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II
DIREITO PROCESSUAL
CIVIL E DIREITO DO
CONSUMIDOR
Autor: Kélvia Faria Ferreira
Revisor: Larissa Gonçalves
INICIAR
introdução
Introdução
Nesta unidade, trataremos dos temas atinentes ao Direito Processual Civil e
ao Direito do Consumidor. Percorreremos as disciplinas de Processo Civil I, II
e III, revisando o conteúdo estudado durante a graduação. A revisão será
apresentada de acordo com os temas de maior recorrência nos exames da
Ordem dos Advogados do Brasil. Ao longo da unidade, você encontrará
remissões aos temas mais cobrados e indicações de leitura – especialmente
da lei seca. Passaremos pela Teoria Geral do Processo, relembrando os
métodos de solução de conflito; os conceitos de jurisdição, ação e processo;
os pressupostos processuais; as condições da ação; além dos princípios
processuais. Em seguida, vamos nos debruçar sobre o procedimento de
conhecimento e suas fases – postulatória, ordinatória, instrutória e decisória.
Em Processo Civil II, vamos relembrar a Teoria Geral dos Recursos e os
Recursos em Espécie. Já em Processo Civil III, analisaremos a tutela executiva,
por meio da liquidação de sentença, do cumprimento de sentença e da
execução. Finalmente, estudaremos os principais pontos atinentes ao Direito
do Consumidor. Vamos perpassar pela Teoria Geral do Direito do
Consumidor, relembrando os conceitos de consumidor e fornecedor –
sujeitos da relação de consumo. Aprenderemos os direitos básicos do
consumidor. Falaremos sobre a proteção contratual e a responsabilidade
pelo fato do produto e do serviço.
Processo Civil I
Em primeiro lugar, temos que saber que há, basicamente, três formas de
resolvermos litígios. São elas: a autotutela, a autocomposição e a
heterocomposição. A autocomposição divide-se em: negociação, mediação e
conciliação. Já a heterocomposição divide-se em: arbitragem e processo
judicial. Vamos relembrar cada uma delas?
Mas como a parte interessada busca esse pronunciamento judicial? Por meio
do direito de ação . Ação “é o poder de dar início a um processo, e dele
participar, com o intuito de obter do Poder Judiciário uma resposta ao pleito
formulado” (GONÇALVES, 2020, p. 103). Então, é por meio do direito de ação
que aquele que tem uma pretensão resistida chama o Judiciário a se
manifestar.
A esta altura, você já deve imaginar que o instrumento usado para acionar o
Poder Judiciário é o processo judicial . É por meio do processo que o
interessado exerce seu direito de ação, pedindo que o Estado se manifeste e
resolva a demanda, pacificando, assim, a sociedade. Processo, então, é o
meio/instrumento utilizado para se buscar um bem da vida. “O processo
judicial é nada mais do que uma sucessão de atos, concatenados e
ordenados de maneira lógica, para atingir o resultado final” (SALES, 2018, p.
3).
ACESSAR
Pressupostos Processuais
Os pressupostos processuais e as condições da ação devem ser analisados
antes de se analisar o mérito da demanda. São matérias de ordem pública,
ou seja, devem ser conhecidas de ofício pelo juiz. Apenas não é possível a
análise de ofício dos pressupostos processuais e das condições da ação de
ofício em sede de recurso especial e recurso extraordinário, quando é
necessário o prequestionamento.
Condições da Ação
O exercício do direito de ação não é livre de condicionamentos. Para exercê-
lo, devem ser respeitadas, além dos pressupostos processuais, as condições
da ação. De acordo com o art. 17 do CPC, “para postular em juízo é
necessário ter interesse e legitimidade” (BRASIL, 2015, on-line ). São essas as
duas condições da ação.
Portanto, para que o direito de ação possa ser exercido, é necessário que a
parte autora demonstre ter interesse e legitimidade, ou seja, que demonstre
ser a titular do direito pleiteado, bem como que demonstre a necessidade
daquela medida para se alcançar o bem da vida pretendido. Deve, ainda,
adotar a medida adequada à causa.
Por sua vez, temos outros princípios que estão positivados no Código de
Processo Civil. São eles:
Dispositivo
Princípio Conceito
legal
Processo de Conhecimento
O CPC enuncia um número considerável de procedimentos especiais. Tais
procedimentos apresentam peculiaridades que os distinguem entre si e
também os distinguem do procedimento comum. O procedimento comum é
a regra geral do CPC. Quase sempre, os procedimentos especiais adaptam
algumas partes do procedimento comum para atender às necessidades
decorrentes do direito subjetivo que é tutelado por aquele procedimento.
Muito embora o procedimento comum seja o que se aplica via de regra, os
casos de sua aplicação são encontrados por exclusão: não havendo nenhum
procedimento especial para aquela situação, usa-se o procedimento comum.
Mas, ainda que haja procedimento especial, o procedimento comum tem
aplicação subsidiária, conforme dispõe o art. 318 do CPC (BRASIL, 2015, on-
line ):
O procedimento comum possui quatro fases. São elas: fase postulatória; fase
ordinatória; fase instrutória e fase decisória. O regular andamento do feito
segue esse caminho até a decisão que, preferencialmente, resolverá o mérito
da demanda. A primeira fase representa o momento de apresentação da
demanda ao Estado-juiz e a formação da relação jurídico-processual. Nela, o
autor propõe a demanda e o réu é chamado a se defender. Na segunda fase,
o juiz, em regra, saneia o feito e conduz o processo para a terceira fase, mas
os rumos do processo dependerão da apresentação ou não de resposta do
réu. Na terceira fase, são produzidas as provas necessárias para que se
tenha uma decisão de mérito. Por fim, na quarta fase, o juiz decide a
demanda definitivamente.
reflita
Reflita
Fique atento! O procedimento
comum é um dos temas de maior
recorrência no Exame da Ordem. É
muito importante conhecer o
caminho que o processo conduzido
pelo procedimento comum segue,
bem como suas normas. Não esqueça
de ler a lei seca para se acostumar
com a redação legislativa. O
procedimento comum está descrito a
partir do art. 319 do CPC/2015.
Fase Postulatória
É o momento no qual tem início a demanda e se forma, em regra, a
triangulação da relação processual: Estado-juiz, autor e réu. Nessa fase, o
autor apresenta sua pretensão ao Estado-juiz e o réu é chamado a exercer
seu direito de defesa.
A. Petição inicial
Já vimos que o exercício do direito de ação se manifesta por meio da
propositura de um processo judicial. O início desse processo ocorre com a
interposição da petição inicial pela parte autora. É nessa peça que o autor
deduzirá todos os fatos e argumentos jurídicos que considera aptos a
assegurar sua pretensão.
Segundo Gonçalves (2020, p. 460), a petição inicial:
É o endereçamento da petição .
Como uma carta, a petição inicial
deve apontar a quem ela se
O juízo a que é dirigida
dirige, de acordo com as regras
de competência estabelecidas
pelo ordenamento jurídico.
A depender da natureza da
causa e do bem da vida que se
busca, certos documentos são
indispensáveis. Por exemplo, na
ação de divórcio, é fundamental
juntar a certidão de casamento.
É indispensável, também, a
juntada da procuração e do
comprovante de recolhimento de
custas (quando não houver
pedido de justiça gratuita). O art.
435 autoriza a juntada de
A petição inicial será instruída
documentos a qualquer
com os documentos
momento, mas é preciso que
indispensáveis à propositura da
estes sejam “destinados a fazer
ação.
prova de fatos ocorridos depois
dos articulados ou para
contrapô-los aos que foram
produzidos nos autos” (BRASIL,
2015, on-line ). É possível
também a juntada posterior de
documentos, caso a parte prove
que os documentos se tornaram
acessíveis, conhecidos ou
disponíveis após a propositura
da demanda (parágrafo único do
art. 435).
Quadro 1.3: Requisitos da petição inicial
Fonte: Elaborado pela autora.
B. Resposta do réu
Em respeito ao princípio do contraditório, ninguém pode ser demandado e
ter um provimento judicial contra si sem que lhe seja oportunizada a defesa.
Nesse sentido, o réu é chamado a se manifestar sobre os termos da
demanda, momento no qual se completa a relação jurídica processual, o que
ocorre por meio da citação.
Deve conter as
defesas processuais
(preliminares que,
em regra, poderiam
ser conhecidas de
ofício, exceto a
No procedimento
Peça de defesa por incompetência
comum, a
excelência, deve relativa e o
contestação deve
veicular toda a defesa compromisso
ser apresentada no
do réu. É a peça que arbitral). E também
prazo de quinze
se contrapõe à as defesas
dias. Se o réu for
petição inicial, substanciais ou de
Ministério Público,
servindo para que o mérito, que se
Fazenda Pública,
réu resista à classificam em
Defensoria Pública
pretensão do autor. diretas ou indiretas.
ou litisconsortes
Pelo princípio da As diretas são
com advogados
eventualidade, todas aquelas que negam
diferentes, de
as defesas, ainda que os fatos em que se
escritórios distintos,
não compatíveis baseia o pedido do
não sendo o
entre si, devem autor; e as indiretas
processo digital, o
figurar na são aquelas que,
prazo será em
contestação. conquanto não
dobro.
negando os fatos,
apresentam outros
impeditivos,
extintivos ou
modificativos do
direito do autor.
Quadro 1.4: Contestação
Fonte: Gonçalves (2020, p. 484).
A sentença possui uma estrutura que deve ser obedecida para que o
pronunciamento judicial efetivamente atenda à sua finalidade. Para isso,
deve apresentar, em primeiro lugar, o relatório da demanda. Nesse
relatório, o juiz identifica as partes, o pedido e as alegações emanadas em
sede de contestação e resume os principais acontecimentos no curso
processual – decisões interlocutórias, provas produzidas etc.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
a) Como Daniela deixou de contestar a ação, ela e seu marido não poderiam
ter apresentado reconvenção, devendo ter ajuizado ação autônoma para
buscar a indenização pretendida.
b) A reconvenção deverá ser processada, a despeito de Daniela não ter
contestado a ação originária, na medida em que o réu pode propor
reconvenção independentemente de oferecer contestação.
c) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito
a Daniela propor reconvenção em litisconsórcio com seu marido, que é um
terceiro que não faz parte da ação originária.
d) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito
a Daniela incluir no polo passivo da reconvenção a empresa de Fernando,
que é um terceiro que não faz parte da ação originária.
Processo Civil II
Por fim, ressalte-se que, ao decidir, o órgão ad quem pode conhecer ou não
do recurso, dar provimento ou não. O recurso é conhecido quando preenche
todos os requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade. A contrario
sensu , não é conhecido o recurso que deixa de cumprir algum requisito
necessário. Dar provimento ou não ao recurso significa concordar ou não
com as razões trazidas pelo recorrente. É dado provimento ao recurso
quando o órgão ad quem concorda com o recorrente e procede à reforma da
decisão originária. Por outro lado, não é dado provimento ao recurso
quando o órgão ad quem mantém a decisão originária, discordando,
portanto, do recorrente.
Recursos em Espécie
A seguir, apresentamos, resumidamente, as espécies de recursos dispostos
no Código de Processo Civil (BRASIL, 2015), bem como os respectivos
dispositivos legais que regulamentam cada um. Não deixe de ler
atentamente a lei seca indicada no quadro!
Recursos em espécie
Hipóteses de
Recurso Legislação
cabimento
Contra sentença e
contra decisão da qual
não caiba agravo de
instrumento. A
apelação devolve ao
tribunal a
possibilidade de
Apelação Art. 1.009 a 1.014
reanalisar o mérito da
demanda, inclusive a
valoração de provas.
Em regra, possui
efeito suspensivo; as
exceções estão no art.
1.012, § 1º.
Contra decisões
monocráticas do
relator que podem ser
de cunho processual
Agravo interno Art. 1.021
ou material. O agravo
interno visa levar a
decisão ao órgão
colegiado.
Contra qualquer
decisão judicial para
sanar omissão,
obscuridade,
contradição ou corrigir
erro material. É o
único recurso que é
analisado pelo próprio
Embargos de magistrado/órgão
Art. 1.022 a 1.026
declaração prolator da decisão.
Não busca inovar, mas
tão somente
esclarecer a decisão.
Sendo assim, não
cabem embargos de
declaração contra
despachos, pois não
têm cunho decisório.
Contra decisões de
competência
originária dos
tribunais. É dirigido ao
STJ ou STF. Tem
similaridade com a
apelação, pois devolve
a análise do mérito ao
órgão superior. Assim,
se a ação é de
Recurso ordinário Art. 1.027 e 1.028
competência
originária do TJ ou
TRF, apresenta-se
recurso ordinário
perante o TJ. Se de
competência
originária do STJ,
apresenta-se recurso
ordinário perante o
STF.
Contra acórdão de
órgão fracionário do
STJ ou STF. O objetivo
é evitar contradições
Embargos de
entre o
divergência em RE e Art. 1.043 e 1.044
posicionamento das
REsp
turmas/seções dos
órgãos superiores,
uniformizando, assim,
a jurisprudência.
Liquidação de Sentença
O procedimento de liquidação de sentença está disposto do art. 509 ao art.
512 do CPC (BRASIL, 2015). Em primeiro lugar, é importante ter em mente
que a liquidação de sentença não constitui a formação de uma nova relação
processual ou de um novo processo. Trata-se, apenas, de mais uma fase do
processo que fica entre a fase cognitiva e a fase executiva (cumprimento de
sentença).
Para que o título seja líquido, é necessário que indique a quantidade de bens
ou os valores que constituem a obrigação. Pode ocorrer de o magistrado não
possuir os elementos necessários, no momento de prolação da sentença,
para determinar tais quantias. Nesse caso, dá-se o provimento judicial,
deixando para a fase seguinte a delimitação precisa das quantias.
De acordo com o CPC (BRASIL, 2015), são duas as espécies de liquidação: por
arbitramento e de procedimento comum.
Cumprimento de Sentença
O cumprimento de sentença, portanto, é a fase processual na qual se busca
a satisfação da tutela concedida por meio de uma decisão judicial – a
sentença, que constitui um título executivo judicial . Observe que o
cumprimento de sentença é mais uma fase processual que se desenvolve
dentro do mesmo processo no qual foi proferida a decisão que se busca
executar, não havendo a formação de um novo processo. Isso porque nosso
processo é sincrético , ou seja, a atividade cognitiva e executiva desenvolve-
se na mesma relação processual. Essa fase processual está regulamentada
do art. 513 ao art. 538 do CPC (BRASIL, 2015).
Execução
Vimos o procedimento de execução dos títulos executivos judiciais – o que
ocorre por meio do cumprimento de sentença. No entanto, nosso
ordenamento jurídico prevê diversos documentos dotados de eficácia
executiva, ainda que não provenientes de um pronunciamento do Poder
Judiciário. São os títulos executivos extrajudiciais .
Tais títulos são documentos escritos que traduzem uma obrigação líquida,
certa e exigível, podendo ser executados sem a necessidade de se iniciar um
processo de conhecimento. Sendo assim, para executar um título
extrajudicial, o exequente deve iniciar um processo de execução, ou seja, um
processo novo, constituindo uma relação jurídica processual com o
executado. Isso porque não há processo prévio, o título decorre de uma
relação extrajudicial. Dessa forma, o executado será citado, a fim de se
triangularizar a relação processual e de conceder a ele o direito de defesa.
São vários os títulos executivos extrajudiciais, sendo certo que, para cada um
desses tipos, a execução apresentará determinados requisitos diferenciados
e será conduzida de acordo com a natureza do bem da vida que se visa
obter. Uma execução de obrigação de não fazer, na qual se pretende cessar
uma atividade, não se desenvolverá da mesma forma que uma execução
para pagamento de quantia certa, por exemplo. Prevendo tais distinções, o
CPC (BRASIL, 2015) enumerou regras diferenciadas para cada tipo de
execução. A seguir, apresentamos esquematicamente quais são os tipos de
execução e os respectivos dispositivos legais.
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Pedro, então, requereu a penhora do único bem pertencente a Augusto que fora
encontrado, qual seja, R$ 10.000,00 (dez mil reais), que estavam depositados em
caderneta de poupança. O juiz defere o pedido.
(Ano: 2019. Banca: FGV. Órgão: OAB. Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem
Unificado - XXVIII - Primeira Fase)
Segundo Almeida (2020, p. 62), “a relação jurídica de consumo [...] poderá ser
definida como aquela relação firmada entre consumidor e fornecedor, a qual
possui como objeto a aquisição de um produto ou a contratação de um
serviço”.
Consumidor
De acordo com o art. 2º do CDC (BRASIL,1990, on-line ):
Fornecedor
A outra parte da relação jurídica de consumo é o fornecedor. O art. 3º do
CDC (BRASIL, 1990, on-line ) o conceitua:
Obrigação de se promover a
educação para o consumo, ou seja,
educar os consumidores sobre
II - a educação e divulgação sobre seus direitos, sobre consumismo,
o consumo adequado dos sobre consumo consciente. Esse
produtos e serviços, asseguradas a direito deve ser assegurado
liberdade de escolha e a igualdade através da educação formal
nas contratações; (promovida pelo Estado), bem
como da informal (associações,
órgãos de proteção ao
consumidor, fornecedores).
Em diversas situações, o
VIII - a facilitação da defesa de seus consumidor não possuirá meios de
direitos, inclusive com a inversão provar a situação vivenciada, pois
do ônus da prova, a seu favor, no aqui também repercute sua
processo civil, quando, a critério vulnerabilidade. Nesses casos, tem
do juiz, for verossímil a alegação lugar a inversão do ônus da prova,
ou quando for ele hipossuficiente, presumindo-se verdadeiros os
segundo as regras ordinárias de fatos narrados pelo consumidor,
experiências; cabendo ao fornecedor provar que
não são verdadeiras as alegações.
IX - (Vetado);
Os serviços públicos prestados uti
singuli – fornecimento de água e
luz, por exemplo – se submetem
X - a adequada e eficaz prestação ao diploma consumerista e, por
dos serviços públicos em geral. isso, seus consumidores gozam da
proteção do CDC, tendo direito
subjetivo à prestação adequada e
eficaz do serviço.
De acordo com a teoria geral da responsabilidade civil, todo aquele que, por
meio de ação ou omissão, causar dano a outrem tem a obrigação de repará-
lo. Via de regra, essa obrigação depende da comprovação de dolo ou culpa
do causador do dano – responsabilidade subjetiva. No entanto, em
decorrência da necessidade de se proteger o consumidor, a
responsabilidade do fornecedor é, em regra, objetiva, ou seja, independe da
comprovação de dolo ou culpa. Neste sentido:
referências
Referências
Bibliográficas
ALMEIDA, F. B. de. Direito do Consumidor Esquematizado . 8. ed. São
Paulo: Saraiva Educação, 2020.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 . Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
. Acesso em: 28 jan. 2021.