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DESCENTE:
Amelia Macota
Abdala Macassar
Gloria Valentim
Manuel Chipande
Kelven Manuel
Jose Blande
Raimundo Viegas
Sadrak Bete
Paulo Zandamela
DOCENTE:
BEIRA
Abril, 2020
Índice
1 CAPÍTULO I ............................................................................................................ 1
5.1 Conclusão......................................................................................................... 12
1.1 Introdução
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1.2 Objectivos do Estudo
1.3 Metodologia
1.4 Justificativa
Este estudo criou nos curiosidade e motivação, para além do interesse pessoal dos
membros do grupo o tema que aborda acerca do Procedimento administrativo, tras nos o
real cenario que podemos encontrar nas suas aplicações o procedimento administrativo
também funciona como importante instrumento de proteção aos interesses e direitos
individuais dos administrados (SCHIRATO, 2010, p. 47).
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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO
2.1 Conceito:
Procedimento Administrativo, já foi tema de grandes discussões visto que até pouco
tempo havia uma incerteza da real terminologia que deveria ser aplicada como garantia
dos administrados ante as prerrogativas públicas.
Merkel (31ª Editora 2014) usava o termo processo para denominar estes tais atos e
demonstrava que não compunham um fenômeno específico da função jurisdicional:
O primeiro relato histórico que se tem notícia sobre o Processo Administrativo foi citado
pelo austríaco Tezner (31ª Editora 2014), em 1923 que também utilizava a expressão
“Processo”.
Segundo Carnelluti (31ª Editora 2014) processo e procedimento não são privativos da
função jurisdicional, pois ambos se estendem a legislação e a Administração.
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3 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
3.1 Noção
Esta necessidade surgiu a partir do momento em que o Estado deixou de ser Estado
Liberal, e assumiu o papel cuidador da esfera social e econômica. Esta mudança fez com
que o Estado expandisse suas intervenções nas propriedades dos indivíduos, exigindo dos
particulares o ajustamento de suas condutas.
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Estas modificações na alteraram o equilíbrio entre o legislativo e o judiciário porque
mudou profundamente o rito de tomada de decisões que se tornou mais proativa.
Manifesta-se aqui mais uma cisão no seio da doutrina portuguesa. Autores como VASCO
PEREIRA DA SILVA e ROGÉRIO SOARES partilham de um ponto de vista díspar e
crítico face à segunda conceção abordada por rotularem esta tese como uma ofensa ao
princípio da separação de poderes. O ponto de vista destes autores justifica-se pelo facto
de, no entendimento dos mesmos, a função jurisdicional e a função administrativa serem
distintas. Para DIOGO FREITAS DO AMARAL, é possível reconduzir os conceitos de
procedimento administrativo e de processo judicial a um género comum.
a) A Tese Processualista:
Para os defensores desta tese, procedimento administrativo é um autêntico
processo. Claro que há diferenças entre o Procedimento administrativo e o
Processo e o Processo Judicial; mas ambos são espécies de um mesmo processo;
b) A Tese Anti-Procesualista:
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Para os defensores desta tese, Procedimento Administrativo não é um processo,
Procedimento administrativo e Processo Judicial não são duas espécies de um
mesmo género, mas sim dois géneros diferentes, irredutíveis um ao outro.
O processo será a sucessão ordenada de actos e formalidade tendentes a formação
ou a execução de uma vontade funcional, e desde que o faça ordenando o
encadeamento sequencial de actos e formalidades para a obtenção de uma solução
final ponderada e adequada, ai teremos um processo.
O Procedimento Administrativo é, pois um processo tal como são o legislativo e
o Processo Judicial. Múltiplas diferenças os separam; aproxima-os a
circunstanciais de todos serem uma sequência juridicamente ordenada de actos e
formalidades tendentes a formação de uma vontade funcional ou respectiva
execução.
Decorre que as Fases dos Processos são Sistematizadas em Cinco (5) Etapas: Da iniciativa
– Fase Instrutora, Fase Dispositiva, Fase Controladora e a Fase da Comunicação.
Fase da Iniciativa:
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Corresponde ao movimento do impulso do procedimento, pode advir de um
administrado ao requerer alguma autorização, quanto pode se originar de uma
decisão de ex ofício da administração ao declarar a expropriação de um bem como
abrir concurso para o preenchimento de cargo público.
Na Fase Instrutória:
Administração devera colher os subsídios para a tomada de decisão; nesta fase
será ouvido aquele que será alcançado pela decisão e fazer exames parciais,
estudos técnicos que ajudaram a ensejar a próxima fase.
Já na Fase Dispositiva:
Administração resolve algo.
Ao atingir a Fase Controladora ou Integrativa:
As autoridades analisam as possíveis ilegalidades e legitimidades das etapas
anteriores. e por fim a
Fase da Comunicação:
Que transmite a decisão de forma estabelecida pelo regimento.
Princípio da Contradição:
Depende que a resolução do procedimento tem por base os factos e os
fundamentos de Direito, o que é feito pela observância dos factos e das provas.
Princípio da Imparcialidade:
Garante que a acção terá lugar sem margens para favoritismo ou inimizades. Os
funcionários devem abster – se caso tenham interesses pessoais no caso, algum
grau parentesco ou amizades ou inimizades manifesta, ou ainda se forem
testemunhas do procedimento.
Princípios da Oficialidade:
Defende – se que o procedimento deve ser desenvolvido de ofício em todos os
seus trâmites.
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3.8 Fundamentos Constitucionais dos Princípios do Procedimento
Administrativo
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favorece movimento centrífugo que, sendo inverso, colide com o sistema de
garantias do administrado. (SUNDFELD, 1985, p. 119).
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decisão. Realmente, toda decisão, seja ela proferida por uma única pessoa ou por
órgão colegiado (como as turmas julgadoras do Supremo Tribunal Federal, por
exemplo) tem o condão de criar uma situação jurídica, de prescrever alguma
norma singular.
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O Procedimento Administrativo como Motivação do Ato Administrativo Concreto
Restritivo de Direito:
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5 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5.1 Conclusão
12
5.2 Referencia bibliográfica
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