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A ARBITRAGEM NO DIREITO SOCIETÁRIO

Alexandre Ferreira de Assumpção Alves

Ana Luiza Cordeiro


Bernardo Rocha
Marina Borges
Nathan de Oliveira

O artigo "A arbitragem no direito societário" de Alexandre Ferreira de Assumpção Alves é


um estudo sobre a importância da arbitragem como meio alternativo à jurisdição estatal no contexto
do direito societário. O autor inicia o artigo apresentando o conceito de acesso à justiça e a
importância da arbitragem como meio de solução de conflitos, especialmente no âmbito
empresarial.

Em seguida, apresenta aspectos conceituais e históricos da arbitragem, destacando que se


trata de um meio de solução de conflitos em que as partes escolhem um terceiro imparcial para
decidir a questão. A arbitragem tem origem histórica antiga e é utilizada em diversos países como
meio alternativo à jurisdição estatal.

O texto também aborda as formas de instituição da arbitragem, que podem ser voluntárias ou
obrigatórias, e ad hoc ou institucional. Na arbitragem voluntária, as partes escolhem livremente o
árbitro e o procedimento a ser adotado. Já na arbitragem obrigatória, as partes são obrigadas a
submeter a questão à arbitragem. Na arbitragem ad hoc, as partes escolhem o árbitro e o
procedimento a ser adotado, enquanto na arbitragem institucional, as partes se submetem às regras
de uma instituição arbitral.

O artigo também apresenta a cláusula compromissória, que é uma cláusula inserida nos
estatutos de uma companhia que estabelece a obrigatoriedade de submissão de eventuais conflitos à
arbitragem. Destaca-se que a cláusula compromissória é uma forma de garantir a solução de
conflitos de forma mais rápida e eficiente, além de evitar a sobrecarga do Poder Judiciário.
O alcance subjetivo e objetivo da cláusula compromissória também é abordado no artigo. O
autor destaca que a cláusula compromissória vincula apenas as partes que a aceitaram
expressamente, e que existem exceções ao seu alcance subjetivo. Já em relação ao alcance objetivo,
o autor destaca que a cláusula compromissória pode abranger diversos tipos de conflitos, como
questões envolvendo o direito de voto, nulidades e normas de organização societária.

O artigo também faz uma análise comparativa entre a legislação francesa e brasileira sobre
arbitragem. Salienta-se que a legislação francesa é mais detalhada e rigorosa em relação à
arbitragem, enquanto a legislação brasileira é mais flexível e permite maior autonomia das partes na
escolha do procedimento arbitral.

Destaca-se ainda as vantagens da arbitragem no direito societário, como a celeridade,


especialização dos árbitros e confidencialidade. No entanto, o artigo também aponta algumas
desvantagens, como a falta de recursos para a execução da sentença arbitral e a possibilidade de
decisões arbitrais conflitantes.

Por fim, o autor conclui que o estudo da arbitragem é importante para o acesso à justiça e
para a busca de uma solução justa e efetiva para os litígios no direito societário. A arbitragem pode
ser uma alternativa eficiente e econômica para a solução de conflitos, desde que as partes estejam
dispostas a submeter-se a esse meio de solução de controvérsias. O artigo contribui para o debate
sobre a arbitragem no direito societário e pode ser útil para estudantes, pesquisadores e profissionais
da área jurídica.

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