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Conflitos
Tais mecanismos veem para criar um atalho para resolução dos conflitos.
O Livro III, Título IV, Capítulo III, Seção V, é inteiramente voltado para os
conciliadores e mediadores, sendo previsto que os tribunais deverão criar
“centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela
realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular
a autocomposição” (artigo 165). Essa norma reproduz àquilo que estava
previsto na Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça e que
determinou a criação de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e
Cidadania, que serão responsáveis pela realização de audiências de
conciliação e mediação pré-processuais (artigo 8º).
Em que pese muitos Tribunais ainda não tenham regulado este tema, em
São Paulo, foram criados os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e
Cidadania por meio do Provimento nº 1892 de 26 de maio de 2011 do
Conselho Superior da Magistratura. JOSÉ ROBERTO NEVES AMORIM39, um
dos responsáveis pela criação dos Centros Judiciários de Solução de
Conflitos e Cidadania em São Paulo, aponta que “há necessidade que
os tribunais e seus dirigentes se conscientizem da importância de criar
estruturas de atendimento aos cidadãos, como os Centros Judiciários de
Solução Alternativa de Conflitos em todas as suas unidades e capacitem
mediadores e conciliadores, dentro dos programas estabelecidos pelo
CNJ, porque só com técnicas próprias o atendimento poderá ser
eficiente e solucionador” e demonstra o sucesso do modelo lançado em
São Paulo40 .
Lembre-se que uma decisão só irá favorecer uma das partes, ou seja,
haverá um ganhador e um perdedor.
Referências bibliográficas