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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA – FEST

PROFESSORA: MÁRCIA ROCHA DE NARDIN


DISCIPLINA: FORMAS ALTERNATIVAS DE SOLUÇÕES DE CONFLITOS
ALUNOS: THAYLANE SOUSA PEREIRA, GABRIELLA SANTOS SANTANA, KANNANDA
EVILY MOURÃO MADEIRA, MARIA JOSEANE ALVES COSTA, KAIO DA SILVA FRANCO
NUNES, HAROLDO MOTA FERRAZ, EVA WILMA RODRIGUES MELO, DÂMARIS
RAYANE LOPES ARRAIS, ALBERTH MATHEUS CLEMENTINO CRUZ

OS NOTÁRIOS, A PREVENÇÃO DE CONFLITOS, O


DESAFOGAMENTO DE JUDICIÁRIO E A MEDIAÇÃO REALIZADA
POR SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS.

FUNÇÃO NOTARIAL
A função notarial é regida pelo Direito Notarial que consiste no conjunto de
normas e princípios que direcionam o serviço ao tabelião de notas, na captação e
transladação das partes, dotada de conteúdo, ao qual se conferirá autenticidade por
meio de formalização jurídica.
Enquanto a Função Notarial é a atividade em que, o Estado usa
representantes para formalizar e conferir a autenticidade de documentos, dando fé
pública aos atos jurídicos extrajudiciais.
Ademais, os Notários são indivíduos responsáveis pela elaboração de
documentos públicos, formalizando a vontade das partes e lavrando o instrumento
público, tendo a sua competência descrita no art. 6° da Lei 8935/1994.

A FUNÇÃO NOTARIAL E A PREVENÇÃO DE LITÍGIOS

Existe uma conexão com a mediação, a qual entra em debate pela União
Internacional do Notariado Latino, e a função notarial na prevenção de conflitos, faz
justamente essa ligação. Tal efeito, mostra que o notário contribui para função
social, contribuindo precisamente com o descarregamento do Judiciário, reduzindo o
número de processos Judiciais.

O TRIBUNAL MULTIPORTAS

Os Órgãos do Poder Judiciário, analisa o litígio, consequentemente


determina qual regra jurídica será aplicada. Em virtude disso, na efetivação e
diminuição de conflitos, as multiportas ela vem com o intuito de fornecer solução
mais precisas que o Judiciário, economizando tanto o dinheiro como o tempo de
todos.

MEDIAÇÃO E OS NOTÁRIOS

Nesse sentido, a mediação se concentra em achar uma solução adequada


para chegar a um fim, contendo recursos necessários para averiguar quais recursos
disponíveis, para eleger uma alternativa mais adequada possível.
A mediação é considerada a atividade técnica e exercida por um terceiro
imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, facilita o
dialogo para as mesmas chegarem a uma conclusão.
Vale mencionar que a negociação colaborativa e confidencial permite que as
próprias partes gerenciem os conflitos eminente, trazendo uma forma de “apaziguar”
para facilitar o planejamento e estimular medidas preventivas de médio e longo
prazo.

A MEDIAÇÃO REALIZADA POR NOTÁRIOS NO DIREITO COMPARADO

Com a declaração de PAZ E CULTURA, estabelecida em 13 de setembro de


1999, da UNO, tem como objetivo principal levar as relações humanas para que
sejam permeadas pela comunicação, tolerância, cooperação e consciência da
diversidade, contudo, a arbitragem, mediação e conciliação estão consolidadas nos
países anglo-saxões (países desenvolvidos).
Vale citar que na Europa foi marcado legislativo básico para mediação e a
Diretiva Europeia em 2008, com intuito de regulamentação sobre assuntos civis e
mercantis. Entretanto, a mediação é um procedimento estruturado, em que duas ou
mais parte em litígios tentando de forma mais sucinta e voluntária para chegar a si
mesmo sobre um acordo da resolução do litígio.
É de grande importância destacar que nos países da América Latina já há
existência da mediação como resolução de conflitos e o notarial, vale citar que a
mediação notarial existe na Argentina, inclusive a regulamentação do Colégio de
notários em Buenos Aires possui um centro institucional de mediação, que tem por
objetivo formar mediadores.

MEDIAÇÃO REALIZADA POR NOTÁRIOS NO BRASIL

O texto discute a mediação realizada por notários no Brasil, que é


regulamentada pela Lei n° 13.140/15 e pelo Provimento CNJ n° 67/18. Essa prática
visa incentivar a resolução consensual de litígios, principalmente aqueles
relacionados a direitos patrimoniais disponíveis. Cada Tabelião pode criar um centro
de mediação em sua serventia, e as partes têm liberdade de escolher o notário
responsável.
Para atuar como mediador ou conciliador, os notários e seus escreventes
devem passar por cursos de capacitação. A mediação deve ser realizada em um
ambiente adequado durante o horário de atendimento ao público. Em caso de
acordo, um termo é lavrado, e, se envolver negócios jurídicos imobiliários, pode
resultar em escrituras públicas. A falta de acordo não impede a realização de novas
sessões de mediação.
O texto destaca a importância da mediação notarial como uma forma eficaz
de resolução de conflitos, mas também menciona a necessidade de conscientização
da sociedade sobre seus benefícios. Além disso, aponta para a possibilidade de
mediações eletrônicas notariais com a adoção de sistemas e notariado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desse modo, conclui-se que a instituição notarial exerce importante função
jurisdicional, na medida que atuam na prevenção de litígios, fortalecendo a paz
social.
Os documentos lavrados em cartórios gozam de publicidade, autenticidade e
segurança e imprimem eficácia aos atos jurídicos.
Os notários atendem aos anseios da coletividade na medida que intervêm nos
atos negócios jurídicos, formalizando as vontades das partes, redigindo os
instrumentos adequados, imprimindo aos atos jurídicos publicidade, autenticidade,
perpetuidade, segurança e eficácia, evitando, dessa forma, que inúmeras demandas
ingressem no Judiciário.

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