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RESUMO
Este artigo tem como objetivo discutir o surgimento e a evolução da arbitragem no ordenamento jurídico,
bem como sua aplicação específica na região do Alto Tietê, em São Paulo. A arbitragem é uma forma
alternativa de solução de conflitos que tem ganhado espaço no Brasil e no mundo, principalmente devido à
sua rapidez, flexibilidade e menor custo em relação ao Poder Judiciário.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO; 2 A ABRITRAGEM NO ORDENAMENTO JURÍDICO E O SEU
SURGIMENTO; 2.1 COMO A ARBITRAGEM CONTRIBUI COM O PODER
JUDICIÁRIO; 3. A ARBITRAGEM NO ALTO TIÊTE 4. A ARBITRAGEM E O
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL; 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS; REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.
1. INTRODUÇÃO
A arbitragem é um meio alternativo de solução de conflitos, em que as partes envolvidas
escolhem um terceiro imparcial para decidir a controvérsia que surgiu entre elas. É um
método que vem sendo utilizado há séculos em todo o mundo, e que tem ganhado destaque
na atualidade, principalmente devido ao congestionamento do Poder Judiciário e a demora
na resolução de processos judiciais.
O primeiro tópico deste artigo abordará o surgimento e a evolução da arbitragem no
ordenamento jurídico, com base em doutrinas jurídicas e jurisprudências. Em seguida,
será discutida a aplicação específica da arbitragem na região do Alto Tietê, observando
alguns casos aplicados na prática e suas particularidades. Por fim, serão apresentadas as
considerações finais que procura responder se a arbitragem foi procedimento eficaz na
escolha alternativa para as soluções de controvérsias no poder judiciário.
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Bacharelanda em direito pelo Centro Universitário Piaget. E-mail:
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Bacharelando em direito pelo Centro Universitário Piaget. E-mail:
A arbitragem é um método alternativo de solução de conflitos que tem ganhado
cada vez mais espaço no ordenamento jurídico brasileiro. Surgida há milhares de anos, a
prática da arbitragem consiste na escolha de um terceiro imparcial, o árbitro, para resolver
disputas entre duas ou mais partes.
No Brasil, a arbitragem foi regulamentada pela Lei nº 9.307/96, que dispõe sobre
a arbitragem como meio de solução de controvérsias decorrentes de relações de direito
patrimonial disponível. A lei brasileira é uma das mais modernas e avançadas do mundo
em relação ao tema.
Segundo Carvalho (2015), a arbitragem surgiu na Grécia antiga, onde era comum
a escolha de um árbitro para resolver disputas comerciais. No Império Romano, a figura
do árbitro também era utilizada para solucionar conflitos de forma rápida e eficiente. Já
na Idade Média, a arbitragem era praticada pelos comerciantes e artesãos, que escolhiam
um árbitro para resolver conflitos comerciais.
Atualmente, a arbitragem é uma forma de solução de conflitos amplamente
utilizada no Brasil e no mundo. Segundo Ferreira (2017), a arbitragem tem sido vista
como um meio eficaz de solução de conflitos, por ser mais ágil, flexível e especializado
que o Poder Judiciário. Além disso, a arbitragem é considerada uma forma de desafogar
o Poder Judiciário, que muitas vezes enfrenta uma grande quantidade de processos para
julgar.
Para Diniz (2014, p. 4), “a arbitragem é uma técnica de solução de conflitos que
se vale de um árbitro para resolver uma controvérsia entre as partes envolvidas”. O
surgimento da arbitragem no Brasil ocorreu na década de 1990, com a Lei nº 9.307/96,
que definiu as regras e procedimentos para a utilização da arbitragem no país. Segundo
Calmon (2017, p. 105), “a lei da arbitragem veio para preencher uma lacuna na legislação
brasileira, proporcionando às partes uma forma rápida e eficiente de solução de conflitos”.
No entanto, é importante ressaltar que a arbitragem só pode ser utilizada em casos
de direitos patrimoniais disponíveis, ou seja, aqueles que podem ser livremente
negociados pelas partes. Conforme destaca Oliveira (2016), a arbitragem não pode ser
utilizada em casos de direitos indisponíveis, como os direitos trabalhistas, previdenciários
e os direitos da personalidade.
Por fim, a arbitragem é uma forma de solução de conflitos que tem crescido em
importância no ordenamento jurídico brasileiro. Através dela, é possível solucionar
disputas de forma ágil e especializada, contribuindo para a pacificação social e para a
redução da quantidade de processos no Poder Judiciário.
2.1 Como a arbitragem contribui com o poder judiciário.
Por fim, a arbitragem pode contribuir para a redução dos custos envolvidos na
solução de controvérsias. Segundo Pimentel (2019), a escolha da arbitragem pode ser
mais vantajosa financeiramente para as partes envolvidas, já que os custos com honorários
advocatícios e despesas processuais podem ser menores em comparação com um processo
judicial. Além disso, a rapidez na solução da controvérsia pode reduzir os custos indiretos
decorrentes do prolongamento do conflito.
Em suma, a arbitragem é um mecanismo importante de resolução de conflitos que
pode contribuir de diversas formas com o poder judiciário brasileiro e estrangeiro. Seja
pela celeridade na solução das controvérsias, pela especialização dos árbitros, pela
redução dos custos envolvidos ou como alternativa para desafogar o judiciário.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Alexandre Moreira de. Arbitragem: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2016.
LEI Nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm. Acesso em: 13 abr. 2023.
CAM - Câmara de Arbitragem e Mediação da Associação Comercial e Empresarial
de Mogi das Cruzes. Disponível em:
<https://www.camarbitragemmogidascruzes.org.br) acesso em: 10 abr. 2023.
BRASIL. Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm. Acesso em: 09 abr.
2023.