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NO PROCESSO DE DESJUDICIALIZAÇÃO
RESUMO
O direito de ação, contemplado pela Constituição Federal, permite ao cidadão o
direito de requerer do Poder Judiciário uma solução para um litígio no qual esteja
envolvido. Contudo, este acesso ilimitado traz um acréscimo no número de
demandas judiciais, gerando o congestionamento do sistema jurisdicional e,
consequentemente, a morosidade da Justiça. É inegável que o Poder Judiciário está
sobrecarregado e se mostra ineficaz para atender a todas as demandas de maneira
célere e eficiente, não atendendo a sociedade democrática e pluralista que clama
pela satisfação dos seus interesse em todos os aspectos, não só no âmbito jurídico.
Nesta esteira, o presente trabalho destaca aspectos relevantes acerca das diversas
modalidades alternativas para solução de conflitos, as quais surgiram como
mecanismos aptos à concretização do princípio do acesso à justiça e a
desjudicialização apresenta-se como importante forma de promover este acesso.
Teve por objetivo apresentar pontos relevantes jurisprudenciais e doutrinários para
discutir a eficácia da utilização desses meios alternativos no âmbito jurídico. A
pesquisa foi realizada por meio da compilação de textos através de método
descritivo. O estudo mostrou a importância dos princípios reguladores da mediação
e da conciliação.
2 DA MEDIAÇÃO E DA CONCILIAÇÃO
2.1 CONCEITO DE MEDIAÇÃO
Nos dias atuais, esta nova modalidade vem sendo incitada como uma das
maneiras de resolução dos litígios, constituindo uma fase antecedente à audiência
de instrução e julgamento, de modo que o juiz deve dirigir o processo incumbindo-
lhe promover a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com o auxílio
de conciliadores e mediadores, conforme o disposto no novo Código de Processo
Civil vigente, em seu artigo 139, inciso V.
Já no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis, a conciliação ganhou um
novo impulso, uma vez que todas as ações declaratórias e de conhecimento, sem
diferenciação, são submetidas à sessão conciliatória.
5 CONCLUSÃO
De acordo com o que foi dito, verifica-se que os meios alternativos são
regulamentados pela Resolução n° 125 do CNJ, e, recentemente, pelo novo Código
de Processo Civil, que visam atender aos constantes pedidos dos doutrinadores,
trazendo relevantes mudanças em relação a essa matéria.
6 BIBLIOGRAFIA