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REDE DE ENSINO DOCTUM – CURSO DE DIREITO

Disciplina: Formas consensuais de solução de conflitos


Professor: Joadir
Alunos: Yasmim Bufolo Quintino, Carolinni Bezerra
Rodrigues, Kaylan Gonçalves Mattos, Danilo Mantovaneli
Azevedo, Lara Cristina Possoly Da Silva, Bruna Vitória
Baiense Miranda.
Turma: 1° período
Unidade: Guarapari – ES
Mediação e constelação familiar
sistêmica na resolução de conflitos

A mediação funciona quando uma terceira pessoa age em função de facilitar o


diálogo entre as partes que estão em um conflito. A participação do mediador
acontece de forma imparcial e neutra. Contudo, mesmo sendo efetiva e com
muitos resultados positivos a mediação judicial familiar, o judiciário por sua vez,
quis propagar ainda mais as soluções alternativas de conflito e com isso, a
terapia da constelação familiar passou a ser utilizada pela justiça brasileira no
ano de 2012.

- CONSTELAÇÃO SISTÊMICA:
No ano de 2012, o juiz, Dr. Sami Storch, na Comarca de Castro Alves/BA
elaborou um programa com o intuito de promover dinâmicas sistêmicas, onde,
foi possível visualizar os conflitos ocultos de cada familiar. Essa ferramenta é
capaz de encontrar o verdadeiro embaraço e assim, conseguindo resolver o
conflito entre as partes, facilitando o acordo e diminuindo os processos no
âmbito judiciário.
As pessoas compreendem através desse método sistêmico que os conflitos
podem ser resolvidos a partir de si mesmas. Desse modo, encontram a melhor
solução conforme elas preferirem.

- CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA:


A constelação familiar sistêmica é adversa a mediação, pois refere-se a um
método terapêutico, cuidadas questões físicas, mentais e também, quanto a
revelação das dinâmicas ocultas de uma família.
Esse método foi desenvolvido pelo pensador e pesquisador, Bert Hellinger, que
inventou as constelações familiares e escreveu vários livros sobre. Ele explica
que trata-se de um método terapêutico de resolução de conflito que permeiam
gerações, visando analisar o sujeito e suas ações a partir de sua família. Sendo
assim, busca identificar os problemas familiares que nem sempre são fáceis de
perceber e após a resolução, proporciona alívio emocional, abre espaço para
novas compreensões e cura desses padrões.

- LEIS DO RELACIONAMENTO HUMANO:


Para Bert Hellinger além do inconsciente individual e o inconsciente coletivo,
existe também, o inconsciente familiar atuando em cada membro da família. O
autor cita três fundamentos básicos do relacionamento humano: pertencimento,
lei do equilíbrio e lei da ordem.
Observe cada uma delas:

- PERTENCIMENTO: Todos os membros da família tem como direito e


dever de serem reconhecidos, pois pertencer a família é de uma necessidade
básica;

- LEI DO EQUILÍBRIO: Receber e dar. É a necessidade de haver equilíbrio


nas relações, o respeito mútuo, melhorando assim as condições de convivência
com o outro;

- LEI DA ORDEM: Trata-se da hierarquia. "O ser é estruturado pelo tempo."


(Helliger). O primeiro sempre tem precedência sobre aquele que veio depois.

Conhecido também por ''Ordens do amor'', como Bert Hellinger gosta de


denominar e o mesmo diz que onde houver pessoas convivendo, estas três leis
estarão atuando.

- CONSTELAÇÃO FAMILIAR NO DIREITO BRASILEIRO:


A constelação familiar tem sido implementada no direito brasileiro e vem sendo
utilizada em diversos estados além da mediação e conciliação, para ajudar na
solução dos conflitos na Justiça Brasileira.
Desse modo, vejamos que essa prática está cada vez mais sintonizada com o
judiciário, trazendo aos cidadãos mais autonomia para solucionar os seus
problemas e assim, gerando contentamento.
A CONSTELAÇÃO SISTÊMICA COMO INSTRUMENTO PARA A
MEDIAÇÃO DOS CONFLITO FAMÍLIA RELACIONADOS À
GUARDA UM TRATAMENTO HUMANIZADO À DISPUTA PELO
DIREITO AO AFETO

Quando surgem conflitos dentro do seio familiar e o diálogo já não é mais


possível, não conseguindo assim resolver, surge a necessidade de buscar
alternativas para a resolução dos conflitos, e é nesse momento que o Judiciário
passa a ser o meio buscado para solucionar demandas referentes a conflitos
familiares.
Esses conflitos exigem que magistrados, promotores, advogados e defensores
públicos sejam mais sensíveis, e tenham uma formação diferenciada, pois
trabalham com um ramo que lida diretamente com a pessoa e seus
sentimentos. É necessário entender que a família é entidade cujo eixo central é
o afeto, então mesmo que as relações se desfaçam, existindo filhos ou não,
suas repercussões perduram e dessa maneira faz-se necessário a busca de
mecanismos de solução de disputas que valide os sentimentos dos envolvidos,
bem como compreenda a complexidade do conflito e das pessoas que estão
nele inseridas.
O desafio que se coloca a todos os Operadores do Direito é a capacidade de
tratar das questões familiares de forma cuidadosa, preocupada e atenta. Dessa
maneira, no âmbito dos conflitos familiares se faz necessário mesclar o direito
com outras áreas do conhecimento, que possuem a família como objeto de
estudo, como por exemplo, a psicologia e assistência social, para assim poder
lidar com o conflito de forma sensível, preservando as partes.
No primeiro momento é necessário entender que para que os meios de solução
de conflitos obtenham êxito em sua prática, é necessário mudar a visão que se
tem do próprio conflito, deixando de lado a lógica do processo de
ganhador/perdedor e passar para a lógica do ganhador/ganhador, visando
chegar sempre em um consenso entre as partes envolvidas.
É a busca por decisões mais justas, céleres e eficazes, que oportunizou a
utilização de instrumentos de soluções pacificas de conflitos. O Código de
Processo Civil traz em seu artigo 3º a seguinte determinação:

Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.


§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos
conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e
membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

O Código de Processo Civil com o artigo acima transcrito normatizou a


possibilidade de outros meios que não sejam o Estado para solucionar
conflitos. A Mediação surgiu como uma possibilidade auto compositiva dos
conflitos, ou seja, as partes passam a solucionar os litígios estabelecendo
acordos sem que ocorra a interferência do Estado, o que levaria o Poder
Judiciário a interferir apenas nos casos complexos, em que a mediação não
conseguiu resolver. Em suma a Mediação é instrumento importante de
pacificação social.

Em 1988 início um novo modo de sistema jurídico. O sistema jurídico foi aberto
ao público para que fosse cumprida as demandas sobre seus problemas, com
isso os métodos que foram mais utilizados no sistema judiciário foram a
mediação e conciliação. Além disso passou a buscar a uma maneira mais
prática para que fosse solucionado o problema com mais rapidez e facilidade,
especialmente em meio família. Conceitualmente a conciliação, prevista no
art.165, da lei 13.105/2015, é caracterizada pela intervenção direta de um
terceiro, que propõem soluções às partes, mostrando as vantagens e as
desvantagens de continuar com a jurisdição. Embora a mediação do art.165 do
mesmo diploma, preserva a facilitação do dialogo por um terceiro, para que os
litigantes definam o próprio desfecho.

O novo dicionário Aurélio da língua portuguesa o termo ”mediação“ vem do


latim mediatione, tendo como sentido de intermediar ,ou
interceder ,ou ,ainda ,de intervir . Mas o nobre linguista Aurélio Buarque de
Holanda atribui dois sentidos da palavra mediação “mediação “no que concerne
a interpretação revestida pelos olhos do direito. A primeira e a mediação com o
intervenção, buscando propor acordo. A segunda propõe um processo pacífico
de acerto se conflitos internacionais, diferente do que se passa na arbitragem.
Essas soluções são sugeridas e não impostas, com isso não é obrigatório
seguir ou não à elas.

Como diz Carlos Eduardo de Vasconcelos, a mediação no momento que se


apresenta seguiu uma prática da negociação cooperativa desenvolvida na
escola de Harvard. O modelo se resume a quatro fundamentos: pessoais,
interesses, opções e critérios. Portanto sendo os quatros principais passos de
uma negociação. 1) separar as pessoas do problema. 2) concentrar - se nós
interesses, não nas posições. 3) criar uma variedade de possibilidades, antes
de decidir o que fazer. 4) insistir em que o resultado siga algum padrão
objetivo. A pratica da mediação do conflito entre familiar de uma forma
interdisciplinar e uma prática muito necessária, o procedimento da mediação,
apesar de estar definido na legislação que o rege, poderia ser adaptado a
natureza da lide. Essa facilidade do método é necessária a resolução dos
conflitos familiares, quando uma vez carregada uma alta subjetividade causada
por uma carga de emoções as vezes implícitas. Portanto promover se um
diálogo entre o direito e as outras ciências pois é muitos imperioso. A fim de
que o método essencialmente jurídico seja recheado por outras técnicas,
compreender a posição de resistência das partes promovendo resultados
efetivos a seu cotidiano.

Constelação sistêmica como instrumento consensual


de solução de litígios.
A Constelação Sistêmica ou Constelação familiar é uma técnica breve e tem
como método a visão de sistêmica e trans geracional, com o propósito de
promover a solução consensual do litígio por meio do uso de representação e
imagens. Agindo em conjunto com a conciliação e a mediação, como mais um
mecanismo consensual de solução de litígio apresentado as partes, a fim de
resolver de forma consensual a demanda.

- POLITICA PÚBLICA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL DE


CONFLITO
O Conselho Nacional de Justiça reconhece que o nosso sistema é pluri
processual, ou seja, tem vastas formas de resolução de conflito, seja por meio
de método hétero compositivo, como o processo judicial e arbitragem, ou, por
meio de método auto compositivo, como a conciliação, mediação, e por isso, é
importante a análise do método de solução adequada de disputa a fim de
identificar o método de resolução que melhor vai atender as partes envolvidas
na resolução do conflito, levando em conta a natureza e a peculiaridade de
cada caso, em busca da solução mais efetividade, célere e
econômica . Assim, havendo uma disputa na qual as partes sabem que
continuarão a ter contato uma com a outra, em regra, recomenda-se algum
processo que assegure elevados índices de manutenção de
relacionamentos, tal como a mediação. Uma das Políticas Judiciárias
implementadas pelo Conselho Nacional de Justiça é a de tratamento adequado
dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, por meio da
Resolução n° 125/2010, a fim de organizar e incentivar em âmbito nacional as
formas consensuais de solução de litígios, como exemplo a conciliação e
mediação.
- MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
A conciliação e a mediação são formas de auto composição, que é quando um
ou ambos indivíduos negociam por meio da desistência, submissão ou
transação seus direitos a fim de solucionar o conflito. A conciliação é uma das
formas consensuais de resolução de litígio mais utilizada, tem como principal
finalidade realizar um acordo entre os litigantes, por meio do conciliador,
terceiro que intervêm na busca do acordo, pode ocorrer tanto de forma
extraprocessual ou processual. A mediação assim como a conciliação é uma
forma consensual de resolução de litígio, o tratamento através da mediação
pode ocorrer por meio de uma pluralidade de técnicas que vão da negociação,
como na conciliação, à terapia, também é possível aplica-la tanto na via
processual, como extra processual, é uma técnica que propõe a liberdade de
decisão das partes na busca consensual do problema, que almeja mais que um
acordo entre as partes, mas a reconstrução do relacionamento, que seria a
solução integral do conflito, principalmente nos casos em que as partes tenham
vínculo e tenham que conviver.

- SOBRECARGA DO PODER JUDICIÁRIO


O Judiciário não tem capacidade produtiva para atender a demanda de
processos que entram anualmente, de acordo com o Relatório em Números de
2015, o primeiro grau recebeu uma demanda de 24,3 milhões de processos,
sendo que sua capacidade anual é apenas de 27% de casos novos somado ao
acervo, já a realidade do segundo grau é melhor, visto que tramitam 6,4
milhões de processos, no qual conseguiram baixar 51,8%, que corresponde a
3,3 milhões de processos, o índice ficou ainda melhor no que tange a justiça de
segundo grau dos estados, no qual conseguiram baixar 54,4%, que
corresponde a 3,9 milhões de processos. Portanto tem uma taxa de sobrecarga
no segundo grau no todo de 48%, enquanto que a do primeiro é de 73%, ou
seja, 50% superior. Justiça Federal é a que tem a maior sobrecarga para os
servidores de primeiro grau, visto que só possui onze servidores para cada
magistrado, enquanto no segundo grau possui vinte e seis servidores,
diferença de 130%. Verifica-se 99,7 milhões de processos para 200 milhões de
habitantes, o resultado é aproximadamente um processo para cada dois
habitantes, por isso é importante o caminho inovador que vem sendo traçado
pelas políticas alternativas de solução de litígios, com a finalidade de justiça ao
caso concreto e consequente diminuição na sobrecarga do Poder Judiciário,
conforme relata dados do 12 edição do Relatório Justiça em Números , que
contabilizou pela primeira vez o número de processos resolvidos por meio de
acordos, fruto de mediações ou conciliações.
- CONSTELAÇÃO SISTÊMICA
A constelação é um trabalho de reordenamento e liberação, seja pessoal,
familiar, organizacional ou institucional. Por estar presente no judiciário sem
regulamentação, foi proposto um Projeto de Lei de iniciativa popular à
comissão de legislação participativa da Câmara dos Deputados, a fim de
reconhecer a Constelação sistêmica como um instrumento de solução de
controvérsias entre particulares, que será tratada no tópico a seguir. Essa
ferramenta é capaz de encontrar o verdadeiro embaraço e assim, conseguindo
resolver o conflito entre as partes, facilitando o acordo e diminuindo os
processos no âmbito judiciário. As pessoas compreendem através desse
método sistêmico que os conflitos podem ser resolvidos a partir de si mesmas.
Desse modo, encontram a melhor solução conforme elas preferirem.
-PROJETO DE LEI 9.444 DE 2017

O Projeto de Lei 9.444 de 2017, dispõe sobre o emprego da constelação


sistêmica como instrumento de mediação entre particulares a fim de assistir à
solução de litígios. O objetivo da Constelação é o mesmo que o da mediação,
que são os conflitos que versam sobre os direitos disponíveis ou indisponíveis
das partes, mas que admitam transação, podendo as partes versarem sobre
todo o conflito ou somente parte dele, sendo que, se versar sobre direito
indisponíveis, que são suscetíveis de transição deve ser homologado em juízo
e exigida a oitiva do Ministério Público. Portanto, a Constelação segue os
moldes da mediação, vejamos por meio de um quadro comparativo (apêndice
A) dos dispositivos em comum entre as duas, podendo assim, a Constelação
vir a ser regulamentada como a mediação, como um novo método de solução
consensual de litígios, a partir da aprovação do Projeto de Lei em questão.

A CONSTELAÇÃO FAMILIAR

1. UMA ALTERNATIVA EFICAZ NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO


ÂMBITO DO DIREITO DE FAMÍLIA.
O Poder Judiciário Brasileiro não tem conseguido apresentar bons resultados
adotando a tradicional forma de resolução dos conflitos, a jurisdição, posto que
as ações em curso são indubitavelmente superiores a quantidade de
magistrados, resultando em sobrecarga processual e uma grave crise de
efetividade afetando todos os envolvidos. Os procedimentos consensuais de
resolução de conflitos cultivam um novo jeito de compreender as demandas
familiares no âmbito judicial. Assim dedica-se ao estudo do método
Constelação Familiar baseado nos estudos do psicoterapeuta alemão Bert
Hellinger.

1.2 A constelação familiar vem através de estudos ajudando muito no direito de


família.
I. A constelação familiar é um método que visa identificar a razão de um conflito
estudando a base do sistema de relações. A ideia é observar o indivíduo e
suas interações para saber qual é a origem do conflito e então resolvê-la.
II. Nas questões do direito de família, o uso de técnicas da constelação familiar
vem funcionando e facilitando muito, questões envolvendo guarda, pensão
alimentícia e até inventários estão sendo resolvidos com mais facilidade e
rapidez. Poupando os envolvidos do desgaste de um processo judicial.
III. Essa metodologia foi criada pelo alemão Bert Hellinger, e apesar de não ser
nova no judiciário ainda são poucos os advogados que conhecem e usam essa
técnica, que tem muitos resultados positivos.
Essa técnica conceituada como um método psicoterapêutico.
IV. Tendo em vista a importância da família como primeira instituição social da
qual o ser humano participa em sua vida, vem a importância da pacificação na
resolução de conflitos. É indispensável garantir a cada um dos membros da
família a tutela de sua dignidade reprimindo qualquer tentativa de violação aos
direitos do outro, o qual só produzirá sofrimento para o sistema familiar e essas
duas desordens ultrapassam o contexto das famílias e afetam a sociedade
como um todo.
V. Diversos tribunais de justiça do país já aderiram à essa técnica e descrevem
seus benefícios.
VI. Quando utilizada ao mesmo tempo da mediação, convida partes apensar
uma solução para a questão vivenciada e na retomada do diálogo. Como
resultado, possibilita a escuta do outro, respeita a sua individualidade e
concede a chance de contribuir para um resultado eficaz e rápido.
VII. Desse modo, as formas alternativas de solução de conflitos devem ser
incentivadas por todos os atores processuais, desde os advogados,
conciliadores e mediadores, bem como pelos magistrados contribuindo para a
obtenção de um ambiente salutar, aspirando a paz social e a manutenção dos
vínculos nas famílias.

Conciliação, Mediação, Método da Constelação Familiar e


Crítica á Mecanicidade Judiciária
Desde os anos 90, vários países incorporaram reformas em seus sistemas
judiciais, tendo como principal objetivo oferecer maiores possibilidades de
soluções nas causas processuais, dando andamento e desatolando o poder
judiciário. Foi nessa linha que surgiram os meios auto compositivos de solução
de solução de conflitos, como exemplo a Conciliação e a Mediação.

Conciliação:
A conciliação trata-se de um terceiro imparcial que colabora e analisa a
situação, seu principal papel é sugerir soluções para resolver o conflito, sua
atuação é mais presente do que a do mediador, já que lhe é dado o poder de
sugerir alternativas para cada tipo de situação mediante no conflito.

Mediação:
A mediação também baseia-se em um terceiro imparcial, porém seu poder de
persuasão é menos ativo do a do conciliador, já que seu principal papel é criar
inicialmente um diálogo entre as partes, para que após possam tratar sobre o
conflito.
O novo código 166 do CPC deixa claro os princípios a serem seguidos para
conduzir de maneira ética uma conciliação ou uma mediação, entre elas a
imparcialidade, a independência, a autonomia da vontade, a informalidade,
oralidade e a decisão informada, requisitos que colaboram no meio auto
compositivo.

Método da constelação Familiar


Criado pelo Filósofo, Teólogo e Psicólogo Bert Hellinger, a constelação familiar
tem como objetivo esclarecer os motivos que originaram o conflito, dentro de
uma perspectiva é feita uma reunião em que as partes se aproximam expondo
seus pontos de vista, opiniões, ideias, fazendo perguntas e esclarecendo de
que maneira se iniciou o atrito, para que assim descubram juntos uma solução
favorável para ambos. Esse método também é visto como uma reaproximação
entre as partes, trazendo além da solução harmonia entre eles.

Crítica á Mecanicidade Judiciária:


Consequentemente, visto alguns dos meios auto compositivos que buscam
solucionar o atrito entre os conflitantes, é esclarecedor como o papel dos
mediadores, conciliadores se torna indispensável após as partes atingirem
seus objetivos. O que nos leva á crítica é como encaixar esse método que
trabalha a sensibilidade e harmonia entre as partes, se a remuneração dos
mediantes que aplicam desse preceito é atrelada a sua produtividade, ou seja,
já não é tão adequado que os aplicadores desse método deveriam ter sua
remuneração baseada na produtividade em que se solucionam as causas.

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