «sem prejuízo da necessária eficácia e unidade de acção da
Administração e dos poderes de direcção, superintendência e tutela dos órgãos
competentes».
Não menos importante, cabe realçar que a Lei n.º 17/10, de 29 de Julho – Lei da
Organização e do Funcionamento dos Órgãos de Administração Local do Estado
estabelece os princípios e as normas de organização e de funcionamento dos órgãos da
Administração Local do Estado. Aplica-se a todos os Órgãos da Administração do Estado
(art.º 2.º) e estes regem-se pelos princípios da (art.º 3) desconcentração administrativa,
constitucionalidade e legalidade, diferenciação, transferência de recursos,
transitoriedade, participação, colegialidade, probidade administrativa, simplificação
administrativa e aproximação dos serviços às populações.
2. - Centralização e descentralização
É por isso que, nos sistemas descentralizados, nos aparece a tutela como uma
figura ou instituto que constitui um mecanismo-travão ou corrector, permitindo superar
os eventuais riscos da descentralização.
A tutela deve, pois, merecer uma especial atenção da nossa parte, nomeadamente
no que toca às suas espécies e ao regime jurídico aplicável.
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2.1 - Centralização
2.2 - Descentralização
A descentralização não pode ser entendida num sentido meramente formal: não
basta que, além do Estado, outras pessoas colectivas exerçam a função administrativa, é
necessário que essas pessoas colectivas e os seus órgãos sejam investidos pela lei de
atribuições e competências que permitam efetivamente a aproximação da administração
relativamente às populações e que lhe sejam afetados os recursos humanos e financeiros
necessários suficientes para que possam prosseguir aquelas atribuições e exercer aquelas
competências. E é sobretudo aqui que a concentração legislativa do princípio da
descentralização se tem revelado mais deficitária, e precisamente onde ela é
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constitucionalmente garantida, como sucede com as autarquias locais e as universidades
públicas.
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proximidade das pessoas colectivas públicas em relação aos problemas concretos a
resolver; a especialização administrativa; a facilitação da participação dos interessados
na gestão da administração; a limitação do poder público através da sua repartição por
uma multiplicidade de pessoas colectivas (há mesmo quem fale, a este propósito, em
separação vertical de poderes).
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A tutela visa assegurar que a entidade tutelada cumpre as leis em vigor e garantir
que sejam adotadas soluções convenientes e oportunas para a prossecução do interesse
público.
Por sua vez, o professor Marcelo Rebelo de Sousa define tutela administrativa
como sendo o “poder detido pelo Estado-Administração, consistente no controlo da
gestão de outra pessoa colectiva integrada na Administração Pública, seja ela pública,
seja privada, e visando salvaguardar a legalidade ou o mérito da sua actuação”.
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ato sem que lhe seja dada autorização pela entidade tutelar. Aqui o exercício da tutela é a
condição do exercício da competência da entidade tutelada. Estamos perante uma
condição de validade, sendo que a sua inobservância gera invalidade.
Neste tipo de tutela, a regra geral é de que a entidade tutelada pratica o ato para
que é competente, envia-o para aprovação à entidade tutelar, e aguarda a sua aprovação
ou recusa de aprovação. Outra hipótese é: a entidade tutelada depois de praticar o ato,
apenas tem de comunicar à entidade tutelar que o fez, sendo que a última tem o poder de
se opor a tal execução – veto.
Para além do mais, uma vez que a entidade tutelada tem autonomia, pelo
pressuposto da tutela administrativa, é obvio que o ato definitivo principal é sempre o ato
desta.
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― Tutela sancionatória: traduz-se no poder de aplicar sanções por
irregularidades que tenham sido detetadas, no exercício da tutela inspectiva, na entidade
tutelada.
3. - Concentração e desconcentração
Por outro lado, enquanto na descentralização estão em causa duas ou mais pessoas
colectivas públicas, na desconcentração apenas nos referimos, em regra, à orgânica
interna de uma determinada pessoa colectiva.
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Havendo inconvenientes, como superá-los?
Estas são questões principais sobre as quais deverá incidir o nosso estudo.
3.1 - Concentração
3.2 - Desconcentração
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modalidade de descentralização, a delegação de poderes é uma modalidade de
desconcentração derivada.
Embora tal seja possível, deve, porém, pôr-se em evidência que a delegação de
poderes tem dimensão e fundamentos substancialmente diversos.
Como já sabemos, a Administração Pública tem como razão de ser e como missão
a satisfação das necessidades públicas.
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Se a satisfação de todas as necessidades colectivas, seja qual for a sua natureza e
dimensão, estiver a cargo do Estado, estaremos, como vimos, perante um sistema
centralizado.
E com razão! É que, com a evolução da vida económica, social e cultural, é natural
que, a todo o momento, surjam novas necessidades colectivas, pelo que, se tiverem um
âmbito nacional, automaticamente caberá ao Estado satisfazê-las, do mesmo modo se
passando se o seu âmbito for regional ou local, caso em que estarão a cargo, no caso
angolano, das autarquias locais.
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Todavia, há certas necessidades públicas que, nomeadamente, pela sua
complexidade e elevada tecnicidade (v.g. formação profissional, investigação científica,
promoção turística, comércio externo e outras) podem exigir ou aconselhar a sua
atribuição a “especialistas”.
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Conclusão
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Bibliografia
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