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Professor: E-mail:
Fernando Zanella de Andrade fernando.zanella@usjt.br
Teoria Geral
de MASC
Métodos de Solução de Conflitos
Autocomposição: É a solução do litígio determinada de acordo
com a autonomia de vontade das partes. São formas: a conciliação,
a mediação (indiretas) e a negociação (direta) .
Mediação Compliance
estruturado.
Resolução nº 2002/2012 da Organização das Nações Unidas (ONU)
https://www.moralmachine.net/hl/pt
Justiça Restaurativa
EXEMPLO DE RESOLUÇÃO
O facilitador propôs reunir a família e o ofensor,
decorrendo vários encontros de escuta de todos os
afetados com o acidente. Ao final, fora indicada como
proposta restaurativa para o motorista, Leonardo:
a) pagar indenização pela morte da matriarca;
b) pagar um valor mensal de ajuda de custo para a filha
mais nova até o final de sua vida ou até a visão ser
restaurada;
c) pagar tratamento de fertilização da nora;
d) custear auxílio psicológico a todos os envolvidos;
e) fazer serviço social.
Conciliação
CONCILIAÇÃO
CONCEITO: “A conciliação implica na atividade do conciliador, que
atua na tentativa de obtenção da solução dos conflitos sugerindo a
solução sem que possa, entretanto, impor sua sugestão
compulsoriamente, como se permite ao árbitro ou ao juiz togado.
TARTUCE, Fernanda. Mediação nos Conflitos Civis. 6. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2020, p. 190. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530992330/
MEDIAÇÃO
PROCESSO INTERVENTIVO DO MEDIADOR: O processo de
mediação, aqui entendido como a intervenção do mediador a
partir de sua escolha e da aceitação do encargo, consiste em
momentos em que o diálogo se desenvolve de maneira única
na interação entre os mediandos. Inicialmente, a preparação
envolve o esclarecimento sobre o processo e sua
aplicabilidade ao caso e a adesão dos envolvidos. Em
seguida, procede-se à uma análise das questões pertinentes
ao conflito, a partir de forte interação entre mediador e
mediandos, por intermédio de técnicas.
SALLES, Carlos Alberto de; LORENCINI, Marco Antônio Garcia L.; SILVA, Paulo Eduardo Alves da. Negociação,
Mediação, Conciliação e Arbitragem. 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021, p. 171. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559640089/
MEDIAÇÃO
MEDIAÇÃO JUDICIAL:
OBJETO:
PODER: é a percepção que uma das partes pode ter da outra quanto à
sua capacidade de provocar-lhe efeitos indesejados ou desejados,
gerando, conseguintemente, para quem o tem, controle sobre pessoas
e fatos.
NEGOCIAÇÃO
EXEMPLOS:
Pode ser que queira “comprar sua paz de espírito”, pagando mais do
que deveria só para se ver livre do conflito;
TIPOS DE PODER:
I. Poder vinculado ao risco: aquele mais disposto a correr riscos leva vantagem na
negociação.
III. Poder concorrencial: vincula-se à oferta e procura. Se uma das partes possui
algo (produto, serviço ou atividade) que é raro, tem ela o poder na negociação,
posto que não será fácil à outra parte conseguir o que pretende com terceiros.
NEGOCIAÇÃO
NEGOCIAÇÃO COMO ATO SOCIAL X NEGOCIÇÃO COMO SOLUÇÃO DE
CONLITOS:
A escolha da técnica adequada para o caso concreto, que pode ser feita
por diferentes atores (partes e advogados, por exemplo) e em diferentes
momentos (antes, durante ou depois do advento do conflito) deve ter em
pauta uma série de questões relacionadas aos interesses das partes, ao
tipo de conflito e às potencialidades de cada técnica, considerando
variáveis como celeridade, privacidade, custos, manutenção de relação
entre as partes, necessidade de uma solução vinculante, complexidade
técnica do caso, nível de controle do processo e do resultado pelas partes,
dentre outros
j) Entusiasmo.
NEGOCIAÇÃO
RAPPORT:
f) Não faça perguntas fechadas, que exigem respostas “sim” ou “não”, mas
perguntas abertas que possam lhe dar saídas;
d)Respiração.
d)Respiração.
Mas isso não quer dizer que não se possa atuar de maneira ética em uma
negociação desse tipo.
NEGOCIAÇÃO
-> NEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA:
A negociação integrativa, por sua vez, opera sob uma lógica diferente. Nela, o
bolo não é considerado fixo, mas sim algo que pode crescer.
Se tiverem sucesso, todo mundo ganha uma fatia do tamanho que desejava e fica
satisfeito com o resultado das tratativas. É, basicamente, um acordo ganha-
ganha.
É verdade que nem sempre é possível que uma negociação contemple todos os
envolvidos com uma fatia do mesmo tamanho.
Mas também não se pode negar que o bolo é frequentemente visto como fixo
quando não é.
NEGOCIAÇÃO
8 PASSOS PARA SE DAR BEM EM QUALQUER NEGOCIAÇÃO:
1. Adquira Conhecimento;
2. Defina Limites;
3. Conheça o interlocutor;
4. Antecipe as objeções;
5. Ouça;
6. Compartilhe Informações;
7. Dê O Primeiro Valor
NEGOCIAÇÃO
NEGOCIAÇÃO
Arbitragem
ARBITRAGEM
CONCEITO: A arbitragem é um dos mais SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio.
antigos meios de composição de conflitos Arbitragem: Mediação, Conciliação e
Negociação. 11. ed. Rio de Janeiro:
pela heterocomposição, ou seja, a solução Grupo GEN, 2023, p. 269. E-book.
do conflito por um terceiro imparcial. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.b
r/#/books/9786559648191/
A arbitragem pode ser definida, assim, como
o meio privado, jurisdicional e alternativo Art. 1º, Lei nº 9.307/1996
de solução de conflitos decorrentes de – As pessoas capazes
direitos patrimoniais e disponíveis por de contratar poderão
sentença arbitral, definida como título valer-se da arbitragem
executivo judicial e prolatada pelo árbitro, para dirimir litígios
juiz de fato e de direito, normalmente relativos a direitos
especialista na matéria controvertida. patrimoniais
disponíveis.
CONCILIAÇÃO
ARBITRAGEM
DIREITO PATRIMONIAL DISPONÍVEL:
Art. 13, LA. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a
confiança das partes.
§ 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em número
ímpar, podendo nomear, também, os respectivos suplentes.
§ 6º No desempenho de sua função, o árbitro deverá proceder com
imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição.
ARBITRAGEM
NÃO PODEM SER ARBITRO:
Art. 14, LA. Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que tenham,
com as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das relações que
caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-se-lhes,
no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no
Código de Processo Civil.
Os direitos não patrimoniais, por seu turno, são aqueles ligados aos
direitos da personalidade, como o direito à vida, à honra, à imagem, ao
nome e ao estado das pessoas, como, por exemplo, a capacidade, a
filiação e o poder familiar, entre outros com a mesma natureza.
ARBITRAGEM
ESPÉCIES DE ARBITRAGEM: INSTITUCIONAL E AVULSA
a) O contraditório
c) Imparcialidade do árbitro
I - tempestividade;
II - segurança;
III - privacidade; e
IV - resolutividade da demanda.
SERVIÇO DE ATENDIMENTOS AO CLIENTE
(SAC)
DA QUALIDADE DO TRATAMENTO DAS DEMANDAS:
I - dignidade;
II - boa-fé;
III - transparência;
IV - eficiência;
V - eficácia;
VI - celeridade; e
VII - cordialidade.
SERVIÇO DE ATENDIMENTOS AO CLIENTE
(SAC)
DA QUALIDADE DO TRATAMENTO DAS DEMANDAS:
Art. 11. Caso a chamada telefônica seja finalizada pelo fornecedor antes
da conclusão do atendimento, o fornecedor deverá:
Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o
caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e
das definidas em normas específicas:
1. Conselheiro
Devido ao seu grande conhecimento sobre a área, o CCO ajuda a
esclarecer dúvidas sobre quaisquer assuntos que envolvam como os
colaboradores devem atuar em relação ao código de ética e outras
questões que envolvam compliance. O Compliance Officer Também
precisa estar aberto a ouvir relatos sobre inconformidades com as
normas e regras. É bom que as organizações tenham um canal de
comunicação para denúncias, mas muitos colaboradores preferem
relatar diretamente ao executivo.
Compliance
2. Defensor
O profissional tem que estar apto para defender os fundamentos
dos mecanismos de integridade e dos sistemas de compliance. Fora
isso, ele garante que a empresa esteja de acordo com as
regulamentações governamentais obrigatórias às operações.
3. Facilitador
O Chief Compliance Officer precisa se manter atualizado e
integrado com os demais colaboradores da empresa, visando
encontrar as melhores soluções para atingir os objetivos e garantir
a existência dos princípios de ética e integridade. Este papel está
relacionado ao cumprimento das normas internas e externas por
parte da instituição, de forma a assegurar a eficácia de todos os
processos e evitar desvios de condutas.
Compliance
4. Monitor
Monitorar os resultados das ações implementadas no programa de
compliance é responsabilidade deste profissional também.
5. Sensibilizador
Para que o CCO tenha bons argumentos é necessário que ele tenha
bastante conhecimento e poder convencimento. Desta forma, ele
garante que os integrantes da instituição cumpram com os
procedimentos de compliance.
2.Vigília constante
A ouvidoria é um setor que está alerta o tempo todo. Isso significa que há
pessoas engajadas a alertar os gestores quando a missão, os valores, as
diretrizes e padrões da empresa não são cumpridos. Cabe à ouvidoria
apontar as falhas e criar estratégias e soluções para essas questões. Isso
refletirá positivamente na imagem do negócio perante o mercado e no
relacionamento com os clientes.
Ombudsman
FORTALECIMENTO DA RELAÇÃO COM O CLIENTE:
Como se trata de um serviço que tem custos, uma boa saída para os
negócios de pequeno porte é terceirizar esse serviço, contratando uma
ouvidoria externa que faça esse papel. Entretanto, é preciso sempre se
lembrar que, mesmo que externa, essa ouvidoria será como uma parte da
empresa e que, portanto, será necessário manter um contato direto para
receber os feedbacks e sugestões de melhorias.
Ombudsman
INTERESSE PÚBLICO:
Depois de ter se institucionalizado na Suécia, o ombudsman foi adotado
no restante dos países escandinavos, em seguida nos países europeus
ocidentais e, depois, nos Estados Unidos e Canadá. Gradualmente, as
atribuições originais do ombudsman sofreram mudanças e ele passou a
agir como um órgão mediador das relações entre o governo e a
população, visando ao interesse público. Atualmente, órgãos, autarquias
e empresas públicas de todo o mundo dispõem de agentes especializados
que exercem as mesmas atividades do ombudsman, só que são
denominados de outro modo.
CONSTELAÇÃO FAMILIAR
DURKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
TEORIA GERAL DO DIREITO DAS FAMÍLIAS
Byung-Chul Han (sociólogo) –> “O
‘cansaço fundamental’ suspende uma
individualização egológica, fundando uma
comunidade que não precisa de
parentesco. Nela desperta um compasso
especial que leva a um mútuo acordo, a
uma proximidade, a uma vizinhança sem
qualquer vínculo familiar ou funcional. [...]
‘O cansaço dá o compasso ao indivíduo
disperso’ ”.
PRADO, Danda. O que é uma família? 2ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 2017, p. 7/9.
TEORIA GERAL DO DIREITO DAS
FAMÍLIAS
Donald Woods Winnicott (psicanalista) –> “Não haveria
nada de novo em afirmar que a família é um dado essencial de
nossa civilização. O modo pelo qual organizamos nossas
famílias demonstra na prática o que é a nossa cultura, assim
como uma imagem do rosto é suficiente para retratar o
indivíduo. A família nunca deixa de ser importante, e é
responsável por muitas de nossas viagens. [...] Daí o caminho
segue pelo território conhecido como família, que tem no pai
e na mãe suas principais características estruturais. A família
tem seu próprio crescimento, e a pequena criança
experimenta mudanças que advêm da gradual expansão e das
tribulações familiares”.
1. Lei do Pertencimento
Todos nós somos seres relacionais e que têm a grande necessidade de
pertencer a um grupo. Nesse sentido, ao nascermos, precisamos nos
sentir parte de um todo, ou seja, de um sistema familiar que nos
acolha e nos ofereça o afeto de que precisamos. Isso nos faz crescer em
harmonia.
2. Lei da Hierarquia
De acordo com ela, dentro do sistema familiar, cada pessoa ocupa uma
posição, que deve ser reconhecida e valorizada pelos demais membros. Isso
quer dizer que, dentro dessa lei, é fundamental e necessário que haja
respeito por aqueles que vieram primeiro, ou seja, os filhos devem respeitos
aos seus pais, que, por sua vez, precisam respeitar aqueles que vieram antes
deles, os seus antepassados.
Nesse sentido, o desequilíbrio nessa lei ocorre quando os papéis se invertem,
ou seja, quando os filhos ocupam, dentro da família, a posição que deveria
ser dos seus pais. Isso pode acarretar em pais com comportamentos e
atitudes infantilizados e filhos mais nervosos, ansiosos e emocionalmente
frágeis, já que são obrigados a suportar uma carga emocional que, em tese,
não é sua e nem deveriam carregar.
ARBITRAGEM
3 LEIS DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR:
3. Lei do Equilíbrio
A lei do equilíbrio afirma que, dentro de um sistema familiar, é fundamental
que haja um equilíbrio entre o dar e receber. Isso quer dizer que é necessário
que todos os membros doem e recebam afeto de maneira igualitária. Assim,
as relações se mantêm permanentemente equilibradas.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=95mOeXPIwQQ&ab_channel=Gest%C3%A3odaAdvocaciaSist%C3%AAmica
ARBITRAGEM
CONSTELAÇÃO FAMILIAR NO PODER JUDICIÁRIO