Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONFLITOS
Prof. Me. Paulo Vitor Souto
A forma de proteger foi atacando, porque o outro
esperava isso.
A filosofia que predomina é: o importante é que a
outra pessoa perca e que eu ganhe!
• A fórmula era: para eu ganhar o outro tem que
perder.
O Conflito
• A preocupação em encontrar respostas para os
conflitos sempre existiu na vida dos seres
humanos, especialmente em razão da oposição
de interesses a que são submetidos, seja em
relação aos conflitos intrapessoais, que são
aqueles conflitos inerentes à própria pessoa,
seja em razão de conflitos interpessoais, que são
os decorrentes da necessidade de interação uns
com os outros.
• Sendo assim, os conflitos poderão ocasionar
tanto aspectos positivos, quando se propicia
um pleno desenvolvimento da espécie e do
meio ambiente, quanto aspectos negativos,
quando não se encontra uma solução para o
problema proposto, o que inevitavelmente
resultará em litígio que exacerbará os processos
nos sistemas judiciários.
• Processo ou estado em que duas ou mais
pessoas divergem em razão de metas,
interesses ou objetivos individuais percebidos
como mutuamente incompatíveis”. Todavia,
verifica-se que essa definição está incompleta,
pois o conflito pode ser também intrapessoal,
dessa forma prescinde de duas ou mais
pessoas, podendo existir uma única pessoa em
conflito consigo mesma, chamado de conflito
intrapessoal.
• Para Carnelutti (2000, p.2), o litígio pode ser
identificada como uma forma de externar o
conflito em um processo, o que se denomina de
lide “interesses qualificados por uma pretensão
resistida”. Nessa hipótese, o conflito transcende
para uma esfera de pretensão deduzida em juízo,
através do acesso à justiça, no qual poderá existir
uma controvérsia total ou parcial entre as partes.
• Verifica-se que o sistema de justiça brasileiro
adotou o civil law, decorrente do sistema
Romano-Germânico, o qual prevalece a
produção legislativa, segundo o art. 5º, inciso II
da
CRFB/1988, que dispõe “ninguém será obrigado a
fazer ou deixar fazer alguma coisa senão em
virtude de lei”, enquanto nos Estados Unidos foi
adotado o sistema common law, no qual
predomina a jurisprudência.
Autotutela ou Autodefesa - pela imposição da
vontade de uma parte sobre a outra;
Heterocomposição - as partes terceirizam a
solução do conflito e o terceiro imparcial julga
aplicando o direito ou a equidade, no caso
concreto, via de regra, a jurisdição estatal;
Autocomposição - as próprias partes, entre elas
ou com a mera colaboração de terceiro(s),
encontram a solução.
AUTOTUTELA OU AUTODEFESA
• A autotutela define-se como um método de composição de
litígios, determinado pela ausência de um juiz, independente
e imparcial e pela imposição da vontade de uma parte sobre a
outra, são elementos que a caracterizam:
– Defesa própria, por si mesmo;
– Forma mais primitiva de resolução dos conflitos;
– Ausência de autoridade estatal acima dos indivíduos;
– Emprego da força;
– Lei do mais forte;
– Imposição da decisão de uma das partes à outra.
• Nas sociedades modernas, o Estado assumiu para si o poder-
dever de solucionar os conflitos. O Estado substituiu-se às
partes, incumbindo a ele a almejada solução para o litígio.
• No entanto, existem no ordenamento jurídico hipóteses
excepcionais em que o Estado, ciente de sua incapacidade de
estar presente em todas as situações possíveis, permite ao
titular de um direito a autotutela:
• Exceções nas quais é admitida a autotutela nos dias de hoje:
• Art. 188, I CC (legítima defesa )
• Art. 188, II CC (estado de necessidade)
• Formas imparciais de soluções de conflitos (por
ato de um terceiro):
Jurisdição
Arbitragem
DA JURISDIÇÃO
• A jurisdição se exerce através do processo, que, no momento,
pode-se conceituar como sendo o instrumento por meio do
qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas
conflitantes, eliminando os conflitos e fazendo cumprir o
preceito jurídico pertinente a cada caso que lhes é
apresentado em busca de solução.
• Processo é o instrumento de que se serve o Estado para, no
exercício da sua função jurisdicional, com a participação das
partes e obedecendo ao procedimento estabelecido na
legislação processual, resolver os conflitos de interesses,
solucionando-os.
ARBITRAGEM
• A arbitragem – meio alternativo de solução de controvérsias
através da intervenção de uma ou mais pessoas que recebem
seus poderes de uma convenção privada, decidindo com base
nela, sem intervenção estatal, sendo a decisão destinada a
assumir a mesma eficácia da sentença judicial.
Desistência
Submissão
Transação
Redução do Celeridade e
desgaste emocional eficácia de
e custos financeiros resultados
Benefícios da Mediação
Elaboração
psicológica do
rompimento e
planejamento a
vida futura
Redução
Facilitação da da
Diminuição
duração ee da
comunicação
da violência promoção de
reincidência dos
ambientes
litígios
cooperativos
CONCILIAÇÃO