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Direito Administrativo
Direito Administrativo
O presente trabalho tem como objectivo estudar a Administração Estadual Indireta. Que é um
sector da Administração Pública, composto por pessoas colectivas públicas dotadas de
autonomia administrativa e financeira, criadas com o objetivo de prosseguirem fins do Estado
e sujeitas à sua superintendência e tutela. Estas entidades constituem uma forma de
descentralização funcional, correspondendo à necessidade de criação de centros autónomos de
decisão e gestão para a prossecução de certos fins do Estado, os quais, em virtude da sua
complexidade, não podem ser adequadamente desenvolvidos por intermédio de órgãos e
serviços burocráticos integrados na própria pessoa colectiva pública Estado. Apesar da sua
autonomia, o Estado não se desinteressa da sua gestão e atuação, detendo sobre estas entidades
um poder de superintendência- competência de orientação genérica da sua atuação- e um poder
de tutela- competência de controlo da legalidade e mérito da respetiva atividade. Fazem parte
da Administração indireta do Estado os institutos públicos (regulados pela Lei-Quadro dos
institutos públicos: Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro, com alterações posteriores) e as empresas
públicas sob forma de entidade pública empresarial (Decreto-Lei n.º 122/2013, de 3 de
Outubro).
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1.1.Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
• Compreender sobre a Administração Estadual indireta do Estado
1.1.2. Objetivos Específicos
• Definir Direito Administrativo
• Definir o processo de Administração Estadual indireta
• Apresentar as entidades que compõem Administração Estadual indireta
1.2.Metodologia de pesquisa
1.3.Estrutura de trabalho
O presente trabalho é composto por quatro capítulos, sendo o primeiro a Introdução, que
apresenta os objetivos geral e específico, a metodologia de pesquisa e a estrutura do trabalho;
o segundo debruça-se sobre a revisão de literatura; O terceiro debruça-se sobre a conclusão e
ultimo debruça-se sobre as referências bibliográficas.
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CAPITULO II – REVISÃO DE LITERATURA
2. Contextualização
O direito nasceu junto com a civilização. Sua história é história da própria vida. Fazem parte
do direito as normas jurídicas que se destinam a regalar diferentes esferas da vida social. Por
isso, custam forma se subsistema jurídicas, com princípios específicos e adotados de uma
estrutura interna que os defines como ramos autónimos em relação a outros setores da atividade
jurídica. Há múltiplas formas de classificar o Direito em ramos, mas aqui adotara a mais
genérica e simples. Uma primeira classificação das normas do direito dividi-as em dois grupos
as do Direito Publico e as do Direito Privado. Com a notável integração económica e social do
mundo exigiu a progressiva consolidação das normas de direito publico em Direito
Administrativo.
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2.1.Definições
Direito administrativo é o ramo do Direito publico que tem por objecto órgãos, agentes e
pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Publica, a atividade jurídica
não contenciosa que exerce e os bens de que utiliza para a conservação de seus fins, de natureza
publica.
Direito administrativo indireto é o conjunto de órgãos que prestam serviços públicos e estão
vinculadas a uma entidade da administração direta, mas possuem personalidade jurídica própria.
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2.2.Entidades da administração Estadual Indireta
Como referido na definição acima sobre a Administração Estadual Indireta, que é composta
por entidades que auxilia ou ajudam o Estado na administração publica. Nesse ponto vamos
decompor as entidades que a compõem.
2.2.1. As Autarquias
A autarquia, confirme Meirelles esta no Estado. E uma entidade de direito publico. Diferente
disso e o ente paraestatal, que se situa fora do Estado, ao lado, paralelamente ao Estado.
✓ Criação Legal - instituída mediante lei ordinária, sendo seus serviços regulamentados
por decretos executivos,
✓ Personalidade Jurídica de direito publico - São pessoas Jurídicas de direito publico
interno
✓ Autonomia administrativa e Financeira - relativamente a organização e
funcionamento dos serviços executivos,
✓ Fim de Interesse do estado - instituídas para tal propósito
✓ Tutela administrativa do Estado - sua autonomia não afasta o controlo do Estado
(hierárquico). O controle é exercido pelo Tribunal de contas, sem prejuízo a supervisão
ministerial no caso de União, ou seus correspondentes nas demais esferas de poder.
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a) O Banco Central
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b) Fundações Publicas
c) Empresas Publicas
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d) Sociedades de Economia Mista
São pessoas jurídicas de direito Privado, criadas sob a forma de sociedade anônima e
compostas por capital publico e privado. A maior parte das acções dessas empresas são do
estado, assim como as empresas publicas prestam serviços públicos e exercem actividades
económicas.
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Material ou Objectivo
Sob este prisma, a actividade administrativa do Estado é realizada na prossecução de seus fins,
por entes públicos dotados de personalidade jurídica própria e de autonomia administrativa,
patrimonial e financeira.
Orgânico ou Subjectivo
Esta actividade é concretizada através dos institutos públicos e pelas empresas públicas,
resultante da sua complexidade, amplitude e diversidade.
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CAPITULO III -CONCLUSÃO
3. Conclusão
Aquando da realização deste trabalho, um dos objetivos foi a analise da Administração Indireta
Estadual de forma detalhada possível. Podemos concluir desta forma, que administração
indireta é composta por entidades que, por meio da descentralização de competências de
governo, foram criadas para desempenhar papeis nos mais variados setores da sociedade e
prestar serviços a população, sendo que estas entidades possuem personalidade jurídica própria,
e muitas vezes, recursos próprios, provenientes de actividades que geram receitas, e essas
entidades são criadas por lei com a finalidade de dinamizar os serviços públicos.
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CAPITULO IV– REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
4. Bibliografia
FREITAS, Dinamene De o acto administrativo inconstitucional. Delimitação do conceito para
um contencioso constitucional dos actos administrativos, 1ª Ed, Coimbra Editora, Coimbra,
2010.
ZIVALE, G. Jonas Bernardo, Municipalismo e poder local em Moçambique, Maputo, 2011.
ZIPPELIUS, Teoria Geral do Estado, 3ª Edição, Lisboa, 1997. Fontes da
FONTES DA INTERNET.
http://sites.google.com/site/pmdccm/Apis3431.pdf - Consulta: 1/09/2010. BONAVIDES,
Paulo, Jurisdição constitucional e legitimidade (algumas observações sobre o Brasil) em
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0103-40142004000200007&script=sci_arttext -
Consulta: 1/09/2010
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