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MANUAL DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL SES-DF

SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS


GERÊNCIA DE APOSENTADORIAS E PENSÕES
1ª EDIÇÃO
2022

MANUAL RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL PARA


OS SERVIDORES DA SECRETARIA DE SAÚDE DO
DISTRITO FEDERAL

Gerência de Aposentadorias e Pensões- GAPE

Maio/2022

1ª edição

1
MANUAL DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL SES-DF
SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS
GERÊNCIA DE APOSENTADORIAS E PENSÕES
1ª EDIÇÃO
2022

SECRETARIA DE ESTADO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

Governador do Distrito Federal


Ibaneis Rocha

Vice-Governador do Distrito Federal


Marcus Vinícius Britto

Secretário de Saúde do Distrito Federal


Manoel Luiz Narvaz Pafiadache

Subsecretário de Gestão de Pessoas


Evillasio Sousa Ramos

Coordenador de Administração de Profissionais


Adilson Alves de Castro Júnior

Diretor de Administração de Profissionais


Marina de Sousa Carvalho

Gerente de Aposentadorias e Pensões


Glenda Lícia de Souza Vaz

Colaboradores
Cristiane Aparecida Gomes Biscoli
Glenda Lícia de Souza Vaz
Jéssica Muniz Gonçalves
Juscileia Pereira da Fonseca
Sandra Regina Ribeiro Braga
Solange Ramos Ferreira
Ricardo Theotônio Nunes de Andrade

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1ª EDIÇÃO
2022

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 6
2. HISTÓRICO ........................................................................................................................................................ 7
3. DIFERENCIAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE CONCESSÃO. ....................................................................................... 14
a. APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS ............................................................................................................. 14
b. ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL 25 ANOS. ............................................................................................. 15
c. APOSENTADORIA COMUM COM UTILIZAÇÃO DO TEMPO ESPECIAL (CELETISTA E/OU ESTATUTÁRIO)
CONVERTIDO. ......................................................................................................................................................... 16
d. ABONO DE PERMANÊNCIA COMUM COM UTILIZAÇÃO DO TEMPO ESPECIAL (CELETISTA E/OU
ESTATUTÁRIO) CONVERTIDO. ................................................................................................................................. 17
e. REVISÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA CONCEDIDO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS. ............................................. 17
4. POSSÍVEIS REQUERIMENTOS PARA RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL ............................................. 18
I. REQUERIMENTO DE SIMULAÇÃO DE TEMPO PARA APOSENTADORIA OU ABONO DE PERMANÊNCIA. ....... 18
II. REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS OU ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL. ......... 20
III. REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA OU ABONO DE PERMANÊNCIA COM FUNDAMENTAÇÃO
VOLUNTÁRIA DE TEMPO COMUM UTILIZANDO A CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO. ................... 23
IV. REQUERIMENTO DE SERVIDOR NA ATIVIDADE QUE SOLICITA A REVISÃO DO ABONO PERMANÊNCIA PARA
ADIÇÃO DA CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO................................................................................. 26
V. REQUERIMENTO DE APOSENTADO QUE SOLICITA A REVISÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA PARA ADIÇÃO
DA CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO. ............................................................................................. 27
VI. REQUERIMENTO DE APOSENTADO QUE SOLICITA A REVISÃO DA APOSENTADORIA PARA ADIÇÃO DA
CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO. ................................................................................................... 29
5. INICIANDO A INSTRUÇÃO PROCESSUAL ......................................................................................................... 29
5.1. ANTES DE INICIAR A INSTRUÇÃO PROCESSUAL ............................................................................................... 29
5.2. DEDUÇÕES DO TEMPO ESPECIAL..................................................................................................................... 30
5.3. ANÁLISE DO REQUERIMENTO - SIMULAÇÃO DO TEMPO ESPECIAL ............................................................... 33
5.4. SERVIDOR COM POSSIBILIDADE DE APOSENTADORIA OU ABONO DE PERMANÊNCIA. ................................ 44
5.6. LEVANTAMENTO DOS DADOS FUNCIONAIS SOBRE AS LOTAÇÕES DO SERVIDOR ......................................... 45
5.7. SOLICITAR EMISSÃO DOS HISTÓRICOS DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA OS GESTORES DAS
UNIDADES DE LOTAÇÕES DO REQUERENTE - ABERTURA DE PROCESSO RELACIONADO “ PESSOAL: EMISSÃO DE
CERTIDÕES E DECLARAÇÕES. .................................................................................................................................. 50
5.8. LEVANTAMENTO DE OUTROS DADOS PARA COMPOR O PROCESSO PRINCIPAL DE ABONO DE
PERMANÊNCIA OU APOSENTADORIA..................................................................................................................... 56
5.9. SOLICITAR EMISSÃO DOS LAUDOS TÉCNICOS DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO - LTCAT ............ 57
6. PROCESSO DE ABONO DE PERMANÊNCIA OU APOSENTADORIA................................................................... 58
6.1. INCLUIR FICHA CADASTRAL ............................................................................................................................. 59

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6.2. INCLUIR FICHAS FINANCEIRAS ........................................................................................................................ 61


6.3. INCLUIR HISTÓRICO DE FREQUÊNCIA ............................................................................................................. 73
6.4. INCLUIR HISTÓRICO DE LICENÇAS PRÊMIO .................................................................................................... 77
6.5. INCLUIR HISTÓRICO DE OUTROS AFASTAMENTOS......................................................................................... 81
6.6. INCLUIR HISTÓRICO DE LICENÇAS MÉDICAS – DLM ....................................................................................... 84
6.7. INCLUIR COMPROVANTE DA FORMA DE INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................. 85
6.8. INCLUIR A DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS .......................................................... 85
6.8.1. ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL OU AGENTES DE EXPOSIÇÃO ATÉ 28/04/1995. . 87
6.8.2. INCLUIR DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS DA SES-DF – ANEXO II ................ 101
6.9. INCLUIR CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO INSALUBRE CLT, CASO O SERVIDOR TENHA ADMISSÃO NO
PERÍODO CELETISTA.............................................................................................................................................. 103
6.9.1. ITENS QUE DEVEM SER OBSERVADOS DURANTE A CONFERÊNCIA OU RETIFICAÇÃO DA CTS
INSALUBRE: ........................................................................................................................................................... 107
6.9.2. LANÇAMENTO OU CORREÇÃO DO TEMPO CONVERTIDO NO SIGRH ................................................... 109
6.10. INCLUIR O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIOS – PPP. ........................................................ 114
7. VERIFICAR CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL REFERENTE A TEMPOS AVERBADOS ..................................... 127
8. INCLUIR DEMONSTRATIVO DE TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO NOS PROCESSOS DE APOSENTORIA
COM USO DO TEMPO CONVERTIDO. ................................................................................................................... 132
9. INCLUIR DEMONSTRATIVO DE ABONO DE PERMANÊNCIA 25 ANOS. .......................................................... 135
10. INCLUIR DEMONSTRATIVO DE ABONO PERMANÊNCIA COM USO DO TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO ..... 137
11. RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL NAS CERTIDÕES DE TEMPO DE CONTRIBRUIÇÃO-CTC E
DECLARAÇÕES DE TEMPO DE SERVIÇO-DTS EMITIDAS PELA SES-DF ................................................................... 138
11.1. RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL NA CTC ............................................................................... 138
11.2. EMISSÃO DE DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO -DTC. ........................................................ 144
11.3. RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL NA DTS. .............................................................................. 147
12. SOLICITAR EMISSÃO DE PPP E/OU LTCATS PARA EX-SERVIDORES ............................................................... 154
13. CRONOLOGIA DAS PEÇAS PROCESSUAIS ...................................................................................................... 157
13.1. PROCESSO DE APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS............................................................................ 157
13.2. PROCESSO DE APOSENTADORIA COM USO DO TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO ................................ 159
13.3. PROCESSO DE ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL 25 ANOS ............................................................. 161
13.4. PROCESSO DE ABONO DE PERMANÊNCIA COM USO DO TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO ................. 162
13.5. PROCESSO DE EMISSÃO DE CTC ........................................................................................................... 163
13.6. PROCESSO DE EMISSÃO DE DTC ........................................................................................................... 164
13.7. PROCESSO DE EMISSÃO DE DTS ........................................................................................................... 164

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13.8. PROCESSO DE EMISSÃO DE PPP PARA EX-SERVIDORES (CELETISTAS/ESTATUTARIOS, CONTRATO


TEMPORÁRIOS, COMISSIONADOS)....................................................................................................................... 165
14. TERMOS/SIGLAS UTILIZADAS ........................................................................................................................ 166
15. REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA .................................................................................................................... 167

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1. INTRODUÇÃO

O Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal não possui ainda uma lei
complementar para a concessão da Aposentadoria Especial 25 anos para servidores que labo-
ram em condições que prejudicam a saúde e a integridade física e consequentemente, a con-
versão do tempo especial em tempo comum.
Assim, as concessões que utilizam essa contagem são pautadas em legislações aplica-
das ao Regime Geral da Previdência Social, conforme preceitua a Súmula Vinculante n°33, Lei
nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e Instrução Normativa Pres/INSS nº 128, de 28 de março de
2022, sendo também utilizadas subsidiariamente as orientações contidas na Decisão TCDF n°
6611/2010 que permanecem com suas alíneas “a”, “b”, “f”, “g”, “h”, “l”, “m”, “n”, “o” e “p” do item
III em vigor, Decisão TCDF nº 426/2022, Portaria Iprev-DF n° 64 de 01° de dezembro de 2021,
Manual de Reconhecimento do Tempo Especial do IPREV-DF, Despacho nº
846/2021/SPREV/SEPRT-ME e Circular n° 05/2021-IPREV/DIPREV de 21 de dezembro de
2021.
Considerando que há na Secretaria de Saúde do Distrito Federal uma gama de servido-
res expostos a riscos biológicos ou a outros riscos e ainda, as especificidades dos processos
que envolvem o reconhecimento do tempo especial, nasceu a necessidade da criação do pre-
sente material para padronização e orientação dos procedimentos pertinentes ao tema, tendo
como público alvo os Núcleos de Gestão de Pessoas – NGPs.
Ponderamos que este manual não constitui obra perfeita e acabada, dada a complexi-
dade e as mudanças na legislação Previdenciária, o que pode acarretar atualizações.

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2. HISTÓRICO

A atual Constituição Federal promulgada em 1988, em seu § 4º do art. 40, veda


a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em Regime
Próprio de Previdência Social, no entanto, faz ressalva em relação aos servidores cujas ati-
vidades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, condicionando tal direito a necessidade de edição de uma lei complementar emitida
por cada ente.
Diante da ausência de legislação específica no âmbito do Distrito Federal, assim
como em outros entes da federação, ensejou, no passado, vários pedidos judiciais solicitan-
do mandados de injunções.
No intuito de uniformizar o entendimento sobre o tema, após provocação da Se-
cretaria de Saúde do DF, o Tribunal de Contas do DF emitiu a Decisão n° 6611/2010, que foi
publicada em DODF de 23/12/2010. Vejamos seu teor:

DECISÃO N° 6611/2010
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu:
...
III) responder à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal-SES/DF, órgão
consulente no feito, o seguinte:

a) o reconhecimento do direito à contagem de tempo prestado sob condições espe-


ciais, para fins do disposto no art. 57 da Lei nº 8.213/91, contempla os beneficiários de
decisão judicial em Mandado de Injunção e os demais servidores distritais que preen-
cham os mesmos requisitos, em conformidade com a Decisão-TCDF nº 3.221/10, pro-
ferida no Processo nº 35.321/09;

b) a aplicação do art. 57 da Lei nº 8.213/91, na forma definida pelo Supremo Tribu-


nal Federal - STF, circunscreve-se à aposentadoria decorrente de trabalhos realizados
em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, nos termos
do inciso III do § 4º do art. 40 da CF/88;

c) o tempo especial devidamente reconhecido pode ser utilizado para fins de apo-
sentadoria especial ou para conversão em tempo de serviço/contribuição comum, nos
termos do § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, com base nos índices de ponderação de
1,2 para mulheres e 1,4 para homens, definidos no art. 70 do Decreto nº 3.048/99;

d) não havendo restrição para início da contagem, reconhecido o tempo de servi-


ço/contribuição em condições especiais a que fora submetido o servidor, esse direito
incorpora-se a seu patrimônio jurídico. Assim, se o servidor reunir os requisitos exigi-
dos pela EC 41/03, são-lhe garantidas a paridade e a integralidade dos proventos;

e) ocorrendo a conversão do tempo especial em tempo comum, as possibilidades


de aposentadorias com a utilização desse tempo são as das regras permanentes pre-
vistas no § 1º do art. 40 da CRFB e as das regras de transição atualmente em vigor,

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disciplinadas nos arts. 2º e 6º da EC nº 41/03, c/c o art. 2º da EC nº 47/05 e no art. 3º


da EC nº 47/05. Não se mostram viáveis as aposentadorias e a revisões de proventos
fundadas em regras já revogadas no momento do surgimento do direito à contagem do
tempo especial;

f) o requisito principal para a aposentadoria especial do beneficiário de Mandado de


Injunção é o cumprimento do período mínimo de 25 anos de atividade especial, de
forma permanente, não ocasional nem intermitente, sem exigência de outros requisi-
tos, como tempo de serviço público, tempo no cargo, idade mínima, aplicáveis às de-
mais modalidades de aposentadoria permitidas ao servidor público;

g) a aposentadoria especial decorre de eventos de natureza diferenciada daquelas


situações que caracterizam a aposentadoria ordinária. Assim é que, se a Constituição
determina que o tempo para aposentadoria especial seja prestado inteiramente sob
condições específicas, não se mostra plausível o cômputo de licenças (especial ou
prêmio) para tal fim;

h) não é possível a desaverbação de licenças (especial e prêmio), tendo em vista


que o direito à contagem de tempo especial não retroage à data da aposentadoria an-
terior;

i) é possível a concessão do abono de permanência, ainda que no preenchimento


dos requisitos para a concessão de aposentadoria especial, sob pena de contrariar
sua "ratio essendi", que é, precisamente, provocar menos aposentadorias e, com isso,
dar mais folga orçamentária à previdência pública. Da mesma forma, o tempo especial
convertido em tempo comum pode ensejar a revisão do benefício, em consonância
com as regras aplicáveis às aposentadorias comuns e aos respectivos abonos de
permanência;

j) podem ser contados como tempo especial os afastamentos em virtude de: doa-
ção de sangue (art. 97, I, Lei nº 8.112/90); alistamento eleitoral (art. 97, II, Lei nº
8.112/90); casamento (art. 97, III, "a", Lei nº 8.112/90); luto (art. 97, III, "b", Lei nº
8.112/90); férias (arts. 77/80, Lei nº 8.112/90); convocação para júri e eleição (art. 102,
VI, Lei nº 8.112/90); maternidade (art. 207, Lei nº 8.112/90); paternidade (art. 208, Lei
nº 8.112/90); adoção (art. 210, Lei nº 8.112/90); acidente de serviço ou doença profis-
sional (art. 211, Lei nº 8.112/90); aposentadoria por acidente de serviço ou moléstia
profissional (art. 40, I, CF/88 e alterações);

k) também podem ser computados como tempo especial os afastamentos em virtu-


de de licença para tratamento da própria saúde, a teor do disposto na ON nº 10/2010,
da SRH/MPOG (art. 11, inciso IV, alínea "a");

l) cabe à Secretaria de Estado de Saúde - SES, órgão consulente, ao Instituto de


Previdência dos Servidores do Distrito Federal - Iprev e à Secretaria de Planejamento,
Gestão e Orçamento do Distrito Federal - SEPLOG regulamentar os métodos de traba-
lho para a verificação das condições especiais de trabalho e expedição dos laudos
técnicos e periciais e demais documentos necessários ao enquadramento do cargo
e/ou comprovação da exposição a condições especiais de trabalho, em conformidade

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com a IN SPS/MPS nº 1/10 e a legislação do Regime Geral de Previdência Social -


RGPS, observando a conceituação técnica de tempo permanente, não ocasional, nem
intermitente, cabendo exclusivamente ao Iprev a competência para a expedição das
certidões de tempo de atividades especiais de que tratam os autos;

m) verificado o enquadramento da situação individual do servidor, na forma descrita


no item anterior, devem compor os autos do processo de aposentadoria a certidão de
tempo de serviço/contribuição expedida pelo Iprev e o respectivo laudo médico-pericial
que deu origem à certidão;

n) em caso de averbações, os cálculos especiais deverão estar previamente defini-


dos e demonstrados nas respectivas certidões de tempo averbado, com base em re-
gular processo administrativo e/ou judicial implementado na origem, não cabendo a
qualquer órgão ou entidade do Distrito Federal reconhecer como tempo especial ou
aplicar ponderação sobre tempo certificado por quaisquer outras esferas de governo
ou pelo INSS;

o) o tempo de serviço especial prestado em condições insalubres por servidor pú-


blico federal, inclusive sob o regime celetista, e o prestado em condições insalubres
por servidor público estadual ou municipal sujeito a regime próprio de previdência so-
cial podem ser averbados no Distrito Federal com base em certidão expedida pelo
próprio órgão de origem;

p) o tempo de serviço especial prestado em condições insalubres por servidor pú-


blico estadual ou municipal submetido ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS)
e o prestado em condições insalubres à iniciativa privada somente podem ser averba-
dos no Distrito Federal à vista de certidão expedida pelo INSS.

Decidiu, mais, mandar publicar, em anexo à ata, o relatório/voto do Relator.

A decisão referiu-se tanto a possibilidade de concessão da aposentadoria espe-


cial por período de 25 anos de exposição a ambientes que prejudicam a saúde ou integrida-
de física, como a de utilização deste para conversão em tempo comum.
Como o conhecimento sobre essa demanda era incipiente, apesar da já conheci-
da Decisão TCDF n° 6611/2010, persistiam dúvidas por parte dos gestores dos órgãos pú-
blicos, levando vários servidores a ingressarem com Mandados de Injunção sobre o tema,
ensejando a publicação no DOU de 24/04/2014, pelo Supremo Tribunal Federal, da Súmula
Vinculante n° 33:

SÚMULA VINCULANTE n° 33
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da
previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, §
4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar es-
pecífica.

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Por conseguinte, a questão restou pacificada e os servidores expostos a am-


bientes insalubres passaram a solicitar a conversão do tempo especial estatutário em co-
mum com o intuito de se beneficiar com fundamentações mais benéficas de aposentadoria
ou abono de permanência.
À época não havia interesse pela aposentadoria especial 25 anos de atividades
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, exercidas de forma permanente,
não ocasional nem intermitente, pois não há paridade com o serviço público, sendo o cálculo
dos proventos integrais pela média de remuneração.
Em 2016, o Tribunal de Contas do DF divulgou a Resolução n° 299 de
10/11/2016, que apresenta o Manual de Aposentadoria e Pensão Civil, e traz no Titulo V, capí-
tulo 3, item 3.4.3, com mais esclarecimentos sobre a concessão da aposentadoria especial,
reforçando a Decisão n° 6611/2010 e ratificando a competência exclusiva do Iprev-DF no reco-
nhecimento do tempo especial e da necessidade das documentações comprobatórias do direi-
to, a saber:

3.4.3. Aposentadoria especial pelo exercício de atividades prestadas em


condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física à luz
da EC n° 41/03 (art. 40, § 4°, inciso III, da CRFB/88, combinado com o art. 57 da
Lei federal n° 8.213/91 – Súmula Vinculante n° 33 do Supremo Tribunal Federal):

 Requisitos, segundo Decisão TCDF n° 6611/10, mantida pela Decisão TCDF


n° 3662/14 (a constitucionalidade dessas Decisões está sendo questionada na
ADI 20 14.00.2.028783-4 - TJDFT):
 25 anos de atividades especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade fí-
sica, exercidas de forma permanente, não ocasional nem intermitente, devi-
damente atestadas por certidões de tempo de contribuição expedidas:
 pelo IPREV/DF, em se tratando de tempo público distrital prestados em condi-
ções especiais;
 por órgãos federais/estaduais/municipais, no caso de tempo público averbado
referente a atividades laboradas em condições especiais nessas esferas de
governo;
 pelo INSS, se as atividades prestadas em condições especiais referirem-se à
iniciativa privada ou a servidor público federal, estadual ou municipal submeti-
do ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
 laudos técnicos e periciais e demais documentos necessários ao enquadra-
mento do cargo e/ou comprovação da exposição a condições especiais de tra-
balho, no caso de tempo público prestado em condições especiais na esfera
distrital.

Lembrando que a Decisão n° 6611/2010 estava sendo questionada por meio da


ADI 20 14.00.2.028783-4 – TJDFT, mas que as concessões prosseguiam normalmente.
Em 2017, a SES-DF teve conhecimento do Ofício-Circular nº 17/2017 – TCDF,
datada de 14/11/2017, o qual o egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal informa sobre
a Decisão nº 5459/2017 – TCDF, publicada no Diário Oficial do DF nº 225, de 24/11/2017,
que determina a todos os órgãos do complexo administrativo do DF a se absterem de con-

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ceder novos benefícios com fundamento nas alíneas “c”, “d”, “e”, “i”, “j” e “k” do item III da
Decisão nº 6611/2010 – TCDF (os quais haviam sido mantidos pelo item I da Decisão nº
3662/2014 – TCDF).
Através do acórdão proferido nos autos da ADI nº 2014.00.2.028783-4, o Conse-
lho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios – TJDFT declarou a inconstituci-
onalidade das supracitadas alíneas “c”, “d”, “e”, “i”, “j” e “k” do item III da Decisão nº
6611/2010 e do item I da Decisão nº 3662/2014, com efeitos ex tunc e eficácia erga omnes,
ou seja, as concessões de aposentadorias que utilizaram o tempo especial estatutário em
tempo comum foram tornadas inconstitucional, com efeito retroativo e geral, alcançando a
todos.
Contudo, o TCDF orientou que deveria ser observado o que viesse a ser decido
pelo Supremo Tribunal Federal – STF nos autos do Recurso Extraordinário nº 1014286.
Assim todos os pedidos para reconhecimento de tempo estatutário foram suspen-
sos e devolvidos aos seus Núcleos de Gestão de Pessoas-NGPs.
Com o fim da conversão do tempo especial estatutário em tempo comum, os ser-
vidores passaram a solicitar a aposentadoria especial 25 anos sendo recepcionados pela
SES-DF.
Em 2019, iniciaram-se as concessões do abono de permanência especial 25 anos
em virtude da Decisão n° 2941/2019, emitida em 29 de agosto de 2019, em que o TCDF en-
tendeu ser legítimo o pagamento do benefício previsto no art. 4.0, § 19, da Constituição Fe-
deral, ao servidor público que optasse por permanecer em atividade:

DECISÃO Nº 2941/2019
O.Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu:
... III) esclarecer ao consulente que, considerando o entendimento firmado
neste Tribunal e a definição de tese de repercussão geral pelo STF (ARE
g54.408/RS, Rel. Ministro Teori Zavascki ' Tema 888), entende-se legítimo o
pagamento do abono de permanência previsto no art. 4.0, $ 19, da Consti-
tuição Federal, ao servidor público que opte por permanecer em atividade
após o preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria
voluntária especial (art. 40, $ 4a, da Carta .Magna)
...

Nesse ínterim, a conversão do tempo especial estatutário em tempo comum


aguardava julgamento do Recurso Extraordinário n° 1.014.286, tema 942, pelo STF.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o assunto com repercussão
geral e reconheceu o direito do servidor a conversão do tempo especial, conforme se vê na
minuta da decisão abaixo:
Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 942 da reper-
cussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário, nos ter-
mos do voto do Ministro Edson Fachin, Redator para o acórdão, ven-
cido o Ministro Luiz Fux (Relator), que dava provimento ao recurso.
Foi fixada a seguinte tese: “Até a edição da Emenda Constitucio-
nal nº 103/2019, o direito à conversão, em tempo comum, do
prestado sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou

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a integridade física de servidor público decorre da previsão de


adoção de requisitos e critérios diferenciados para a jubilação
daquele enquadrado na hipótese prevista no então vigente inci-
so III do § 4º do art. 40 da Constituição da República, devendo
ser aplicadas as normas do regime geral de previdência social
relativas à aposentadoria especial contidas na Lei 8.213/1991 pa-
ra viabilizar sua concretização enquanto não sobrevier lei com-
plementar disciplinadora da matéria. Após a vigência da EC n.º
103/2019, o direito à conversão em tempo comum, do prestado
sob condições especiais pelos servidores obedecerá à legisla-
ção complementar dos entes federados, nos termos da compe-
tência conferida pelo art. 40, § 4º-C, da Constituição da Repúbli-
ca”. Os Ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Ricardo Le-
wandowski e Roberto Barroso, fixavam tese diversa. Não participou
deste julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de
Mello. Plenário, Sessão Virtual de 21.8.2020 a 28.8.2020.

Em 17/05/2021, os embargos de declaração em recurso extraordinário também


foram julgados, e a decisão para o reconhecimento da conversão do tempo especial em co-
mum laborado antes da edição da EC 103/2019 foi mantida:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁ-


RIO. REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 942. SERVIDOR PÚBLICO.
APOSENTADORIA ESPECIAL. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO
EM ATIVIDADES EXERCIDAS SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS QUE
PREJUDIQUEM A SAÚDE OU A INTEGRIDADE FÍSICA. CONVER-
SÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM. CONTAGEM DIFEREN-
CIADA. APLICABILIDADE DAS NORMAS DO RGPS. POSSIBILI-
DADE ATÉ A EDIÇÃO DA EC 103/2019. PLEITO DE MODULAÇÃO
DOS EFEITOS DA DECISÃO. ALEGADO IMPACTO NO REGIME
PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE MUDANÇA DE
ENTENDIMENTO. QUESTÃO ATÉ ENTÃO NÃO CONSOLIDADA
PELA JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. IMPOSSIBILIDADE DE
MODULAÇÃO NA HIPÓTESE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
ACOLHIDOS APENAS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS.

Com isso, o tempo especial estatutário pode ser utilizado para fins de conces-
são de aposentadoria e abono de permanência especial 25 anos, bem como pode ser reque-
rida a sua conversão em tempo comum.
No entanto, havia ainda a necessidade de padronização de documentos e crité-
rios necessários à instrução processual, a qual competia ao IPREV-DF.
Dessa forma, o TCDF, por meio da Decisão 2331/2021, determinou ao IPREV-
DF e a Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal -
SEEC/DF que regulamentassem os métodos de trabalho para verificação e comprovação da
exposição a condições especiais de trabalho:

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2022

(...)
IV - determinar ao IPREV/DF e à Secretaria de Estado de Economia
que, no prazo de 90 (noventa) dias, caso ainda não o tenham feito,
regulamentem os métodos de trabalho para a verificação das condi-
ções especiais de trabalho e expedição dos laudos técnicos e perici-
ais e demais documentos necessários ao enquadramento do cargo
e/ou comprovação da exposição a condições especiais de trabalho,
em conformidade com a IN SPS/MPS nº 1/10 e a legislação do Re-
gime Geral de Previdência Social - RGPS, observando a conceitua-
ção técnica de tempo permanente, não ocasional, nem intermitente,
cabendo exclusivamente ao IPREV/DF a competência para a expedi-
ção das certidões de tempo de atividades especiais de que tratam os
autos, conforme alínea “l”, in fine, do item III da Decisão nº
6.611/2010, que permanece plenamente aplicável, o que será objeto
de verificação em futura auditoria;
V - recomendar a todos os órgãos e entidades do complexo adminis-
trativo do Governo do Distrito Federal que adotem as medidas ne-
cessárias ao exato cumprimento da legislação de regência e da regu-
lamentação mencionada no item anterior, quanto aos métodos de
trabalho para a verificação das condições especiais de trabalho e ex-
pedição dos laudos técnicos e periciais e demais documentos neces-
sários ao enquadramento do cargo e/ou comprovação da exposição
a condições especiais de trabalho, o que será objeto de verificação
em futura auditoria;
VI – determinar ao Iprev/DF, no que tange à conversão do tempo es-
pecial em comum, que observe o quanto decidido pelo STF em sede
de repercussão geral, nos autos do RE nº 1.014.286 (Tema de Re-
percussão Geral 942), bem como a normatização aprovada pelo Mi-
nistério da Economia, por meio do Despacho nº
846/2021/SPREV/SEPRT-ME;

O Manual de Reconhecimento de tempo Especial do IPREV-DF


(https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/Manual-DRTE.pdf) foi publicado em
03/12/2021, por meio da Portaria nº 64, de 1º de Dezembro de 2021. Em complementação
ao manual, através da Circular n.º 5/2021 - IPREV/DIPREV (ID SEI n° 76623317) foram da-
das algumas orientações sobre o tempo convertido.
Devido à complexidade que envolve o tema, no intuito de auxiliar os NGPs, foi
necessária a criação deste manual.

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3. DIFERENCIAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE CONCESSÃO.

Entendimento e diferenciação dos benefícios que o servidor pode alcançar após a


comprovação do tempo especial.

a. APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS

Modalidade de aposentadoria em que o servidor precisa ter apenas no mínimo 25


anos exercidos em atividades especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física de
forma permanente, não ocasional, nem intermitente.
Sendo concedida nos termos do artigo 40, §§ 3º, 4º, inciso III, 8º e 17 da Constitui-
ção da República Federativa do Brasil, com redação da Emenda Constitucional nº 41/2003, e
nº 47/2005, artigos 46 e 51 da Lei Complementar nº 769/2008, e artigo 57 da Lei nº 8213/1991.
Não contempla paridade, ou seja, os proventos serão reajustados na mesma data em que se
der o reajuste dos benefícios do RGPS, de acordo com a variação do índice definido em lei pe-
lo Distrito Federal. Na ausência de índice oficial do Distrito Federal, serão corrigidos pelos
mesmos índices aplicados aos benefícios do RGPS (art. 51 da LC-DF n° 769/08).

Seus proventos são integrais, calculados pela média de remuneração, conforme o


art. 46 da LC 769/2008, a saber:

Art. 46. No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos arts. 18, 19,
20, 21, 22 e 42, será considerada a média aritmética simples das maiores remu-
nerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições do servidor
aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por
cento de todo o período contributivo desde o mês de competência de julho de
1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.,

Conforme Art. 57, § 8º da Lei nº 8.213/91 e Instrução Normativa RES/INSS nº 128,


de 28 de março de 2022, o aposentado não poderá continuar a exercer atividade que o expo-
nha a agentes nocivos à saúde, sob pena de cancelamento do benefício (em área pública ou
privada).

LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991


Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigi-
da nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032,
de 1995)
...

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§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste ar-


tigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agen-
tes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei.

Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá
sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.

INSTRUÇÃO NORMATIVA PRES/INSS Nº 128, DE 28 DE MARÇO DE 2022


Art. 267. A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, não é
permitido ao segurado que possuir aposentadoria especial permanecer ou retor-
nar ao exercício de atividade ou operações que o sujeitem aos agentes prejudici-
ais à saúde constantes do Anexo IV do RPS, na mesma ou em outra empresa, no
mesmo ou em outro vínculo, qualquer que seja a forma de prestação do serviço
ou categoria de segurado.

Dessa forma, se o servidor acumular licitamente dois cargos públicos que o exponham
a agentes nocivos à saúde ou à integridade física deve estar em condições de se aposentar em
ambos, pois do contrário não poderá se valer do bônus a ele concedido para aposentadoria
especial.

b. ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL 25 ANOS.

O servidor que fizer jus a concessão da aposentadoria especial 25 anos e optar por
permanecer em atividade pode solicitar o Abono Permanência Especial 25 anos.
É concedido nos termos do artigo 40, § 4º, inciso III, com redação dada pela
Emenda Constitucional nº 47/2003, e Art. 40, § 19, com redação dada pela Emenda Constituci-
onal nº 41/2003, da Constituição Federal, artigo 114 da Lei Complementar nº 840/2011, artigo
45 da Lei Complementar nº 769/2008, artigo 57 da Lei Federal nº 8.213/1991 e Súmula Vincu-
lante nº 33 do Supremo Tribunal Federal.

Lei Complementar nº 840/2011


Art. 114. O servidor que permanecer em atividade após ter completado as exi-
gências para aposentadoria voluntária faz jus a um abono de permanência equi-
valente ao valor da sua contribuição previdenciária, na forma e nas condições
previstas na Constituição Federal.

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c. APOSENTADORIA COMUM COM UTILIZAÇÃO DO TEMPO


ESPECIAL (CELETISTA E/OU ESTATUTÁRIO) CONVERTI-
DO.

Para concessão da conversão do tempo especial em comum, faz-se necessário o


preenchimento dos seguintes requisitos:

 15 anos para trabalhos em mineração subterrânea, em frentes de produção com ex-


posição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos;
 20 anos para trabalhos com exposição ao agente químico asbestos (amianto) e para
trabalhos em mineração subterrânea, mas afastados das frentes de produção com
exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos.
 25 anos para os demais casos de exposição a agentes nocivos (mais comum).

O tempo especial não necessariamente culminará em uma aposentadoria especial,


podendo ser convertido em tempo comum para fins da concessão de aposentadoria por outra
fundamentação que não a especial.
Essa conversão obedecerá ao que diz o art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999,
em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, a saber:

Decreto nº 3.048, de 06/05/1999


Art. 70. A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de
atividade comum dar-se-á de acordo com a seguinte tabela:
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33
DE 20 ANOS 1,50 1,75
DE 25 ANOS 1,20 1,40

Lei nº 8.213/91
Art. 57. Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a ca-
rência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições espe-
ciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032,
de 1995)
§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou ve-
nham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado,
após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum,
segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social,
para efeito de concessão de qualquer benefício.
Assim o servidor que realizou atividades especiais que prejudiquem a sua saúde ou a in-
tegridade física, durante o período celetista ou estatutário vinculado a SES-DF, podem requerer
esse tempo convertido no fator 1.2 para mulheres (20%) ou 1.4 para homens (40%) para ser

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utilizado como tempo de serviço adicional na contagem dos dias para concessão da aposenta-
doria.
Isso quer dizer que o servidor pode solicitar quaisquer fundamentações de aposentado-
ria comum que passe a ter direito com a adição desse tempo especial convertido, desde que
peça a utilização desse tempo.
Deve-se observar que essa conversão possui um limite de contagem até a EC 103/2019,
ou seja, o tempo especial será convertido apenas até 12/11/2019, em atendimento ao julga-
mento do Recurso Extraordinário n° 1.014.286, tema 942 , pelo STF.
Atualmente as fundamentações mais benéficas aos servidores são as regras de transi-
ção referente ao art. 3° da EC 47/2007 e a do art. 6° da EC 41/2003, por contemplarem a inte-
gralidade dos proventos pela última remuneração e a paridade.
Para fazer jus a essas fundamentações os servidores devem preencher todos os requisi-
tos impostos pelas mesmas (idade, tempo de contribuição, tempo de serviço público, tempo na
carreira e tempo no cargo).
O servidor ao requerer a concessão de aposentadoria na modalidade a qual faz jus, de-
verá incluir a solicitação da contagem diferenciada referente ao art. 70 do Decreto nº 3.048, de
06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

d. ABONO DE PERMANÊNCIA COMUM COM UTILIZAÇÃO DO


TEMPO ESPECIAL (CELETISTA E/OU ESTATUTÁRIO)
CONVERTIDO.

O servidor que fizer jus a fundamentação de aposentadoria comum com a utilização


de tempo convertido (celetista e/ou estatutário), mas optar por permanecer trabalhando, poderá
solicitar o Abono de Permanência.
O requerente solicitará o Abono Permanência com a utilização da contagem diferen-
ciada referente ao art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art.
57 da Lei nº 8.213/91.

e. REVISÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA CONCEDIDO


NOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

Os servidores aposentados ou em atividade que tiveram a concessão de aposenta-


doria ou abono de permanência nos últimos 5 anos podem solicitar a revisão do benefício caso
identifiquem fazem jus aos novos entendimentos sobre reconhecimento do tempo especial.
Os pedidos de revisão de aposentadoria deverão ser realizados diretamente no
Iprev-DF.
Quanto aos pedidos de revisões referentes ao Abono de Permanência deverão ser
recepcionados e atendidos nos NGPs.
.

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4. POSSÍVEIS REQUERIMENTOS PARA RECONHECIMENTO DO


TEMPO ESPECIAL

O benefício de utilização da conversão do tempo especial em comum alcança


vários profissionais da nossa pasta, assim, seguem os possíveis requerimentos que serão re-
cepcionados nos NGPs.

I. REQUERIMENTO DE SIMULAÇÃO DE TEMPO PARA APO-


SENTADORIA OU ABONO DE PERMANÊNCIA.

Alguns servidores solicitarão informações ao NGP sobre a quantidade de dias es-


peciais que possuem e quando poderão solicitar a aposentadoria ou o abono de permanência,
nesse caso, o requerente abrirá um processo SEI! de CONTAGEM DE TEMPO DE SERVI-
ÇO/CONTRIBUIÇÃO para fins de aposentadoria e/ou abono de permanência, incluirá um
REQUERIMENTO GERAL solicitando uma simulação de tempo considerando a contagem dos
dias especiais, conforme figuras abaixo:

Com base nesse pedido, o NGP fará a simulação do tempo especial e do tempo comum
do requerente para verificação das prováveis fundamentações as quais fará jus.
Para a simulação do tempo especial o NGP utilizará a planilha SIMULADOR DE TEMPO
ESPECIAL disponibilizada na pasta GAPE-ARQUIVOS (\\srv-fs\GAPE-ARQUIVOS).
Com esse simulador será possível verificar se o requerente possui tempo especial 25
anos laborado em área que prejudica a saúde ou a integridade física.

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Em relação ao tempo convertido, esse simulador apenas apresentará o quantitativo pro-


vável de dias especiais convertidos em tempo comum, devendo-se realizar outra simulação,
agora do tempo comum, adicionado na contagem esse tempo extra para verificação se o re-
querente alcançará alguma fundamentação de tempo comum.
Após essas simulações o NGP poderá responder a demanda do interessado informando
seu provável tempo especial e o tempo especial convertido, podendo indicar as fundamenta-
ções que fará jus e/ou o tempo que faltaria para implementar os requisitos para aposentadoria
e/ou Abono de permanência.
O cargo do requerente é relevante para a simulação, pois se não for referente aos car-
gos amparados pelo Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964 e Decreto nº 83.080, de 24 de
janeiro de 1979, o NGP deverá verificar as lotações do mesmo, bem como recebimento de adi-
cional de insalubridade, a fim de verificação de alguma possibilidade de alcance desse direito.
Fazem parte desse caso os cargos de Portaria, Agentes Administrativos e Motorista de Ambu-
lâncias, por exemplo. obs: ver último decreto: 3048 de 06/05/1999.
No item 5.3 desse material há maiores informações quanto à análise dos requerimentos,
apresentando inclusive orientações do preenchimento do simulador de tempo especial.
É importante frisar ao servidor que os demonstrativos incluídos em sua demanda são
apenas simulações e que após a instrução processual poderá haver mudanças na contagem e
que os processos que envolvam apuração de tempo especial, por comporem várias peças pro-
cessuais próprias, demandam maior tempo para concessão.

Vejamos o resumo desse fluxo:

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II. REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ESPECIAL 25


ANOS OU ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL.

O servidor que possui mais de 25 anos de trabalho em área insalubre e deseja solicitar
a aposentadoria ou o abono de Permanência Especial 25 anos deve abrir requerimento para
Aposentadoria Voluntária no SEI! ou Abono de Permanência.

a) PARA ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL 25 ANOS:

Deve o requerente abrir um processo do tipo Pessoal: Abono de Permanência e incluir


um requerimento Geral com a seguinte fundamentação:

Venho requerer a concessão de abono de permanência, com fins de enquadramento na moda-


lidade de abono de permanência especial (25 anos), fundamentado no "artigo 40, § 4º, inciso
III, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 47/2003, e Art 40, § 19, com redação da-
da pela Emenda Constitucional nº 41/2003, da Constituição Federal, artigo 114 da Lei Com-
plementar nº 840/2011, artigo 45 da Lei Complementar nº 769/2008, artigo 57 da Lei Federal nº
8.213/1991 e Súmula Vinculante nº 33 do Supremo Tribunal Federal", bem como, o pagamento
de valores retroativos.

Segue o passo a passo:

1. Iniciar processo de Abono de Permanência:

2. Incluir Requerimento Geral com a fundamentação do Abono Permanência Especial:

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3. Incluir um documento de identificação pessoal digitalizado no processo e solicitar a au-


tenticação do documento externo por qualquer outro servidor no sistema SEI!
4. Incluir em PDF o documento de identificação pessoal (RG e CPF) autenticado por outro
servidor.
5. Encaminhar o processo ao seu NGP vinculado.

b) PARA APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS:

Deve o requerente abrir um processo do tipo Pessoal: Aposentadoria Especial por Local
Insalubre e incluir um requerimento do tipo: Pessoal: Aposentadoria Voluntária (Formulário)
com a fundamentação da Aposentadoria Especial 25 anos, que se segue:

APOSENTADORIA ESPECIAL, nos termos do artigo 40, §§ 3º, 4º, inciso III, 8º e 17 da Consti-
tuição da República Federativa do Brasil, com redação da Emenda Constitucional nº 41/2003, e
nº 47/2005, artigos 46 e 51 da Lei Complementar nº 769/2008, e artigo 57 da Lei nº 8213/1991.

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Segue o passo a passo:

1. Iniciar processo de aposentadoria por insalubridade:

2. Preencher requerimento de aposentadoria Voluntária ( Para preenchimento correto ver


Manual de Instrução do Processo de Aposentadoria do IPREV-DF , item 3.1.1.2 :
https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/Manual-Procedimentos-Para-
Instrucao-de-Processos-de-Aposentadorias-1.pdf)

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3. Incluir em PDF o documento de identificação pessoal (RG e CPF), Comprovante atua-


lizado do estado civil (se tiver ocorrido alteração), Comprovante de Residência atuali-
zado com CEP, Título de Eleitor ou Comprovante de Quitação Eleitoral, sendo um do-
cumento por arquivo e autenticado por outro servidor.
4. Após isso o servidor encaminhará o processo ao seu NGP vinculado.

III. REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA OU ABONO DE


PERMANÊNCIA COM FUNDAMENTAÇÃO VOLUNTÁRIA
DE TEMPO COMUM UTILIZANDO A CONTAGEM DE
TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO.

O Servidor que tem ciência que a adição de tempo especial convertido no seu tempo
de contribuição trará o acréscimo que necessita para a aposentadoria ou para o abono abrirá
um processo de Aposentadoria ou Abono de Permanência no SEI.
Após abertura do processo, irá preencher o requerimento com a fundamentação de
seu interesse e logo após incluirá um requerimento geral solicitando a contagem do tempo es-
pecial, considerando os índices de ponderação de 1,2 para mulheres e 1,4 para homens, con-
forme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento
ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

a) PARA ABONO DE PERMANÊNCIA COM A UTILIZAÇÃO DO TEMPO ESPE-


CIAL CONVERTIDO EM TEMPO COMUM:

Deve o requerente abrir um processo do tipo Pessoal: Abono de Permanência, incluir


o Requerimento padrão de Abono de permanência do SEI e logo após incluir um requeri-
mento Geral com a seguinte solicitação:

Venho requerer que seja utilizado na concessão do Abono Permanência o tempo especial con-
vertido, conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em
cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

Segue o passo a passo:

1. O requerente abrirá o processo do tipo: Pessoal: Abono de Permanência:

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2. Preencher o documento: Requerimento- Abono de Permanência (Formulário):

3. Preencherá um requerimento geral com solicitação para que seja considerado na apu-
ração dos dias a contagem do tempo especial convertido em tempo comum, com a
seguinte fundamentação:

Venho requerer que seja utilizado na concessão do Abono de Permanência o tempo especial
convertido, conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999,
em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

4. Incluir em PDF o documento de identificação pessoal (RG e CPF) autenticado por ou-
tro servidor.
5. Após, encaminhar o processo ao seu NGP vinculado.

b) PARA APOSENTADORIA COM A UTILIZAÇÃO DO TEMPO ESPECIAL


CONVERTIDO EM TEMPO COMUM:

Deve o requerente abrir um processo do tipo Pessoal: Aposentadoria Voluntária, in-


cluir um requerimento do tipo: Pessoal: Aposentadoria Voluntária (Formulário) com a fun-

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damentação que deseja se aposentar e logo após incluir um requerimento Geral com a se-
guinte solicitação:

Venho requerer que seja utilizado na concessão da Aposentadoria Voluntária o tempo especial
convertido, conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999,
em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

Segue o passo a passo:

1. Abrir o processo do tipo: Pessoal: Aposentadoria Voluntária:

2. Incluir o requerimento de aposentadoria voluntária, solicitando qualquer fundamentação


de tempo comum em que tenha todos os requisitos alcançados. (Para preenchimento
correto ver Manual de Instrução do Processo de Aposentadoria do IPREV-DF , item
3.1.1.2 : https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/Manual-Procedimentos-
Para-Instrucao-de-Processos-de-Aposentadorias-1.pdf

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3. Incluir Requerimento Geral solicitando o uso do tempo ponderado:

Fundamentação a ser solicitada:


Venho requerer que seja utilizado na concessão de Aposentadoria Voluntária o tempo espe-
cial convertido, conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de
06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

4. Incluir em PDF o documento de identificação pessoal (RG e CPF), Comprovante atuali-


zado do estado civil (se tiver ocorrido alteração), Comprovante de Residência atualizado
com CEP, Título de Eleitor ou Comprovante de Quitação Eleitoral, sendo um documento
por arquivo e autenticado por outro servidor.

5. Após o servidor encaminha o processo ao seu NGP vinculado.

IV. REQUERIMENTO DE SERVIDOR NA ATIVIDADE QUE


SOLICITA A REVISÃO DO ABONO PERMANÊNCIA PA-
RA ADIÇÃO DA CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL
CONVERTIDO.

O servidor que já recebe abono permanência e tem ciência que o tempo especial con-
vertido adicionado ao seu tempo comum, alterará a concessão do seu Abono Permanência de
forma a beneficiá-lo, solicitará a revisão desse Abono.

Ciente dessa informação, o interessado deve REABRIR o seu processo pessoal de


abono permanência e incluir REQUERIMENTO GERAL.

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Fundamentação a ser solicitada:


Venho requerer a REVISÃO DO ABONO PERMANÊNCIA, para que seja utilizado a contagem
do tempo especial convertido, conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº
3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, bem como, o pa-
gamento de valores retroativos.

Diante dessa solicitação e caso ainda não tenha sido realizado, deverá o NGP fazer a
simulação do provável tempo especial, considerando tanto a especial 25 anos como a com
tempo especial convertido. Isso para verificação em qual das duas a data de concessão será
mais vantajosa e até quando retroagirá o pagamento. Caso a mais benéfica seja a Especial 25
anos, deve-se pedir que o interessado altere o requerimento.
Lembrando que só será efetuado o pagamento dos últimos 5 anos a contar da data do
requerimento de revisão.
Ressalvamos que as revisões de abono devem ser feitas dentro do processo de conces-
são. Assim, jamais poderão tramitar dois processos com mesma finalidade e matrícula.
Caso o requerente, abra a solicitação em outro processo SEI, deverá o NGP anexar es-
se processo ao processo de Abono de Permanência Principal.
Caso o processo de concessão seja físico, deverá ser convertido em processo eletrônico
e a solicitação de revisão anexada ao processo principal convertido em SEI.

V. REQUERIMENTO DE APOSENTADO QUE SOLICITA A RE-


VISÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA PARA ADIÇÃO
DA CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO.

O aposentado há menos de 5 anos com ciência que o tempo especial convertido em


tempo comum alterará a data da sua concessão do Abono de Permanência de forma a benefi-
ciá-lo, poderá solicitar essa revisão diretamente ao NGP vinculado a sua última lotação em ati-
vidade, por meio de requerimento físico.
Ciente dessa informação, o interessado deverá comparecer ao NGP e solicitar a revisão
do Abono de permanência com a seguinte fundamentação:

Venho requerer a REVISÃO DO ABONO PERMANÊNCIA, para que seja utilizado a contagem
do tempo especial convertido, conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº
3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, bem como, o pa-
gamento de valores retroativos.

Diante dessa solicitação deverá o NGP fazer a simulação do provável tempo especial,
considerando tanto a especial 25 anos como a com tempo especial convertido. Isso para verifi-
cação em qual das duas de fato o requerente terá uma data de concessão mais vantajosa e até

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quando poderá retroagir o pagamento. Se for a Especial 25 anos, deve pedir que o interessado
altere o requerimento.
Lembrando que só será efetuado o pagamento dos últimos 5 anos a contar da data do
requerimento de revisão.
Repetimos que as revisões de abono devem ser feitas dentro do processo de conces-
são. Assim, jamais poderão tramitar dois processos com mesma finalidade e matrícula.
Caso o processo de concessão seja físico, deverá ser convertido em processo eletrônico
para que passa a tramitar via SEI.

Vamos a um exemplo prático:

Servidora Antônia solicitou o Abono de Permanência em 01/02/2020, e o obteve nos


termos do Art. 6°da EC 41/2003, com data de concessão em 10/04/2019. Em 01/07/2021 apo-
sentou-se. Em 30/07/2021, solicitou a revisão do abono para que fosse considerado a conta-
gem dos dias especiais convertidos em tempo comum.
Ao receber a demanda o NGP realizou simulação e verificou que a interessada, se
usasse o tempo convertido teria a data de concessão do abono alterada de forma a beneficia-la
e iniciou a devida instrução processual de reconhecimento do tempo especial.
Ao fim da devida instrução processual, constatou-se que a servidora havia adquirido o
direito ao abono em 04/06/2015.
Considerando as informações podemos concluir que:
 De 01/07/2021 a 30/07/2021 a servidora já estava aposentada não tendo direito ao re-
cebimento do abono;
 De 10/04/2019 a 31/06/2021 estava ativa já recebendo o abono de permanência pelo
Art. 6° da EC 41/2003.
 De 09/04/2019 a 04/06/2015 deveria receber o abono de permanência, no entanto, só é
realizado o pagamento do retroativo dos últimos 5 anos da data do requerimento.
 Será incluído cálculo do retroativo para exercício findo de 09/04/2019 a 01/08/2016.

Segue figura ilustrativa:

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VI. REQUERIMENTO DE APOSENTADO QUE SOLICITA A


REVISÃO DA APOSENTADORIA PARA ADIÇÃO DA
CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO.

A partir de 03/11/2020, o atendimento aos aposentados e pensionistas por morte passou a


ser realizado pelo IPREV – DF, conforme portaria nº 42 de 07/10/2020 de centralização das
atividades de concessão, manutenção, revisão e cessação dos benefícios previdenciários de
aposentadoria e pensão por morte dos servidores públicos efetivos da SES/DF e seus depen-
dentes, assim o aposentado a menos de 5 anos, que tenha ciência que o tempo especial con-
vertido adicionado ao seu tempo de contribuição possibilitará uma fundamentação de aposen-
tadoria mais benéfica, poderá solicitar a revisão da aposentadoria diretamente no IPREV-DF.

5. INICIANDO A INSTRUÇÃO PROCESSUAL

Na instrução processual dos processos que envolvem o tempo especial devem seguir as
orientações e formulários apresentados no Manual de Reconhecimento do Tempo especial
emitido pelo IPREV-DF, no link https://www.iprev.df.gov.br/wp-
content/uploads/2021/12/Manual-DRTE.pdf.
Apesar disso, devido às particularidades atinentes à SES-DF, podem ocorrer divergências
de orientações constantes no presente manual interno com as do IPREV-DF, no entanto, suas
aceitações já foram verificadas junto ao instituto, devendo ser seguidas.

5.1. ANTES DE INICIAR A INSTRUÇÃO PROCESSUAL

Quanto ao requerimento do servidor deve ser verificado se já existe processo de Abono


de Permanência ou Aposentadoria com o reconhecimento do tempo especial. Caso possua, a
mesma DECLARAÇÃO DE TEMPO ESPECIAL EMITIDA PELO IPREV-DF-DTE deve ser
usada, pois já existiu uma apuração do tempo especial.
Nesse caso, o NGP apenas pegará os documentos utilizados para o reconhecimento
do processo que já fez essa apuração: Fichas Financeiras, Históricos de Lotação, LTCATs,
PPP e DTE e os incluirá nos autos do novo processo.
Se houver necessidade de atualização ou alteração desses documentos, deve ser feito
dentro do processo de apuração do tempo especial. Com isso, o NGP deverá ficar atento se
haverá necessidade de revisão ou correção da concessão que fora gerada à época da conces-
são.
Se o servidor solicitou apenas a utilização do tempo convertido em tempo comum, e a
DECLARAÇÃO feita a época não contemplar essa informação, será necessário encaminha-
mento ao IPREV-DF para atualização do documento a fim de que informe o tempo convertido
estatutário.

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Agora, se o servidor pediu o abono ou a aposentadoria 25 anos e a DECLARAÇÃO es-


tiver atualizada com a frequência dos últimos 3 meses, não há necessidade de atualização da
DTE.

5.2. DEDUÇÕES DO TEMPO ESPECIAL

Antes de proceder a instrução processual, deve-se realizar a simulação do tempo espe-


cial do requerente e sendo necessário que se tenha conhecimento do entendimento atual do
IPREV-DF sobre os afastamentos dedutíveis da contagem do tempo especial.
Pois bem, atualmente é utilizada para reconhecimento do tempo especial as orientações conti-
das na Decisão TCDF n° 6.611/2010-TCDF, Decisão TCDF n° 426/2022, ON nº 10/2010-
SRH/MPOG até 23/12/2013 e a ON nº 16/2013- SRH/MPOG. Vejamos a seguir:

a) CONTAGEM DO TEMPO ESPECIAL:

Decisão n° 426/2022-TCDF
III.b.5 conforme artigo 22 da ON n° 16/2013, da SRH/MPOG, podem ser contados
como tempo especial os afastamentos em virtude de: férias; acidente de serviço
ou doença profissional; aposentadoria por acidente de serviço ou moléstia profis-
sional; maternidade; paternidade; adoção; doação de sangue; alistamento eleito-
ral; convocação para júri e eleição; casamento; e luto; III.c. permanecem em vigor
o disposto nas alíneas “a”, “b”, “f”, “g”, “h”, “l”, “m”, “n”, “o” e “p” do item III da Deci-
são n° 6.611/2010, em especial quanto à competência exclusiva do IPREV/DF pa-
ra a expedição das certidões de tempo de atividades especiais de que trata a alí-
nea “l” do item I¨II daquela deliberação plenária;

b) DEDUÇÃO DO TEMPO ESPECIAL PARA USUFRUÍDO DE LICENÇA-


PRÊMIO OU LICENÇA-SERVIDOR:

Decisão n° 6.611/2010-TCDF
g) a aposentadoria especial decorre de eventos de natureza diferenciada daque-
las situações que caracterizam a aposentadoria ordinária. Assim é que, se a
Constituição determina que o tempo para aposentadoria especial seja prestado in-
teiramente sob condições específicas, não se mostra plausível o cômputo de li-
cenças (especial ou prêmio) para tal fim;

c) CONTAGEM DO TEMPO ESPECIAL REFERENTE A LICENÇA MÉDICA PA-


RA A PRÓPRIA SAÚDE ATÉ A REVOGAÇÃO DA ON Nº 10/2010-
SRH/MPOG, OU SEJA, ATÉ 23.12.2013:

Decisão n° 6.611/2010-TCDF

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k) também podem ser computados como tempo especial os afastamentos em vir-


tude de licença para tratamento da própria saúde, a teor do disposto na ON nº
10/2010, da SRH/MPOG (art. 11, inciso IV, alínea "a"); Nota: A ON nº 10/2010-
SRH/MPOG foi revogada pela ON nº 16, de 23.12.2013.

ON nº 10/2010-SRH/MPOG.
Art. 11. São considerados como tempo de serviço especial, desde que, à data do
afastamento ou licença, o servidor estivesse exercendo atividades em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, os seguintes registros:
I - férias;
II - casamento, doação de sangue, alistamento como eleitor, participação em juri;
III - luto;
IV - licenças:
a) para tratamento da própria saúde;
b) à gestante, à adotante e à paternidade; e
c) em decorrência de acidente em serviço.

d) DEDUÇÃO DO TEMPO ESPECIAL REFERENTE A LICENÇA MÉDICA


PARA A PRÓPRIA SAÚDE A PARTIR DE 24/12/2013, TENDO EM VISTA
QUE A ON Nº 10/2010-SRH/MPOG, FOI REVOGADA PELA ON Nº
16/2013- SRH/MPOG, QUE SUPRIMIU ESSA LICENÇA DO RECONHE-
CIMENTO DO TEMPO ESPECIAL:

ON nº 16/2013- SRH/MPOG
Art. 22. Para os fins de que trata esta Orientação Normativa serão consideradas
como tempo de serviço especial para o servidor em efetivo exercício de atividade
comprovadamente especial, as seguintes ocorrências:
I - períodos de descanso determinados pela Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), ou pelo regime jurídico vigente à data da ocorrência, inclusive férias;
II - licença ou afastamento por motivo de acidente, doença profissional ou doença
do trabalho;
III - aposentadoria por invalidez acidentária;
IV - licença à gestante ou maternidade, à adotante e à paternidade; e
V - ausência por motivo de doação de sangue, alistamento como eleitor, participa-
ção em júri, casamento e falecimento de pessoa da família.

e) OUTRAS DEDUÇÃO DO TEMPO ESPECIAL E TAMBÉM NO TEMPO


COMUM:

LEI COMPLEMENTAR Nº 840, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011


Art. 164. Salvo disposição legal em contrário, não são contados como tempo de
serviço:

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I – a falta injustificada ao serviço e a não compensada na forma desta Lei Com-


plementar;
II – o período em que o servidor estiver:
a) licenciado ou afastado sem remuneração;
b) cumprindo sanção disciplinar de suspensão;
III – o período decorrido entre:
a) a exoneração e o exercício em outro cargo de provimento efetivo;
b) a concessão de aposentadoria voluntária e a reversão;
c) a data de publicação do ato de reversão, reintegração, recondução ou aprovei-
tamento e o retorno ao exercício do cargo.

RESOLUÇÃO Nº 299, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016


Título VIII - Capítulo 2- Tempo de Serviço/Contribuição
Cômputo de acordo com a Lei nº 8.112/90

2.2. Não são contados para qualquer efeito:


as faltas ao serviço não justificadas e não compensadas (art. 44 da Lei nº
8.112/90);
- o período correspondente à pena de suspensão ao serviço, não convertida
em multa (art. 130 da Lei n° 8.112/90);
- o tempo de serviço prestado concomitantemente (art. 103, § 3º, da Lei nº
8.112/90);
- o tempo prestado na condição de estagiário (Lei nos 6.494/77 art. 4°, e
11.788/08, art. 3º);

as licenças:
- por motivo de doença em pessoa da família, sem remuneração (arts. 83, § 2°, e
103, II, da Lei n° 8.112/90);
- para tratar de interesses particulares (arts. 81, VI e 91 da Lei nº 8.112/90);
- para acompanhar cônjuge ou companheiro (art. 84, §1°, da Lei n° 8.112/90).

Não se conta, para efeito de aposentadoria, com base na legislação anterior à


Emenda Constitucional nº 20/98 (16.12.98),

- o tempo em que a servidora esteve afastada do serviço, em licença sem venci-


mento para acompanhar cônjuge ou companheiro, mesmo que tenha contribuído
para previdência de outras unidades federativas, sem contraprestação de serviço,
salvo se reconhecido pelo regime geral de previdência social (Enunciado nº 97
das Súmulas de jurisprudência do TCDF);

- para atividade política, sem remuneração (art. 86 da Lei n° 8.112/90);


Observação: O servidor afastado ou licenciado temporariamente do exercício do
cargo efetivo sem recebimento de remuneração do ente federativo, inclusive os
afastados para o exercício de mandato eletivo em outro ente federativo, poderá
computar o respectivo tempo de afastamento ou licenciamento, para fins de apo-
sentadoria, mediante o recolhimento mensal das contribuições previdenciárias,
nos termos do art. 69 da Lei Complementar nº 769/08 (Processo nº 19801/2015).
- o período de cumprimento de pena privativa de liberdade, decorrente de conde-
nação por sentença definitiva, desde que não haja punição acessória de perda do
cargo (Processo TCDF n° 40/95, S.O. n° 3129, de 30.11.95);

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- o afastamento para servir em organismo internacional (art. 96 da Lei n°


8.112/90);

- o tempo ficto, inclusive o tempo de inatividade para efeito de nova aposentado-


ria, a partir de 16.12.98 (Enunciados nos 53 e 55 das Súmulas de jurisprudência
do TCDF).

5.3.ANÁLISE DO REQUERIMENTO - SIMULAÇÃO DO TEMPO ES-


PECIAL

Em todos os casos indica-se que o NGP proceda a simulação do tempo especial do


servidor para constatação da possibilidade de alcance de 25 anos para o abono ou aposenta-
doria especial, ou ainda, se o tempo especial convertido é suficiente para alcançar alguma fun-
damentação de abono ou aposentadoria comum.
Isso porque o reconhecimento do tempo especial com a emissão de todos os formulá-
rios, laudos e declarações é dispendioso e empreende esforços de várias unidades da SES-DF
e de outros órgãos, como IPREV-DF e SUBSAUDE, devendo ter trâmite apenas nos casos em
que haverá real benefício para o requerente.
Para realizar essa simulação, o NGP utilizará os dados constantes no SIGRH ou na
pasta funcional. Daí a necessidade de deixar bem claro ao requerente que se trata de mera
simulação.
Para facilitar essa apuração foi criada a planilha “SIMULADOR DE TEMPO ESPECI-
AL” e disponibilizada na pasta compartilhada GAPE-ARQUIVOS (\\srv-fs\GAPE-ARQUIVOS)
para uso dos NGPs.

Ao realizar a simulação deve-se fazer a contagem do tempo especial do servidor se-


guindo os seguintes passos:

1. Abrir a planilha “SIMULADOR DE TEMPO ESPECIAL” que consta na pasta comparti-


lhada GAPE-ARQUIVOS. Veja algumas orientações de preenchimento na FIGURA 1.

2. Incluir os dados iniciais de nome, matricula, classe, padrão, cargo, data inicial e final
da contagem do tempo e quantidade de dias especiais efetivamente averbados através de
CTC emitida por outros Regimes da Previdência Social;

3. Incluir as possíveis deduções que são realizadas na apuração do tempo especial,


como Licenças Médicas para tratar da própria saúde após 23/12/2013, Licenças – Prêmios,
Faltas, Suspensões não convertidas em multas, Licenças sem remuneração. Olhar item 5.2
desse manual.

4. Feito isso, automaticamente a planilha apresentará os dados se o servidor provavel-


mente possuirá tempo especial para fins de aposentadoria especial 25 anos e quanto tem-
po especial convertido provavelmente possui para ser adicionado na contagem de abo-
no/aposentadoria comum.

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5. Se o intento do requerente é pelo Abono de Permanência Especial ou pela Aposenta-


doria especial 25 anos esse simulador é suficiente para o NGP verificar se “provavelmente”
possui esse requisito.

6. Agora se a intenção é pelo uso do tempo convertido, deverá o NGP fazer a adição do
tempo no Simulador de Abono ou Aposentadoria Comum para averiguação do implemento
dos requisitos para concessão. Indicamos realizar essa simulação na própria planilha “De-
monstrativo de Tempo de Contribuição” constante na pasta GAPE-ARQUIVOS.

7. Se após as simulações, o requerente possuir os requisitos para continuidade da solicitação


do abono ou da aposentadoria, e havendo requerimento com a fundamentação correta de-
verá o NGP iniciar os procedimentos para o reconhecimento do tempo especial e conces-
são do benefício.
Segue tutorial de preenchimento do Simulador de tempo especial:

FIGURA 1 – SIMULADOR DE TEMPO ESPECIAL

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Caso o servidor não possua no mínimo 25 anos de tempo especial para a concessão do
Abono/Aposentadoria Especial ou se mesmo com a previsão de adição do tempo especial con-
vertido em tempo comum, não alcançar, ou ficar próximo de alcançar, todos os requisitos para
aposentar ou para receber o abono de permanência, não há finalidade no pedido, e deverá ter
seu pleito respondido pelo NGP, com INDEFERIMENTO ORIENTATIVO, para que solicite essa
apuração do tempo especial quando houver possibilidade concreta da obtenção da concessão
pleiteada.

Alguns exemplos possíveis com indeferimentos após realização das simulações:

1. O servidor Mário deseja se aposentar pela aposentadoria especial 25 anos, porém


apenas possui 19 anos de tempo comum dentro da SES-DF. Nesse caso, inviável o seu
alcance a aposentadoria ou abono de permanência especial 25 anos no momento, de-
vendo aguardar ao menos 6 anos para solicitação dessa concessão, isso considerando
que o servidor não tem tempo averbado especial e sem considerar os afastamentos (li-
cenças médicas, licenças-prêmio, faltas, etc).

2. O servidor Tício deseja se aposentar pelo art. 3° da EC 47/2005 com adição do tempo
especial convertido. Ele foi admitido na SES em 10/03/1993, ou seja, apenas possui 29
anos de contribuição e tem apenas 50 anos de idade.
O NGP realizará a simulação de tempo especial utilizando a planilha disponibili-
zada pela GAPE. Após isso, realizará simulação do tempo comum no Demonstrativo de
Tempo de Contribuição também disponibilizado pelo GAPE.
Nessas simulações perceberá que para a Aposentadoria Especial o requerente
provavelmente já alcançou os 25 anos de exposição, já na simulação do tempo comum
com adição do tempo especial convertido nota que, na melhor das hipóteses, o interes-
sado só possuirá 39 anos de contribuição.
Como essa fundamentação possui o ajuste de quanto maior a contribuição, menor
precisar ser a idade, o NGP chega à conclusão que como o servidor apenas possui 50
anos ele precisará ter no mínimo 45 anos de tempo de serviço/contribuição para aposen-
tar-se com essa idade na atualidade, faltando ao menos 6 anos para alcançar.
Assim, caso tenha interesse, Tício apenas poderá solicitar o abono ou a aposen-
tadoria especial.

3. A servidora Tina deseja se aposentar pelo art. 6° da EC 41/2003 com a adição do tempo
especial convertido. Ela foi admitida na SES em 19/03/2002, ou seja, apenas possui 20
anos de contribuição e tem 52 anos de idade.
Essa fundamentação exige que a servidora tenha no mínimo 30 anos de contri-
buição e 55 anos de idade.
Na melhor hipótese, a servidora adicionará em torno de 3 anos de tempo conver-
tido ao seu tempo de contribuição, alcançando em torno de 23 anos de contribuição. Ca-
so não tenha tempo averbado faltará 7 anos para alcançar o requisito referente ao tem-
po de contribuição. Além disso, como possui apenas 52 anos de idade, faltam no mínimo
3 anos para completar esse requisito. Também não alcançou o requisito do abono ou

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aposentadoria especial, pois apenas possui em torno de 20 anos laborados em área pre-
judicial à saúde ou integridade física.

I) MODELOS COM SUGESTÃO DE DESPACHO RESPOSTA A SOLICITAÕES DE


SIMULAÇÃO DE TEMPO ESPECIAL

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ......, matrícula....., cargo ...., referente a pedido de CON-
TAGEM DE TEMPO ESPECIAL PARA FINS DE APOSENTADORIA, informamos que foi realizada a simulação do
provável tempo especial prestado a SES-DF, inclusive considerando os dias das averbações de Tempo Especial que
constam registrados no Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos-SIGRH, conforme documento xxxxx.

Informamos que do total de dias foram deduzidas da contagem do tempo especial os referentes a faltas, li-
cenças sem remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de 23/12/2013,
constantes no SIGRH, mas que apenas após a devida instrução processual será possível ter a exatidão do tempo,
podendo ensejar inclusive quantitativos menores do que o encontrado na constante na simulação.

A mesma apresentou um quantitativo provável de xxxx dias de tempo especial, ou seja xxx anos, xxx meses
e xxx dias para concessão do Abono de Permanência Especial ou Aposentadoria Especial, nos termos do nos termos
do artigo 40, §§ 3º, 4º, inciso III, 8º e 17 da Constituição da República Federativa do Brasil, com redação da Emenda
Constitucional nº 41/2003, e nº 47/2005, artigos 46 e 51 da Lei Complementar nº 769/2008, e artigo 57 da Lei nº
8213/1991.

Considerando que essa fundamentação de aposentadoria possui como requisito apenas o tempo mínimo de
25 anos de trabalho prestado em área prejudicial à saúde ou à integridade física, o servidor PROVALVEMENTE AL-
CANCOU O TEMPO SUFICIENTE PARA SOLICITAÇÃO DO ABONO/APOSENTADORIA NESSA MODALIDADE.
Lembrando que a mesma possui cálculos dos proventos pela média de remuneração e não contempla a paridade.

Com relação ao tempo especial convertido, conforme simulação xxxx, o requerente provavelmente possui
xxxx de tempo especial convertido, ou seja, xxx anos, xxx meses e xxx dias, para adição ao tempo comum da aposen-
tadoria.

Considerando a simulação do tempo comum, anexo xxx, em que já consta a inclusão do provável tempo con-
vertido, verifica-se que a interessada, após devida apuração do seu tempo especial, PROVALVENTE ALCANCARÁ A
CONCESSÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA E/OU APOSENTADORIA PELAS FUNDAMENTAÇÕES DO ART. 6°
EC 41/2003, ART 3° DA EC 47/2005 OU AINDA PELA REGRA GERAL DA EC 41/2003.

Caso o(a) servidor (a) pretenda realizar a solicitação da concessão de alguns desses benefícios, solicitamos
que abra no SEI o processo correspondente, como o(s) devido(s) requerimentos e documentos pessoais autenticados
por outro servidor público (RG, CPF, Tituto de Eleitor, Comprovante de Residencia, Certidão de Casamento) e após
isso o envie para esse Núcleo de Gestão de Pessoas para iniciação da instrução processual e providências.

Sem mais, nos colocamos a disposição.

Atenciosamente,
xxxxxxxxxxxx
matrícula
00000000

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II) MODELOS COM SUGESTÃO PARA INDEFERIMENTOS EM CASO DE O SER-


VIDOR NÃO POSSUIR CRITÉRIOS PARA CONTINUIDADE DA APURAÇÃO DO
TEMPO ESPECIAL

a) Para solicitação de Aposentadoria Especial 25 anos ou Abono de Per-


manência Especial 25 anos.

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ............matrícula....., cargo ...., referente a pedido de


APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS, nos termos do artigo 40, §§ 3º, 4º, inciso III, 8º e 17 da Constituição da
República Federativa do Brasil, com redação da Emenda Constitucional nº 41/2003, e nº 47/2005, artigos 46 e 51
da Lei Complementar nº 769/2008, e artigo 57 da Lei nº 8213/1991 informamos que tal fundamentação exige com-
provação do exercício de atribuições do cargo público de modo permanente, não ocasional nem intermitente por
tempo mínimo de 25 anos exercidos em condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física.

Considerando a simulação da apuração do seu tempo especial (Documento xxxx) apresentar o total de
xxx dias, ou seja, ... anos, xxx meses e xx dias especiais prováveis para fins de concessão da Abono de Perma-
nência ou Aposentadoria Especial.

Informamos que desse total foram deduzidas da contagem do tempo especial alguns dias referentes a
faltas, licenças sem remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de
23/12/2013 que constam atualmente no SIGHR, mas que apenas após a devida instrução processual será possível
ter a exatidão do tempo, podendo ensejar inclusive quantitativos menores do que os encontrados na constante si-
mulação.

Considerando que o tempo comum averbado trazido de outros Regimes da Previdência Social não po-
dem ser utilizados na contagem do seu tempo especial, já que não foram apresentados nas suas Certidões de
tempo de Contribuição como tempo especial, conforme define a Decisão n° 6611/2010 do TCDF, alínea n:

n) em caso de averbações, os cálculos especiais deverão estar previamente definidos e demonstrados


nas respectivas certidões de tempo averbado, com base em regular processo administrativo e/ou judicial implemen-
tado na origem, não cabendo a qualquer órgão ou entidade do Distrito Federal reconhecer como tempo especial ou
aplicar ponderação sobre tempo certificado por quaisquer outras esferas de governo ou pelo INSS;

Assim entendemos que, no momento, o servidor não possui o tempo mínimo necessário para alcance do
direito pleiteado e opinamos pelo indeferimento do pedido.

Atenciosamente,

Xxxxxxxxxxxx

matrícula

00000000

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b) Para solicitação de Aposentadoria com fundamentação voluntária co-


mum considerando a contagem de tempo especial convertido, funda-
mentada no ART. 3° DA EC 47/2007.

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ......, matrícula....., cargo ...., referente a pedido de
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA INTEGRAL, nos termos do Artigo 3º, incisos I, II, III, parágrafo único da Emen-
da Constitucional nº 47/2005, combinados com artigo 44 da Lei Complementar nº 769, de 30/06/2008 com a utili-
zação da contagem do tempo especial convertido em tempo comum, conforme condições estabelecidas no art. 70
do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, informamos que essa
fundamentação escolhida possui como requisitos:

 II
ngresso no serviço público até 16/12/1998.
 2
5 anos de serviço público.
 1
5 anos de carreira e 05 anos no cargo.
 I
dade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da
Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição
prevista no inciso I do caput deste artigo ou seja quanto maior a contribuição, menor precisa ser a
idade. Sendo no mínimo 30 anos de contribuição e 55 anos de idade para mulher e 35 anos de con-
tribuição e 60 anos de idade para o homem.

Considerando a simulação da apuração do tempo especial (Documento xxxx) apresentar o total provável
de xxx dias, ou seja, xxx anos, xxx meses e xxx dias especiais convertidos em tempo comum para utilização
na aposentadoria pleiteada.

Do total de tempo especial, informamos que foram deduzidas alguns dias referentes a faltas, licenças
sem remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de 23/12/2013, mas
que apenas após a devida instrução processual será possível ter a exatidão do tempo, podendo ensejar inclusive
quantitativos menores do que o encontrado na constante simulação.

Considerando a simulação do tempo comum (xxx) já com a adição do provável tempo convertido e aver-
bações de tempo comum, verificou-se que o (a) interessado (a), NÃO ALCANÇA O REQUISITO DE ..... PARA
CONCESSÃO DA APOSENTADORIA REQUERIDA, não podendo seu pedido prosperar no momento.

Diante disso, opinamos pelo indeferimento na atualidade do pleito.

Atenciosamente,

xxxxxxxxxxxx

matrícula

00000000

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c) Solicitação de Aposentadoria com fundamentação Voluntária Comum


considerando a contagem de tempo especial convertido, fundamentada
no ART. 6° DA EC 41/2007.

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ......, matrícula....., cargo ...., referente a pedido de
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA INTEGRAL, nos termos do artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003,
combinado com o artigo 2º da Emenda Constitucional nº 47/2005, combinados com o artigo 43, da Lei Comple-
mentar nº 769, de 30/06/2008, com a utilização da contagem do tempo especial convertido em tempo comum, con-
forme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57
da Lei nº 8.213/91, informamos que essa fundamentação escolhida possui como requisitos:

Ingresso no serviço público até 31/12/2003;


 20 anos de serviço público;
 10 anos de carreira;
 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;
 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher;
 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos, se mulher

Considerando a simulação da apuração do tempo especial (Documento xxxx) apresentar o total prová-
vel de xxx dias, ou seja, xxx anos, xxx meses e xxx dias especiais convertidos em tempo comum para uti-
lização na aposentadoria pleiteada.

Do total de tempo especial, informamos que foram deduzidas alguns dias referentes a faltas, licenças sem
remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de 23/12/2013, mas que
apenas após a devida instrução processual será possível ter a exatidão do tempo, podendo ensejar inclusive quan-
titativos menores do que o encontrado na constante simulação.

Considerando a simulação do tempo comum (xxx) já com a adição do provável tempo convertido e averba-
ções de tempo comum, verificou-se que o (a) interessada, NÃO ALCANÇA O(S) REQUISITO(S) DE ..... PARA
CONCESSÃO DA APOSENTADORIA REQUERIDA, não podendo seu pedido prosperar, no momento.

Diante disso, por hora, opinamos pelo indeferimento do pleito até que o(a) requerente possua possibilidade
de concessão do direito.

Atenciosamente,

xxxxxxxxxxxx

matrícula

00000000

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d) Solicitação de Aposentadoria com fundamentação voluntária Comum


considerando a contagem de tempo especial convertido, fundamentada
na REGRA GERAL DA EC 41/2003.

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ......, matrícula....., cargo ...., referente a pedido de APO-
SENTADORIA VOLUNTÁRIA INTEGRAL , nos termos do Artigo 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, e §§ 3º, 8º e 17 da
Constituição da República Federativa do Brasil, com redação da Emenda Constitucional nº 41/2003, e artigos 46 e 51
da Lei Complementar nº 769/2008, com a utilização da contagem do tempo especial convertido em tempo comum,
conforme condições estabelecidas no art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao § 5º do art. 57
da Lei nº 8.213/91, informamos que essa fundamentação escolhida possui como requisitos:

 10 anos de serviço público;


 05 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;
 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher;
 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos, se mulher.

Considerando a simulação da apuração do tempo especial (Documento xxxx) apresentar o total provável
de xxx dias, ou seja, xxx anos, xxx meses e xxx dias especiais convertidos em tempo comum para utilização
na aposentadoria pleiteada.

Do total de tempo especial, informamos que foram deduzidas alguns dias referentes a faltas, licenças sem
remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de 23/12/2013, mas que
apenas após a devida instrução processual será possível ter exatidão no tempo, podendo ensejar inclusive quantita-
tivos menores do que o encontrado na constante simulação.

Considerando a simulação do tempo comum (xxx) já com a adição do provável tempo convertido e averba-
ções de tempo comum, verificou-se que a interessada, NÃO ALCANÇARIA O(S) REQUISITO(S) DE ..... PARA
CONCESSÃO DA APOSENTADORIA REQUERIDA, não podendo seu pedido prosperar.

Diante disso, por hora, opinamos pelo indeferimento do pleito até que o(a) requerente possua possibilidade
de concessão do direito.

Atenciosamente,
Xxxxxxxxxxxx
matrícula
00000000

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e) Solicitação de Abono de Permanência com fundamentação voluntária


Comum considerando a contagem de tempo especial e convertido.

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ......, matrícula....., cargo ...., referente a pedido de
Abono de Permanência, com condições previstas na Constituição Federal e no Art. 45 da LC nº 769/2008, in-
formamos que para fazer jus a concessão o servidor deve completar todos requisitos de algum tipo de aposen-
tadoria voluntária e optar por permanecer em atividade.

Considerando que o requerente solicitou o reconhecimento do tempo especial convertido em tempo


comum para contagem dos dias para essa finalidade.

Considerando a simulação da apuração do tempo especial (Documento xxxx) apresentar o total pro-
vável de xxx dias, ou seja, xxx anos, xxx meses e xxx dias especiais convertidos em tempo comum pa-
ra utilização no Abono de Permanência.

Do total de tempo especial, informamos que foram deduzidas alguns dias referentes a faltas, licenças
sem remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de 23/12/2013,
mas que apenas após a devida instrução processual será possível ter exatidão no tempo, podendo ensejar in-
clusive quantitativos menores do que o encontrado na constante simulação.

Considerando a simulação do tempo comum (xxx) realizada na planilha “Mapa de Abono de Perma-
nência”, anexo xxx, em que foi incluído a adição do provável tempo convertido e das averbações de tempo co-
mum, verificou-se que o (a) interessado (a), NÃO ALCANÇA NENHUMA FUNDAMENTAÇÃO DE APOSENTA-
DORIA VOLUNTÁRIA ATUALMENTE, não podendo seu pedido prosperar.

Já em relação ao concessão do Abono de Permanência Especial 25 anos, verifica-se, conforme simu-


lação do tempo especial, anexo xxx, que o(a) requerente provavelmente possui requisito para concessão, assim
e sendo de seu interesse, deve incluir novo requerimento com a fundamentação adequada* para iniciação da
instrução processual.

*Fundamentação adequada: Venho requerer a concessão de abono de permanência, com fins de en-
quadramento na modalidade de abono de permanência especial (25 anos), fundamentado no "artigo 40, § 4º,
inciso III, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 47/2003, e Art 40, § 19, com redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41/2003, da Constituição Federal, artigo 114 da Lei Complementar nº 840/2011, arti-
go 45 da Lei Complementar nº 769/2008, artigo 57 da Lei Federal nº 8.213/1991 e Súmula Vinculante nº 33 do
Supremo Tribunal Federal", bem como, o pagamento de valores retroativos.

Diante disso, por hora, opinamos pelo indeferimento desse pleito referente a Abono de Permanência
com Fundamentação voluntária Comum e indicamos que requerente refaça solicitação para Abono de Perma-
nência Especial.

Atenciosamente,
xxxxxxxxxxxx
matrícula
00000000

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f) Para Revisão de Abono Permanência de servidores Ativos e inativos


que solicitam a contagem do tempo especial convertido

Senhor(a) xxxxxxxxxxxxxxxxx, matrícula xxxxxxxxxxxx

Em atendimento ao requerimento do(a) servidor(a) ......, matrícula....., cargo ...., referente a pedido de
Revisão de Abono de Permanência concedido a partir de xx/xx/xxxx, para que seja considerado na contagem
de tempo os dias efetivamente laborados em ambiente prejudicial à saúde ou a integridade física convertido no
fator de 1.4 para homens e 1.2 para mulheres.

Considerando a simulação da apuração do tempo especial (Documento xxxx) apresentar o total pro-
vável de xxx dias, ou seja, xxx anos, xxx meses e xxx dias especiais convertidos em tempo comum pa-
ra utilização no Abono de Permanência.

Do total de tempo especial, informamos que foram deduzidas alguns dias referentes a faltas, licenças
sem remuneração, licenças-prêmios e as licenças para tratamento da própria saúde a partir de 23/12/2013,
mas que apenas após a devida instrução processual será possível ter exatidão no tempo, podendo ensejar in-
clusive quantitativos menores do que o encontrado na constante simulação.

Considerando que esse quantitativo foi incluído na Planilha própria de Abono de Permanência, con-
forme anexo xxxx, e que a data de concessão foi alterada para xx/xx/xx pela fundamentação do Art.
xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Considerando que essa alteração não beneficia o requerente, tendo em vista xxxxxxxxxxxxxxxxxx,
INDEFERIMOS O PLEITO.

Atenciosamente,

xxxxxxxxxxxx

matrícula

00000000

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5.4.SERVIDOR COM POSSIBILIDADE DE APOSENTADORIA OU


ABONO DE PERMANÊNCIA.

Após a análise do requerimento do servidor, da simulação do tempo especial e comum a


fim de verificação do preenchimento de todos os requisitos solicitados, da conferência dos da-
dos pessoais, endereço, telefone, e-mail, confrontando as informações apresentadas com
aquelas cadastradas no Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos-SIGRH, deverá o
NGP iniciar os procedimentos para o reconhecimento do tempo especial.
Primeiramente, faz-se necessário as seguintes informações:
 Se o processo for de Aposentadoria Especial 25 anos deverá ser totalmente instruído
para encaminhamento a GAPE.
 Se o processo for de Aposentadoria com uso do tempo especial convertido deve ser ins-
truído com todas as peças processuais, com exceção apenas do Demonstrativo de
Tempo Contribuição/Serviço, pois para confecção desse documento é necessário que o
Iprev-df emita a Declaração de Tempo Especial (DTE).
 Se o processo for de Abono de Permanência Especial 25 anos ou Abono de Permanên-
cia com uso do tempo convertido a apuração do tempo especial deve ser finalizada e
enviada ao IPREV-DF, que devolverá os autos com a DECLARAÇÃO DE TEMPO ES-
PECIAL para que o NGP dê prosseguimento com o preenchimento da PLANILHA DE
ABONO 25 ANOS ESPECIAL ou PLANILHAS DE ABONOS DE TEMPO COMUM e de-
mais providências para concessão.
 Caso o servidor já possua processo de Insalubridade, deve o NGP analisá-lo primeira-
mente, pois o mesmo pode já conter alguns documentos como históricos de lotação e
LTCATs, por exemplo.

5.5. SOLICITAÇÃO DA PASTA FUNCIONAL E DOS PROCESSOS


RELACIONADOS.

Antes de iniciar os procedimentos deve o NGP ter em mãos a pasta funcional do servi-
dor, os processos de Insalubridade, averbação de tempo serviço, emissão de CTS insalubre,
licença-prêmio, quintos/décimos e outros que sejam pertinentes a aposentadoria e abono de
permanência.
É interessante que já sejam retiradas as Fichas Financeiras/Contracheques do servi-
dor, pois para a emissão dos históricos de atividades será necessário informar, no memorando

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de envio para as unidades de lotação do servidor, se ele exerceu algum período com cargo em
comissão de chefia, gerência ou supervisão.
Considerando que o SIGRH é do ano de 2000, ter as informações da pasta funcional é
imprescindível para o ajuste do sistema e para a instrução processual.

5.6.LEVANTAMENTO DOS DADOS FUNCIONAIS SOBRE AS LOTA-


ÇÕES DO SERVIDOR

Para iniciar a apuração do tempo especial estatutário dentro da SES-DF é necessário


primeiramente verificar quais foram as lotações em que o servidor laborou durante toda a sua
vida funcional.
Assim o núcleo montará todos os períodos (entrada e saída) e suas respectivas lotações
e encaminhará um memorando ao NGP competente para que o mesmo encaminhe ao chefe
atual dessa unidade ou resultante de sua transformação a fim de que preencha o HISTÓRICO
DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAS.

Ex: De 01/01/1985 a 20/06/1990 – UNIDADE DE PEDIATRIA DO HRT


De 22/06/1990 a 26/10/1992 – UNIDADE NEONATAL DO HRT
De 27/10/1992 a 30/05/2010 - UNIDADE DE PEDIATRIA DO HRC
De 01/06/2010 a 01/02/2022 - POSTO DE SAUDE N° 05 DE TAGUATINGA

Para se obter essa informação vários são os caminhos que se podem percorrer. Os da-
dos anteriores a criação do SIGRH, ou seja, anteriores ao ano de 2000, devem ser verificados
preferencialmente na pasta funcional do servidor, tendo em vista que na migração do antigo
sistema, chamado NETTERM, para o atual SIGRH, os dados referentes as lotações podem
estar incompletas.
Na pasta funcional há um documento chamado “ Aviso Prévio de Férias” que possui a in-
formação sobre as lotações em que o servidor esteve no período verificado. Ele, dentre outros,
é de grande ajuda para essa análise.
Na pasta funcional e na tela CADHIS31, sub-histórico 02, é possível identificar os perío-
dos em que o servidor possa ter exercido cargo em comissão de chefia, gerência ou super-
visão. Isso será importante, pois deve essa informação ser indicada às unidades em que
o servidor laborou para emissão dos HISTÓRICOS DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ES-
PECIAIS
A partir do ano 2000, o SIGRH é tido como uma fonte segura para a verificação das lo-
tações, sendo utilizadas as telas CADHIS31, sub-histórico 04, TABGER35 e TABGER36.

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Na tela CADHIS31, sub-histórico 04, o NGP analisará a data do evento de entrada na lo-
tação 01/09/2000, no centro de custo 000011011068, que fica na UA 011, e foi transferido para
o centro de custo 000013302402, na UA 013 em 29/04/2003. Para descobrir o que quer dizer
esses códigos, deve entrar na análise as telas TABGER35 e TABGER36.
Pela tela TABGER36 as Unidade Administrativas que a servidora passou foi a COMPP -
Centro de Orientação Médico-psicopedagógico (UA 011), Hospital De Base de Distrito Federal
(UA 013) e Administração Central (UA 010).

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Na tela CADGER35, deve-se incluir o mês e ano de referência e depois copiar o centro
de custo que aparece na tela CADHIS31, substórico 04, para verificar qual é a unidade em que
o centro de custo se trata. Nesse exemplo o centro de custo é a UNIDADE DE HEMATOLOGIA
E HEMOTERAPIA.

No entanto, é necessário saber de qual hospital é essa unidade. Para isso, pode-se utili-
zar a mesma tela, indo apenas no número do centro de custo e ir incluindo “zeros” da direita
para a esquerda, até conseguir localizar o dado de hospital ou superintendência que a unidade
está vinculada (chamamos esse procedimento de “ ir subindo na estrutura”). Vamos usar esse
mesmo exemplo, para clarear melhor:
Subindo mais na estrutura da época, retirando os números a direita e incluindo o zero,
percebemos que a UNIDADE DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA, era núcleo vinculado a
GERENCIA DE MEDICINA INTERNA.

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Subindo mais um pouco na estrutura retirando mais números a direita e incluindo mais
zeros, e percebemos que a GERENCIA DE MEDICINA INTERNA era uma gerência da DIRE-
TORIA DE ATENÇÃO A SAUDE.

Subindo mais um pouco, chegamos ao nível máximo da estrutura da época, retirando


mais números a direita e incluindo mais zeros, e descobrimos que essa DIRETORIA DE
ATENÇÃO A SAUDE faz parte do HOSPITAL DE BASE DO DF.

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Outra forma que ser feita a análise das movimentações do servidor é gerar o REGISTRO
DO EMPREGADO, no SIGRH WEB, no ícone CADASTRO, subitem “Relatórios Cadastrais
(RCA)”, subitem “Registro de Empregado”. Vejamos:

A
pós
isso
in-
for-
mar
a
ma-
trí-
cula
do
ser-
vi-
dor

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Após isso, clicar na Lupa e aguardar gerar relatório.

Será aberta uma nova janela com todo o registro funcional de lotações do servidor e o
NGP poderá verificar essas informações constantes no Bloco 11 – Movimentações de Lota-
ções.
As documentações constantes na pasta funcional, as telas do SIGRH e o REGISTRO
DE EMPREGADO no SIGRH WEB são as ferramentas que o NGP tem para levantar os
dados sobre as lotações que o servidor laborou durante sua vida funcional e esses dados
devem ser analisados conjuntamente.
Caso a nomenclatura da unidade não esteja mais ativa, deverá ser observado se sofreu
apenas alteração do nome ou foi extinta. No caso de extinção deverá ser observada qual a
unidade que absorveu suas atividades. Exemplo> ISDF (Instituto de Saúde do DF), hoje atual
LACEN.

5.7. SOLICITAR EMISSÃO DOS HISTÓRICOS DE ATIVIDADE SOB


CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA OS GESTORES DAS UNIDA-
DES DE LOTAÇÕES DO REQUERENTE - ABERTURA DE PRO-
CESSO RELACIONADO “ PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES
E DECLARAÇÕES.

Após o levantamento dos dados de todas as lotações em que o requerente laborou na


SES-DF, o NGP abrirá um processo relacionado ao de aposentadoria ou abono, referente à
Emissão de Certidões e Declarações:

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Esse processo relacionado será utilizado para a solicitação de preenchimento dos HIS-
TÓRICOS DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS por cada unidade em que o reque-
rente laborou, e posteriormente para solicitação dos LTCAT – Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho à Subsaúde referente a cada uma.
Abrir esse processo apartado se faz necessário para que seja mantida a clareza do pro-
cesso principal de aposentadoria ou Abono de Permanência, já que a emissão dos Históricos
de lotação envolve tramitação por vários setores, possíveis inconsistências a serem corrigidas,
o que pode tornar o processo de abono ou aposentadoria extremamente extenso e confuso
para análise e concessão.
Após a criação do processo relacionado de “Pessoal: Emissão de Certidões e Decla-
rações” deve o NGP incluir:
1. Ficha cadastral do interessado através do SIGRH, na tela CADRCA07 (TELA
CADRCA07 NO SIGRH).

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2. Memorando solicitando a cada NGP vinculado as lotações em que o servidor de-


senvolveu suas atividades a época, que envie a essas unidades a solicitação de
preenchimento do histórico de atividades correspondente ao período.
Ressaltamos que as unidades setoriais ou as suas instâncias superiores responsá-
veis pela emissão do HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS do respecti-
vo período devem se atentar que as atividades a serem preenchidas no documento são refe-
rentes às atividades realizadas por servidor com mesmo cargo e função que esteja atualmente
lotado na unidade, e não na pessoa específica do requerente, pois entende-se que as ativida-
des exercidas a época são análogas às exercidas atualmente, considerando logicamente que
se trata da mesma função e local (espaço físico), mesmo que haja mudança de nomes das
unidades ao longo do tempo.
Alertamos que caso o servidor tenha exercido na sua vida funcional algum período com
cargo em comissão de chefia, gerência ou supervisão, deve esse tempo ser indicado cla-
ramente no memorando para a unidade que preencherá o Histórico correspondente, assim a
mesma poderá prestar a informação corretamente.
Consta no SEI! o tipo de documento : HISTORICO DE ATIVIDADE SOB E CONDIÇÕES
ESPECIAS ANEXO I OU ANEXO II, devendo o NGP, caso se tratar de cargos em que o risco a
qual o servidor esteja preponderantemente exposto seja o biológico, indicar o preenchimento
do HISTORICO DE ATIVIDADE SOB E CONDIÇÕES ESPECIAS ANEXO I, como por exemplo
se o cargo do interessado for de médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, técni-
co de patologia, técnico de radiologia, cirurgião-dentista, etc,
Foi criado no SEI! o processo n° 00060-00077034/2022-92, que traz um modelo de su-
gestão para os NGPs visualizarem e se for o caso utilizarem.
Os formulários a serem seguidos são os apresentados no MANUAL DE DECLARAÇÃO
DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL EM ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPE-
CIAIS emitido pelo Iprev-DF, constantes nos ANEXO II e ANEXO III (páginas 13 a 16) desse
material e já são encontrados no SEI! com tipo de documento padronizado.

Segue um exemplo de Memorando com sugestão de solicitação para preenchimento dos


Históricos de Atividades:

Ao NGP...
NGP...
NGP...

Assunto: Elaboração do HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA


RISCOS BIOLÓGICOS OU OUTROS RISCOS do servidor XXXXXXXX, matrícula XXXX

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Encaminhamos o presente informando que o servidor xxxx , matrícula xxx, solicitou a


concessão do Abono de Permanência Especial 25 anos, nos termos do artigo ... , por meio do
processo relacionado SEI n° xxxxx e para tal é imprescindível que se faça toda a apuração da
contagem de seu tempo especial laborado nessa SES-DF.
Essa contagem se inicia com o documento HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB CONDI-
ÇÕES ESPECIAIS PARA RISCOS BIOLÓGICOS OU HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB
CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA OUTROS RISCOS que deve ser preenchido pela unidade
em que o servidor desenvolveu suas atividades durante o período apurado.
Alguns dados necessários a esse preenchimento podem ser verificados por meio da Fi-
cha Cadastral, anexo xxxx
Segue abaixo a discriminação dos períodos e lotações que constam no SIGRH ao longo
da vida funcional do servidor:
1. SEÇÃO DE ENFERMAGEM DO HBDF de 16/11/1990 a 31/10/2004. Preencher o
campo "Dados Administrativos" conforme figura abaixo:

2. GERENCIA DE ENFERMAGEM DO HBDF de 01/11/2004 a 30/04/2005. Preencher o


campo "Dados Administrativos" conforme figura abaixo:

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3. UNIDADE DE NEFROLOGIA do HBDF de 01/11/2005 a 30/01/2019 (EXERCEU


CHEFIA NESSA UNIDADE DE 03/03/2007 A 15/10/2015). Preencher o campo "Dados Ad-
ministrativos" conforme figura abaixo:

4. GERENCIA DE APOIO DIAGNOSTICO de 31/01/2019 a 10/05/2022. Preencher o


campo "Dados Administrativos" conforme figura abaixo:

O HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA RISCOS BIO-


LÓGICOS- ANEXO I segue orientações constante no MANUAL DE DECLARAÇÃO DE RE-
CONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL EM ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS
(https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/Manual-DRTE.pdf).
Para preencher e assinar esse documento, deve a UNIDADE EM QUE O SERVIDOR
PRESTOU A ATIVIDADE, incluir o formulado encontrado no SEI : HISTORICO DE ATIVIDADE
SOB E CONDIÇÕES ESPECIAS ANEXO I, após isso preenche-lo e assiná-lo eletronica-
mente. Seguir o seguinte passo a passo:

- Incluir Documento;
- Escolha o Tipo do Documento: HISTORICO DE ATIVIDADE SOB E CONDIÇÕES ES-
PECIAS ANEXO I, se o servidores do setor estão expostos a riscos biológicos ou HISTORICO
DE ATIVIDADE SOBRE CONDIÇÕES ESPECIAIS ANEXO II, se estiverem expostos a outros
riscos.
- Nível de Acesso: Restrito;

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- Hipótese Legal: Informação Pessoal


- Confirmar dados.
- Preencher o HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS
- Assinar

- Enviar ao NGP solicitante


Ressaltamos que cada histórico deve ser preenchido e assinado pela chefia atual da
unidade ou as suas instâncias superiores, devendo ter ciência que mesmo se tratando de do-
cumento declaratório de período preterido, não estará prestando informações sobre a pessoa
do requerente propriamente dita, mas comparando suas atividades já desenvolvidas com as
dos atuais servidores do setor com o mesmo cargo e função, tendo em vista, a presunção que
as atividades e o ambiente não sofreram mudanças ao longo do tempo.
Cientes da presteza e colaboração no pleito, aguardamos o retorno dos autos e nos co-
locamos a disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Atenciosamente;
Xxxxxxx
Chefe do NGPXXXXXX

Segue figura abaixo que listra o fluxo para emissão dos históricos e dos LTCATs:

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5.8. LEVANTAMENTO DE OUTROS DADOS PARA COMPOR O


PROCESSO PRINCIPAL DE ABONO DE PERMANÊNCIA OU
APOSENTADORIA

Enquanto se aguarda a emissão dos Históricos de Lotação e LTCATs, e havendo essa


possibilidade, poderá ser organizada uma pasta na rede com as documentações que comporão
o processo de concessão.
Algumas atividades que podem ser realizadas em paralelo a espera pela emissão dos
HISTÓRICO DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS:
 Digitalizar e salvar o contrato de trabalho, termo de posse, ou documento de contra-
tação;
 Salvar os fichas financeiras e contracheques já disponíveis no SIGHWEB e NET-
TERM;
 Analisar e revisar do processo de averbação de tempo para verificação se a averba-
ção foi feita corretamente, bem como, cientificar o servidor que, caso tenha interesse
que seu tempo averbado seja contado como tempo especial haverá a necessidade que
conste na CTC do outro regime a informação do reconhecimento do tempo especial.
Salvar as Certidões de Tempo de Contribuições (CTC) e publicações;
 Verificar se o servidor possui Certidão de Tempo Insalubre Celetista (CTS). Caso
sim, verificar a concessão, e salvar o documento. Caso não, e se o servidor faça jus, ori-
enta-lo a realizar a solicitação da emissão do documento.
 Verificar se o SIGHR possui todos os lançamentos corretos de tempo insalubre (tela
CADTPS01) e de averbação (CADAVB31 e CADAVB32);
 Preparar o demonstrativo de outros afastamentos, para posteriormente apenas atua-
lizá-lo;
 Analisar o processo de concessão de Licença-prêmio para verificar se a concessão
está correta, bem como os registros no SIGHR;
 Analisar a questão dos quintos/décimos é importante, já que neles se possui a in-
formação do exercício de chefias anteriores a 1998, que é usada para emissão dos His-
tóricos de Lotação.
 Produzir demonstrativo de Faltas e apenas atualizá-lo, se necessário;

Caso a solicitação seja pela aposentadoria deve o NGP também realizar outros levan-
tamentos e estar de acordo com as orientações contidas no Manual de Procedimentos para
Instrução de Processos de aposentadorias emitido pelo Iprev-DF
(https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/Manual-Procedimentos-Para-
Instrucao-de-Processos-de-Aposentadorias-1.pdf ). Vejamos algumas atividades que devem
ser realizadas:

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 Se o servidor acumula cargos, verificar processo de acumulação, salvar a declaração de


licitude de acumulação, salvar as folhas de pontos dos dois vínculos dos últimos 5 anos
e fazer o quadro de compatibilidade para posterior envio ao Núcleo de Análise de Acu-
mulação de Cargos (NUAAC);
 Se o servidor acumular provento de aposentadoria, pensão ou reforma, solicitar ao re-
querente o ato de aposentadoria, emitido pela autoridade competente, bem como os de
retificação;
 Verificar se o servidor possui processo de quintos/décimos. Caso tenha exercido cargo
em comissão até 19/01/1998, deverá ser feito o Demonstrativo de Quintos/décimos e
salvo todos os atos de designação/dispensa dos cargos.
 Verificar as gratificações recebidas pelo servidor, como a GTIT, e digitalizar os Certifica-
dos e salvar as publicações;
 Verificar se há decisões judiciais ou pensão alimentícia que impactem em desconto no
contracheque atual do servidor, caso sim, solicitar ao servidor e salvar documentação;
 Se a aposentadoria for pela média de remuneração, verificar se todos os salários de
contribuição ao longo da vida contributiva do servidor estão corretamente cadastrados
no SIGRH;
 Montar o documento “Ficha de Informações Cadastrais” conforme modelo constante na
pasta GAPE-ARQUIVOS;
 Produzir o Demonstrativo de Tempo de Serviço/Contribuição para depois ir atualizando
conforme o processo avance;
 Conferir ATS do servidor.

5.9. SOLICITAR EMISSÃO DOS LAUDOS TÉCNICOS DE


CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO - LTCAT

Após a emissão de todos os HISTÓRICOS DE ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPE-


CIAIS, será encaminhado o processo “PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES E DECLARA-
ÇÕES” para a Gerência de Segurança do Trabalho da SUBSAUDE
(SEEC/SUBSAUDE/COPSS/GST) para emissão dos Laudos Técnicos de Condições Ambi-
entais de Trabalho - LTCAT dos períodos entre 29/04/1995, em respeito aos termos da Ins-
trução Normativa Nº 01, de 22 de julho de 2010 do INSS e Parecer n.º 741/2015 - PRO-
PES/PGDF, até 31 de dezembro de 2003 (Art. 258 da IN Nº 77, de 21 de janeiro de 2015).
Após 2004, a GST poderá substituir o LTCAT pela emissão de relatório constando as
informações indispensáveis de levantamento ambiental do período para ser incluído na seção II
do PPP pelo setorial de gestão de pessoas.
Ambos os documentos devem ter em suas conclusões se as atribuições e atividades
desempenhadas pelo servidor interessado naquele período se enquadram no rol taxativo pre-
sente no ANEXO IV do Decreto 3.048/1999.

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Após a emissão dessas documentações, deve o NGP verificar a exatidão dos dados e
caso tenha inconsistências devolvê-las a Subsaúde até que os Laudos estejam corretos.
Alguns processos de insalubridades já possuem LTCATs emitidos, no entanto, para se-
rem utilizados com finalidade de reconhecimento do tempo especial, deve ser verificado se a
sua conclusão é meramente para a concessão da insalubridade, ou se também reconhecem o
exercício de atividade especial, conforme o Decreto n° 3.048/1999. Caso não, haverá a neces-
sidade de solicitação de novo LTCAT que contemple essas informações.
Veja exemplo de uma conclusão constante no LTCAT:

Caso necessário a Subsaúde poderá solicitar outras documentos que julgue pertinen-
tes para a análise.
Após todos os documentos estarem finalizados, o processo criado de Emissão de Cer-
tidões e Declarações será concluído e os Históricos de Atividades e os LTCATs deverão ser
incluídos ao processo principal de Abono ou Aposentadoria em curso por ordem cronológica.

6. PROCESSO DE ABONO DE PERMANÊNCIA OU APO-


SENTADORIA.

Os processos de Abono de Permanência e de Aposentadoria possuem instruções pro-


cessuais diferentes. O MANUAL DE DECLARAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ES-
PECIAL EM ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS emitido pelo IPREV-DF descreve as
peças processuais necessárias a instrução.
Os processos de Aposentadoria possuem mais peças documentais que os de Abono de
Permanência, no item 13 deste estará descrito quais as documentações necessárias em cada
tipo de processo.

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6.1. INCLUIR FICHA CADASTRAL

No processo de Abono de Permanência deve o NGP emitir a ficha cadastral do interes-


sado através do SIGRH, tela CADRCA07:

Após emissão desse documento, copie os dados para um arquivo WORD, após salve
em PDF e inclui no processo SEI, como documento “Externo”, tipo de Documento “Ficha de
Cadastro”, conforme figura abaixo:

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Depois da inclusão deve o documento ser autenticado pelo NGP.

No processo de Aposentadoria, o documento a ser produzido é o “INFORMAÇÕES


CADASTRAIS”, que entre outros dados, possui campo sobre a evolução do cargo. O modelo
padrão consta na pasta GAPE-ARQUIVOS, devendo ser preenchido, após incluído ao proces-
so com o tipo de documento “DADOS CADASTRAIS” e assinado pelo responsável do setor.
Para criação desse documento no SEI deve o NGP seguir as orientações trazidas no
ANEXO I – COMO INCLUIR UM DEMONSTRATIVO PREENCHIDO NO EXCEL COMO FIGU-
RA NO SEI desse manual.

Segue orientação para preenchido do documento:

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6.2. INCLUIR FICHAS FINANCEIRAS

O NGP deve emitir a ficha financeira de toda a vida laboral do interessado.


Para localização desses documentos, deve ser verificado quais foram os períodos apu-
rados afim de que se faça a extração pelos sistemas vigentes à época ou busque nos arquivos
por onde o servidor prestou serviço.
Vejamos abaixo onde localizar esses dados, conforme o período e matrícula:

a. Em datas até 1990 com matrículas da antiga FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO


DF (FHDF), ou seja, com as matrículas iniciadas com 100...125...137..., por
exemplo, deve o NGP solicitar os contracheques no ARQUIVO CENTRAL
(SES/SUAG/DIDOC/GEARQ);

b. Em datas até 1990 com matrículas do antigo ISDF, atual LACEN, ou quando
o servidor teve passagem pela EMPRESA 140, deve o NGP ver com a Gerên-
cia de Gestão de Documentos e Acervos da Secretaria de Economia
(SEEC/SUAG/COGED/GEGED) se possuem esses contracheques.
OBS.: Para descobrir se o requerente passou pela EMPRESA 140, é ne-
cessário pesquisar o CPF do servidor no SIGRH na tela CADGER33,

c. Em datas de 1990 a 1991 – verificar no antigo sistema de gestão de pessoas, o


NETTERM, no campo de contracheques.
OBS.: No NETTERM só constam fichas financeiras e contracheques dos
servidores que trabalharam na antiga FHDF.

Segue abaixo, passo a passo de como retirar esses contracheques no NETTERM:

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Após entrar no NETTERM dar enter e fazer o login de acesso: rhdirf

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Após essas ações os contracheques serão emitidos em PDF, sendo possível salvá-los.

d. Entre as datas de 1992 a 1998 – verificar no NETTERM, no campo de Fichas Fi-


nanceiras.

Obs.: No NETTERM só constam fichas financeiras e contracheques dos servido-


res que trabalharam na antiga FHDF

Segue passo a passo de como retirar as fichas financeiras no NETTERM:

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Após entrar no NETTERM dar enter e fazer o login de acesso: rh

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Após essas ações as fichas financeiras serão emitidas em PDF e o podendo ser salvos.

e. Em datas a partir de 1995 até a atualidade – retirar no SIGRH WEB.

Deve entrar no SIGRH WEB e seguir os seguintes passos:

1. Pagamentos “$”
2. Relatórios de Pagamento (RPG)
3. Ficha Financeira Individual

Após, inserir matricula do requerente e pesquisar:

Após os dados aparecerem, clicar em env

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Colocar o período de início e fim da emissão das fichas financeiras, conforme tela abai-
xo. Sugere-se colocar como período inicial a data de admissão e período final a do ano corren-
te.
Após, clicar em PDF.

Será carregada uma página em outra janela, tela abaixo:

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Após o processamento as fichas financeiras serão geradas.

Agora é só salvar essa documentação para posterior inclusão no processo.


Caso esgotado todos os meios de consulta ou pesquisa das fichas financeiras, inclusive
os de solicitar as fichas financeiras ou contracheques ao requerente, o NGP deverá anexar aos
autos um documento contendo a justificativa da ausência desses contracheques assina-
do pela chefia.

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6.3. INCLUIR HISTÓRICO DE FREQUÊNCIA

O NGP deve produzir o Demonstrativo de todas as faltas injustificadas que o servidor te-
ve ao longo de sua vida laboral.
As faltas devem ser identificadas, com a informação do dia, mês e ano de ocorrência.
O formulário padrão do documento está disponível na pasta GAPE-ARQUIVOS, deve
ser preenchido, incluído como imagem ao SEI com o tipo de documento “Demonstrativo” e pos-
teriormente assinado pela chefia do NGP.
Para criação desse documento no SEI, deve o NGP seguir as orientações trazidas no
ANEXO I – COMO INCLUIR UM DEMONSTRATIVO PREENCHIDO NO EXCEL COMO FIGURA
NO SEI, desse manual.

Segue abaixo como deve ser preenchido o DEMONSTRATIVO DE FALTAS:

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Observação 1: Faltas – PAGFRQ31 e Ficha de Registro Financeiro que consta na Pasta


funcional do servidor ou outros documentos.

Ter uma atenção especial nas faltas e afastamentos sem remuneração do servidor, pois
elas deduzem do tempo de aposentadoria e adicional.
Caso haja dúvida se o servidor possui ou não a falta, pode o Núcleo verificar as fichas
financeiras do período, a fim de verificar a dedução financeira do dia.
As faltas referentes aos anos anteriores a 2000, que não constam no SIGRH, deverão
ser lançadas pelo NGP, observando o seguinte:

Faltas antes de setembro de 2000 Após o setembro de 2000


Lançar as faltas na tela CADHIS05 de Lançar as faltas na tela PAGFRQ01 de
acordo com o código vigente a época acordo com o código vigente a época.

No caso de lançamentos na tela PAGFRQ01 será necessário a abertura de ticket para a


Secretaria de Economia do DF (SEEC) para permissão. Abrir no endereço:
hesk.gdfnet.df.gov.br/atendimentosigrh/

Essas faltas interferem com vários efeitos na vida funcional e financeira do servidor,
sendo assim, após esses lançamentos verificar se houve alteração nos quinquênios da Licen-
ça-Prêmio e na tela CADPES16 do SIGRH.

ANEXO I – COMO INCLUIR UM DEMONSTRATIVO PREENCHIDO NO EXCEL COMO FI-


GURA NO SEI

Os documentos que são preenchidos em planilhas do Excel devem ser incluídos na pla-
taforma do SEI! com o tipo de documento específico para cada caso e como imagens para
que possam ser assinados digitalmente, o que agiliza a tramitação e possibilita a economia
de papel. Vejamos o passo a passo:

1° passo: Preencher corretamente a planilha do EXCEL com os dados necessários.

2° passo: Após o preenchimento selecionar todo o conteúdo da planilha que deverá apare-
cer no documento do SEI.
Atenção: Não selecionar muitas cédulas em branco da planilha, para que a imagem não
fique grande desnecessariamente.

3° passo: Clicar as teclas Ctrl+C do teclado para copiar todo o conteúdo.

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4° passo: Abrir um documento em branco no programa PAINT do computador.

5° passo: Clicar nas teclas Ctrl+V do teclado para colar todo o conteúdo da planilha no
PAINT.

6° passo: Salvar onde preferir esse documento como imagem (PNG ou JPEG).

7° passo: Abrir no SEI! um documento pertinente ao que irá incluir, por exemplo: Se irá in-
cluir o documento “DEMONSTRATIVO” abrirá no SEI! um documento do tipo “DEMONS-
TRATIVO”.
Caso o documento não esteja em branco, todo o seu conteúdo deve ser apagado.

8° passo: Anexar a imagem salva no documento SEI! criado:

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9° passo: Verificar se a imagem está em tamanho adequado para visualização e se con-


templa toda informação. Caso necessário formate o tamanho da imagem.
Para isso, basta selecionar a imagem, clicar com o botão direito em “formatar imagem” e
informar o tamanho desejado:

10° passo: Documento pronto para assinar.

6.4. INCLUIR HISTÓRICO DE LICENÇAS PRÊMIO

Se o processo de solicitação for referente a um Abono de Permanência, poderá o


Demonstrativo de Licença-Prêmio ser emitido através do SIGRHWeb, através do relatório ge-
rado na tela CADLPA61 do SIGRH. Conforme orientações abaixo:

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O relatório gerado deve ser extraído no SIGRH WEB, nos seguintes ícones:
a- Produção
b- Relatórios de Produção
c- Relatórios Disponíveis para Download

Após isso, pesquisar:

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Apertar as teclas Ctrl + F do teclado e pesquisar a matrícula do interessado


Com isso, será localizado o arquivo gerado.
Clicar no arquivo desejado para realizar o download.

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O Demonstrativo gerado, deve ser salvo como imagem e incluído ao SEI como docu-
mento do tipo “Demonstrativo de Licença-Prêmio por Assiduidade”. Para isso, deve-se seguir
os passos de 7 a 10 do tutorial constante no ANEXO I – COMO INCLUIR UM DEMONSTRATI-
VO PREENCHIDO NO EXCEL COMO FIGURA NO SEI.
Caso o processo for para concessão de aposentadoria, o demonstrativo de Licença-
Prêmio deve seguir os moldes do MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA INSTRUÇÃO DE
PROCESSOS DE APOSENTADORIAS emitido pelo Iprev-DF, (https://www.iprev.df.gov.br/wp-
content/uploads/2021/09/Manual-Procedimentos-Para-Instrucao-de-Processos-de-
Aposentadorias-1.pdf) item 3.1.2.14. Conforme trecho retirado do referido:

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Assim, os dados sobre as concessões e usufruto das licenças-prêmios deverão ser pre-
enchidos diretamente no formulário padrão do SEI, tipo de documento “Demonstrativo de Li-
cença-Prêmio por Assiduidade” e assinado pelo chefe do setor.

Observação: Antes de realizar esses procedimentos de inclusão desse demonstrativo faz-se


necessário verificação se todos os quinquênios e usufrutos estão corretamente concedidos.
Caso não deve o NGP proceder os ajustes necessários para continuidade.

6.5. INCLUIR HISTÓRICO DE OUTROS AFASTAMENTOS

O Demonstrativos de Outros Afastamentos é um dos documentos constante no MANU-


AL DE PROCEDIMENTOS PARA INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE APOSENTADORIAS
emitido pelo Iprev-DF (https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/Manual-
Procedimentos-Para-Instrucao-de-Processos-de-Aposentadorias-1.pdf), aparecendo no item
3.1.2.13 do referido material.
No SEI é encontrado com o nome de “Demonstrativo licenças médicas e outros afasta-
mentos” e devendo ser preenchido com todos os afastamentos usufruídos pelo servidor du-
rante sua vida laboral, tais como: Licença Gala, Licença Luto, Licença Paternidade, Licença

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Maternidade, Cessões, Licenças sem vencimento, Abonos de ponto, entre outros, com a in-
formação da fundamentação utilizada para concessão, o período e a quantidade de dias.
Todos esses afastamentos devem constar registrados no SIGRH.
O referido demonstrativo deve ser assinado pelo chefe do NGP.

COMO INCLUIR O DOCUMENTO NO PROCESSO E PREENCHE-LO CORRETAMENTE

 Usar esse Demonstrativo diretamente do SEI


.
 Atentar em sempre incluir a descrição do afastamento, a fundamentação, o período e
a quantidade de dias.

Vejamos abaixo o passo a passo:

a) Incluir o formulário correto:

b) Preencher o Demonstrativo de Outros Afastamentos corretamente:

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c) Excluir linhas excedente:

I) Primeiramente deve-se selecionar as linhas em branco que se quer excluir, depois clicar
com o botão direito do mouse em “linha”, depois em “ remover linhas”.
Da mesma forma, se for necessário incluir linhas, deve ser escolhida a opção “Inserir li-
nha acima” ou Inserir linha abaixo”.

II) Após isso ficará no documento apenas as linhas preenchidas:

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6.6. INCLUIR HISTÓRICO DE LICENÇAS MÉDICAS – DLM

É necessário no processo de Abono de Permanência ou Aposentadoria conter as infor-


mação de todos os afastamentos referentes a licenças médicas, que constará no Demons-
trativo de Licenças Médicas.
Atualmente quem emite esse Demonstrativo é a Gerência de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho - GSHMT, assim deve o NGP encaminhar despacho de solicitação
para emissão a essa gerência.
O NGP deve solicitar que o DLM seja emitido com sinalização das licenças médicas por
motivo de acidente de serviço ou doença profissional, pois as mesmas, diferentemente do
que acontece com as licenças médicas para tratar da própria saúde, não podem ser dedu-
zidas da contagem de tempo especial, e apenas pela fundamentação não é possível dife-
renciá-las.

Modelo com sugestão de despacho para emissão do DLM:

À GSMHT

A par de cumprimentá-los, encaminhamos o presente que trata da concessão da xxxxxxx do servidor (a)
xxxxxxxxxxxx - Matr. xxxxx, Auxiliar de Enfermagem, solicitando a emissão do Demonstrativo de Licenças Médicas usufruí-
das até a presente data, pois se trata de peça obrigatória para a instrução processual.
Solicitamos ainda que sejam sinalizadas no referido Demonstrativo todas as licenças médicas por motivo de aciden-
te de serviço ou doença profissional que por ventura o (a) requerente possa ter adquirido, tendo em vista que esse tipo de
afastamento não sofre nenhum tipo de dedução na contagem de tempo, seja ele comum ou especial, e sua fundamentação
é a mesma da licença médica para tratamento da própria saúde.
Desde de já agradecemos a presteza e nos colocamos a disposição.

Atenciosamente;
Xxxxxx
Xxxxxx

Após confecção do DLM, o NGP deve conferir se o documento contém alguma incon-
sistência com os dados constantes na pasta funcional do servidor e SIGRH.
Caso sim, deve o processo retornar a GSHMT até que o DLM esteja totalmente correto,
podendo o NGP, se for necessário, inclusive incluir aos autos documentos extraídos da
pasta funcional para sanar alguma divergência. Deverá também verificar os registros des-

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sas licenças no SIGRH, observando se estão de acordo com as leis vigentes a época e se
todas estão lançadas na tela CADHIS31, substorico 05.
Caso não esteja deverá efetuar o devido lançamento na tela CADHIS05 ou encaminhar
para a GRAS/SUBSAÚDE para registro.
Observação: Atentar para os códigos de cada época, pois a depender do ano acarretará
efeitos diferentes no tempo apurado para adicional.

6.7. INCLUIR COMPROVANTE DA FORMA DE INGRESSO NO SER-


VIÇO PÚBLICO

Deve o NGP verificar a forma de ingresso do servidor no serviço público e instruir o pro-
cesso com um dos documentos: Cópia do Contrato de Trabalho por prazo indeterminado, pu-
blicação da nomeação no cargo efetivo, Termo de Posse, Carteira de Trabalho, Ofício interno
de apresentação ou qualquer outro documento que demonstre a data de efetivo exercício e o
cargo/especialidade assumido pelo servidor.
Tal documentação servirá como comprovante, e para subsidiar a análise e preenchimen-
to da Declaração de Atividades Sob Condições Especiais, tendo em vista que até 29/04/1995,
o reconhecimento do tempo especial é feito via administrativo através do enquadramento por
categoria profissional e agentes de exposição.
ATENÇÃO: No documento inserido deve constar a data de admissão e cargo do ser-
vidor, ou seja, a data que efetivamente entrou em exercício e o seu cargo, sendo ao final au-
tenticado.

6.8. INCLUIR A DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES


ESPECIAIS

O NGP deve, nos casos em que o servidor necessitar da comprovação do tempo espe-
cial até 28/04/1995, preencher a “DECLARACAO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPE-
CIAIS”.
A modelo do formulário a ser seguido pela SES-DF é o referente ao ANEXO II desse
Manual da SES-DF, item 6.8.2, e não o constante no Manual de Reconhecimento de Tempo
Especial do IPREV-DF (ANEXOI).
Conforme a Instrução Normativa SPS nº 01/2010, que estabelece instruções para o re-
conhecimento, pelos Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados, do Distri-

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to Federal e dos Municípios, do direito à aposentadoria dos servidores públicos com requisitos
e critérios diferenciados, de que trata o art. 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, com fun-
damento na Súmula Vinculante nº 33 ou por ordem concedida em Mandado de Injunção, para
reconhecimento de tempo especial até 28/04/1995 apenas é necessário o enquadramen-
to da atividade conforme a categoria profissional presumidamente sujeitas a condições
especiais ou por exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo pú-
blico ou emprego público, conforme se vê:

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPS nº 01 DE 22jul2010


Art. 3º Até 28 de abril de 1995, data anterior à vigência da Lei nº 9.032, o en-
quadramento de atividade especial admitirá os seguintes critérios:
I - por cargo público cujas atribuições sejam análogas às atividades pro-
fissionais das categorias presumidamente sujeitas a condições especiais,
consoante as ocupações/grupos profissionais agrupados sob o código 2.0.0 do
Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código
2.0.0 do Anexo II do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, apro-
vado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979;

ou

II - por exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo


público, em condições análogas às que permitem enquadrar as atividades
profissionais como perigosas, insalubres ou penosas, conforme a classifi-
cação em função da exposição aos referidos agentes, agrupados sob o código
1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do
Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo
Decreto nº 83.080, de 1979.

Assim, para preenchimento da DECLARACAO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES


ESPECIAIS deve o NGP primeiramente verifica se o cargo do requerente, a época da apura-
ção, era um dos que consta no Decreto n° 53.831/1964 ou Decreto n° 83.080/1979, sob código
2.0.0 ou se o mesmo laborava em um ambiente com exposição a agentes nocivos relacionados
no Decreto n° 53.831/1964 ou Decreto n° 83.080/1979, sob código 1.0.0.

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6.8.1. ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL OU


AGENTES DE EXPOSIÇÃO ATÉ 28/04/1995.

Segue abaixo a relação das categorias profissionais que constam no Decreto n°


53.831/1964 ou Decreto n° 83.080/1979, sob código 2.0.0 e dos agentes nocivos previstos sob
o código 1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/1964 e sob o código 1.0.0 do Anexo I do
Decreto nº 83.080/1979 que podem ser reconhecidos administrativamente na Declaração emi-
tida pelos NGPs.
Quando não for possível realizar o enquadramento por categoria profissional ou agentes
de exposição através dos decretos NÃO poderá o NGP atestar na DECLARAÇÃO DE ATIVI-
DADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS o reconhecimento desse tempo, por exemplo, um Mo-
torista de Ambulância ou um técnico administrativo não são categorias amparadas por esses
decretos estando impossibilitados de reconhecimento desse tempo especial, com base nessa
legislação.

Observação: Verificar que, para enquadramento dos médicos, dentista e enfermeiros,


também se faz necessário que tenham exercido suas atividades expostos aos agentes noci-
vos constante no Código 1.3.0 do Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdên-
cia Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979, daí a necessidade de constar no pro-
cesso os HISTORICOS DE ATIVIDADE DE TODAS AS LOTAÇÕES DO SERVIDOR AO LON-
GO DE SUA VIDA FUNCIONAL.
Caso o requerente possua a categoria profissional amparada por lei, no entanto, con-
forme o Histórico de Atividade exerceu cargo em comissão, não sugestivo de risco, deve o
NGP incluir essa informação da DECLARACAO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECI-
AIS, pois caberá ao IPREV-DF, munido da declaração e dos históricos para realizar a análise.
Além do preenchimento da DECLARAÇÃO DE ATIVIDADDES SOB CONDIÇÕES ES-
PECIAIS, o entendimento sobre o enquadramento feito pelas categorias profissionais e agen-
tes nocivos é indispensável para a emissão do PPP, pois até 28/04/1995 o reconhecimento do
tempo especial é realizado conforme essas legislações.

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I - CATEGORIA PROFISSIONAL

QUADRO ANEXO DO DECRETO Nº 53.831, DE 25 DE MARÇO DE 1964.

TEMPO DE
SERVIÇOS E ATIVIDADES
CÓDIGO CAMPO DE APLICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO TRABALHO OBSERVAÇÕES
PROFISSIONAIS
MÍNIMO

2.0.0 OCUPAÇÕES
2.1.0 LIBERAIS, TÉCNICOS, ASSEMELHADAS

Engenheiros de Construção Civil,


Jornada normal ou especial fixada em Lei
2.1.1 ENGENHARIA de minas, de metalurgia, Eletricis- Insalubre 25 anos Decreto nº 46.131 (*), de 3.6.59.
tas.

Químicos, Toxicologistas, Podolo- Jornada normal ou especial fixada em Lei


2.1.2 QUÍMICA Insalubre 25 anos Decreto nº 48.285 (*), de 1960.
gistas.

MEDICINA, ODONTO-
Jornada normal ou especial fixada em Lei
2.1.3 LOGIA, ENFERMA- Médicos, Dentistas, Enfermeiros. Insalubre 25 anos Decreto nº 43.185 (*), de 6.2.58.
GEM
Jornada normal ou especial fixada em Lei
Estadual, GB, 286; RJ, 1.870, de 25-4. Ar
2.1.4 MAGISTÉRIO Professores. Penoso 25 anos 318, da Consolidação das Leis do Traba-
lho.

2.2.0 AGRÍCOLAS, FLORESTAIS, AQUÁTICAS

Trabalhadores na agropecuá-
2.2.1 AGRICULTURA Insalubre 25 anos Jornada normal.
ria.

Trabalhadores florestais, caça-


2.2.2 CAÇA Perigoso 25 anos Jornada normal.
dores.

2.2.3 PESCA Pescadores Perigoso 25 anos Jornada normal.

2.3.0 PERFURAÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL. ASSEMELHADOS

ESCAVAÇÕES DE
Trabalhadores em túneis e Perigoso Jornada normal ou especial,
2.3.2 SUPERFÍCIE - PO- 20 anos
galerias. Insalubre fixada em Lei. Artigo 295. CLT
ÇOS

ESCAVAÇÕES DE Trabalhadores em escavações


2.3.1 Insalubre 25 anos Jornada normal.
SUBSOLO - TÚNEIS à céu aberto.

EDIFÍCIOS, BARRA- Trabalhadores em edifícios, Jornada normal.


2.3.3 Perigoso 25 anos
GENS, PONTES barragens, pontes, torres.

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2.4.0 TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Aeronautas, Aeroviários de
Jornada normal ou especial,
serviços de pista e de oficinas,
fixada em Lei. Lei nº 3.501, (*)
TRANSPORTES AÉ- de manutenção, de conserva-
2.4.1 Perigoso 25 anos de 21.12.58; Lei nº 2.573, (*) de
REO ção, de carga e descarga, de
15.8.55; Decretos nºs 50.660 (*),
recepção e de despacho de
de 26.6.61 e 1.232, de 22.6.62.
aeronaves.

Jornada normal ou especial fixa-


Marítimos de convés de má-
TRANSPORTES MA- da em Lei. Art. 243 CLT. Decre-
quinas, de câmara e de saúde
2.4.2 RÍTIMO, FLUVIAL E Insalubre 25 anos tos nº 52.475 (*). de 13.09.1963;
- Operários de construção e
LACUSTRE 52.700 (*) de 18.10.1963 e
reparos navais.
53.514 (*), de 30.01.1964.

Maquinistas, Guarda-freios,
TRANSPORTES FER- Jornada normal ou especial fixa-
2.4.3 trabalhadores da via perma- Insalubre 25 anos
ROVIÁRIO da em Lei. Artigo 238, CLT.
nente.

Motorneiros e condutores de
TRANSPORTES RO- bondes. Motoristas e cobra-
2.4.4 Penoso 25 anos Jornada normal.
DOVIÁRIO dores de ônibus. Motoristas e
ajudantes de caminhão.

Jornada normal ou especial,


TELEGRAFIA, TELE- Telegrafista, telefonista, rádio
fixada em Lei. Artigo 227 da
2.4.5 FONIA, RÁDIO CO- operadores de telecomunica- Insalubre 25 anos
CLT. Portaria Ministerial 20, de
MUNICAÇÃO. ções.
6.8.62.

2.5.0 ARTESANATO E OUTRAS OCUPAÇÕES QUALIFICADAS

LAVANDERIA E TIN- Lavadores, passadores, calan-


2.5.1 Insalubre 25 anos Jornada normal.
TURARIA dristas, tintureiros.

Trabalhadores nas indústrias


FUNDIÇÃO, COZI- metalúrgicas, de vidro, de ce-
MENTO, LAMINAÇÃO, râmica e de plásticos-
2.5.2 Insalubre 25 anos Jornada normal.
TREFILAÇÃO, MOL- fundidores, laminadores, mol-
DAGEM dadores, trefiladores, forjado-
res.

Trabalhadores nas indústrias


SOLDAGEM, GALVA- metalúrgicas, de vidro, de ce-
2.5.3 NIZAÇÃO, CALDERA- râmica e de plásticos - solda- Insalubre 25 anos Jornada normal.
RIA dores, galvanizadores, chape-
adores, caldeireiros.

2.5.4 PINTURA Pintores de Pistola. Insalubre 25 anos Jornada normal.

COMPOSIÇÃO TIPO- Trabalhadores permanentes


GRÁFICA E MACÂNI- nas indústrias poligráficas:
2.5.5 CA, LINOTIPIA, ES- Linotipistas, monotipistas, tipo- Insalubre 25 anos Jornada normal.
TEREOTIPIA, ELE- gráficas, impressores, margea-
TROTIPIA, LITOGRA- dores, montadores, composito-

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FIA E OFFSETT, FO- res, pautadores, gravadores,


TOGRAVURA, RO- granitadores, galvanotipistas,
TOGRAVURA GRA- frezadores, titulistas.
VURA, ENCADERNA-
ÇÃO E IMPRESSÃO
EM GERAL.

Jornada normal ou especial,


Estivadores, Arrumadores, fixada em Lei. Art. 278, CLT;
ESTIVA E ARMAZE-
2.5.6 Trabalhadores de capatazia, Perigoso 25 anos item VII quadro II, do Art. 65 do
NAMENTO.
Consertadores, Conferentes. Decreto 48.959-A (*), de
29.09.1960.

EXTINÇÃO DE FOGO, Bombeiros, Investigadores,


2.5.7 Perigoso 25 anos Jornada normal.
GUARDA. Guardas

ANEXO II DO DECRETO Nº 83.080, DE 24 DE JANEIRO DE 1979

TEMPO MÍNIMO
CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL
DE TRABALHO

2.0.0 GRUPOS PROFISSIONAIS

2.1.1 PROFISSIONAIS LIBERAS E TÉCNICAS

ENGENHARIA. Engenheiros-químicos. Engenheiros-metalúrgicos. Engenheiros de


2.1.1 25 anos
minas.

QUÍMICA-RADIOATIVIDADE. Químicos-industriais. Químicos-toxicologistas. Técni-


2.1.2 cos em laboratórios de análises. Técnicos em laboratórios químicos Técnicos em 25 anos
radioatividade.

MEDICINA-ODONTOLOGIA-FARMÁCIA E BIOQUÍMICA-ENFERMAGEM-
VETERINÁRIA. Médicos (expostos aos agentes nocivos - Código 1.3.0 do
Anexo I). Médicos-anatomopatologistas ou histopatologistas. Médicos-
toxicologistas. Médicos-laboratoristas (patologistas). Médicos-radiologistas ou radi-
oterapeutas. Técnicos de raio x. Técnicos de laboratório de anatomopatologia ou
2.1.3
histopatologia. Farmacêuticos-toxicologistas e bioquímicos. Técnicos de laboratório
de gabinete de necropsia. Técnicos de anatomia. Dentistas (expostos aos agen-
tes nocivos - código 1.3.0 do Anexo I). Enfermeiros (expostos aos agentes 25 anos
nocivos - código 1.3.0 do Anexo I). Médicos-veterinários (expostos aos agentes
nocivos - código 1.3.0 do Anexo I).

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2.2.0 PESCA

2.2.1 PESCADORES 25 anos

2.3.0 EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS

MINEIROS DE SUBSOLO (Operações de corte, furação e desmonte e atividades de


manobras nos pontos de transferências de cargas e viradores e outras atividades
2.3.1 15 anos
exercidas na frente de trabalho) Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, car-
regadores, britadores, cavouqueiros e choqueiros.

TRABALHADORES PERMANENTES EM LOCAIS DE SUBSOLO, AFASTADOS


DAS FRENTES DE TRABALHO (GALERIAS, RAMPAS, POÇOS, DEPÓSITOS)
2.3.2 Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas, carregadores de explosivos, 20 anos
encarregados do fogo (blasters), eletricistas, engatores, bombeiros, madeireiros e
outros profissionais com atribuições permanentes em minas de subsolo.

MINEIROS DE SUPERFÍCIE Trabalhadores no exercício de atividades de extração


em minas ou depósitos minerais na superfície. Perfuradores de rochas, cortadores de
rochas, carregadores, operadores de escavadeiras, motoreiros, condutores de vago-
2.3.3 25 anos
netas, britadores, carregadores de explosivos, encarregados do fogo (blastera) e
outros profissionais com atribuições permanentes de extração em minas ou depósitos
minerais na superfície.

TRABALHADORES EM PEDREIRAS, TÚNEIS, GALERIAS (Perfuradores, co-


2.3.4 vouqueiros, canteiros, encarregados do fogo (blasters) e operadores de pás 25 anos
mecânicas.)

TRABALHADORES EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO Trabalhadores ocupados em


2.3.5 25 anos
caráter permanente na perfuração de poços petrolíferos e na extração de petróleo.

2.4.0 TRANSPORTES

TRANSPORTE FERROVIÁRIO. Maquinista de máquinas acionadas a lenha ou a


2.4.1 25 anos
carvão. Foguista:

TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIO. Motorista de ônibus e de caminhões de car-


2.4.2 25 anos
gas (ocupados em caráter permanente).

2.4.3 TRANSPORTE AÉREO. Aeronautas 25 anos

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2.4.4 TRANSPORTE MARÍTIMO. Foguistas. Trabalhadores em casa de máquinas. 25 anos

TRANSPORTE MANUAL DE CARGA NA ÁREA PORTUÁRIA. Estivadores (traba-


lhadores ocupados em caráter permanente, em embarcações, no carregamento e
2.4.5 25 anos
descarregamento de carga.) Arrumadores e ensacadores. Operadores de carga e
descarga nos portos.

ARTÍFICES, TRABALHADORES OCUPADOS EM DIVERSOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E


2.5.0
OUTROS

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS E MECÂNICAS. (Aciarias, fundições de ferro e me-


tais não ferrosos, laminações, forneiros, mãos de forno, reservas de forno, fundido-
res, soldadores, lingoteiros, tenazeiros, caçambeiros, amarradores, dobradores e
desbastadores. Rebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros de rebarbação. Opera-
2.5.1 dores de tambores rotativos e outras máquinas de rebarbação. Operadores de má- 25 anos
quinas para fabricação de tubos por centrifugação. Operadores de pontes rolantes ou
de equipamentos para transporte de peças e caçambas com metal liquefeito, nos
recintos de aciarias, fundições e laminações. Operadores nos fornos de recozimento
ou de têmpera-recozedores, temperadores.

FERRARIAS, ESTAMPARIAS DE METAL À QUENTE E CALDEIRARIA. Ferreiros,


marteleiros, forjadores, estampadores, caldeireiros e prensadores. Operadores de
2.5.2 25 anos
forno de recozimento, de têmpera, de cementação, forneiros, recozedores, tempera-
dores, cementadores. Operadores de pontes rolantes ou talha elétrica.

OPERAÇÕES DIVERSAS. Operadores de máquinas pneumáticas. Rebitadores com


marteletes pneumáticos. Cortadores de chapa a oxiacetileno. Esmerilhadores. Solda-
2.5.3 dores (solda elétrica e a oxiacetileno). Operadores de jatos de areia com exposição 25 anos
direta à poeira. Pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas).
Foguistas.

APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS E ELETROPLASTIA. Galvaniza-


2.5.4 dores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores, douradores e profissi- 25 anos
onais em trabalhos de exposição permanente nos locais.

FABRICAÇÃO DE VIDROS E CRISTAIS. Vidreiros, operadores de forno, forneiros,


sopradores de vidros e cristais. Operadores de máquinas de fabricação de vidro pla-
2.5.5 no, sacadores de vidros e cristais, operadores de máquinas de soprar vidros e outros 25 anos
profissionais em trabalhos permanentes nos recintos de fabricação de vidros e cris-
tais.

FABRICAÇÃO DE TINTAS, ESMALTES E VERNIZES. Trituradores, moedores, ope-


2.5.6 radores de máquinas moedoras, misturadores, preparadores, envasilhadores e outros 25 anos
profissionais em trabalhos de exposição permanente nos recintos de fabricação.

PREPARAÇÃO DE COUROS. Caleadores de couros. Curtidores de couros. Traba-


2.5.7 25 anos
lhadores em tanagem de couros.

INDÚSTRIA GRÁFICA E EDITORIAL. Monotipistas, linotipistas, fundidores de mono-


tipo, fundidores de linotipo, fundidores de estereotipia, eletrotipistas, estereotipistas,
2.5.8 galvanotipistas, titulistas, compositores, biqueiros, chapistas, tipógrafos, caixistas, 25 anos
distribuidores, paginadores, emendadores, impressores, minervistas, prelistas, ludis-
tas, litógrafos e fotogravadores.

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II – AGENTES DE EXPOSIÇÃO

QUADRO ANEXO DO DECRETO Nº 53.831, DE 1964.

SERVIÇOS E ATIVIDADES TEMPO DE TRA- OBSERVA-


CÓDIGO CAMPO DE APLICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
PROFISSIONAIS BALHO MÍNIMO ÇÕES

1.0.0 AGENTES

1.1.0 FÍSICOS
Jornada normal
em locais com
TE acima de
CALOR. Operações em locais
28º. Artigos
com temperatura excessiva-
165, 187 e
1.1.1 mente alta, capaz de ser nociva Insalubre 25 anos
234, da CLT.
à saúde e proveniente de fon-
Portaria Minis-
tes artificiais
terial 30 de
7.2.58 e 262,
de 6.8.62

Jornada normal
em locais com
temperatura
FRIO. Operações em locais
Trabalhos na indústria do inferior a 12º
com temperatura excessiva-
frio - operadores de câ- centígrados.
1.1.2 mente baixa, capaz de ser no- Insalubre 25 anos
maras frigoríficas e ou- Art. 165 e 187,
civa à saúde e proveniente de
tros. da CLT e Por-
fontes artificiais.
taria Ministerial
262, de
6.8.62.

Jornada normal
em locais com
Trabalhos em contato
UMIDADE. Operações em umidade ex-
direto e permanente com
locais com umidade excessiva, cessiva. Art.
1.1.3 água - lavadores, tinturei- Insalubre 25 anos
capaz de ser nociva à saúde e 187 da CLT e
ros, operários nas salinas
proveniente de fontes artificiais. Portaria Minis-
e outros.
terial 262, de
6.8.62.

Trabalhos expostos a Jornada normal


RADIAÇÃO. Operações em radiações para fins indus- ou especial
locais com radiações capazes triais, diagnósticos e tera- fixada em lei -
de serem nocivas à saúde - péuticos - Operadores de Lei 1.234 (*) de
1.1.4 raio X, de rádium e subs- Insalubre 25 anos 14 de novem-
infra-vermelho, ultra-violeta,
raios X, rádium e substâncias tâncias radiativas, solda- bro de 1950;
radiativas. dores com arco elétrico e Lei 3.999 (*) de
com oxiacetilênio, aerovi- 15.12.61; Art.
ários de manutenção de 187, da

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aeronaves e motores, CLT; Decreto


turbo-hélices e outros. nº 1.232, de 22
de junho de
1962 e Portaria
Ministerial 262,
de 6 de agosto
de 1962.

Jornada normal
com máquinas
acionadas por
ar comprimido
Trepidações e vibrações
e velocidade
TREPIDAÇÃO. Operações em industriais - Operadores
acima de 120
1.1.5 trepidações capazes de serem de perfuratrizes e marte- Insalubre 25 anos
golpes por
nocivas a saúde. letes pneumáticos, e ou-
minutos. Art.
tros.
187 CLT Porta-
ria Ministerial
262, de
6.8.62.

Jornada normal
ou especial
fixada em lei
Trepidações sujeitos aos em locais com
efeitos de ruídos industri- ruídos acima
RUÍDO. Operações em locais ais excessivos - calderei- de 80 decibéis.
1.1.6 com ruído excessivo capas de ros, operadores de má- Insalubre 25 anos Decreto núme-
ser nocivo à saúde. quinas pneumáticas, de ro 1.232, de 22
motores - turbinas e ou- de junho de
tros. 1962. Portaria
Ministerial 262,
de 6.8.62 e Art.
187 da CLT.

Jornada normal
ou especial
Trabalhos em ambientes fixada em lei -
PRESSÃO. Operações em com alta ou baixa pressão Artigos 187 e
locais com pressão atmosférica - escafandristas, mergu- 219 CLT. Por-
1.1.7 Insalubre 25 anos
anormal capaz de ser nociva à lhadores, operadores em taria Ministerial
saúde. caixões ou tubulações 73, de 2 de
pneumáticos e outros. janeiro de 1960
e 262, de
6.8.62.

Trabalhos permanentes Jornada normal


em instalações ou equi- ou especial
ELETRICIDADE. Operações fixada em lei
pamentos elétricos com
1.1.8 em locais com eletricidade em Perigoso 25 anos em serviços
riscos de acidentes - Ele-
condições de perigo de vida. expostos a
tricistas, cabistas, monta-
dores e outros. tensão superior
a 250 volts.

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Arts. 187, 195


e 196 da CLT.
Portaria Minis-
terial 34, de
8.4.54.

1.2.0 QUÍMICOS
I - Extração. Insalubre 20 anos

II - Fabricação de seus
compostos e derivados - Jornada nor-
Insalubre 20 anos
Tintas, parasiticidas e mal. Art. 187
ARSÊNICO Operações com
1.2.1 inseticidas etc. CLT. Portaria
arsênico e seus compostos.
Ministerial 262,
III - Emprego de deriva- de 6.8.62..
dos arsenicais - Pintura,
Insalubre 25 anos
galvanotécnica, depila-
ção, empalhamento, etc.

Jornada nor-
Trabalhos permanentes
mal. Art. 187
BERÍLIO. Operações com expostos a poeiras e fu-
1.2.2 Insalubre 25 anos CLT. Portaria
berílio e seus compostos. mos - Fundição de ligas
Ministerial 262,
metálicas.
de 6.8.62.

Jornada nor-
Trabalhos permanentes
mal. Art. 187
CÁDMIO. Operações com expostos a poeiras e fu-
1.2.3 Insalubre 25 anos CLT. Portaria
cádmio e seus compostos. mos - Fundição de ligas
Ministerial 262,
metálicas
de 6.8.62

I - Fundição, refino, mol-


dagens, trefiliação e lami- 20 anos
Jornada nor-
nação. mal. Art. 187
II - Fabricação de artefa- CLT. Portaria
Ministerial 262,
tos e de produtos de
25 anos de 6.8.62.
chumbo - baterias, acu-
muladores, tintas e etc.

III - Limpeza, raspagens e


CHUMBO. Operações com demais trabalhos em
1.2.4 tanques de gasolina con- Insalubre
chumbo, seus sais e ligas.
25 anos
tendo chumbo, tetra etil,
polimento e acabamento
de ligas de chumbo etc.

IV - Soldagem e dessol-
dagem com ligas à base
de chumbo, vulcanização
25 anos
da borracha, tinturaria,
estamparia, pintura e
outros.

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Trabalhos permanentes Jornada nor-


expostos ao tóxico - Fa- mal. Art. 187
CROMO. Operações com
1.2.5 bricação, tanagem de Insalubre 25 anos CLT. Portaria
cromo e seus sais.
couros, cromagem eletro- Ministerial 262,
lítica de metais e outras. de 6.8.62.

I - Extração e depuração
do fósforo branco e seus Insalubre 20 anos
compostos.

II - Fabricação de produ-
Jornada nor-
tos fosforados asfixiantes, Insalubre Peri-
20 anos mal. Art. 187
FÓSFORO. Operações com tóxicos, incendiários ou goso
1.2.6 CLT. Portaria
fósforo e seus compostos. explosivos.
Ministerial 262,
III - Emprego de líquidos, de 6.8.62.
pastas, pós e gases à
base de fósforo branco Insalubre 25 anos
para destruição de ratos e
parasitas.

Trabalhos permanentes
expostos à poeiras ou Jornada nor-
fumos do manganês e mal. Art. 187
MANGANÊS. Operações com
1.2.7 seus compostos (bióxido) Insalubre 25 anos CLT. Portaria
o manganês
- Metalurgia, cerâmica, Ministerial 262,
indústria de vidros e ou- de 6.8.62
tras.

I - Extração e tratamento
de amálgamas e compos- Insalubre Peri- Jornada nor-
20 anos
tos - Cloreto e fulminato goso
mal. Art. 187
MERCÚRIO. Operações com de Hg.
CLT. Portaria
1.2.8 mercúrio, seus sais e amálga-
Ministerial.
mas. II - Emprego de amálga-
ma e derivados, galvano- 262, de 6.8.62
Insalubre 25 anos
plastia, estanhagem e
outros.

Trabalhos permanentes
expostos às poeiras, ga-
zes, vapores, neblina e
fumos de outros metais, Jornada nor-
OUTROS TÓXICOS INOGÂ-
metalóide halogenos e mal. Art. 187
NICOS. Operações com outros
1.2.9 seus eletrólitos tóxicos - Insalubre 25 anos CLT. Portaria
tóxicos inogârnicos capazes de
ácidos, base e sais - Ministerial 262,
fazerem mal à saúde.
Relação das substâncias de 6.8.62.
nocivas publicadas no
Regulamento Tipo de
Segurança da O.I.T.

POEIRAS MINERAIS NOCI- I - Trabalhos permanen- Insalubre Peri- Jornada normal


1.2.10 VAS Operações industriais tes no subsolo em opera- goso Penoso 15 anos especial fixada
com, despreendimento de poei- ções de corte, furação, em Lei. Arts.

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ras capazes de fazerem mal à desmonte e carregamento 187 e 293 da


saúde - Silica carvão, cimento, nas frentes de trabalho. Portaria Minis-
asbesto e talco. terial 262, de
II - Trabalhos permanen- 5.1.60: 49 e
tes em locais de subsolo 31, de 25.3.60:
afastados das frentes de Insalubre Pe- e 6.8.62
20 anos
trabalho, galerias, ram- noso
pas, poços, depósitos,
etc...

III - Trabalhos permanen-


tes a céu aberto. Corte,
furação, desmonte, carre-
gamento, britagem, clas-
sificação, carga e descar-
Insalubre 25 anos
ga de silos, transportado-
res de correias e telefér-
reos, moagem, calcina-
ção, ensacamento e ou-
tras.

Trabalhos permanentes
TÓXICOS ORGÂNICOS. Ope-
expostos às poereiras:
rações executadas com deriva-
gases, vapores, neblinas
dos tóxicos do carbono - No-
e fumos de derivados do
menclatura Internacional. I -
carbono constantes da
Hidrocarbonetos (ano, eno, ino)
Relação Internancional
II - Ácidos carboxílicos (oico) III Jornada nor-
das Substâncias Nocivas
- Alcoois (ol) IV - Aldehydos (al) mal. Art. 187
publicada no Regulamen-
V - Cetona (ona) VI - Esteres CLT. Portaria
to Tipo de Segurança da
1.2.11 (com sais em ato - ilia) VII - Insalubre 25 anos Ministerial 262,
O.I.T - Tais como: cloreto
Éteres (óxidos - oxi) VIII - Ami- de 6.8.62.
de metila, tetracloreto de
das - amidos IX - Aminas -
carbono, tricoloroetileno,
aminas X - Nitrilas e isonitrilas
clorofórmio, bromureto de
(nitrilas e carbilaminas) XI -
netila, nitrobenzeno, ga-
Compostos organo - metálicos
solina, alcoois, acetona,
halogenados, metalódicos ha-
acetatos, pentano, meta-
logenados, metalóidicos e ni-
no, hexano, sulfureto de
trados.
carbono, etc

1.3.0 BIOLÓGICOS
Trabalhos permanentes
CARBÚNCULO, BRUCELA expostos ao contato dire- Jornada nor-
MORNO E TÉTANO. Opera- to com germes infeccio- mal. Art. 187
1.3.1 ções industriais com animais ou sos - Assistência Veteri- Insalubre 25 anos CLT. Portaria
produtos oriundos de animais nária, serviços em mata- Ministerial 262,
infectados. douros, cavalariças e de 6.8.62.
outros.

1.3.2 GERMES INFECCIOSOS OU Trabalhos permanentes Insalubre 25 anos Jornada normal


PARASITÁRIOS HUMANOS – expostos ao contato com ou especial

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ANIMAIS. Serviços de Assis- doentes ou materiais fixada em


tência Médica, Odontológica e infectocontagiantes - as- Lei. Lei nº
Hospitalar em que haja contato sistência médico, odonto- 3.999, de
obrigatório com organismos lógica, hospitalar e outras 15.12.61. Art.
doentes ou com materiais infec- atividades afins 187 CLT. Por-
to-contagiantes. taria Ministerial
262, de
6.8.62.

ANEXO I DO DECRETO Nº 83.080, DE 1979.

TEMPO MÍ-
CAMPO DE APLICA- ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORES OCUPADOS
CÓDIGO NIMO DE
ÇÃO EM CARÁTER PERMANENTE)
TRABALHO

1.0.0 AGENTES NOCIVOS

1.1.0 FÍSICOS
Industria metalúrgica e mecânica (atividades discriminadas nos
códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Anexo II). Fabricação de vidros e cristais
1.1.1 CALOR 25 anos
(atividades discriminadas no código 2.5.5 do Anexo II). Alimenta-
ção de caldeiras a vapor a carvão ou a lenha.

1.1.2 FRIO Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo. 25 anos

Extração de minerais radioativos (tratamento, purificação, isola-


mento e preparo para distribuição). Operações com reatores nu-
cleares com fontes de nêutrons ou de outras radiações corpuscu-
lares. Trabalhos executados com exposições aos raios X, rádio e
substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diag-
RADIAÇÕES IONI-
1.1.3 nósticos. Fabricação de ampolas de raios x e radioterapia (inspe- 25 anos
ZANTES
ção de qualidade). Fabricação e manipulação de produtos quími-
cos e farmacêuticos radioativos (urânio, rádon, mesotório, tório x,
césio 137 e outros). Fabricação e aplicação de produtos lumines-
centes radíferos. Pesquisas e estudos dos raios x e substâncias
radioativas em laboratórios.

1.1.4 TREPIDAÇÃO Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. 25 anos

Calderaria (atividades discriminadas no código 2.5.2 do Anexo II).


Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala de turbinas e
geradores). Trabalhos com exposição permanente a ruído acima
1.1.5 RUÍDO 25 anos
de 90 db. Operação com máquinas pneumáticas (atividades dis-
criminadas entre as do código 2.5.3 do Anexo II). Trabalhos em
cabinas de prova de motores de avião.

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Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas subaquáticas e


PRESSÃO ATMOS- em tubulações pneumáticos. Operação com uso de escafandro.
1.1.6 20 anos
FÉRICA Operação de mergulho Trabalho sob ar comprimido em túneis
pressurizados.

1.2.0 QUÍMICOS
Metalurgia de minérios arsênicas. Extração de arsênico. Fabrica-
ção de compostos de arsênico. Fabricação de tintas à base de
1.2.1 ARSÊNICO compostos de arsênico (atividades discriminadas no Código 2.5.6 25 anos
do Anexo II). Fabricação e aplicação de produtos inseticidas, pa-
rasiticidas e raticidas à base de compostos de arsênico.

Extração, trituração e tratamento de berílio: Fabricação de ligas


BERÍLIO OU GLICI- de berílio e seus compostos. Fundição de ligas metálicas. Utiliza-
1.2.2 25 anos
NIO ção do berílio ou seus compostos na fabricação de tubos fluores-
centes, de ampolas de raios x e de vidros especiais.

Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio. Fundição


1.2.3 CÁDMIO de ligas metálicas. Fabricação de compostos de cádmio. Solda 25 anos
com cádmio. Utilização de cádmio em revestimentos metálicos.

Extração de chumbo. Fabricação e emprego de chumbo tetraetila


ou tetramatila. Fabricação de objetos e artefatos de chumbo. Fa-
bricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo
chumbo ou compostos de chumbo. Fabricação de tintas, esmaltes
e vernizes à base de compostos de chumbo (atividades discrimi-
1.2.4 CHUMBO 25 anos
nadas no código 2.5.6 do Anexo II). Fundição e laminação de
chumbo, zinco-velho, cobre e latão. Limpeza, raspagem e repara-
ção de tanques de mistura e armazenamento de gasolina conten-
do chumbo tetraetila. Metalurgia e refinação de chumbo. Vulcani-
zação de borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo.

1.2.5 CROMO Fabricação de ácimo crômico, de cromatos e bicromatos. 25 anos

Extração e preparação de fósforo branco e seus compostos. Fa-


bricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados,
1.2.6 FÓSFORO inseticidas, parasíticidas e ratívidas. Fabricação de projéteis in- 25 anos
cendiários, explosivos e gases asfixiantes à base de fósforo bran-
co.

Extração, tratamento e trituração do minério por processos manu-


ais ou semi-aumáticos. Fabricação de compostos de manganês.
Fabricação de pilhas secas contendo compostos de manganês.
1.2.7 MANGANÊS 25 anos
Fabricação de vidros especiais, indústrias de cerâmica e outras
operações com exposição permanente a poeiras de pirolusita ou
de outros compostos de manganês.

Extração e fabricação de compostos de mercúrio. Fabricação de


espoletas com fulminato de mercúrio. Fabricação de tintas à base
1.2.8 MERCÚRIO de composto de mercúrio. Fabricação de solda à base de mercú- 25 anos
rio. Fabricação de aparelhos de mercúrio: Barômetro, manômetro,
termômetro, interruptor, lâmpadas, válvulas eletrônicas, ampolas
de raios x e outros. Amalgamação de zinco para fabricação de

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eletródios, pilhas e acumuladores. Douração e estanhagem de


espelhos à base de mercúrio. Empalhamento de animais com sais
de mercúrio. Recuperação de mercúrio por destilação de resíduos
industriais. Tratamento a quente das amálgamas de ouro e prata
para recuperação desses metais preciosos. Secretagem de pelos,
crinas e plumas, feltragem à base de compostos de mercúrio.

1.2.9 OURO Redução, separação e fundição do ouro 25 anos

Fabricação de benzol, toluoi, xilol (benzeno, tolueno e xileno).


Fabricação e aplicação de inseticidas clorados derivados de hi-
drocarbonetos. Fabricação e aplicação de inseticidas e fungicidas
derivados de ácido carbônico. Fabricação de derivados halogena-
HIDROCARBONETOS
dos de hidrocarbonetos alifáticos: cloreto de metila, brometo de
E OUTROS COM-
1.2.10 metila, clorofórmio, tetracloreto de carbono, dicloretano, tetraclore- 25 anos
POSTOS DE CAR-
tano, tricloretileno e bromofórmio. Fabricação e aplicação de inse-
BONO
ticida à base de sulfeto de carbono. Fabricação de seda artificial
(viscose) Fabricação de sulfeto de carbono. Fabricação de carbo-
nilida. Fabricação de gás de iluminação. Fabricação de solventes
para tintas, lacas e vernizes, contendo benzol, toluol e xilol.

Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácido clorídrico e


bromo e ácido bromídrico. Aplicação de revestimentos metálicos,
eletroplastia, compreendendo: niquelagem, cromagem, douração,
anodização de alumínio e outras operações assemelhadas (ativi-
OUTROS TÓXICOS, dades discriminadas no código 2.5.4 do Anexo II). Pintura a pisto-
1.2.11 ASSOCIAÇÃO DE la - associação de solventes e hidrocarbonados e partículas sus- 25 anos
AGENTES pensas (atividades discriminadas entre as do código 2.5.3 do
Anexo II). Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxido
de carbono, gás metano, gás sulfídrico e outros). Solda elétrica e
a oxiacetileno (fumos metálicos). Indústrias têxteis: alvejadores,
tintureiros, lavadores e estampadores a mão.

Extração de minérios (atividades discriminadas nos códigos 2.3.1


a 2.3.5 do anexo II). Extração de rochas amiantíferas (furação,
corte, desmonte, trituração, peneiramento e manipulação). Extra-
ção, trituração e moagem de talco. Decapagem, limpeza de me-
tais, foscamento de vidros com jatos de areia (atividades discrimi-
nadas entre as do código 2.5.3 do Anexo II). Fabricação de cimen-
to Fabricação de guarnições para freios, materiais isolantes e
SÍLICA, SILICATOS, 15, 20 ou 25
produtos de fibrocimento. Fabricação de material refratário para
1.2.12 CARVÃO, CIMENTO anos 25
fornos, chaminés e cadinhos, recuperação de resíduos. Fabrica-
E AMIANTO anos
ção de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para polimento de
metais. Moagem e manipulação de sílica na indústria de vidros,
porcelana e outros produtos cerâmicos. Mistura, cardagem, fiação
e tecelagem de amianto. Trabalho em pedreiras (atividades dis-
criminadas no código 2.3.4 do anexo II). Trabalho em construção
de túneis (atividades discriminadas nos códigos 2.3.3 e 2.3.4 do
Anexo II).

1.3.0 BIOLÓGICOS

1.3.1 CARBÚNCULO BRU- Trabalhos permanentes em que haja contato com produtos de 25 anos
CELA, MORMO, TU- animais infectados. Trabalhos permanentes em que haja conta-

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BERCULOSE E TÉ- dos com carnes, vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelos deje-
TANO ções de animais infectados (atividades discriminadas entre as do
código 2.1.3 do Anexo II: médicos, veterinários, enfermeiros e
técnicos de laboratório).

Trabalhos permanentes expostos ao contato com animais doentes


ANIMAIS DOENTES
ou materiais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre
1.3.2 E MATERIAIS NFEC-
as do código 2.1.3 do Anexo II: médicos, veterinários, enfermeiros
TO-CONTAGIANTES
e técnicos de laboratório).

PREPARAÇÃO DE Trabalhos permanentes em laboratórios com animais destinados


SOROS, VACINAS, E ao preparo de soro, vacinas e outros produtos (atividades discri-
1.3.3 25 anos
OUTROS PRODU- minadas entre as do código 2.1.3 do Anexo II: médicos-
TOS laboratoristas, técnicos de laboratórios, biologistas).

Trabalhos em que haja contato permanente com doentes ou ma-


DOENTES OU MA-
teriais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre as do
1.3.4 TERIAIS INFECTO- 25 anos
código 2.1.3 do Anexo II: médicos-laboratoristas (patologistas),
CONTAGIANTES
técnicos de laboratório, dentistas, enfermeiros).

Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo-


histopatologia (atividades discriminadas entre as do código 2.1.3
1.3.5 GERMES do Anexo II: médicos-toxicologistas, técnicos de laboratório de 25 ano
anatomopatologia ou histopatologia, técnicos de laboratório de
gabinetes de necropsia, técnicos de anatomia).

6.8.2. INCLUIR DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES


ESPECIAIS DA SES-DF – ANEXO II

Após verificação dos Históricos de Atividades, LTCATs e Contrato de Trabalho com a


conclusão se o servidor faz ou não parte das categorias profissionais ou que esteve ou não
exposto a agentes nocivos, amparados pelos Decreto nº 53.831, de 1964 e Decreto nº 83.080,
de 1979, da admissão até a data de 28/04/1995, deve o NGP preencher a DECLARAÇÃO DE
ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS, para cumprimento de exigência constante no
MANUAL DE DECLARAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL EM ATIVIDA-
DES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS, emitido pelo Iprev-DF.
O modelo a ser seguido é o constante nesse Anexo II, pois se trata de documento criado
especificamente para aplicação aos servidores da SES-DF.
Sugerimos que esse modelo, assim como outros apresentados neste material, seja in-
cluído por cada NGPs nos seus Textos Padrões ou Modelos Favoritos no SEI. Isso agilizará à
instrução processual. Verificar tutorial de como criar Texto Padrão ou Modelos Favoritos no
endereço:https://www.portalsei.df.gov.br/wp-conteudo//uploads/2021/06/MANUAL-DO-
USUA%CC%81RIO-DO-GDF-25-06-2021.pdf .

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Essa declaração deve ser incluída no SEI com o tipo de documento “Declaração”, pre-
enchida e assinada pelo chefe do NGP.

ANEXO II – Modelo específico da SES-DF para a Declaração de Atividades Sob Condições


Especiais.

DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS


(Obrigatório para comprovação de períodos anteriores a 29.04.1995)

Declaramos para os devidos fins que o(a) servidor(a) XXX – Matr. xxxxxxx-x, CPF n.º xxx.xxx.xxx-xx, ocupan-
te do cargo de xxxxxxxxxxxxxxxx, admitido em xx.xx.xxxx, realizou, conforme as atividades mencionadas e atestadas
pela chefia imediata, constantes nos Históricos de Atividades sob Condições Especiais xxxxx, atividades profissionais
exposto(a) a agentes nocivos à saúde e a integridade física no período compreendido entre xx/xx/xx a 28.04.1995.
Declaramos que o cargo público de xxxxxxx possui atribuições análogas às atividades profissionais das catego-
rias presumidamente sujeitas a condições especiais, consoante as ocupações/grupos profissionais agrupados sob o có-
digo 2.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código 2.0.0 do Anexo II do Regula-
mento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979 ou possui expo-
sição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo público, em condições análogas às que permitem enquadrar
as atividades profissionais como perigosas, insalubres ou penosas, conforme a classificação em função da exposição aos
referidos agentes, agrupados sob o código 1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do
Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.
Atestamos que o reconhecimento do referido período contempla apenas os dias em que houverem efetivo
exercício do cargo, sendo deduzidas as faltas, licenças sem remuneração, licenças-prêmios, etc.
O enquadramento administrativo por categoria atende ao previsto no Art. 3º da Instrução Normativa nº 1, de 22
de julho de 2010, do Ministério da Previdência Social (MPS), que estabelece orientações para o reconhecimento, pelos
Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, do direito à aposen-
tadoria dos servidores públicos com requisitos e critérios diferenciados, de que trata o art. 40, § 4º, inciso III da Constitui-
ção Federal (CF), com fundamento na Súmula Vinculante nº 33/2014 ou por ordem concedida em Mandado de Injunção,
pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O tempo laboral a que se refere esta Declaração poderá ser utilizado exclusivamente para fins de obtenção de be-
nefícios previdenciários, sendo tais informações de caráter privativo do(a) servidor(a).

Por ser verdade, firmo o presente.

Brasília, xx de xxxxxx de xxxx.

NOME COMPLETO

CARGO/FUNÇÃO

Matr.

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6.9. INCLUIR CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO INSALUBRE CLT, CA-


SO O SERVIDOR TENHA ADMISSÃO NO PERÍODO CELETISTA.

Além do reconhecimento do tempo especial estatutário que é realizado pelo Iprev-DF, ou


seja, a partir de 17/08/1990, também há necessidade de reconhecer o tempo especial realizado
durante o período celetista.
Se o servidor foi admitido antes da transposição de regime do celetista para o estatutário,
ou seja, até 16/08/1990 e laborou em locais insalubres, o Iprev-DF não reconhecerá este tem-
po e deixará a cargo dos órgãos essa atribuição, conforme sua Circular n. º 5/2021 -
IPREV/DIPREV de 21/12/2021, item 14:

14. A competência do Instituto de Previdência dos Servidores


do Distrito Federal – IPREV/DF para a expedição da declara-
ção de tempo de atividades exercidas sob condições especiais,
nocivas à saúde ou à integridade física de servidor público, res-
tringe-se ao período estatutário, conforme item l) da Decisão
TCDF nº 6611/2010.

A CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO EM ÁREA INSALUBRE-CTS, emitida pela


SES-DF, é o documento hábil para o reconhecimento do tempo especial e convertido referente
ao período celetista dos servidores que não possuem quebra de vínculo com a SES-DF, ou
seja, foram admitidos durante o regime celetista, sofreram a transposição de forma automática
para o regime estatutário, mas continuam com mesmo número de matrícula até os dias atuais.
Essa certidão trata-se de tempo ficto usado apenas para fins de aposentadoria na
SES/DF não podendo ser usada para aposentadoria em outros regimes ou ser averbada em
outros órgãos.
A emissão da Certidão de Tempo Insalubre (CTS) já possui rotina administrativa solidifi-
cada, devendo o NGP reconhecer o tempo especial celetista do requerente, conforme o Manu-
al de Aposentadorias e Pensões do TCDF, Título VIII, Capítulo 4, a saber:

Observações:
1) o servidor público celetista que exerceu atividades insalubres, pe-
nosas e perigosas em período anterior à sua submissão ao regime
estatutário tem direito à contagem especial de tempo de serviço pa-
ra efeito de aposentadoria. (Esse direito foi reconhecido pelo TCDF,
Processos nos 3393/92, 3476/95; e, pelo STF, Recursos Extraordi-
nários nos 258327, 412798, 426392, 431200, 603581 e 683970);

2) o tempo especial prestado como celetista em atividades insalu-


bres, devidamente reconhecido, é contado com base nos índices de
ponderação de 1,2 para mulheres e 1,4 para homens, definidos no
art. 70 do Decreto nº 3.048/99 (Decisões nos 2805/12 e 6611/10,
item III, letra “c”);

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3) para fins de comprovação do direito à contagem com acréscimo


do tempo insalubre não basta mera declaração informando o perío-
do inicial e final de exercício. Devem constar dos autos de apo-
sentadoria as fichas financeiras, contracheques ou outros do-
cumentos porventura existentes capazes de demonstrar os pe-
ríodos em que o servidor efetivamente recebeu o adicional de
insalubridade (Processo nº 3393/92 – Decisão nº 3638/08, Proces-
so nº 3476/95 – Decisão nº 6354/08);

4) o TCDF tem reconhecido como início de prova material suficiente


para comprovar o direito à ponderação de tempo exercido em ativi-
dades especiais, sob o regime celetista, além do contracheque e
fichas financeiras, a cópia de fichas funcionais e de Carteira de
Trabalho e Previdência Social, onde conste anotação pertinente
ao período de percepção do adicional de insalubridade, e reali-
zação de procedimento de justificação judicial (Decisão nº
5082/14);

Essas CTSs insalubres em sua maioria já foram emitidas pela SES, devendo o NGP
apenas realizar uma busca pelos processos autuados a época que possam contê-las. Geral-
mente esses processos são localizados pelo SICOP com diversos assuntos, como por exem-
plo: Certidão Tempo Serviço, Conversão Tempo de Serviço, Reconhecimento Tempo Insalu-
bre, Certidão Insalubre ou assuntos relacionados.

Após a localização dos autos, deve a CTS insalubre emitida na época ser conferida, no
que diz respeito as deduções de tempo (faltas, suspensões, licenças sem remuneração, etc)
para verificação se sua contagem de dias, e consequentemente sua conversão está correta.

Caso, após conferência for constado alguma inconsistência, como quantidade de dias ou
período reconhecido indevidamente, por exemplo, deve a CTS insalubre ser retificada. Na pas-
ta compartilhada GAPE- ARQUIVOS consta a planilha “Mapa Modelo de Certidão Insalu-
bre” feminina e masculina para que o NGP emita novo documento em retificação ao in-
correto.

IMPORTANTE: Apenas os servidores ativos, que não tiveram perda de vínculo, ou seja, não
saíram da SES-DF e retornaram posteriormente em outra matrícula, possuem o direito de re-
conhecimento desse tempo via CTS insalubre, tendo em vista que a partir da Portaria n°
154/2008 apenas o INSS possui competência para emissão de Certidão de tempo contribuição
e consequentemente do reconhecimento do tempo especial dos celetistas.

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Figura 1.2. Exemplo que apresenta a frente de uma CTS insalubre emitida no ano de
2007.

No processo de emissão da CTS insalubre provavelmente devem ser localizados algu-


mas fichas financeiras, contracheques ou outros documentos porventura existentes ca-
pazes de demonstrar os períodos em que o servidor efetivamente recebeu o adicional de
insalubridade.
No entanto, na impossibilidade de localização desses contracheques, incluir ao processo
as documentações sugeridas pela Decisão TCDF n° 3112/2019, a saber:

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DECISÃO Nº 3112/2019
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, de-
cidiu: I – conhecer da consulta formulada pelo Secretário de Estado
de Cultura do Distrito Federal – SEC/DF, porquanto satisfaz os
pressupostos de admissibilidade previstos no art. 264 do Regimen-
to Interno deste Tribunal;
II – responder ao consulente, tendo em vista o disposto no item 4.2
do Capítulo 4 do Título VIII da Resolução TCDF n.º 299, de
10.11.2016 (Manual de Aposentadoria e Pensão Civil), e o enten-
dimento pacificado nesta Corte de Contas, conforme precedentes
contidos, por exemplo, nos Processos nºs 23.510/2014,
30.342/2006, 3.476/1995 e 3.393/1992, que:

a) o desempenho de atividades insalubres referentes ao tempo de


serviço laborado sob regime celetista, com aplicação do fator de
conversão e conforme a legislação previdenciária vigente à época
em que foram exercidas as referidas atividades, deve ser compro-
vado, preferencialmente, mediante a apresentação de documentos
que evidenciem o recebimento do adicional de insalubridade duran-
te o período da prestação do serviço;

b) na impossibilidade de cumprimento do item anterior, a com-


provação poderá ocorrer mediante a produção de provas líci-
tas, a serem examinadas no caso concreto, observando-se as
seguintes possibilidades, não exaustivas:
i) apresentação de paradigma quanto à função desempenhada
e o local da prestação laboral à época, recebendo adicional de
insalubridade;
ii) comprovação de que a atividade especial decorre de enqua-
dramento da atividade profissional exercida à época pelo ser-
vidor, amparada por legislação própria;
iii) justificação judicial, na forma do Enunciado n.º 27 - TCDF,
acompanhada de início razoável de prova material contempo-
rânea ao fato que se pretende provar;
iv) apresentação de laudo pericial oficial produzido à época da
prestação laboral ou de Laudo Técnico de Condições Ambien-
tais de Trabalho (LTCAT) atual que contemple a unidade em
que o serviço foi prestado, no qual seja atestado que as condi-
ções insalubres prevaleciam no período que se pretende aver-
bar, na forma da legislação vigente à época;
...

No item “b - i) apresentação de paradigma quanto à função desempenhada e o local da


prestação laboral à época”, e item “b - ii) comprovação de que a atividade especial decorre de
enquadramento da atividade profissional exercida à época pelo servidor, amparada por legisla-

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ção própria”, o NGP deve incluir os HISTÓRICOS DE ATIVIDADES. Esse documento já faz
parte faz parte da instrução processual do reconhecimento do tempo especial, no entanto, se
não há contracheques do período, eles também serão utilizados como comprovantes hábeis
para reconhecer o direito a insalubridade da época, já que possuem informações sobre a cate-
goria profissional e o local de trabalho, devendo o NGP verificar o enquadramento profissional
de acordo com o Decreto n° 53.831/1964 ou Decreto n° 83.080/1979. Verificar item 6.8.1. EN-
QUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL OU AGENTES DE EXPOSIÇÃO ATÉ
28/04/1995 desse manual.

No item “b - iii) justificação judicial, na forma do Enunciado n.º 27 - TCDF, acompanhada


de início razoável de prova material contemporânea ao fato que se pretende provar” é necessá-
rio primeiramente saber o teor desse enunciado:

O tempo de serviço público comprovado por justificação judicial


Tempo de serviço
somente será aceitável quando circunstâncias especiais, como
27 público. Justificação sinistro, roubo ou extravio de documentos, impossibilitem a regu-
judicial. Exigências.
lar expedição da certidão própria.

Assim, a falta dos contracheques é suprida por justificação judicial, com inclusão nos au-
tos de todo o teor do processo judicial para reconhecimento da prestação do serviço em área
insalubre, sendo necessária além disso, que também seja incluído os comprovantes do fato
ocorrido a época (anotações na ficha funcional, despacho, memorandos, certidões, ofícios, etc)

No item “b - iv) apresentação de laudo pericial oficial produzido à época da prestação labo-
ral ou de Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) atual que contemple a
unidade em que o serviço foi prestado, no qual seja atestado que as condições insalubres pre-
valeciam no período que se pretende averbar, na forma da legislação vigente à época;”, deve o
NGP verificar em processo de “INSALUBRIDADE” se o servidor possuiu a época algum laudo
pericial para concessão da percepção da insalubridade.

6.9.1. ITENS QUE DEVEM SER OBSERVADOS DURANTE A CON-


FERÊNCIA OU RETIFICAÇÃO DA CTS INSALUBRE:

a. Todos os dados de identificação funcional do servidor devem estar em conformidade


com o SIGRH;
b. Período compreendido para ser convertido;
c. Quantidade total de dias convertidos;
d. Assinatura dos respectivos representantes das superintendências;
e. Se emitida por Ordem Judicial;

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f.Nos contracheques deve estar discriminado “insalubridade” ou “periculosidade” para


comprovar o tempo trabalhado em local insalubre.
g. Não podem divergir com o Boletim de Frequência: as licenças não dedutíveis, bem
como os afastamentos
h. Deve-se observar se a quantidade total de dias convertidos atendeu ao fator de 0,2
(mulher) e 0,4 (homem). Exemplo: 2.084 dias X 0,2 = 416,99 dias.
i. O total de dias não pode ser arredondado para mais, considera-se apenas o (s) número
(s) antes da vírgula (Ex.: 416,99 = 416 dias).
j. Quando houver período de licenças médicas superior a 15 dias, a partir do 16º dia será
deduzido do tempo efetivo e, consequentemente, do tempo convertido. Esse tempo
dedutível deve ser lançado no campo “outros” e informado de maneira detalhada nas
“observações”.
k. Todos os períodos onde não houve contribuição previdenciária devem ser lançados
no campo “outros” e informado de maneira detalhada nas “observações”
l. As licenças maternidade, amamentação e acidente de trabalho não devem ser lançadas
na Certidão, mesmo que o período ultrapasse 15 dias.

1.4. Modelo da Planilha de Confecção das CTS insalubres:

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6.9.2. LANÇAMENTO OU CORREÇÃO DO TEMPO CONVERTIDO


NO SIGRH

Todo o cadastro do tempo especial convertido é realizado na tela CADTPS01, conforme


orientações abaixo:

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OBS1.: Quanto ao lançar o período, e o quantitativo de tempo bruto for acima de 4 dígi-
tos, deve o tempo ser fracionado, devida a limitação numérica do próprio SIGRH, por exemplo:
Se o período a ser incluído é de 17/08/1990 a 12/11/2019, ou seja, 10680 dias (mais de 4 dígi-
tos), deve ser incluído na tela CADTPS01 em dois períodos aleatórios, podendo ser 17/08/1990
a 12/11/2003 e 13/11/2003 a 12/11/2019.

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Essa tela não permite EXCLUSÃO, apenas inserir e atualizar, assim, se houver essa ne-
cessidade será necessário a abertura de um ticket de atendimento à Secretaria de Economia
do DF (SEEC), no endereço: hesk.gdfnet.df.gov.br/atendimentosigrh/. Havendo possibilidade, o
NGP também poderá solicitar esse perfil do SIGRH para Gerência de Pagamento
(GPAG/DIAP), que analisará o pedido.

Após os devidos cadastros do tempo especial convertido em tempo comum, deve o NGP
verificar se a contagem de dias está corretamente apurada na tela CADPES16.

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6.10. INCLUIR O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁ-


RIOS – PPP.

Após o processo conter todos os contracheques, Históricos de Atividades, LTCATs e a


Declaração de Atividades sob Tempo Especiais, deverá o NGP emitir o Perfil Profissiográfico
Previdenciário – PPP do servidor.
O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP é um documento que reúne o histórico la-
boral do servidor, além de outras informações tais como dados administrativos, registros e ava-
liações ambientais durante todo o período em que exerceu atividades nos órgãos e respectivos
setores, e tem como finalidade mapear os ambientes insalubres/periculosos ou não.

O setor de Gestão de Pessoas deverá preencher o PPP e mantê-lo atualizado, por meio
das informações contidas no LTCAT.

O PPP tem como finalidade:

a) Comprovar as condições ambientais para concessão de benefícios e serviços previ-


denciários;

b) Prover o servidor público de informações dos órgãos e setores do GDF onde reali-
zou suas atividades com vistas à comprovação perante o Instituto de Previdência do Dis-
trito Federal – IPREV/DF, ou a outros regimes de previdência social, garantindo, assim,
todos os direitos decorrentes do exercício das atividades no serviço público;

c) Prover o órgão público de informações dos órgãos e setores do GDF onde o servidor
realizou atividades, de modo a organizar e individualizar as informações contidas em
seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando o registro dos dados decorren-
tes de sua atividade laboral, evitando a perda dos direitos e ingerência sobre os servido-
res públicos;

d) Possibilitar aos administradores públicos o acesso às informações das atividades la-


borais dos servidores, bem como a responsabilidade pelo armazenamento dos dados do
respectivo órgão/setor, reconhecendo os agentes/fatores de riscos existente no local de
trabalho como indicadores de pontos de atenção em relação a Saúde e Segurança no
Trabalho – SST.

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ANEXO III. FORMULÁRIO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP CON-


FORME INSTRUÇÃO NORMATIVA PRES/INSS Nº 128, DE 28 DE MARÇO DE 2022

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6.10.1. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO PPP

CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO


DADOS ADMINISTRATIVOS

CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos ter-


mos do art. 127 do CTN, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula no Ca-
dastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra realizada por Contribu-
CNPJ do Domicílio
inte Individual ou ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário que não
1 Tributário/ CEI/ CA-
possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres
EPF/CNO
numéricos; ou Cadastro das Atividades Econômicas das Pessoas Físicas (CA-
EPF) ou Cadastro Nacional de Obras (CNO) do empregador no formato, respec-
tivamente, XXX.XXX.XXX/XXX-XX e XX.XXX.XXXXX/XX.

2 NOME EMPRESARIAL Até quarenta caracteres alfanuméricos.

Classificação Nacional de Atividades Econômicas da Empresa - CNAE, comple-


to, com sete caracteres numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE
3 CNAE por meio da Resolução CONCLA nº 07, de 16 de dezembro de 2002. A tabela de
códigos CNAE - Fiscal pode ser consultada na internet, no si-
te www.cnae.ibge.gov.br
NOME DO TRABA-
4 Até quarenta caracteres alfabéticos.
LHADOR
BR - Beneficiário Reabilitado; PDH - Portador de Deficiência Habilitado; NA - Não
Aplicável.

Preencher com base no art. 93 da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obri-
gatoriedade do preenchimento dos cargos de empresas com cem ou mais em-
pregados com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência,
5 BR/PDH habilitadas, na seguinte proporção:

I - até 200 empregados 2%;


II - de 201 a 500 3%;
III - de 501 a 1.000 4%;
IV - de 1.001 em diante 5%.
Número de Cadastro da Pessoa Física com onze caracteres numéricos, no for-
6 CPF
mato XXX.XXX.XXX-XX.
DATA DO NASCIMEN-
7 No formato DD/MM/AAAA
TO
8 SEXO (F/M) F - Feminino; M - Masculino
MATRÍCULA DO TRA-
9 BALHADOR NO eSO- Número único composto pelo código da empresa e pelo número do empregado.
CIAL

10 DATA DE ADMISSÃO No formato DD/MM/AAAA

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Regime de Revezamento de Trabalho, para trabalhos em turnos ou escala, es-


pecificando tempo trabalhado e tempo de descanso, com até quinze caracteres
REGIME DE REVE- alfanuméricos.
11
ZAMENTO
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses. Se inexistente, preencher
com NA - Não Aplicável.

Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho registradas pela


empresa na Previdência Social, nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991,
do art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de
12 CAT REGISTRADA
1999, do item 7.4.8, alínea "a", da NR-07 do MTP e dos itens 4.3 e 6.1 do Anexo
13-A da NR-15 do MTP, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que
aprova o Manual de Instruções para Preenchimento da CAT.

12.1 DATA DO REGISTRO No formato DD/MM/AAAA.

Com treze caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-X/XX.


12.2 NÚMERO DA CAT Os dois últimos caracteres correspondem a um número sequencial relativo ao
mesmo acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do acidente.
Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador, por perío-
do.
LOTAÇÃO E ATRIBUI-
13 A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamen-
ÇÃO
te, a criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informa-
ções que não foram alteradas.
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.
13.1 PERÍODO No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.

Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser infor-
mado o CNPJ do estabelecimento de lotação do trabalhador ou da empresa to-
madora de serviços, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX ou Matrícula CEI da obra
13.2 CNPJ/CEI/CAEPF/CNO ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX,
ou o Cadastro das Atividades Econômicas das Pessoas Físicas (CAEPF), no
formato XXX.XXX.XXX/XXX-XX ou o Cadastro Nacional de Obras (CNO) do
empregador no formato XX.XXX.XXXXX/XX.

Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador


13.3 SETOR
exerce suas atividades laborais, com até quinze caracteres alfanuméricos.

Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso,


13.4 CARGO ou constante no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com
até trinta caracteres alfanuméricos.

Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador


tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência.
13.5 FUNÇÃO
Quando inexistente a função, preencher com NA - Não Aplicável, com até trinta
caracteres alfanuméricos.

Classificação Brasileira de Ocupação - CBO vigente à época, com seis caracte-


13.6 CBO
res numéricos:

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1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa


com cinco caracteres, completando com "0" (zero) a primeira posição;
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa
com seis caracteres.
Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com cinco caracteres numéricos,
conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP:
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa
com cinco caracteres.
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO
com quatro caracteres, completando com "0" (zero) a primeira posição.
A tabela de CBO pode ser consultada na internet, no si-
te http://cbo.maisemprego.mte.gov.br/cbosite/pages/home.jsf
OBS.: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com seis
caracteres numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.

CÓDIGO DE OCOR- Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres numéricos,
13.7
RÊNCIA DA GFIP conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP.

Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período.


14 PROFISSIOGRAFIA A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha,
com discriminação do período.
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No
14.1 PERÍODO caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preen-
chida.
Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por
força do poder de comando a que se submete, com até quatrocentos caracteres
DESCRIÇÃO DAS alfanuméricos.
14.2
ATIVIDADES
As atividades deverão ser descritas com exatidão e de forma sucinta, com a
utilização de verbos no infinitivo impessoal.
REGISTROS AMBIENTAIS
Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais,
por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados ou exista proteção efi-
caz.
Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômi-
cos e mecânicos. A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica,
EXPOSIÇÃO A FATO-
15 obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período, repe-
RES DE RISCOS
tindo as informações que não foram alteradas.

OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético


pela Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos ergonô-
micos e mecânicos passarão a ser obrigatórias.
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No
15.1 PERÍODO caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preen-
chida.
F - Físico; Q - Químico; B - Biológico; E

15.2 TIPO -Ergonômico/Psicossocial, M - Mecânico/de Acidente, conforme classificação


adotada pelo Ministério da Saúde, em "Doenças Relacionadas ao Trabalho: Ma-
nual de Procedimentos para os Serviços de Saúde", de 2001.

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A indicação do Tipo "E" e "M" é facultativa.


O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com
fatores de risco diferentes.
Descrição do fator de risco, com até quarenta caracteres alfanuméricos.
15.3 FATOR DE RISCO Em se tratando do Tipo "Q", deverá ser informado o nome da substância ativa,
não sendo aceitas citações de nomes comerciais.
Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com até quinze
INTENSIDADE / CON- caracteres alfanuméricos.
15.4
CENTRAÇÃO Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA - Não
Aplicável.
Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até quarenta caracteres alfa-
numéricos.
15.5 TÉCNICA UTILIZADA
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA - Não
Aplicável.

S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralização,


com base no informado nos itens 15.2 a 15.5, asseguradas as condições de
15.6 EPC EFICAZ (S/N)
funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante e respectivo plano de manutenção.

S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a atenuação, com base no in-


formado nos itens 15.2 a 15.5, observado o disposto na NR-06 do MTP, assegu-
rada a observância:

1. da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-01 do MTP (medidas de


proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do traba-
lho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente
em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementa-
ção do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);

15.7 EPI EFICAZ (S/N)


2. das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especi-
ficação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;

3. do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTP;

4. da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta


ser comprovada mediante recibo; e

5. dos meios de higienização.

Número do Certificado de Aprovação do MTP para o Equipamento de Proteção


Individual referido no campo 154.7, com cinco caracteres numéricos.
15.8 C.A. EPI
Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA - Não Aplicável.

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Observação do disposto na NR-06 do MTP, assegurada a observância:

1. da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-01 do MTP (medidas de


proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do traba-
lho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente
em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementa-
ção do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
ATENDIMENTO AOS
REQUISITOS DAS NR-
15.9 06 E NR-01 DO MTP 2. das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especi-
PELOS EPI INFOR- ficação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;
MADOS
3. do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTP;

4. da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta


ser comprovada mediante recibo; e

5. dos meios de higienização.


RESPONSÁVEL PE-
16 LOS REGISTROS AM- Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.
BIENTAIS
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No
16.1 PERÍODO caso de trabalhador ativo, sem alteração do responsável, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.

Número de Cadastro da Pessoa Física com onze caracteres numéricos, no for-


16.2 CPF
mato XXX.XXX.XXX-XX.

Número do registro profissional no Conselho de Classe, com nove caracteres


alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
REGISTRO CONSE-
16.3 A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.
LHO DE CLASSE
A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com dois caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.

NOME DO PROFISSI-
16.4 ONAL LEGALMENTE Até quarenta caracteres alfabéticos.
HABILITADO

RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES

DATA DE EMISSÃO Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no formato
17
DO PPP DD/MM/AAAA.

REPRESENTANTE
18 Informações sobre o Representante Legal da empresa.
LEGAL DA EMPRESA
NIT DO REPRESEN- NIT do representante legal da empresa com onze caracteres numéricos, no for-
18.1
TANTE LEGAL mato XXX.XXXXX.XX-X.

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O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de CI,


pode ser utilizado o número de inscrição no SUS ou na Previdência Social.

NOME DO REPRE-
Até quarenta caracteres alfabéticos.
SENTANTE LEGAL

18.2 CARIMBO DA EM-


PRESA E ASSINATU-
Carimbo da empresa e assinatura, física ou eletrônica, do Representante Legal.
RA DO REPRESEN-
TANTE LEGAL
OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo informações necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do requerimen-
to do benefício, como por exemplo: esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucesso-
ra ou indicador de empresa pertencente a grupo econômico.
OBS.: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.

Deve ser observado na emissão do PPP, conforme MANUAL DE APOSENTADORIA


ESPECIAL emitido pelo INSS, atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25
de setembro de 2018 (manual disponibilizado na pasta GAPE-ARQUIVOS):

I - até 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, no Diário Oficial


da União – DOU, fica dispensado o preenchimento:
a) quando não se tratar de ruído, do campo referente ao responsável pelos registros ambien-
tais;
b) do campo referente ao responsável pelo monitoramento biológico;
c) dos campos referentes às informações de EPC eficaz;

II - até 2 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 2 de dezembro 1998,


convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, fica dispensado o preenchimento dos
campos referentes às informações de EPI eficaz;

III - até 31 de dezembro de 1998, fica dispensado o preenchimento do campo código de ocor-
rência GFIP;

IV - por força da Resolução do Conselho Federal de Medicina – CFM nº 1.715, de 8 de janeiro


de 2004, não deve ser exigido o preenchimento dos campos de Resultados de Monitoração
Biológica para qualquer período; e

V - a partir de 2 de maio de 2008, deve estar preenchido o campo referente ao atendimento


aos requisitos das NR-6 e NR-9, aprovadas pela Portaria MTE nº 3.214, de 1978, com relação
aos EPI informados.

De acordo com o § 1° do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e o § 3º do art. 68 do Decreto nº


3.048, de 1999, nos campos do PPP onde devem constar os nomes dos responsáveis técnicos
pelos registros ambientais só poderão ser aceitos os profissionais Engenheiros de Segurança

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do Trabalho ou Médicos do Trabalho, com os devidos registros nos conselhos de classe, CREA
ou CRM, respectivamente.

6.10.2. CÓDIGO GFIP NO PPP

É necessário que o NGP ao emitir o PPP inclua o dado referente ao código GFIP, relati-
vo ao campo 13.7, pois ele informará se houve ou não exposição a riscos no período informa-
do.

Nesse campo de Ocorrência GFIP o empregador/contribuinte presta, ao mesmo tempo,


duas informações:
• a exposição ou não do trabalhador, de modo permanente, a agentes nocivos prejudici-
ais à sua saúde ou à sua integridade física, e que enseje a concessão de aposentadoria espe-
cial;
• se o trabalhador tem um ou mais vínculos empregatícios (ou fontes pagadoras), ou
ainda, se o trabalhador consta de mais de uma GFIP/SEFIP do mesmo emprega-
dor/contribuinte, geradas em movimentos diferentes, com a remuneração desmembrada em
cada uma delas (GFIP/SEFIP de chaves diferentes).

Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de Classificação dos


Agentes Nocivos (Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n°
3.048/99 e alterações posteriores).

Para a comprovação de que o trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário


que a empresa mantenha PPP, conforme disposto no art. 58, § 1º, da Lei nº 8.213/91.

Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora),
informar os códigos a seguir, conforme o caso:
(em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Atenção: Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades
não exponham seus trabalhadores a agentes nocivos.
O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que esteve e deixou de estar expos-
to a agente nocivo, como ocorre nos casos de transferência do trabalhador de um departamen-
to (com exposição) para outro (sem exposição).

Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pa-
gadora), informar os códigos a seguir:

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05 – Não exposto a agente nocivo;


06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Exemplo: José da Silva é empregado das empresas refinaria “A” e comercial “B”. Na
empresa “A”, está exposto a agente nocivo que lhe propicia aposentadoria especial após 15
anos de trabalho, enquanto que na empresa “B”, não há exposição a agentes nocivos. Na
GFIP/SEFIP da empresa “A”, o empregado deve ser informado com código de ocorrência 06,
ao passo que na empresa “B”, o código de ocorrência deve ser o 05.

6.10.3. EPCs E EPIs NO PPP

No PPP também deve ser preenchida as informações, constantes no LTCAT, referente


aos EPCs e EPIs. Geralmente essa informação será prestada nesse documento da seguinte
forma no LTCAT:

Em se tratando de risco biológico o EPC e o EPI sempre NÃO SERÃO EFICAZES, de-
vendo o campo 15.6 e 15.7 do PPP, ser preenchido com N de não eficaz.

Em relação ao item 15.9, se o LTCAT apenas apresenta a marcação relativa a Medidas


Administrativas, então apenas essa pergunta no PPP deve ser respondida com o S de sim, as
restantes serão respondidas com N de não.

6.10.4. IDENTIFICAÇÃO NO LTCAT DA EXPOSIÇÃO OU NÃO A


RISCOS

O LCTAT emitido pela GST/SUBSAUDE deve ser claro ao informar se houve ou não a
exposição no período em que o requerente esteve exposto na unidade analisada.
Essa informação é a utilizada para preenchimento do Código GFIP. Ver item 6.10.2.
Geralmente essa informação será prestada nesse laudo da seguinte forma no LTCAT:

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Nesse exemplo acima, o requerente esteve exposto a riscos, pois atende aos requisitos
do Decreto n° 3.048/1999, e possui o direito ao reconhecimento do período como tempo espe-
cial.

6.11. EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE TEMPO DE ATIVIDADE ES-


PECIAL – DTE FEITA PELO IPREV-DF

Essa declaração é emitida pelo Iprev-DF e é o documento competente para o reconhe-


cimento do tempo especial no âmbito do regime próprio do GDF.

A DTE contém o quantitativo de dias especiais que o servidor interessado faz jus para
comprovação, em casos de solicitações de abono de permanência e/ou aposentadoria por
tempo especial.

Nela também contém o quantitativo de dias a ser acrescido em casos de utilização de


tempo especial convertido em tempo comum para abono de permanência e/ou aposentadorias
por tempo de contribuição.

A declaração deve ser assinada pelo analista do IPREV/DF que a produziu, bem como a
Coordenação de Reconhecimento de Direitos, a Diretoria de Previdência e o Diretor Presiden-
te.

Uma vez que a DTE foi emitida pode ser utilizada nos vários processos que utilizam a
contagem do tempo especial para alguma finalidade, não sendo necessário uma nova apura-
ção do tempo especial, já que todo esse procedimento já foi realizado, bastando apenas que o
NGP observe a necessidade de atualização dos dados e inclua nos novos autos não apenas a
DTE, mas os documentos utilizados para sua emissão (abono (contracheques/fichas financei-
ras, Declaração de Atividades Sob Condições Especiais, Históricos de Atividades, Ltcats, PPP).

A DTE emitida pelo IPREV-DF já contempla a informação sobre o tempo especial con-
vertido em tempo comum, limitado a EC 103/2019. Ela consta no Anexo V do Manual de DE-
CLARAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL EM ATIVIDADES SOB CONDI-

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ÇÕES ESPECIAIS do IPREV-DF (https://www.iprev.df.gov.br/wp-


content/uploads/2021/12/Manual-DRTE.pdf).

Vejamos abaixo um exemplo de uma DTE já emitida:

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7. VERIFICAR CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL REFERENTE A


TEMPOS AVERBADOS

O IPREV-DF apenas analisa nos processos de aposentadoria se a averbação está cor-


reta, sendo de competência dos NGPs garantir que a autuação e instrução dos processos
de averbação seguiram os ritos e exigências necessárias para o reconhecimento desse
tempo averbado.
Geralmente os servidores entregam as Certidões de tempo de Contribuição (CTCs) ape-
nas com dados relativos ao tempo comum, não informando se esse tempo foi exercido em
ambientes prejudiciais à saúde e/ou integridade física.
Se assim o for, NÃO PODE O NGP ACEITAR ESSA CTC PARA FINS DE CONTAGEM
DE TEMPO ESPECIAL, MAS APENAS PARA FINS DE CONTAGEM DO TEMPO CO-
MUM, mesmo se o servidor alegar se tratar também de tempo especial, e mesmo se apre-
sentar LTCATs ou PPP desses períodos, isso porque o único documento válido para aver-
bação de tempos trazidos de outros regimes, seja ele comum ou especial, é uma CTC, con-
forme Decisão n° 6611/2010-TCDF, itens n, o, p, a saber:

DECISÃO n° 6611/2010 - TCDF

n) em caso de averbações, os cálculos especiais deverão estar previa-


mente definidos e demonstrados nas respectivas certidões de tempo
averbado, com base em regular processo administrativo e/ou judi-
cial implementado na origem, não cabendo a qualquer órgão ou en-
tidade do Distrito Federal reconhecer como tempo especial ou apli-
car ponderação sobre tempo certificado por quaisquer outras esfe-
ras de governo ou pelo INSS;

o) o tempo de serviço especial prestado em condições insalubres por


servidor público federal, inclusive sob o regime celetista, e o prestado
em condições insalubres por servidor público estadual ou municipal su-
jeito a regime próprio de previdência social podem ser averbados no Dis-
trito Federal com base em certidão expedida pelo próprio órgão de ori-
gem;

p) o tempo de serviço especial prestado em condições insalubres por


servidor público estadual ou municipal submetido ao Regime Geral de
Previdência Social (RGPS) e o prestado em condições insalubres à ini-
ciativa privada somente podem ser averbados no Distrito Federal à vista
de certidão expedida pelo INSS.

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Caso o servidor apresente uma CTC com o tempo especial já devidamente reconhecido,
caberá a SES-DF averbar o tempo especial e aplicar a ponderação no fator de 1.2 para mu-
lheres (20%) e 1.4 para homens (40%), conforme Decisão n° 426/2022 do TCDF, abaixo:

DECISÃO Nº 426/2022- TCDF


III.c. permanecem em vigor o disposto nas alíneas “a”, “b”, “f”, “g”, “h”, “l”, “m”,
“n”, “o” e “p” do item III da Decisão n° 6.611/2010, em especial quanto à compe-
tência exclusiva do IPREV/DF para a expedição das certidões de tempo de ativi-
dades especiais de que trata a alínea “l” do item I¨II daquela deliberação plená-
ria;

III.d. quanto aos servidores não abrangidos pelo Iprev/DF, nos termos do Despa-
cho nº 846/2021/SPREV/SEPRT-ME, da Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia, cabe ao regime de origem certificar a na-
tureza do período de tempo especial, devendo a correspondente conversão
ser efetivada pelo regime instituidor, quando cabível, aplicando-se, ainda, no
que couber, as demais disposições contidas no referido Despacho do Ministério
da Economia;

Não há a necessidade de publicação do tempo especial averbado, no entanto, é im-


prescindível que seja incluída a informação nos registros funcionais do servidor, através da tela
CADHIS88.

Deve ser registrado nessa tela os seguintes dados:


 período e quantidade total de dias especiais reconhecido pela origem;
 órgão ou regime em que prestou o serviço;
 número da CTC recebida;
 o número do processo de averbação.
 tempo especial convertido em tempo, no fator de 1.2 para mulher e 1.4 para homem,
correspondente ao tempo especial reconhecido até o limite da EC 103/2019.

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Segue como deve ser realizado esse registro:

A INFORMAÇÃO SOBRE O TEMPO AVERBADO CONVERTIDO TAMBÉM DEVE SER


INCLUÍDA NA TELA CADTPS01. Retorne ao item 6.9.2. LANÇAMENTO OU CORREÇÃO DO
TEMPO CONVERTIDO NO SIGRH desse manual para orientação de como realizar essa inclu-
são.

Atenção: A SES-DF APENAS PODERÁ RECONHECER TEMPO ESPECIAL CONVER-


TIDO EM TEMPO COMUM ATÉ A EC 103/2019, ou seja, apenas pode ser contado até
12/11/2019, conforme DESPACHO Nº 846/2021/SPREV/SEPRT-ME e DECISÃO Nº 426/2022,
a saber:

DECISÃO Nº 426/2022
III.a.1. “até a edição da Emenda Constitucional nº 103/2019, o direito à
conversão, em tempo comum, do prestado sob condições especiais que prejudi-
quem a saúde ou a integridade física de servidor público decorre da previsão de
adoção de requisitos e critérios diferenciados para a jubilação daquele enqua-
drado na hipótese prevista no então vigente inciso III do § 4º do art. 40 da Cons-
tituição da República, devendo ser aplicadas as normas do regime geral de pre-
vidência social relativas à aposentadoria especial contidas na Lei 8.213/1991 pa-

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ra viabilizar sua concretização enquanto não sobrevier lei complementar discipli-


nadora da matéria”;
III.a.2. “após a vigência da EC n.º 103/2019 o direito à conversão em
tempo comum, do prestado sob condições especiais pelos servidores, obedece-
rá à legislação complementar dos entes federados, nos termos da competência
conferida pelo art. 40, § 4º-C, da Constituição da República”
...
III.d. quanto aos servidores não abrangidos pelo Iprev/DF, nos termos do
Despacho nº 846/2021/SPREV/SEPRT-ME, da Secretaria Especial de Previdên-
cia e Trabalho do Ministério da Economia, cabe ao regime de origem certificar
a natureza do período de tempo especial, devendo a correspondente con-
versão ser efetivada pelo regime instituidor, quando cabível, aplicando-se,
ainda, no que couber, as demais disposições contidas no referido Despacho do
Ministério da Economia;

DESPACHO Nº 846/2021/SPREV/SEPRT-ME
X - No período em que não houver a aplicação da conversão de tempo
especial em tempo comum cumprido após a EC n° 103/2019, por vedação ou
falta de regulamentação legal no ente federativo, também estará vedada a con-
versão na contagem recíproca de tempo especial certificado pelo regime de
origem, pois o regime instituidor do benefício deve estar amparado em sua
norma de contagem diferenciada aplicável ao mesmo período que se pretende
averbar com conversão.
XI - Por isso, considerando que a contagem recíproca exige reciproci-
dade e bilateralidade, eventual tempo cumprido após a vigência da EC nº
103/2019, que venha a ser reconhecido como especial pelos entes federados
em face da faculdade a eles conferida pelo § 4º-C do art. 40 da Constituição,
não poderá ser convertido em tempo comum para fins de benefícios do RGPS,
do RPPS da União ou dos demais entes federativos que vedaram ou não disci-
plinaram a conversão, após a vigência da EC 103/2019.

As CTCs emitidas por Regimes Próprios da Previdência Social (RPPS) devem seguir o
padrão definido pela PORTARIA MPS nº 154 de 15/05//2008, que inclusive possui campo es-
pecífico sobre o tempo especial.
Segue abaixo figura extraída de parte de uma CTC de RPPS que consta a informação
do reconhecimento do tempo especial:

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Em se tratando de tempo especial privado deve o requerente apresentar CTC do INSS


com o reconhecimento desse tempo especial, conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA
PRES/INSS Nº 128, DE 28 DE MARÇO DE 2022 , que diz:

Art. 515. Quando for solicitada CTC com identificação do tempo de serviço
prestado em condições perigosas ou insalubres, será realizada a análise de
mérito da atividade cujo reconhecimento é pretendido como atividade especial.

Parágrafo único. Os períodos reconhecidos pelo INSS como de tempo de ativi-


dade exercida em condições especiais deverão ser incluídos na CTC e discri-
minados de data a data, sem conversão em tempo comum.

E QUANDO O TEMPO ESPECIAL SE REFERIR A TEMPO MILITAR? Esse questiona-


mento foi feito ao Iprev-DF, nos autos do processo 00060-00544301/2018-64, e obteve a se-
guinte resposta:

Despacho - IPREV/DIPREV/CORED (ID 40839423)


1) Como devem ser tratados os casos em que o servidor pleiteia a
concessão da aposentadoria especial, ou até mesmo o abono espe-
cial, na qual utilize o tempo averbado militar para alcançar o re-
quisito dos 25 anos de exposição, tendo em vista que as CTCs Mi-
litares não seguem a Portaria MPS n°154/2008, porém para modali-
dade de aposentação é necessário o reconhecimento do tempo es-
pecial pelo órgão de origem, no caso o Hospital das Forças Arma-
das?
Resposta: Entendemos que ainda que não haja submissão da
legislação militar acerca da normativa disposta na Portaria
MPS n°154/2008, o(s) documento(s) comprobatório(s) para fina-
lidade de reconhecimento de período laboral insalubre do ente
militar deverá conter informações que embasem o desempenho

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do trabalho considerando a atividade profissional insalubre, as-


sim como o ambiente de trabalho considerado prejudicial à saú-
de.

Assim, mesmo não se submetendo a Portaria 154/2008, os órgãos militares devem for-
necer Declaração e/ou Certidão que contemple informações sobre o reconhecimento de tempo
especial, em que conste o período e o tempo líquido total de exposição do requerente ao ambi-
ente prejudicial a sua saúde ou integridade física.

8. INCLUIR DEMONSTRATIVO DE TEMPO DE SERVI-


ÇO/CONTRIBUIÇÃO NOS PROCESSOS DE APOSENTORIA COM
USO DO TEMPO CONVERTIDO.

Em aposentadoria ESPECIAL 25 anos deve o NGP incluir o DEMONSTRATIVO DE


TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NORMAL, que é usado em todos os tipos de aposentadorias.

Agora, se for uma aposentadoria com uso do tempo especial estatutário convertido em
tempo comum, deve o NGP utilizar o modelo de “DEMONSTRATIVO DE TEMPO DE SERVI-
ÇO- APOSENTADORIA UTILIZAÇÃO DO TEMPO ESTATUTARIO CONVERTIDO” disponível
na pasta GAPE-ARQUIVOS.

ANEXO IV - PREENCHIMENTO DO DEMONSTRATIVO DE TEMPO DE SERVIÇO-


APOSENTADORIA COM UTILIZAÇÃO DO TEMPO ESTATUTARIO CONVERTIDO.

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9. INCLUIR DEMONSTRATIVO DE ABONO DE PERMANÊNCIA 25


ANOS.

Após todo o reconhecimento do tempo especial, e sendo o requerimento do servidor pa-


ra concessão do ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL 25 ANOS, deve o NGP preencher o
Demonstrativo de Abono de Permanência Especial 25 anos, constante na Pasta GAPE-
ARQUIVOS.

Observação: Na fundamentação de Abono de Permanência 25 anos não se utiliza o


tempo convertido, apenas o tempo especial reconhecido pela SES-DF (período celetista),
IPREV-DF (período estatutário) e de outros Regimes de Previdência Social (Tempo Especial
reconhecidos em CTC).

ANEXO V. PREENCHIMENTO DO DEMONSTRATIVO DE ABONO DE PERMANÊNCIA ES-


PECIAL 25 ANOS

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10. INCLUIR DEMONSTRATIVO DE ABONO PERMANÊNCIA COM


USO DO TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO

Quando se tratar apenas de acréscimo de tempo especial convertido para contagem no


Abono de Permanência Comum, apenas será necessário proceder a soma de todos os
tempos convertidos já documentados no processo (total de “Qtd. Ins.Per CLT” da tela CAD-
PES16) e incluir o dado na cédula “Acréscimo de Tempo por ponderação” do arquivo “PLA-
NILHA ABONO EC 47 HOMEM”, “PLANILHA ABONO EC 47 MULHER” ou “PLANILHA
ABONO INGRESSO DP DE 16-12-98” constantes na pasta compartilhada GAPE-
ARQUIVOS, conforme figura ilustrativa abaixo:

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11. RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL NAS CERTIDÕES DE


TEMPO DE CONTRIBRUIÇÃO-CTC E DECLARAÇÕES DE TEMPO
DE SERVIÇO-DTS EMITIDAS PELA SES-DF

Tanto as CTCs quanto as DTSs são emitidas para ex-servidores, e quando há a solicitação
para que sejam emitidas com o reconhecimento do tempo especial deve o NGP iniciar os pro-
cedimentos para essa apuração, para somente após isso, incluir o período e o total de dias es-
peciais no corpo do documento.
A CTC não apresentará a quantidade de dias especiais convertidos em tempo comum, ca-
bendo ao regime que a receberá aplicar a ponderação conforme legislação.

11.1. RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL NA CTC.

A Certidão de Tempo de Contribuição- CTC é um documento utilizado para fazer a


compensação entre os diversos regimes de previdência. A Previdência Social pode ser Regime
Geral de Previdência Social - RGPS e os Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS,
constituídos pelos entes federais, estaduais e municipais.
O tempo de serviço exercido em um dos regimes, se não houver concomitância, pode ser
utilizado para obter benefício em outro, por exemplo, tempo de contribuição no serviço público
poderá ser incluído para fins de obter benefício no INSS, bem como, o tempo de contribuição
do Regime Geral de Previdência Social (INSS) poderá ser levado para o ente gestor do Regime
Próprio de Previdência.

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A Certidão de Tempo de Contribuição – CTC é emitida em conformidade com a Portaria


MPS n° 154 de 15 de maio de 2008, para ex-servidores cujo órgão atual pertença a outro regi-
me previdenciário.
No âmbito do RPPS-DF, somente o IPREV poderá homologar a CTC de seus segura-
dos.
Quando se tratar de emissão de uma CTC na qual seja solicitada o reconhecimento do
tempo especial, deve o NGP orientar o requerente que será implementado a apuração desse
tempo especial o que impactará em um maior tempo para a entrega do documento requerido.

Ao emitir a CTC com o reconhecimento do tempo especial, a SES-DF deve obedecer o que
o que diz o art. 11, § 5º da Portaria MPS n° 154 de 15 de maio de 2008, a saber:

Art. 11
...
§ 5º Para fins de elegibilidade às aposentadorias especiais referidas
no § 4º do art. 40 e no § 1º do art. 201 da Constituição Federal, os
períodos reconhecidos pelo ente federativo de origem como de tem-
po especial, deverão estar incluídos nos períodos de contribui-
ção compreendidos na CTC, sem conversão, e discriminados,
de data a data, em campo próprio da CTC, conforme Anexo I
desta Portaria, observado o parágrafo único do art. 5º. (Incluído pe-
la Portaria MF nº 393, de 31/08/2018) .

PARTE DA CTC QUE TRAZ O RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL CONFOR-


ME PORTARIA MPS n° 154/2008

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Para que a CTC comtemple essa informação, deve o processo de emissão do documen-
to possuir todas as peças comprobatórias usadas para o reconhecimento do tempo especial,
apontadas nesse manual, para que o Iprev-DF realize a análise e homologação do tempo es-
pecial.
Apenas esse instituto possui a competência exclusiva para o reconhecimento do tempo
especial do período estatutário, conforme Decisão TCDF n° 243/2022, a saber:

III.c. permanecem em vigor o disposto nas alíneas “a”, “b”, “f”, “g”, “h”, “l”,
“m”, “n”, “o” e “p” do item III da Decisão n° 6.611/2010, em especial
quanto à competência exclusiva do IPREV/DF para a expedição das
certidões de tempo de atividades especiais de que trata a alínea “l”
do item I¨II daquela deliberação plenária;

Assim, ao receber esse tipo de solicitação deve o NGP primeiramente levantar os dados
referentes a vida funcional do requerente: solicitar pastas funcionais, processos de insalubrida-
de, processo de CTS insalubre, processo de licenças sem vencimento, etc.

Deve verificar também se o requerente em algum momento já solicitou uma CTC, caso já
tenha requerido, será realizado uma revisão da CTC já emitida, da seguinte forma:

 Se a época a CTC foi emitida em processo físico, deve o requerente apresentar a via
original que lhe foi entregue. Caso a tenha extraviado, deverá apresentar boletim de
ocorrência. É necessário que esse processo seja convertido em processo SEI.
 Se a DTS foi emitida em via digital, deve o requerente justificar formalmente o(s) motivo
(s) para a solicitação de nova CTC.

Após, o NGP fazo levantamento de todas as lotações do requerente, para solicitação


dos Históricos de atividades. Ver tópico 5.6.

Feito isto, o NGP abre um processo SEI: “ PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES E


DECLARAÇÕES para solicitar a emissão dos Históricos de Atividades, LTCAT e DLM. Ver
tópico 5.7 e 6.6.
Após a emissão desses documentos deve iniciar outro processo relacionado de emissão
da CTC, do tipo: PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÃO DE TEMPO SERVIÇO E CONTRIBUI-
ÇÃO e incluir, separadamente cada peça processual, na seguinte ordem:
1. Requerimento do ex-servidor, no qual solicita a emissão com o reconhecimento
do tempo especial;
2. Ficha Cadastral;
3. Histórico Funcional;

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4. Documento de Identidade que contenha foto, e CPF;


5. Certidão de Casamento com as averbações ocorridas (divorcio, falecimento do
cônjuge, etc)
6. Comprovante de Endereço atualizado;
7. DODF da Nomeação, e de eventual retificação;
8. DODF da Exoneração, e de eventual retificação;
9. DODF das licenças autorizadas, com ou sem remuneração; (SE HOUVER)
10. Demonstrativos de afastamentos
11. Demonstrativo de Faltas
12. Demonstrativo de Licenças Médicas
13. Demonstrativo de Licenças-Prêmios extraído do SIGRH, conferido e assinado
14. Contracheques/Fichas financeiras de todo o período
15. Os Históricos de atividades de cada lotação em que tenha laborado no período;
16. LTCATs de cada lotação em que tenha laborado no período;
17. Declaração de Atividades sob Condições Especiais para os períodos anteriores
a 28/04/1995;
18. PPP
19. Cópia do acerto exoneratório; (SE HOUVER)
12. Outros documentos que o setorial julgar pertinente para a análise da CTC

Cabe ao NGP verificar as relações de contribuições do interessado e enviar o processo ao


IPREV-DF, setor IPREV/DIPREV/COCAT/GECAC para análise das documentações.
A Gerência de Cadastro e Certidões (GECAC) verifica os dados, reconhece o tempo espe-
cial conforme documentações anexas e disponibiliza a CTC ao NGP para preenchimentos e
assinaturas.
Após todas as correções na CTC e assinaturas necessárias, a mesma é finalizada e já po-
derá ser disponibilizada ao requerente.

OBS.: Se o ex-servidor foi admitido no período celetista sugere-se que o NGP já faça a apura-
ção dos tempos especiais desde a admissão, iniciando com a solicitação dos Históricos de Ati-
vidades, isso porque, além da CTC, o requerente precisará da DTC e do PPP referente a todo
o período laborado na SES-DF.

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ANEXO VI. MODELO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO E CONTRIBUIÇÃO COM


RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL INSALUBRE HOMOLOGADO PELO IPREV-DF

CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO E CONTRIBUIÇÃO


Nº: 126 DATA: 20 de abril de 2021
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 00 394 700/001-
ÓRGÃO EXPEDIDOR CNPJ:
DO DISTRITO FEDERAL 08
NOME DO SERVIDOR: XXXXX
SEXO: MASCULINO MATRÍCULA: XXXX
RG: XXXX ÓRGÃO EXPEDIDOR: SSP/DF
DATA DE NASCI-
CPF: XXXXX 21/04/1963
MENTO:
PIS/PASEP: XXXX
NATURALIDADE: BRASÍLIA- DF
FILIAÇÃO: XXX E XXXX
ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CARGO EFETIVO: MEDICO- PATOLOGIA CLINICA
ÓRGÃO DE LOTAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
DATA DE ADMISSÃO: 10/05/1994 DT. EXONERAÇÃO/DEMISSÃO: 13/04/2004
PERÍODO DE CONTRIBUIÇÃO COMPREENDIDO NESTA CERTIDÃO:
DE 10/05/1994 A 12/04/2004

FONTE DE INFORMAÇÃO: ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS

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DESTINAÇÃO DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO:


PERÍODO DE 10/05/1994 A 12/04/2004 PARA APROVEITAMENTO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
PERÍODO DE ___/___/____ A ___/___/____ PARA APROVEITAMENTO NO _____(ÓRGÃO A QUE SE DESTINA)______
TEMPO TEMPO
ANO FREQUÊNCIA
BRUTO LIQUIDO
FALTAS LICENÇAS LICENÇA SEM VENCIMENTO SUSPENSÕES DISPONIBILIDADE OUTRAS
1994 236 - - - - - - 236
1995 365 - - - - - - 365
1996 366 - - - - - - 366
1997 365 - - - - - - 365
1998 365 - - - - - - 365
1999 365 - - 264 - - - 101
2000 366 - - 366 - - - 0
2001 365 - - 365 - - - 0
2002 365 - - 365 - - - 0
2003 365 - - 365 - - - 0
2004 103 - - 103 - - - 0
- - - - - - - - -
TOTAIS 3.626 - - 1.828 - - - 1.798

CERTIFICO, em face do apurado, que o ex-servidor conta, de efetivo exercício prestado neste Órgão, o tempo de contribuição
de: 1.798 dias, correspondente a 04 (QUATRO) anos, 11(ONZE) mês(es) e 08(OITO) dias.

NOMEAÇÃO: Nomeado DODF nº 72 de 14/04/1994, pág.27, tomou posse e entrou em exercício em 10/05/1994.

EXONERAÇÃO: Exonerado a pedido, a contar de 13/04/2004, Publicação DODF nº 161 de 23/08/2004, pág.18 , conforme autos
processo nº. 060.005.259/2004.

LICENÇAS: Nada Consta.

OBSERVAÇÃO: Informamos que o servidor estava submetido a ambiente insalubre conforme o Anexo I do Decreto nº 83.080
de 24 de janeiro de 1979 Classificação das Atividades Profissionais Segundo os agentes nocivos, Anexo II do Decreto 83.080
de 24 de janeiro de 1979 Classificação das Atividades profissionais segundo os grupos profissionais código 2.1.3 e NR 15 -
Norma Regulamentadora 15 atividades e operações insalubres de 08/06/1978. Não serão deduzidas as licenças médicas por
motivo de acidente de serviço ou doença profissional ou para tratamento da própria saúde até a data de 23/12/2013 e após
essa data apenas não serão deduzidas as licenças médicas por motivo de acidente de serviço ou doença profissional, con-
forme 6.611/2010-TCDF, a ON nº 10/2010-SRH/MPOG e a ON nº 16/2013- SRH/MPOG, que revogou a ON nº 10/2010-
SRH/MPOG. Em 12/04/1999 a 12/04/2004 (licença de interesse particular 1828 dias), Tempo deduzido do tempo total: 1828
dias restando 1798* dias em ambiente insalubre.

FREQUÊNCIA - DISCRIMINAÇÃO DAS DEDUÇÕES DO TEMPO BRUTO


Tempo em
Periodos Identificação da ocorrência
dias
DE 12/04/1999 A Licença sem Vencimentos. Processo nº 061.022.349/99-DODF n°76 de 22/04/1999 , e
1.828
12/04/2004 prorrogada no DODF nº 99 de 23/05/2001.
DE ___/___/___ A
___/___/___

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TEMPO ESPECIAL INCLUÍDO, SEM CONVERSÃO, NO PERÍODO DE CONTRIBUIÇÃO COMPREENDIDO NESTA CERTIDÃO
(Parágrafo único do Art. 5º da Portaria MPS nº 154/2008):
I - Exercido na condição de pessoa com deficiência: PERÍODO TEMPO EM DIAS
DE ___/___/_____ A
a) grave
___/___/_____
DE ___/___/_____ A
b) moderada
___/___/_____
DE ___/___/_____ A
c) leve
___/___/_____
DE ___/___/_____ A
II - Exercido em atividades de risco:
___/___/_____
III - Exercido em atividades sob condições especiais 1.798*
DE 10/05/1994 A 12/04/2004
que prejudiquem a saúde ou a integridade física:

CERTIFICO, que a Lei nº 769, de 30/06/08, assegura aos servidores do DF, aposentadorias voluntárias, por invalidez e compul-
sória, e pensão por morte, com aproveitamento de tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social ou para
outro Regime Próprio de Previdência Social, na forma da contagem recíproca, conforme Lei Federal nº 6.226, de 14/07/75,
com alteração dada pela Lei Federal nº 6.864, de 01/12/80.

Lavrei a Certidão que não contém emendas nem Visto do dirigente do Órgão
rasuras.
Brasília DF, 02/02/2022
Brasília DF, 02/02/2022
XXXXX
XXXXXX Matr. XXXXX
Matr. XXXXX Diretor(a) de XXXX
Chefe do Núcleo de XXXXX

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL


Análise realizada pela Coordenação de Benefícios HOMOLOGO o presente documento e declaro que as informações
Previdenciários, validando as informações pres- nele constantes correspondem com a verdade.
tadas pelo Setorial.

Analista do IPREV/DF Dirigente do RPPS


(Portaria nº 28 de 19 de agosto de 2016)
ESTE DOCUMENTO NÃO CONTÉM EMENDAS NEM RASURAS.

11.2. EMISSÃO DE DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO -


DTC.

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A Declaração de Tempo de Contribuição – DTC é emitida em conformidade com a Portaria


MPS n° 154 de 15 de maio de 2008, Anexo III, para ex-servidores cujo órgão atual pertença a
outro regime previdenciário.
A DTC é exclusivamente para uso do INSS que emiti por meio dela a Certidão de Tempo
de Contribuição- CTC para que o requerente possa averbar esse tempo onde lhe for mais be-
néfico.
Não existe DTC com reconhecimento do tempo especial, pois este é feito pelo próprio INSS
por meio de sua CTC, no entanto, o ex-servidor que possua esse interesse, solicitará ao NGP
vinculado a sua última lotação na SES-DF, além da DTC, um PPP.
Para emissão da DTC, o NGP deverá abrir um processo de “ PESSOAL: EMISSÃO DE
CERTIDÕES E DECLARAÇÕES, incluir os seguintes documentos:

 Requerimento padrão para emissão de Declaração, assinado pelo ex-servidor;


 Requerimento para emissão do PPP (se for o caso);
 Cópia autêntica do documento de identificação;
 Comprovante de Residência Atualizado,
 Ficha cadastral atualizada - CADRCA07 (SIGRH);
 Cópia do Termo de posse, Contrato de Trabalho ou do DODF de nomeação;
 Carteira de Trabalho;
 Ficha de Registro de Empregados (Ficha de Registro Funcional) ou Registro Funcional;
 Cópia da Ficha de Registro Financeiro ou outros documentos comprobatórios do período
trabalhado pelo requerente nesta Instituição (Boletim de frequência discriminando faltas,
suspensões, afastamento, licenças médicas e licenças sem vencimento);
 Documentos com informações de rescisão contratual;
 Publicações do DODF, informando afastamento do servidor para licenças previstas em
lei (Licença sem vencimento, licença para acompanhamento de cônjuge).

ANEXO VII. MODELO DE DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DE


COMPROVAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO – DTC, CONFORME ANEXO III DA PORTARIA
154/2008

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ANEXO III DA PORTARIA 154/2008

(TIMBRE DO ÓRGÃO OU ENTIDADE EMTENTE)

DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DE OBTENÇÃO DE BENEFÍCIO JUN-


TO AO INSS

ÓRGÃO EXPEDIDOR: SECRETARIA DE SAUDE DO DISTRITO CNPJ: 00.394.700/0001-08


FEDERAL

DADOS PESSOAIS
NOME: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

RG: XXXXXXXXXXXXXXX ÓRGÃO EXPEDIDOR: XXX-XX DATA DE EXPEDIÇÃO: XX/XX/XXXX

CPF:XXX.XXX.XXX-XX TÍTULO DE ELEITOR: XXXXXXXXXXXXXX PIS/PASEP: XXXXXXXXXXXXXXXX

DATA DE NASCIMENTO: XX/XX/XXXX NOME DA MÃE: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

DADOS FUNCIONAIS
CARGO EM COMISSÃO EXERCIDO: CONTRATO TEMPORÁRIO NO CARGO DE MEDICO-CIRURGIA GERAL

Nº DA PORTARIA DE NOMEAÇÃO: DODF nº 93, pág: 35 de 20/05/1998 DATA DE PUBLICAÇÃO: 20/05/1998

DATA DA ENTRADA EM EXERCÍCIO: 02/06/1998

DATA DE ENCERRAMENTO / AFASTAMENTO: 02/06/2000

Nº DA PORTARIA DE EXONERAÇÃO/DEMISSÃO: DATA DA PUBLICAÇÃO: -


-

RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES VISTO DO DIRIGENTE DO ÓRGÃO DEPESSOAL


NOME/MATRÍCULA/CARGO:
NOME/MATRÍCULA/CARGO:

ASSINATURA E CARIMBO DOSERVIDOR ASSINATURA E CARIMBO DOSERVIDOR

LOCAL e DATA:

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OBSERVAÇÕES / OCORRÊNCIAS:

PERÍODO COMPREENDIDO NESSA DECLARAÇÃO: 02/06/1998 a 02/06/2000, totalizando 732 dias, ou seja, 2 anos e 2 dias.

PERÍODO REGIDO PELA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – CLT

FONTE DE INFORMAÇÕES: Assentamentos Funcionais.

ADMISSÃO: Publicação DODF nº 93, pág: 35 de 20/05/1998 para Contratação de excepcional de caráter Temporário. Entrou em exercício em
02/06/1998.

FALTAS: Nada consta.

SUSPENSÕES: Nada consta.

LICENÇAS: Nada consta.

EXONERAÇÃO: Exoneração por Término do contrato Temporário.

CONFORME PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO-PPP EMITIDO EM XX/XX/XXXX O CONTRATADO LABOROU EM ATIVIDA-


DES SUJEITAS A CONDIÇÕES ESPECIAIS.

ESTA DECLARAÇÃO NÃO CONTÉM EMENDAS NEM RASURAS

11.3. RECONHECIMENTO DO TEMPO ESPECIAL NA DTS.

A Declaração de Tempo de Serviço – DTS é emitida em conformidade com a Instrução


Normativa Conjunta SEAP/DF e IPREV/DF n° 03, de 24 de novembro de 2014, para ex-
servidores cujo órgão ou matrícula atual pertençam ao nosso mesmo regime próprio dos servi-
dores do Distrito Federal, que tem como instituto de previdência social o IPREV-DF. Ela asse-
gura direitos ainda que o ex-servidor esteja em estágio probatório no novo cargo.
A DTS é para uso entre os órgãos do GDF, mesmo RPPS, e só deve ser emitida se
não haver interstício entre a saída do vínculo da SES-DF e a entrada no outro vínculo,
caso contrário, deve ser emitida uma CTC, conforme art. 13 da IN n° 03/2014 do IPREV-DF a
saber:

Art. 13. Para haver efeitos de continuidade e garantia de direi-


tos funcionais o servidor não poderá imprimir interstício entre
sua saída de um órgão (origem) e entrada em outro.

Não depende de homologação do IPREV/DF, e deve ser emitida para servidores efeti-
vos Estatutários que trabalharam na SES/DF a partir de 17/08/1990 e tenham sido exonerados
ou solicitado vacância.
O Art. 6º da IN n° 03/2014 do IPREV-DF apresenta as documentações que deve compor
o processo de emissão da DTS:

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Art. 6º A unidade de gestão de pessoas deverá anexar à DTS a


seguinte documentação comprobatória, atestando as informa-
ções fornecidas:
I – RG e CPF do servidor;
II – página do Diário Oficial do Distrito Federal que contenha
nomeação, exoneração ou declaração de vacância por posse
em outro cargo inacumulável;
III – publicações de averbações de outros tempos de serviço;
IV – declarações de tempo de serviço prestado e de contribui-
ção, de que trata o § Único do art. 7º;
V – ficha funcional;
VI - planilha informativa do percentual das alíquotas de desconto
para a seguridade social;
VII – fichas financeiras, conforme a disponibilidade dos Sistemas
de Gestão de Pessoas utilizados no governo distrital.

No entanto, caso o requerente pleiteei uma DTS em que conste o reconhecimento do


tempo especial, deverá o NGP, da mesma forma com que acontece na CTC, primeiramente
levantar os dados referentes a vida funcional do requerente: solicitar pastas funcionais, proces-
sos de insalubridade, processo de licenças sem vencimento, etc.

Deve verificar também se o requerente em algum momento já solicitou uma DTS, caso já
tenha requerido, será realizado uma revisão da DTS já emitida, da seguinte forma:
 Se a época a DTS foi emitida em processo físico, deve o requerente apresentar a via
original que lhe foi entregue. Caso a tenha extraviado, deverá apresentar boletim de
ocorrência. É necessário que esse processo seja convertido em processo SEI.

 Se a DTS foi emitida em via digital, deve o requerente justificar formalmente o(s) motivo
(s) para a solicitação de nova DTS.

Após, o NGP faz o levantamento de todas as lotações do requerente, para solicitação


dos Históricos de atividades. Ver tópico 5.6.
Com o referidos dados, o NGP abre um processo SEI: “ PESSOAL: EMISSÃO DE CER-
TIDÕES E DECLARAÇÕES e inclui os seguintes documentos:

 Requerimento da DTS com solicitação do reconhecimento do tempo especial;


 RG e CPF autenticado
 Comprovante de Residência Atualizado e autenticado,
 Certidão de Casamento com as averbações ocorridas (divorcio, falecimento do côn-
juge, etc)
 Página do Diário Oficial do Distrito Federal que contenha nomeação, exoneração ou
declaração de vacância por posse em outro cargo inacumulável;

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 Ficha cadastral, CADRCA07 (SIGRH);


 Fichas financeiras ou contracheques de todo o período.

Após, solicita aos setores em que o servidor laborou os Históricos de Atividades. Ver
tópico 5.7.

Quando todos documentos estiverem preenchidos deve encaminhar os autos a


GST/Subsaúde para emissão dos LTCATs dos períodos posteriores a 28/04/1995.

Se houverem atividades especiais exercidas de 17/08/1990 a 29/04/1995, após a emis-


são do LTCAT deve o NGP emitir a DECLARAÇÃO DE ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES ES-
PECIAIS. Ver tópico 6.8.

Após emissão da declaração, o NGP inclui o restante da documentação para apuração do


tempo:
 PPP
 Demonstrativo de Faltas;
 Demonstrativo de Licenças Médicas (emitidas pela GSHMT)
 Demonstrativo de Outros Afastamentos
 Demonstrativo de Licença-Prêmio retirada no SIGRHWeb (conferido e assinado)

Após inclusões deve o processo ser encaminhado ao IPREV-DF, setor à Gerência de Con-
tagem de Tempo Especial (IPREV/DIPREV/CORED/GECTE) para emissão da DECLARAÇÃO
DE TEMPO ESPECIAL.

Por fim, após emissão da declaração de tempo especial, o NGP conclui a instrução proces-
sual com o restante das peças:

 Publicações de averbações de outros tempos de serviço;


 Ficha funcional consolidando todo o histórico profissional (fichas funcionais)
 Planilha informativa do percentual das alíquotas de desconto para a seguridade social;
 Cópia dos acertos exoneratórios contendo as discriminações dos valores pagos;
 Declarações de tempo de serviço prestado e de contribuição, de que trata o § Único do
art. 7º da IN n° 03/2014 do IPREV-DF; a saber:

Art. 7º A DTS será emitida em duas vias, observada a necessidade de


que uma seja incorporada ao dossiê do servidor e arquivada no órgão
emissor, e a segunda via será entregue ao servidor para encaminha-
mento junto ao órgão em que tomará posse em cargo efetivo.

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Parágrafo Único. A unidade de gestão de pessoas deverá anexar tam-


bém à DTS as vias originais de possíveis DTS’s já expedidas por ou-
tros órgãos do Distrito Federal e as Certidões de Tempo de Servi-
ço/Contribuição expedidas por outro Regime de Previdência Social,
prontamente averbadas ao patrimônio funcional do servidor, e manter
sob sua guarda uma cópia chancelada por carimbo e assinatura de
"confere com original", visto que os mencionados documentos devem
acompanhar o servidor até sua aposentação.

Verificar as relações de contribuições do interessado e preencher os dados da DTS (in-


clusive com a do reconhecimento do tempo especial atestado pela DTE emitida pelo
IPREV-DF).

A DTS não possui um campo especifico para a inclusão dessa informação, devendo ser
informada no campo “OBSERVAÇÃO”, com a seguinte sugestão de texto:

Observação:
Reconhecimento do tempo especial referente a xxx dias, no período de xx/xx/xxx a
xx/xx/xxxx, conforme declaração de tempo especial n° xxx de xx/xxx/xxx emitida pelo
Iprev-DF.
Reconhecimento do tempo especial convertido em tempo comum no fator de 1.4 para
homens e 1.2 para mulheres, referente a xxx dias, no período de xx/xx/xxx a
xx/xx/xxxx (limitado a EC 103/2019), para ser usado na Aposentadoria ou Abono de
Permanência, conforme Declaração de Tempo Especial n° xxx de xx/xxx/xxx emitida
pelo Iprev-DF.

Após finalizada basta entregar a via do requerente.

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QUANDO O SERVIDOR JÁ POSSUI UM TEMPO AVERBADO ATRAVÊS DE UMA DTS EM


QUE PRESTOU SERVIÇO A PRÓPRIA SES-DF, MAS QUE NA EPOCA NÃO ERA RECO-
NHECIDO O TEMPO ESPECIAL NAS DTSs.

O NGP TERÁ QUE REVER TODA A DTS PARA INCLUIR O RECONHECIMENTO DO


TEMPO ESPECIAL ?

Nesses casos, tendo em vista que o requerente irá aposentar-se ou pedir abono
na própria SES-DF, não haverá necessidade de revisão da DTS para fazer constar a in-
formação sobre o tempo especial.
A DTS será apenas incluída aos autos do processo de aposentadoria ou de abo-
no permanência, no entanto, ao se fazer a apuração do tempo especial para alguma
dessas concessões deverá o NGP realizar tanto a apuração da matricula atual ativa do
requerente, quanto da matricula inativa já averbada.
Sendo necessário assim, a emissão e inclusão no processo de todos os docu-
mentos pertinentes ao reconhecimento do tempo especial das duas matriculas (Fichas
financeiras, Históricos de Atividades, LTCATs, PPP, Demonstrativos de Faltas, Demons-
trativos de Licenças médicas e de outros afastamentos, demonstrativos de Licenças-
Prêmio, etc).
Assim, o Iprev-DF reconhecerá o tempo total especial do servidor dentro do GDF,
incluindo ambos os vínculos.

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ANEXO VIII. MODELO DE DECLARAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO– DTS, CONFORME ANEXO


ÚNICO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 03, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014
DO IPREV-DF E SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO DISTRITO FE-
DERAL.

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12. SOLICITAR EMISSÃO DE PPP E/OU LTCATS PARA EX-


SERVIDORES

São muitos os ex-servidores que procuram a SES-DF solicitando um PPP para demos-
trar ao outro regime que atualmente estão vinculados que na época em que laboraram na SES-
DF exerciam alguma atividade especial e/ou estavam expostos a um ambiente prejudicial a sua
saúde ou integridade física.

Ao longo do tempo vários foram os formulários utilizados para a concessão da aposen-


tadoria especial no Regime Geral, culminando com o atual PPP, que substituiu todos os seus
antecessores, veja quadro extraído do MANUAL DE APOSENTADORIA ESPECIAL do INSS,
pagina 22:

O SB-40, o DSS-8030 e o DIRBEN-8030 eram formulários que continham informações so-


bre atividades do segurado com exposição a agentes nocivos. Eram preenchidos pela empre-
sa/empregador ou seu preposto, e continham as atividades que o segurado desempenhou e os
agentes nocivos a que esteve exposto.
De acordo com o art. 258 da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015, esses formulários perderam
valor a partir de 1º de janeiro de 2004, quando passa a ser exigida a apresentação do PPP.
Assim, O PPP a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela Instrução
Normativa nº 99/INSS/DC, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do art. 68 do
RPS, passa a ser o único documento para requerimento de aposentadoria especial pelo Regi-
me Geral. Daí a grande procura pela emissão desse documento.
Ele é um documento histórico laboral do trabalhador que reúne informações administrati-
vas, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que
este exerceu suas atividades dentro da empresa ou órgão.

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Assim como ocorre em relação a competência para emissão da CTC, DTC, CTS e DTS, o
NGP é o setor competente para emissão do PPP, que é elaborado com base nas informações
constantes no LTCAT, e ex-servidores efetivos celetista e/ou estatutários, contratados temporá-
rios e servidores comissionados procurarão o NGP vinculado a sua última lotação para solicita-
ção desse documento.
Quando dessa solicitação, primeiramente o NGP verificará se o ex-servidor possui algum
processo de insalubridade e/ou de emissão de CTS insalubre, pois documentos como Históri-
cos de lotações e LTCATs podem já terem sido emitidos, evitando o retrabalho. Até mesmo um
PPP já pode, porventura, ter sido emitido, e se o mesmo não carecer de atualização ou corre-
ção poderá apenas ser entregue ao requerente para o atendimento da demanda.
Feito isso, e havendo a necessidade de emissão do PPP, o NGP abrirá um processo “
PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES E DECLARAÇÕES, e incluirá os seguintes documen-
tos:
 Requerimento para emissão do PPP para ex-servidor.
 RG e CPF autenticado;
 Certidão de Casamento com as averbações ocorridas (divorcio, falecimento do
cônjuge, etc)
 Ficha cadastral atualizada - CADRCA07 (SIGRH);
 Cópia do Termo de posse, Contrato de Trabalho ou do DODF de nomeação;
 Carteira de Trabalho com informações que julgarem pertinentes;
 Ficha de Registro de Empregados (Ficha de Registro Funcional) ou Registro Funci-
onal;
 Documentos com informações de rescisão contratual;
 Publicações do DODF, informando afastamento do servidor para licenças previstas
em lei (Licença sem vencimento, licença para acompanhamento de cônjuge). Esse
item é importante, pois se o servidor possuir alguma licença sem vencimento por
exemplo, deve esse período ser informado no PPP como de não exposição a risco.

A emissão do PPP poderá ser feita dentro dos autos de emissão da DTC.

Após, realizar o levantamento para identificação de quais foram os setores em que o ex-
servidor laborou e solicitar que elaborem os Históricos de Atividade respectivos. Ver tópico 5.7.
Quando todos estiverem preenchidos deve os autos serem encaminhados a Subsaúde
para emissão do LTCAT dos períodos posteriores a 28/04/1995.

Nos períodos laborados até 28/04/1995 o reconhecimento do tempo especial era feito
através de enquadramento da categoria profissional ou exposição a agentes nocivos. Assim,
para esses períodos é necessário apenas que o NGP possua as informações constantes
nos Históricos de atividades e realize o enquadramento por categoria, de acordo com o e
ocupações/grupos profissionais agrupados sob o código 2.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº
53.831, de 25 de março de 1964, e sob o código 2.0.0 do Anexo II do Regulamento dos Bene-
fícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979 ou por

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exposição a agentes nocivos no exercício de atribuições do cargo público, em condições


análogas às que permitem enquadrar as atividades profissionais como perigosas, insalubres ou
penosas, conforme a classificação em função da exposição aos referidos agentes, agrupados
sob o código 1.0.0 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e sob o código 1.0.0 do
Anexo I do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº
83.080, de 1979. Ver tópico 6.8.1.

Quando não for possível realizar o enquadramento por categoria profissional ou por agen-
tes de exposição atestadas pelos referidos decretos NÃO poderá o NGP reconhecer o fator de
risco (item 15 do PPP) ao fazer a emissão do PPP. Exemplo: Motorista de Ambulância e técni-
cos administrativos não são categorias amparadas por esses decretos.

Para emissão desse documento o NGP deve seguir as orientações constantes no tópico
6.10. INCLUIR O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIOS – PPP.

De acordo com o § 1° do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e o § 3º do art. 68 do Decreto nº


3.048, de 1999, nos campos do PPP onde devem constar os nomes dos responsáveis técnicos
pelos registros ambientais só poderão ser aceitos os profissionais Engenheiros de Segurança
do Trabalho ou Médicos do Trabalho, com os devidos registros nos conselhos de classe, CREA
ou CRM, respectivamente.

O NGP deverá observar os seguintes tópicos ao emitir o PPP para ex-servidor, pois a não
observância poderá acarretará em um documento emitido com inconsistência:
I - está em conformidade com o determinado pela legislação previdenciária vigente;
II - está assinado pelo representante legal da empresa;
III - consta o nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura do documento;
IV - consta o carimbo da empresa;
V - todos os campos estão corretamente preenchidos;
VI - consta o código de ocorrência da GFIP para períodos laborados a partir de 1° de ja-
neiro de 1999;
VII - constam, no caso do agente nocivo ruído, os dados de registros ambientais para
qualquer período em que o segurado exerceu suas atividades e para os demais agentes, a par-
tir de 14 de outubro de 1996;
VIII - consta informação sobre Equipamento de Proteção Coletiva - EPC a partir de 14 de
outubro de 1996;
IX - consta informação sobre Equipamento de Proteção Individual - EPI a partir de 3 de
dezembro de 1998;

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13. CRONOLOGIA DAS PEÇAS PROCESSUAIS

Segue abaixo check list das peças processuais necessárias a cada tipo de processo.

Deve o NGP sempre observar, dentro do possível, a ordem indicada ao proceder a instru-
ção.

13.1. PROCESSO DE APOSENTADORIA ESPECIAL 25 ANOS

Tipo de processo: “ PESSOAL: APOSENTADORIA ESPECIAL POR LOCAL INSALUBRE”

1. ( ) Requerimento do servidor com a fundamentação pela Aposentadoria Especial 25


anos;
2. ( ) Documento de Identificação do requerente autenticado por servidor diferente do in-
teressado (RG, CNH, Passaporte ou qualquer documento com validade nacional e reco-
nhecido pelos órgãos emissores como documento de identificação);

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3. ( ) Comprovante atualizado do estado civil autenticado por servidor diferente do inte-


ressado;
4. ( ) Título de Eleitor ou Certidão de Quitação Eleitoral do requerente autenticado por
servidor diferente do interessado;
5. ( ) Comprovante de Residência com CEP autenticado por servidor diferente do inte-
ressado;
6. ( )Nada Consta de Processo Administrativo Disciplinar emitido pela Uscor;
7. ( ) Documento “Dados Cadastrais com evolução funcional”.
8. ( ) Comprovante da forma de ingresso no serviço público (Cópia do Contrato de Tra-
balho por prazo indeterminado, publicação da nomeação no cargo efetivo, Termo de Pos-
se, Ofício interno de apresentação ou qualquer outro documento que demonstre a data de
efetivo exercício.);
9. ( ) Se acumular cargos, incluir a Declaração de Licitude da Acumulação ou Parecer da
Acumulação;
 ( ) Se acumular cargos, incluir as Folhas de pontos dos dois vínculos referente
aos últimos 5 anos (organizar sendo um arquivo na árvore do SEI para cada víncu-
lo);
 ( ) Se acumular cargos, após incluir as folhas de pontos de os vínculos, incluir os
Quadros de Compatibilidade (organizar sendo um arquivo por ano na árvore do
SEI);
 ( ) Se acumular cargos, após incluir as folhas de ponto e os quadros de compati-
bilidade, o Relatório de Regularidade da Acumulação emitido pelo NUAAC;
10. ( ) Se acumular proventos de aposentadoria, pensão ou reforma: incluir original ou có-
pia autenticada do ato de aposentadoria, emitido por autoridade competente, bem como o
de retificação, caso a concessão inicial tenha sido alterada. O ato deve conter: Identifica-
ção (nome e matrícula) e qualificação funcional (carreira, cargo, classe, padrão, nível e re-
ferência) do servidor; fundamento legal da concessão e das vantagens pessoais porventu-
ra incorporadas. Devem constar, tão-somente, as disposições de lei que asseguram o di-
reito ou embasam a hipótese de passagem do servidor à inatividade, as vantagens e a
modalidade dos proventos, se integrais ou proporcionais, com paridade ou sem (conforme
item I da Decisão Normativa TCDF n° 02, de 20.09.93 e EC 41/03);
 ( ) Se acumular proventos de aposentadoria há menos de 5 anos, incluir as Fo-
lhas de pontos dos dois vínculos referente aos últimos 5 anos (organizar sendo um
arquivo na árvore do SEI para cada vínculo);
 ( ) Se acumular proventos de aposentadoria há menos de 5 anos, após incluir as
folhas de pontos de os vínculos, incluir os Quadros de Compatibilidade (organizar
sendo um arquivo por ano na árvore do SEI);
 ( ) Se acumular proventos de aposentadoria há menos de 5 anos, após incluir as
folhas de ponto e os quadros de compatibilidade, o Relatório de Regularidade da
Acumulação emitido pelo NUAAC;
11. ( ) Contracheques ou Fichas Financeiras de toda a vida funcional do servidor;
12. ( ) Históricos de Atividade para cada Lotação do servidor, por ordem cronológica;
13. ( ) LTCATs do servidor, por ordem cronológica;
14. ( ) Declaração de Atividades sob Condições Especiais;

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15. ( ) PPP;
16. ( ) Certidão de Tempo de Serviço CLT (Se tiver);
17. ( ) Certidão de Tempo de Contribuição (Averbações de Tempo);
18. ( ) Publicações dos Tempos Averbados;
19. ( ) Demonstrativo de Licenças Médicas emitido pela GSHMT;
20. ( ) Demonstrativos de Outros Afastamentos;
21. ( ) Demonstrativo de Faltas;
22. ( ) Demonstrativo de Licença-Prêmio por Assiduidade/Licença elaborado no SEI
23. ( ) Demonstrativo de Tempo de Serviço/Contribuição padrão SEI.
24. ( ) Se o servidor receber VPNI referente a Quintos/Décimos , incluir o Mapa de incor-
poração de Quintos/Décimos – Lei nº 4.584/11;
25. ( ) Se o servidor receber Gratificação de Titulação: incluir o diploma ou certificado de
conclusão (frente e verso) devidamente autenticado e a publicação no Diário Oficial, Bole-
tim Interno ou outro documento que demonstre a concessão.
26. ( ) Se o servidor tiver alteração de carga horária, incluir Termo de opção e/ou Publica-
ção no DODF ou outros documentos que comprovem a alteração;
27. ( ) Último contracheque;
28. ( ) Verificar se o servidor tem algum desconto em folha por decisão judicial ou Pensão
Alimentícia, se tiver juntar cópia do documento;.
29. ( ) DTE emitida pelo Iprev-DF;
30. ( ) Publicação da Aposentadoria

13.2. PROCESSO DE APOSENTADORIA COM USO DO TEMPO ES-


PECIAL CONVERTIDO

Tipo de processo: “ PESSOAL: APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA”

1. ( ) Requerimento do servidor para aposentadoria voluntária com qualquer fundamen-


tação que utiliza a contagem do tempo comum;
2. ( ) Requerimento Geral do interessado com solicitação para utilização do tempo espe-
cial convertido, referente ao art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento
ao § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.
3. ( ) Documento de Identificação do requerente autenticado por servidor diferente do in-
teressado (RG, CNH, Passaporte ou qualquer documento com validade nacional e reco-
nhecido pelos órgãos emissores como documento de identificação);
4. ( ) Comprovante atualizado do estado civil (se tiver ocorrido alteração) autenticado por
servidor diferente do interessado;
5. ( ) Título de Eleitor ou Certidão de Quitação Eleitoral do requerente autenticado por
servidor diferente do interessado;

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6. ( ) Comprovante de Residência com CEP autenticado por servidor diferente do inte-


ressado;
7. ( ) Nada Consta de Processo Administrativo Disciplinar emitido pela Uscor;
8. ( ) Documento “Dados Cadastrais com evolução funcional”.
9. ( ) Comprovante da forma de ingresso no serviço público (Cópia do Contrato de Tra-
balho por prazo indeterminado, publicação da nomeação no cargo efetivo, Termo de Pos-
se, Ofício interno de apresentação ou qualquer outro documento que demonstre a data de
efetivo exercício.);
10. ( ) Se acumular cargos, incluir a Declaração de Licitude da Acumulação ou Parecer da
Acumulação;
 ( ) Se acumular cargos, incluir as Folhas de pontos dos dois vínculos referente aos
últimos 5 anos (organizar sendo um arquivo na árvore do SEI para cada vínculo);
 ( ) Se acumular cargos, após incluir as folhas de pontos de os vínculos, incluir os
Quadros de Compatibilidade (organizar sendo um arquivo por ano na árvore do
SEI);
 ( ) Se acumular cargos, após incluir as folhas de ponto e os quadros de compatibi-
lidade, o Relatório de Regularidade da Acumulação emitido pelo NUAAC;
11. ( ) Se acumular proventos de aposentadoria, pensão ou reforma: incluir original ou có-
pia autenticada do ato de aposentadoria, emitido por autoridade competente, bem como o
de retificação, caso a concessão inicial tenha sido alterada. O ato deve conter: Identifica-
ção (nome e matrícula) e qualificação funcional (carreira, cargo, classe, padrão, nível e re-
ferência) do servidor; fundamento legal da concessão e das vantagens pessoais porventu-
ra incorporadas. Devem constar, tão-somente, as disposições de lei que asseguram o di-
reito ou embasam a hipótese de passagem do servidor à inatividade, as vantagens e a
modalidade dos proventos, se integrais ou proporcionais, com paridade ou sem (conforme
item I da Decisão Normativa TCDF n° 02, de 20.09.93 e EC 41/03);
 ( ) Se acumular proventos de aposentadoria há menos de 5 anos, incluir as Fo-
lhas de pontos dos dois vínculos referente aos últimos 5 anos (organizar sendo
um arquivo na árvore do SEI para cada vínculo);
 ( ) Se acumular proventos de aposentadoria há menos de 5 anos, após incluir as
folhas de pontos de os vínculos, incluir os Quadros de Compatibilidade (organizar
sendo um arquivo por ano na árvore do SEI);
 ( ) Se acumular proventos de aposentadoria há menos de 5 anos, após incluir as
folhas de ponto e os quadros de compatibilidade, o Relatório de Regularidade da
Acumulação emitido pelo NUAAC;
12. ( ) Contracheques ou Fichas Financeiras de toda a vida funcional do servidor, por or-
dem cronológica;
13. ( ) Históricos de Atividade para cada Lotação do servidor, por ordem cronológica;
14. ( ) LTCATs do servidor, por ordem cronológica;
15. ( ) Declaração de Atividades sob Condições Especiais;
16. ( ) PPP;
17. ( ) Certidão de Tempo de Serviço CLT;
18. ( ) Certidão de Tempo de Contribuição (Averbações de Tempo);
19. ( ) Publicações dos Tempos Averbados;

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20. ( ) Demonstrativo de Licenças Médicas emitido pela GSHMT;


21. ( ) Demonstrativos de Outros Afastamentos;
22. ( ) Demonstrativos de Faltas;
23. ( ) Demonstrativo de Licença-Prêmio por Assiduidade/Licença Servidor elaborado no
SEI
24. ( ) Se o servidor receber VPNI referente a Quintos/Decimos , incluir o Mapa de incor-
poração de Quintos/Décimos – Lei nº 4.584/11;
25. ( ) Se o servidor receber Gratificação de Titulação: incluir o diploma ou certificado de
conclusão (frente e verso) devidamente autenticado e a publicação no Diário Oficial, Bole-
tim Interno ou outro documento que demonstre a concessão.
26. ( ) Se o servidor tiver alteração de carga horária, incluir Termo de opção e/ou Publica-
ção no DODF Ou outros documentos que comprovem a alteração;
27. ( ) Último contracheque;
28. ( ) Verificar se o servidor tem algum desconto em folha por decisão judicial ou Pensão
Alimentícia juntar cópia do documento.
29. ( ) DECLARAÇÃO DE TEMPO DE ATIVIDADE ESPECIAL emitida pelo Iprev-DF;
30. ( ) Incluir todos os tempos convertidos na tela CADTPS01 (celetista, estatutário e
averbado especial)
31. ( ) DEMONSTRATIVO DE TEMPO DE SERVIÇO - APOSENTADORIA COM UTILI-
ZAÇÃO DO TEMPO ESTATUTARIO CONVERTIDO
32. ( ) Publicação da Aposentadoria

13.3. PROCESSO DE ABONO DE PERMANÊNCIA ESPECIAL 25


ANOS

Tipo de processo: “ PESSOAL: ABONO DE PERMANÊNCIA”

1. ( ) Requerimento geral solicitando a aposentadoria especial 25 anos, nos termos do artigo


40, § 4º, inciso III, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 47/2003, e Art. 40, §
19, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/2003, da Constituição Fede-
ral, artigo 114 da Lei Complementar nº 840/2011, artigo 45 da Lei Complementar nº
769/2008, artigo 57 da Lei Federal nº 8.213/1991 e Súmula Vinculante nº 33 do Supremo
Tribunal Federal.
2. ( ) Documento de Identificação do requerente autenticado por servidor diferente do interes-
sado (RG, CNH, Passaporte ou qualquer documento com validade nacional e reconhecido
pelos órgãos emissores como documento de identificação);
3. ( ) Documento Informações Cadastrais (tela CDRCA07)
4. ( ) Contracheques ou Fichas Financeiras de toda a vida funcional do servidor, , por ordem
cronológica;
5. ( ) Históricos de Atividade para cada Lotação do servidor, por ordem cronológica;
6. ( ) LTCATs do servidor, por ordem cronológica;

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7. ( ) Declaração de Atividades sob Condições Especiais;


8. ( ) PPP;
9. ( ) Certidão de Tempo de Serviço CLT;
10. ( ) Se o servidor possuir averbação de tempo especial, ou seja, CTC de fora com o
tempo especial reconhecido.;
11. ( ) Demonstrativo de Licenças Médicas emitidas pela GSMHT;
12. ( ) Demonstrativo de Outros Afastamentos;
13. ( ) Demonstrativo de Faltas;
14. ( ) Demonstrativo de Licenças Prêmios/Servidor, retirada do SIGRHWeb (tela CADL-
PA61) assinado no SEI;
15. ( ) DECLARAÇÃO DE TEMPO DE ATIVIDADE ESPECIAL emitida pelo Iprev-DF;
16. ( ) Demonstrativo de Abono de Permanência Especial 25 anos;
17. ( ) Publicação do Abono de Permanência Especial;
18. ( ) Cadastramento do pagamento do ano corrente no SIGRH – CADPES08
19. ( ) Se houver pagamento de exercícios anteriores, Incluir Planilha de cálculo dos valo-
res referente a exercícios anteriores, a ser enviada a GCAD;

13.4. PROCESSO DE ABONO DE PERMANÊNCIA COM USO DO


TEMPO ESPECIAL CONVERTIDO

Tipo de processo: “ PESSOAL: ABONO DE PERMANÊNCIA”

1. ( ) Requerimento padrão de solicitação do Abono Permanência;


2. ( ) Requerimento Geral solicitando Abono Permanência com a utilização da contagem di-
ferenciada referente ao art. 70 do Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, em cumprimento ao
§ 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.
3. ( ) Documento de Identificação do requerente autenticado por servidor diferente do inte-
ressado (RG, CNH, Passaporte ou qualquer documento com validade nacional e reco-
nhecido pelos órgãos emissores como documento de identificação);
4. ( ) Documento Informações Cadastrais (tela CDRCA07)
5. ( ) Contracheques ou Fichas Financeiras de toda a vida funcional do servidor, , por ordem
cronológica
6. ( ) Históricos de Atividade para cada Lotação do servidor, por ordem cronológica;
7. ( ) LTCATs do servidor, por ordem cronológica;
8. ( ) Declaração de Atividades sob Condições Especiais;
9. ( ) PPP;
10. ( ) Certidão de Tempo de Serviço CLT;
11. ( ) Incluir CTC com tempo especial reconhecido, se o servidor possuir averbação de
tempo especial
12. ( ) Demonstrativo de Licenças Médicas emitidas pela GSMHT;
13. ( ) Demonstrativo de Outros Afastamentos;

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14. ( ) Demonstrativo de Faltas;


15. ( ) Demonstrativo de Licenças Prêmios/Servidor, retirada do SIGRH Web (tela CADL-
PA61) assinado no SEI;
16. ( ) DECLARAÇÃO DE TEMPO DE ATIVIDADE ESPECIAL emitida pelo Iprev-DF;
17. ( ) Incluir todos os tempos convertidos na tela CADTPS01 (celetista, estatutário e aver-
bado especial)
18. ( ) Demonstrativo de Abono de Permanência Comum com a inclusão do tempo ponde-
rado;
19. ( ) Publicação do Abono de Permanência;
20. ( ) Cadastramento do pagamento do ano corrente no SIGRH – CADPES08
21. ( ) Se houver pagamento de exercícios anteriores, Incluir Planilha de cálculo dos valo-
res referente a exercícios anteriores, a ser enviada a GCAD;

13.5. PROCESSO DE EMISSÃO DE CTC

Tipo de processo: “ PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO E


CONTRIBUIÇÃO”

1. ( ) Requerimento do ex-servidor, no qual solicita a emissão com o reconhecimento do


tempo especial;
2. ( ) Ficha Cadastral;
3. ( ) Histórico Funcional;
4. ( ) Documento de Identidade que contenha foto, e CPF;
5. ( ) Certidão de Casamento com as averbações ocorridas (divorcio, falecimento do côn-
juge, etc)
6. ( ) Comprovante de Endereço atualizado;
7. ( ) DODF da Nomeação, e de eventual retificação;
8. ( ) DODF da Exoneração, e de eventual retificação;
9. ( ) DODF das licenças autorizadas, com ou sem remuneração; (SE HOUVER)
10. ( ) Demonstrativos de Afastamentos;
11. ( ) Demonstrativo de Faltas;
12. ( ) Demonstrativo de Licenças Médicas;
13. ( ) Demonstrativo de Licenças-Prêmios extraído do SIGRH, conferido e assinado;
14. ( ) Contracheques/Fichas financeiras de todo o período, por ordem cronológica
15. ( ) Os Históricos de atividades de cada lotação em que tenha laborado no período, por
ordem cronológica;
16. ( ) LTCATs de cada lotação em que tenha laborado no período a partir de 29/04/1995,
por ordem cronológica;

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17. ( ) Declaração de Atividades sob Condições Especiais para os períodos anteriores a


29/04/1995;
18. ( ) PPP ;
19. ( ) Cópia do acerto exoneratório; (SE HOUVER);
20. ( ) Outros documentos que o setorial julgar pertinente para a análise da CTC;

13.6. PROCESSO DE EMISSÃO DE DTC

Tipo de processo: “ PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES E DECLARAÇÕES.

1. ( ) Requerimento padrão para emissão de Certidão, assinado pelo servidor, informando


a destinação do tempo de contribuição;
2. ( ) Requerimento para emissão do PPP (se for o caso);
3. ( ) Cópia autêntica do documento de identificação;
4. ( ) Comprovante de Residência Atualizado,
5. ( ) Ficha cadastral atualizada - CADRCA07 (SIGRH);
6. ( ) Cópia do Termo de posse, Contrato de Trabalho ou do DODF de nomeação;
7. ( ) Carteira de Trabalho;
8. ( ) Ficha de Registro de Empregados (Ficha de Registro Funcional) ou Registro Funcio-
nal;
9. ( ) Cópia da Ficha de Registro Financeiro ou outros documentos comprobatórios do pe-
ríodo trabalhado pelo requerente nesta Instituição (Boletim de frequência discriminando
faltas, suspensões, afastamento, licenças médicas e licenças sem vencimento);
10. ( ) Documentos com informações de rescisão contratual;
11. ( ) Publicações do DODF, informando afastamento do servidor para licenças previstas
em lei (Licença sem vencimento, licença para acompanhamento de cônjuge).

13.7. PROCESSO DE EMISSÃO DE DTS

Tipo de processo: “ PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES E DECLARAÇÕES.

1. ( ) Requerimento da DTS com o reconhecimento do tempo especial;


2. ( ) RG e CPF autenticado;

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3. ( ) Comprovante de Residência Atualizado,


4. ( ) Certidão de Casamento com as averbações ocorridas (divorcio, falecimento do côn-
juge, etc)
5. ( ) Cópia do Termo de posse, Contrato de Trabalho ou do DODF de nomeação,
6. ( ) Ficha cadastral atualizada - CADRCA07 (SIGRH);
7. ( ) Todos os contracheques ou fichas financeiras do período, por ordem cronológica;
8. ( ) Os Históricos de atividades de cada lotação em que tenha laborado no período;
9. ( ) LTCATs de cada lotação em que tenha laborado no período a partir de 29/04/1995;
10. ( ) Declaração de Atividades sob Condições Especiais para os até 28/04/1995;
11. ( ) PPP
12. ( ) Demonstrativos de Outros Afastamentos;
13. ( ) Demonstrativo de Faltas;
14. ( ) Demonstrativo de Licenças Médicas;
15. ( ) Demonstrativo de Licenças-Prêmios extraído do SIGRH, conferido e assinado;
16. ( ) Declaração de Reconhecimento do Tempo Especial emitida pelo IPREV-DF
17. ( ) Publicações de averbações de outros tempos de serviço;
18. ( ) Ficha funcional consolidando todo o histórico profissional (fichas funcionais)
19. ( ) Planilha informativa do percentual das alíquotas de desconto para a seguridade so-
cial;
20. ( )Cópia dos acertos exoneratórios contendo as discriminações dos valores pagos;
21. ( ) Declarações de tempo de serviço prestado e de contribuição, de que trata o § Úni-
co do art. 7º da IN n° 03/2014 do IPREV-DF;
22. ( ) Outros documentos que o setorial julgar pertinente para a análise da DTS

13.8. PROCESSO DE EMISSÃO DE PPP PARA EX-SERVIDORES


(CELETISTAS/ESTATUTARIOS, CONTRATO TEMPORÁRIOS,
COMISSIONADOS)

Tipo de processo: “ PESSOAL: EMISSÃO DE CERTIDÕES E DECLARAÇÕES.

1. ( ) Requerimento para emissão do PPP para ex-servidor.


2. ( ) RG e CPF autenticado;
3. ( ) Certidão de Casamento com as averbações ocorridas (divorcio, falecimento do côn-
juge, etc)
4. ( ) Ficha cadastral atualizada - CADRCA07 (SIGRH);

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5. ( ) Cópia do Termo de posse, Contrato de Trabalho ou do DODF de nomeação;


6. ( ) Carteira de Trabalho com informações que julgarem pertinentes;
7. ( ) Ficha de Registro de Empregados (Ficha de Registro Funcional) ou Registro Funcio-
nal;
8. ( ) Documentos com informações de rescisão contratual;
9. ( ) Publicações do DODF, informando afastamento do servidor para licenças previstas
em lei ou cessão (Licença sem vencimento, licença para acompanhamento de cônjuge
ou cessão à outros órgãos). Esse item é importante, pois se o servidor possuir alguma
licença sem vencimento, por exemplo, deve esse período ser informado no PPP como
de não exposição a risco.

10. ( ) Os Históricos de atividades de cada lotação em que tenha laborado no período;


11. ( ) LTCATs de cada lotação em que tenha laborado no período a partir de 29/04/1995.

14. TERMOS/SIGLAS UTILIZADAS

 CORED – Coordenação de Reconhecimento de Direitos


 CTC- Certidão de Tempo de Contribuição
 CTS- Certidão de Tempo de Serviço Insalubre Celetista
 DLM – Demonstrativo de Licenças Médicas
 DLP – Demonstrativo de Licença-Prêmio
 DTC – Declaração de Tempo de Contribuição emitida pelos NGPs de períodos labora-
dos na SES-DF com contribuição ao INSS
 DTE – Declaração de Tempo de Atividade Especial
 DTS- Declaração de Tempo de Serviço emitida pelos NGPs
 EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva
 EPIs - Equipamentos de Proteção Individual
 GSHMT – Gerencia de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho da SES-DF
 GST – Gerência de Segurança do Trabalho da SUBSAUDE/SEEC
 INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social
 IPREV/DF – Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal
 LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho

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 NGPs- Núcleos de Gestão de Pessoas da SES-DF


 NSHMT- Núcleos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho da SES-DF
 PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
 SEI – Sistema Eletrônico de Informações
 SES-DF- Secretaria de Saúde do Distrito Federal
 SICOP – Sistema Integrado de Controle de Processos
 SIGRH - Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos
 SIGRHweb - Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos (ambiente web)
 STF- Supremo Tribunal Federal
 TCDF – Tribunal de Contas do Distrito Federal

15. REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA

 Emenda Constitucional nº 103/2019, de 12 de novembro de 2019


 Resolução nº 299, de 10 de novembro de 2016 do TCDF
 Sumúla vinculante nº 33, 09 de abril de 2014 – STF
 Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991
 Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011
 Decreto Nº 3.048, de 6 de maio de 1999
 Decisão nº 6611/2010 – TCDF
 Decisão nº 426/2022– TCDF
 Instrução Normativa nº 1, de 22 de julho de 2010 – SPS/MPS
 Orientação Normativa SEGEP/MP nº 16, de 23 de dezembro de 2013
 Orientação Normativa SEGEP/MP nº 5, de 22 de julho de 2014
 Nota Técnica SEI nº 792/2021/ME
 Nota Técnica SEI nº 6178/2021/ME
 Manual de Reconhecimento do Tempo Especial emitido pelo IPREV-DF
(https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/Manual-DRTE.pdf )
 Portaria nº 64, de 1º de Dezembro de 2021 do Instituto de Previdência dos Servidores-
Iprev-DF)
 Orientação Normativa SRH nº 10 de 05/11/2010
 Orientação Normativa SEGEP nº 16 DE 23/12/2013

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MANUAL DE RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL SES-DF
SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS
GERÊNCIA DE APOSENTADORIAS E PENSÕES
1ª EDIÇÃO
2022

 Circular n.º 5/2021 - IPREV/DIPREV (ID SEI n° 76623317)


 SIMULADOR APOSENTADORIA TCDF
(https://www.tc.df.gov.br/ice4/programas/aposentadoria.php#2 )
 Manual de Procedimentos Para Instrução De Processos De Aposentadorias Do Iprev-
DF (https://www.iprev.df.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/Manual-Procedimentos-
Para-Instrucao-de-Processos-de-Aposentadorias-1.pdf )
 Lei n° 9717, de 27 de novembro de 1998.
 Portaria MPS n° 154, de 15 de maio de 2008.
 Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, de 06 de agosto de 2010.
 Lei 8.112/90 aplicada ao DF, e suas alterações. Decreto-Lei n° 1094, de 13 de setembro
de 2004.
 Lei Complementar n° 840, de 23 de dezembro de 2011.
 Instrução Normativa IPREV/DF n° 01, de 08 de dezembro de 2009.
 Instrução Normativa IPREV/DF n° 01, de 27 de fevereiro de 2014. Instrução Normativa
Conjunta SEAP/DF e IPREV/DF n° 03, de 24 de novembro de 2014.
 Manual de Saúde e Segurança do Trabalho do GDF – DE 2012
 CARTILHA CTC emitida pelo IPREV-DF: (https://www.iprev.df.gov.br/wp-
content/uploads/2018/01/%C3%9ALTIMA-VERS%C3%83O-DA-CARTILHA-CTC-IPREV-
08-11-2016-final..pdf)
 MANUAL DA GFIP/SEFIP PARA USUÁRIOS DO SEFIP 8.4
(https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/manuais/manual-do-sefip-gfip/manual-gfip)
 INSTRUÇÃO NORMATIVA PRES/INSS Nº 128, DE 28 DE MARÇO DE 2022
(https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-pres/inss-n-128-de-28-de-
marco-de-2022-389275446)

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